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Qualquer jogo do mágico Porto, seja ele contra quem for e seja onde for, provoca em todos os ultras um dever de apoiar a equipa. Mas obviamente que há jogos e jogos, em casa temos um tipo de sentimento e fora de casa outro, e claro que, quanto maior é o risco da deslocação, mais adrenalina sentimos. Embora não seja nenhum clássico, uma deslocação a Lisboa é sempre uma deslocação a Lisboa e levar o bom nome do FC Porto a todo o lado, puxando pelos nossos, é aquilo que mais gostamos. Independentemente do jogo ser contra o Estoril, os ultras do FC Porto disseram “presente” na Linha, dedicando o seu Domingo a esta causa. Domingo à noite, com 600 km pelo meio, chegando ao Porto em plena madrugada.
No último Domingo regressou o campeonato e o FC Porto deslocou-se à capital do Império, vencendo por 1-2 os “canarinhos”, depois de ter estado a perder 1-0. Ganhámos e isso é que é importante, com o jogar bem ou o jogar mal posso eu bem. Quero é ganhar sempre. Vale sempre a pena acompanhar o FC Porto, então ganhar naquela terra é qualquer coisa fantástica.
Foi uma deslocação em cheio, com algumas histórias engraçadas, que quem lá se deslocou viveu “in loco”. Uma deslocação que mostrou mais uma vez onde estão os melhores ultras nacionais, com excelente presença no Estoril (embora o poder vocal não tenha sido do melhor) e prontos para tudo. Não marquei presença na Tapadinha, ao início da tarde, mas as nossas claques lá estiveram representadas. De falta de apoio não se pode queixar a nossa equipa B, que prossegue nos lugares de descida da segunda liga, com uma vitória em mais de uma dezena de jogos.
A saída rumo ao Sul iniciou-se depois do almoço. Longe dos olhares da PSP (fartos de ser tratados como animais!!), que mais uma vez controlou exageradamente a malta que lá se deslocou, só faltando um dia destes acompanhar-nos dentro dos autocarros, arrancámos por aí baixo! Um ambiente tranquilo mas ao mesmo tempo algo ansioso, jogar no Estoril nunca é fácil para o FC Porto. O regime tinha ganho no Sábado em Barcelos e era absolutamente crucial não os deixar fugir!
Chegámos ao Estoril por volta das 18h. Invasão de portistas em redor do estádio! Um orgulho imenso em ver tanto azul e branco em Lisboa, e sabendo perfeitamente que a maioria são portistas que lá vivem! Em Alvalade e no estádio sem luz não se consegue vislumbrar isto fora do estádio, uma vez que a segurança é outra, vai tudo em cortejo e portanto não temos esta percepção do mar de gente nas ruas da cidade, e do número de portistas daquele local. Parecia que estávamos a jogar em casa! Demos umas voltas até se aproximar a hora do jogo, vendo pelo meio a chegada da nossa equipa e das camionetas das nossas claques, altamente policiadas! Alto e pára o baile, os Dragões chegaram!!
Entrámos para o estádio sensivelmente a meia hora do início do jogo! Um estádio com duas bancadas centrais, uma e meia era azul e branca e talvez meia afecta ao Estoril. O material era montado e colocado. A bancada em que estávamos era toda ela de portistas. Alguns deles, de Lisboa e arredores, juntaram-se no sector ultra e ajudaram-nos a apoiar a equipa! Na primeira parte o apoio foi q.b. na Curva Portista. Do outro lado, a claque de apoio à equipa da casa, principalmente depois do 1-0, esteve em grande plano. Veremos se têm tanta garra na segunda volta, no Dragão.
Mais ou menos a meio da primeira parte, atrás de uma das balizas (não há bancada!), à beira de uma das portas de entrada na bancada oposta aquela onde nos encontrávamos, um grupo de rapazes, nada indiscretos, abre uma bandeira dos NN. Nada que não estivéssemos à espera que pudesse acontecer, visto estarmos em território inimigo, mas nunca pensámos que fossem tão directos ao assunto. Uma brincadeira que lhes saiu caro, a resposta dos Dragões foi à altura. Praticamente na mesma altura, em todas as varandas de prédios, cafés e outro tipo de estabelecimentos, com vista para o estádio, eram erguidos cachecóis dos lampiões na nossa direcção. A excitação de nos verem ali dá mesmo para tudo! Verdade seja dita, muito morador portista também veio à janela colocar o cachecol do FC Porto em punho!
A segunda parte virou “show” no nosso sector! Demos ao volta ao marcador impôs-se definitivamente a nova versão do “e quem não salta é lampião”, juntamente com alguma pirotecnia à mistura e até a música do Varela (embora muito acelerada!!). Super Dragões e Colectivo deram festival nos segundos 45 minutos! Imediatamente após o golo do empate, rebentaram dois ou três petardos no meio dos festejos. Já tive oportunidade de rever o jogo na Sporttv e ouço nessa altura um comentador daquele canal, Pedro Henriques, afirmar o seguinte: “Ei isto é estranho, parece que estamos na palestina, é só bombas, uma família vem e não pode entrar com uma garrafa de água e no entanto há quem só falte trazer uma “kalashnikov!””
Pois bem meu energúmeno, enquanto eu e tantos outros fizemos 600 km num Domingo à noite, para ver um jogo de futebol, tu deslocas-te à pála da Sporttv para todo o lado, apenas para dizer babuzeiras. A grande diferença entre nós, e tu, é que nós é que mantemos o negócio do futebol, vamos para o todo o lado à nossa custa, acima de tudo para apoiar o nosso clube. Eu pago as minhas viagens e os meus bilhetes, não ando à custa de ninguém. Não me desloco a Lisboa para ver um jogo com o traseiro alapado na cadeira e bater palmas quando é golo! As pessoas hoje em dia tem uma ideia errada de como se deve estar no futebol e de como sempre foi vivido o futebol em particular e o desporto em geral. E em muito se deve a comentários como o deste sabichão.
Pedro Henriques, se não sabes, informa-te!! Essas pessoas que criam o tal ambiente “que parece a Palestina”, são sempre os mesmos, os últimos adeptos, aqueles que tão depressa estão no Estoril como na semana seguinte estão nos confins da Europa por amor ao clube! Não sou um mamão que vive à pála do futebol e que hoje torce por um e amanhã por outro! Antigamente, ambientes como estes viviam-se jogo após jogo e ninguém dizia nada. Hoje é proibido, é mal falado, somos mal vistos pela sociedade, por pessoas que não fazem a mínima ideia do que estão a falar, é raro porem os pés num estádio de futebol e apenas se baseiam nessas barbaridades, que tu decidiste referir.
Continua com a tua “técnico-táctica” que nós continuamos a dar espectáculos em todas as bancadas onde o FC porto jogar! E espero sinceramente que momentos como aquele, em que parece que estamos na Palestina, se repitam todos os jogos! Não tem mal nenhum, é apenas uma expressão da alegria e da euforia, é contagiante para toda a bancada e para os próprios jogadores, (grande Maicon a pegar na tocha!!) ao contrário do que possa parecer! Aliás, a prova de que é verdade o que digo, à semelhança do que aconteceu em Faro no início do mês de Setembro, os adeptos ditos normais, mal viram aquele espectáculo, levantaram-se na nossa direcção e filmavam-nos, alguns até com crianças ao colo! Deixem de fazer filmes onde eles não existem! Vivam o futebol, participem, não reajam como clientes que parece que estão no cinema ou a ver uma peça de teatro! Não transformem um estádio de futebol numa sala de espectáculos! Ultras, sempre!
Depois do 1-2, nova explosão e o domínio do “jogo de bancada” foi das nossas claques! “Mágico Porto” e “Só o Porto vive no meu coração” (finalmente pegou!!), foram logo de seguida fortemente entoados, assim como o “Cantaremos por ti” e o “Quem é que quer saber?”.
Quase no fim, os Dragões entoaram “Pinto da Costa allez”, como homenagem pelo seu jogo 1000, cântico que foi alvo de resposta pela malta do Estoril, que insultou o nosso Presidente, e os portistas presentes. Mais uns coitadinhos que são rambos em casa.
No final, festejámos a vitória muito importante na luta pelo TriCampeonato! É nestes jogos e com reviravoltas destas que se ganham campeonatos! Os jogadores agradeceram ao mar azul e branco que marcou presença na Linha!
A saída foi rápida ao contrário do esperado. Cá fora alguns cabeçudos ainda tentaram meter-se no caminho dos Dragões, mas creio que não o voltarão a fazer tão cedo.
Uma deslocação onde mostrámos a nossa força e valentia, fizemos ouvir o nome do FC Porto e do Presidente em Lisboa, ganhámos três pontos ao Estoril e a juntar a esta colecção, ainda humilhámos nenucos na sua terra, podia haver melhor Domingo?
Regressámos à Invicta madrugada dentro, sendo que no outro dia era segunda-feira! Contra o futebol moderno!
Um abraço ultra.
No último Domingo regressou o campeonato e o FC Porto deslocou-se à capital do Império, vencendo por 1-2 os “canarinhos”, depois de ter estado a perder 1-0. Ganhámos e isso é que é importante, com o jogar bem ou o jogar mal posso eu bem. Quero é ganhar sempre. Vale sempre a pena acompanhar o FC Porto, então ganhar naquela terra é qualquer coisa fantástica.
Foi uma deslocação em cheio, com algumas histórias engraçadas, que quem lá se deslocou viveu “in loco”. Uma deslocação que mostrou mais uma vez onde estão os melhores ultras nacionais, com excelente presença no Estoril (embora o poder vocal não tenha sido do melhor) e prontos para tudo. Não marquei presença na Tapadinha, ao início da tarde, mas as nossas claques lá estiveram representadas. De falta de apoio não se pode queixar a nossa equipa B, que prossegue nos lugares de descida da segunda liga, com uma vitória em mais de uma dezena de jogos.
A saída rumo ao Sul iniciou-se depois do almoço. Longe dos olhares da PSP (fartos de ser tratados como animais!!), que mais uma vez controlou exageradamente a malta que lá se deslocou, só faltando um dia destes acompanhar-nos dentro dos autocarros, arrancámos por aí baixo! Um ambiente tranquilo mas ao mesmo tempo algo ansioso, jogar no Estoril nunca é fácil para o FC Porto. O regime tinha ganho no Sábado em Barcelos e era absolutamente crucial não os deixar fugir!
Chegámos ao Estoril por volta das 18h. Invasão de portistas em redor do estádio! Um orgulho imenso em ver tanto azul e branco em Lisboa, e sabendo perfeitamente que a maioria são portistas que lá vivem! Em Alvalade e no estádio sem luz não se consegue vislumbrar isto fora do estádio, uma vez que a segurança é outra, vai tudo em cortejo e portanto não temos esta percepção do mar de gente nas ruas da cidade, e do número de portistas daquele local. Parecia que estávamos a jogar em casa! Demos umas voltas até se aproximar a hora do jogo, vendo pelo meio a chegada da nossa equipa e das camionetas das nossas claques, altamente policiadas! Alto e pára o baile, os Dragões chegaram!!
Entrámos para o estádio sensivelmente a meia hora do início do jogo! Um estádio com duas bancadas centrais, uma e meia era azul e branca e talvez meia afecta ao Estoril. O material era montado e colocado. A bancada em que estávamos era toda ela de portistas. Alguns deles, de Lisboa e arredores, juntaram-se no sector ultra e ajudaram-nos a apoiar a equipa! Na primeira parte o apoio foi q.b. na Curva Portista. Do outro lado, a claque de apoio à equipa da casa, principalmente depois do 1-0, esteve em grande plano. Veremos se têm tanta garra na segunda volta, no Dragão.
Mais ou menos a meio da primeira parte, atrás de uma das balizas (não há bancada!), à beira de uma das portas de entrada na bancada oposta aquela onde nos encontrávamos, um grupo de rapazes, nada indiscretos, abre uma bandeira dos NN. Nada que não estivéssemos à espera que pudesse acontecer, visto estarmos em território inimigo, mas nunca pensámos que fossem tão directos ao assunto. Uma brincadeira que lhes saiu caro, a resposta dos Dragões foi à altura. Praticamente na mesma altura, em todas as varandas de prédios, cafés e outro tipo de estabelecimentos, com vista para o estádio, eram erguidos cachecóis dos lampiões na nossa direcção. A excitação de nos verem ali dá mesmo para tudo! Verdade seja dita, muito morador portista também veio à janela colocar o cachecol do FC Porto em punho!
A segunda parte virou “show” no nosso sector! Demos ao volta ao marcador impôs-se definitivamente a nova versão do “e quem não salta é lampião”, juntamente com alguma pirotecnia à mistura e até a música do Varela (embora muito acelerada!!). Super Dragões e Colectivo deram festival nos segundos 45 minutos! Imediatamente após o golo do empate, rebentaram dois ou três petardos no meio dos festejos. Já tive oportunidade de rever o jogo na Sporttv e ouço nessa altura um comentador daquele canal, Pedro Henriques, afirmar o seguinte: “Ei isto é estranho, parece que estamos na palestina, é só bombas, uma família vem e não pode entrar com uma garrafa de água e no entanto há quem só falte trazer uma “kalashnikov!””
Pois bem meu energúmeno, enquanto eu e tantos outros fizemos 600 km num Domingo à noite, para ver um jogo de futebol, tu deslocas-te à pála da Sporttv para todo o lado, apenas para dizer babuzeiras. A grande diferença entre nós, e tu, é que nós é que mantemos o negócio do futebol, vamos para o todo o lado à nossa custa, acima de tudo para apoiar o nosso clube. Eu pago as minhas viagens e os meus bilhetes, não ando à custa de ninguém. Não me desloco a Lisboa para ver um jogo com o traseiro alapado na cadeira e bater palmas quando é golo! As pessoas hoje em dia tem uma ideia errada de como se deve estar no futebol e de como sempre foi vivido o futebol em particular e o desporto em geral. E em muito se deve a comentários como o deste sabichão.
Pedro Henriques, se não sabes, informa-te!! Essas pessoas que criam o tal ambiente “que parece a Palestina”, são sempre os mesmos, os últimos adeptos, aqueles que tão depressa estão no Estoril como na semana seguinte estão nos confins da Europa por amor ao clube! Não sou um mamão que vive à pála do futebol e que hoje torce por um e amanhã por outro! Antigamente, ambientes como estes viviam-se jogo após jogo e ninguém dizia nada. Hoje é proibido, é mal falado, somos mal vistos pela sociedade, por pessoas que não fazem a mínima ideia do que estão a falar, é raro porem os pés num estádio de futebol e apenas se baseiam nessas barbaridades, que tu decidiste referir.
Continua com a tua “técnico-táctica” que nós continuamos a dar espectáculos em todas as bancadas onde o FC porto jogar! E espero sinceramente que momentos como aquele, em que parece que estamos na Palestina, se repitam todos os jogos! Não tem mal nenhum, é apenas uma expressão da alegria e da euforia, é contagiante para toda a bancada e para os próprios jogadores, (grande Maicon a pegar na tocha!!) ao contrário do que possa parecer! Aliás, a prova de que é verdade o que digo, à semelhança do que aconteceu em Faro no início do mês de Setembro, os adeptos ditos normais, mal viram aquele espectáculo, levantaram-se na nossa direcção e filmavam-nos, alguns até com crianças ao colo! Deixem de fazer filmes onde eles não existem! Vivam o futebol, participem, não reajam como clientes que parece que estão no cinema ou a ver uma peça de teatro! Não transformem um estádio de futebol numa sala de espectáculos! Ultras, sempre!
Depois do 1-2, nova explosão e o domínio do “jogo de bancada” foi das nossas claques! “Mágico Porto” e “Só o Porto vive no meu coração” (finalmente pegou!!), foram logo de seguida fortemente entoados, assim como o “Cantaremos por ti” e o “Quem é que quer saber?”.
Quase no fim, os Dragões entoaram “Pinto da Costa allez”, como homenagem pelo seu jogo 1000, cântico que foi alvo de resposta pela malta do Estoril, que insultou o nosso Presidente, e os portistas presentes. Mais uns coitadinhos que são rambos em casa.
No final, festejámos a vitória muito importante na luta pelo TriCampeonato! É nestes jogos e com reviravoltas destas que se ganham campeonatos! Os jogadores agradeceram ao mar azul e branco que marcou presença na Linha!
A saída foi rápida ao contrário do esperado. Cá fora alguns cabeçudos ainda tentaram meter-se no caminho dos Dragões, mas creio que não o voltarão a fazer tão cedo.
Uma deslocação onde mostrámos a nossa força e valentia, fizemos ouvir o nome do FC Porto e do Presidente em Lisboa, ganhámos três pontos ao Estoril e a juntar a esta colecção, ainda humilhámos nenucos na sua terra, podia haver melhor Domingo?
Regressámos à Invicta madrugada dentro, sendo que no outro dia era segunda-feira! Contra o futebol moderno!
Um abraço ultra.
Reparo nesta crónica que os carneiros vermelhos são mesmo miseráveis aparecem com bandeiras de gays, ah já sei queriam ver o Bi-campeão jogar. Espero bem que tenham apanhado nas bentas esses desgraçados, são tão pequeninos à nossa beira, não passam de uns desgraçados e tristes.
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