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31 dezembro, 2012
30 dezembro, 2012
Moutinho manteve intactas as esperanças
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Estoril Praia 2-2 FC Porto
Taça da Liga, 3ª fase, grupo A, 2.ª jornada
30 de Dezembro de 2012.
Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril.
Assistência: 3.287 espectadores.
Árbitro: Paulo Batista (Portalegre).
Assistentes: Inácio Pereira e João Loureiro Dias.
Quarto árbitro: Manuel Oliveira.
ESTORIL: Mário Matos; Anderson, Bruno Miguel, Steven Vitória e Tiago Gomes; Gonçalo, João Coimbra (cap.) e Evandro; Carlitos, Luís Leal e Licá.
Substituições: João Coimbra por Elizeu (69m), Luís Leal por Carlos Eduardo (85m) e Evandro por Pedro Henrique (90m).
Não utilizados: Vagner, Bruno Nascimento, Jefferson e Dieguinho.
Treinador: Marco Silva.
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Kelvin, Jackson e Varela.
Substituições: Jackson por Defour (46m), Fernando por Atsu (67m) e Kelvin por Sebá (79m).
Não utilizados: Fabiano, Quiño, Castro e Abdoulaye.
Treinador: Vítor Pereira.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Steven Vitória (15m e 61m, pen.), Jackson (31m) e João Moutinho (89m).
Cartões amarelos: Danilo (14m), João Coimbra (21m), Lucho (26m), Steven Vitória (58m) e João Moutinho (90m+2).
Um golaço de João Moutinho, num remate de fora da área, aos 89 minutos, permitiu ao FC Porto empatar no terreno do Estoril (2-2), num jogo em que os Dragões encontraram uma forte oposição do adversário e adversidades em momentos-chave. O carácter demonstrado pela equipa permite-lhe chegar à última jornada da fase de grupos da Taça da Liga dependendo apenas de si própria para passar às meias-finais.
Num estádio em que estiveram, tal como no encontro da Liga, em Outubro, muitos portistas, foi precisamente o FC Porto a dar o primeiro sinal de perigo. Jackson, aos oito minutos, cabeceou para a defesa de Mário Matos, após canto de João Moutinho. Seriam porém os "canarinhos" a chegar ao golo, por intermédio da Steven Vitória, na conversão de um livre sem hipóteses para Helton.
O Estoril é uma equipa organizada, lutadora e com avançados bastante rápidos, mas não tinha até aí criado lances de perigo. De resto, sem deixar de incomodar a defesa do FC Porto, não obrigaria Helton a mais jogadas de apuro na primeira parte. Os Dragões, por seu lado, veriam Otamendi ser derrubado à entrada da grande área do Estoril, sem que Jorge Ferreira assinalasse qualquer falta. Segundos depois, o juiz não hesitou em mostrar o cartão amarelo a Lucho, num lance praticamente idêntico. Seguindo esse critério, fica igualmente por mostrar o segundo amarelo a João Coimbra, num derrube a Lucho.
Apesar das adversidades, Jackson voltou a marcar no terreno do Estoril, aos 31 minutos, antecipando-se de cabeça a Mário Matos. Aos 40, uma "bomba" de Danilo saiu um pouco acima do poste da baliza dos visitados e João Moutinho teve ainda uma oportunidade para chegar ao segundo golo antes do intervalo.
Com Defour no lugar de Jackson após o descanso, o FC Porto prolongou a superioridade que vinha evidenciando desde o golo do colombiano. Defour atirou por cima da trave aos 51 minutos e depois foi Kelvin, após cruzamento de Varela, a cabecear para fora, no coração da área. O Estoril respondeu e, aos 53, Helton defendeu dois remates consecutivos de Luís Leal.
O FC Porto tinha mais posse de bola, mas foi o Estoril a chegar ao golo, num lance em que o árbitro assinalou um toque de Otamendi com a mão num lance completamente involuntário. Steven Vitória converteu o penálti, aos 61 minutos, e a formação estorilista passou a defender a magra vantagem. João Moutinho esteve perto de a anular, aos 70, mas Mário Matos defendeu o remate rasteiro.
A justiça no marcador chegou já perto do fim, aos 89 minutos: João Moutinho teve uma nesga de espaço à entrada da área estorilista e disparou sem hipótese de defesa para Mário Matos. O FC Porto nunca desistiu de chegar ao golo e conseguiu-o com justiça, recorrendo ao carácter e ambição do grupo de trabalho.
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira
O treinador Vítor Pereira enalteceu o comportamento dos jogadores do FC Porto no Estoril, onde o empate alcançado (2-2) permite aos Dragões manter-se na liderança do grupo A da Taça da Liga. Uma vitória frente ao Vitória de Setúbal, na última jornada, dá direito a apuramento para as meias-finais.
"Foi um jogo complicado, frente a uma boa equipa, bem organizada, com bons jogadores. Foi um encontro competitivo, em que fomos buscar o resultado ao nosso carácter como equipa. A qualidade neste relvado é complicada, porque há muitos ressaltos. Não estamos completamente satisfeitos porque não chegámos à vitória, mas estou muito satisfeito com o comportamento da equipa. Com este resultado, dependemos apenas de nós próprios para chegar à meia-final", afirmou o técnico na sala de imprensa do Estoril.
Vítor Pereira sublinhou que as suas escolhas estiveram relacionadas com a necessidade de dar ritmo aos jogadores para os próximos desafios: "Esta paragem provoca uma quebra de ritmo. Saímos da Taça de Portugal, não ficámos satisfeitos e queremos seguir em frente e se possível vencer a Taça da Liga. Mas esta paragem também vem na altura certa para poder descansar um bocadinho e estar junto das famílias".
O treinador explicou ainda a saída de Jackson Martínez ao intervalo: "É a única opção que temos de raiz para jogar como ponta-de-lança. Depois da viagem que fez, com um jet-lag muito grande, é natural que sinta algum cansaço. Não quisemos arriscar a sua continuidade porque temos jogos importantes e tivemos de o retirar".
RESUMO DO JOGO
Taça da Liga, 3ª fase, grupo A, 2.ª jornada
30 de Dezembro de 2012.
Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril.
Assistência: 3.287 espectadores.
Árbitro: Paulo Batista (Portalegre).
Assistentes: Inácio Pereira e João Loureiro Dias.
Quarto árbitro: Manuel Oliveira.
ESTORIL: Mário Matos; Anderson, Bruno Miguel, Steven Vitória e Tiago Gomes; Gonçalo, João Coimbra (cap.) e Evandro; Carlitos, Luís Leal e Licá.
Substituições: João Coimbra por Elizeu (69m), Luís Leal por Carlos Eduardo (85m) e Evandro por Pedro Henrique (90m).
Não utilizados: Vagner, Bruno Nascimento, Jefferson e Dieguinho.
Treinador: Marco Silva.
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Kelvin, Jackson e Varela.
Substituições: Jackson por Defour (46m), Fernando por Atsu (67m) e Kelvin por Sebá (79m).
Não utilizados: Fabiano, Quiño, Castro e Abdoulaye.
Treinador: Vítor Pereira.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Steven Vitória (15m e 61m, pen.), Jackson (31m) e João Moutinho (89m).
Cartões amarelos: Danilo (14m), João Coimbra (21m), Lucho (26m), Steven Vitória (58m) e João Moutinho (90m+2).
Um golaço de João Moutinho, num remate de fora da área, aos 89 minutos, permitiu ao FC Porto empatar no terreno do Estoril (2-2), num jogo em que os Dragões encontraram uma forte oposição do adversário e adversidades em momentos-chave. O carácter demonstrado pela equipa permite-lhe chegar à última jornada da fase de grupos da Taça da Liga dependendo apenas de si própria para passar às meias-finais.
Num estádio em que estiveram, tal como no encontro da Liga, em Outubro, muitos portistas, foi precisamente o FC Porto a dar o primeiro sinal de perigo. Jackson, aos oito minutos, cabeceou para a defesa de Mário Matos, após canto de João Moutinho. Seriam porém os "canarinhos" a chegar ao golo, por intermédio da Steven Vitória, na conversão de um livre sem hipóteses para Helton.
O Estoril é uma equipa organizada, lutadora e com avançados bastante rápidos, mas não tinha até aí criado lances de perigo. De resto, sem deixar de incomodar a defesa do FC Porto, não obrigaria Helton a mais jogadas de apuro na primeira parte. Os Dragões, por seu lado, veriam Otamendi ser derrubado à entrada da grande área do Estoril, sem que Jorge Ferreira assinalasse qualquer falta. Segundos depois, o juiz não hesitou em mostrar o cartão amarelo a Lucho, num lance praticamente idêntico. Seguindo esse critério, fica igualmente por mostrar o segundo amarelo a João Coimbra, num derrube a Lucho.
Apesar das adversidades, Jackson voltou a marcar no terreno do Estoril, aos 31 minutos, antecipando-se de cabeça a Mário Matos. Aos 40, uma "bomba" de Danilo saiu um pouco acima do poste da baliza dos visitados e João Moutinho teve ainda uma oportunidade para chegar ao segundo golo antes do intervalo.
Com Defour no lugar de Jackson após o descanso, o FC Porto prolongou a superioridade que vinha evidenciando desde o golo do colombiano. Defour atirou por cima da trave aos 51 minutos e depois foi Kelvin, após cruzamento de Varela, a cabecear para fora, no coração da área. O Estoril respondeu e, aos 53, Helton defendeu dois remates consecutivos de Luís Leal.
O FC Porto tinha mais posse de bola, mas foi o Estoril a chegar ao golo, num lance em que o árbitro assinalou um toque de Otamendi com a mão num lance completamente involuntário. Steven Vitória converteu o penálti, aos 61 minutos, e a formação estorilista passou a defender a magra vantagem. João Moutinho esteve perto de a anular, aos 70, mas Mário Matos defendeu o remate rasteiro.
A justiça no marcador chegou já perto do fim, aos 89 minutos: João Moutinho teve uma nesga de espaço à entrada da área estorilista e disparou sem hipótese de defesa para Mário Matos. O FC Porto nunca desistiu de chegar ao golo e conseguiu-o com justiça, recorrendo ao carácter e ambição do grupo de trabalho.
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira
O treinador Vítor Pereira enalteceu o comportamento dos jogadores do FC Porto no Estoril, onde o empate alcançado (2-2) permite aos Dragões manter-se na liderança do grupo A da Taça da Liga. Uma vitória frente ao Vitória de Setúbal, na última jornada, dá direito a apuramento para as meias-finais.
"Foi um jogo complicado, frente a uma boa equipa, bem organizada, com bons jogadores. Foi um encontro competitivo, em que fomos buscar o resultado ao nosso carácter como equipa. A qualidade neste relvado é complicada, porque há muitos ressaltos. Não estamos completamente satisfeitos porque não chegámos à vitória, mas estou muito satisfeito com o comportamento da equipa. Com este resultado, dependemos apenas de nós próprios para chegar à meia-final", afirmou o técnico na sala de imprensa do Estoril.
Vítor Pereira sublinhou que as suas escolhas estiveram relacionadas com a necessidade de dar ritmo aos jogadores para os próximos desafios: "Esta paragem provoca uma quebra de ritmo. Saímos da Taça de Portugal, não ficámos satisfeitos e queremos seguir em frente e se possível vencer a Taça da Liga. Mas esta paragem também vem na altura certa para poder descansar um bocadinho e estar junto das famílias".
O treinador explicou ainda a saída de Jackson Martínez ao intervalo: "É a única opção que temos de raiz para jogar como ponta-de-lança. Depois da viagem que fez, com um jet-lag muito grande, é natural que sinta algum cansaço. Não quisemos arriscar a sua continuidade porque temos jogos importantes e tivemos de o retirar".
RESUMO DO JOGO
Golo de Tozé vale empate em Braga
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SC Braga B 1-1 FC Porto B
II Liga 2012/13, 20.ª jornada
30 de Dezembro de 2012.
Estádio 1.º de Maio, em Braga.
Árbitro: Paulo Batista (Portalegre).
SC Braga B: Cristiano; Tomás Dabó, Palmeira, Santos e Guilherme; Victor Nikiema, Mauro e Nuno Valente; Yazalde, Zé Luís e Manoel.
Substituições: Nuno Valente por Xavier (73m) e Manoel por Carlos Eduardo (82m).
Não utilizados: Pedro Cavadas, Aníbal Capela, Afonso Figueiredo, Tiago Ribeiro e Zé Manel.
Treinador: António Conceição.
FC PORTO B: Stefanovic; David Bruno, Zé António, Tiago Ferreira e Victor Luís; Pedro Moreira, Sérgio Oliveira e Tozé; Frédéric, Dellatorre e Fábio Martins.
Substituições: Tozé por Vion (75m) e Frederic por Edu (75m).
Não utilizados: Elói, Diogo Mateus, Anderson Silva, Mikel e Gonçalo Paciência.
Treinador: Rui Gomes.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Tozé (13m) e Zé Luís (20m).
Cartões amarelos: Zé Luís (43m), Tozé (55m), Palmeira (57m), Victor Luís (70m) e Vion (75m).
O FC Porto B empatou este domingo no terreno do Sporting de Braga B (1-1), em partida da 20.ª jornada da Segunda Liga. Tozé foi o autor do tento portista, aos 13 minutos. Os azuis e brancos estão na 13.ª posição da prova, com 26 pontos.
O golo inaugural surgiu após uma iniciativa de Frederic, que serviu Tozé na grande área bracarense. O médio abriu o marcador com um remate cruzado. Porém, sete minutos depois, o SC Braga B chegou à igualdade, por intermédio de Zé Luís. O equilíbrio foi, de resto, a nota dominante da primeira parte.
Os Dragões dispuseram, na segunda parte, de mais oportunidades do que o adversário para "desfazer" o empate. Frederic viu Cristiano negar-lhe o golo, aos 54 minutos, e Victor Luís também esteve perto de celebrar, já nos descontos, na marcação de um livre. Foi ainda anulado um golo ao FC Porto B, na última jogada da partida.
fonte: fcporto.pt
CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - Belenenses 19j, 15v, 2e, 2d, 47pts
13º - FC Porto B, 20j, 6v, 8e, 6d, 26pts
RESUMO DO JOGO
II Liga 2012/13, 20.ª jornada
30 de Dezembro de 2012.
Estádio 1.º de Maio, em Braga.
Árbitro: Paulo Batista (Portalegre).
SC Braga B: Cristiano; Tomás Dabó, Palmeira, Santos e Guilherme; Victor Nikiema, Mauro e Nuno Valente; Yazalde, Zé Luís e Manoel.
Substituições: Nuno Valente por Xavier (73m) e Manoel por Carlos Eduardo (82m).
Não utilizados: Pedro Cavadas, Aníbal Capela, Afonso Figueiredo, Tiago Ribeiro e Zé Manel.
Treinador: António Conceição.
FC PORTO B: Stefanovic; David Bruno, Zé António, Tiago Ferreira e Victor Luís; Pedro Moreira, Sérgio Oliveira e Tozé; Frédéric, Dellatorre e Fábio Martins.
Substituições: Tozé por Vion (75m) e Frederic por Edu (75m).
Não utilizados: Elói, Diogo Mateus, Anderson Silva, Mikel e Gonçalo Paciência.
Treinador: Rui Gomes.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Tozé (13m) e Zé Luís (20m).
Cartões amarelos: Zé Luís (43m), Tozé (55m), Palmeira (57m), Victor Luís (70m) e Vion (75m).
O FC Porto B empatou este domingo no terreno do Sporting de Braga B (1-1), em partida da 20.ª jornada da Segunda Liga. Tozé foi o autor do tento portista, aos 13 minutos. Os azuis e brancos estão na 13.ª posição da prova, com 26 pontos.
O golo inaugural surgiu após uma iniciativa de Frederic, que serviu Tozé na grande área bracarense. O médio abriu o marcador com um remate cruzado. Porém, sete minutos depois, o SC Braga B chegou à igualdade, por intermédio de Zé Luís. O equilíbrio foi, de resto, a nota dominante da primeira parte.
Os Dragões dispuseram, na segunda parte, de mais oportunidades do que o adversário para "desfazer" o empate. Frederic viu Cristiano negar-lhe o golo, aos 54 minutos, e Victor Luís também esteve perto de celebrar, já nos descontos, na marcação de um livre. Foi ainda anulado um golo ao FC Porto B, na última jogada da partida.
fonte: fcporto.pt
CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - Belenenses 19j, 15v, 2e, 2d, 47pts
13º - FC Porto B, 20j, 6v, 8e, 6d, 26pts
RESUMO DO JOGO
ENTREVISTA: Delegação do FC Porto em Beja
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Depois de uma espera de quase dois meses, trago-vos neste último mês (Dezembro) de 2012, em mais um exclusivo para este espaço de tertúlia azul-e-branca, desta vez não uma entrevista, mas sim um pequeno texto de apresentação da Delegação do FC Porto em Beja, cidade portuguesa, capital do Distrito de Beja, na região do Baixo Alentejo.
Feito o contacto e concretizada a tão pretendida entrevista, não posso deixar de agradecer a extrema simpatia e disponibilidade demonstrada pelo Dr. Arlindo Amaral, Presidente da Direcção, aproveitando para desejar os votos dos maiores sucessos para esta (mais uma) Delegação do (nosso) FCPorto.
Como tal, vamos lá então a essa prometida apresentação...
Delegação do FC Porto em Beja - Baixo Alentejo
Delegação nr. 25 do FC Porto
A Casa do Futebol Clube do Porto de Beja foi fundada em 17 de Junho de 1995.
A sua criação ficou a dever-se ao empenho de um grupo de portistas, a maior parte residentes na cidade de Beja, mas do qual faziam também parte portistas residentes nas mais diversas localidades do Distrito de Beja e até de Évora.
Esses portistas sentiram a necessidade de haver um local de encontro que possibilitasse o convívio, a difusão das noticias do nosso Clube e do seu historial, festejar em conjunto as nossas grandes vitórias, trazer até ao distante Alentejo os nossos atletas das mais diversas modalidades, enfim, reforçar a ligação entre os portistas e muito em especial cativar para o nosso Clube a juventude.
Assim, naquela data, e presidida pelo nosso Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, realizou-se no Salão Nobre do Governo Civil de Beja a cerimónia da escritura de constituição da nossa Casa, a que se seguiu um almoço de convívio nas instalações das Piscinas Municipais de Beja.
Foi para todos nós um grande dia, hoje uma recordação que o tempo não apaga.
A Beja veio posteriormente a equipa principal de futebol e noutra altura a equipa feminina de bilhar, realizações estas que constituíram um enorme êxito.
Não podemos deixar de referir o grande apoio que o nosso Presidente deu a estas iniciativas, bem como um grande amigo desta Casa, Alípio Jorge, dirigente do nosso Clube, ligado a Beja por laços de afectividade e amizade há largos anos. O nosso obrigado.
Atingimos mais de 150 sócios, mas com o decurso do tempo a quotização foi baixando devido essencialmente à grande dispersão dos sócios neste imenso Alentejo.
Passados cerca de três anos fomos confrontados com a triste realidade de a verba da quotização ser insuficiente para fazer face às despesas.
Esta situação conduziu a uma decisão que a todos causou profunda tristeza e que se consubstanciou na entrega do espaço onde estávamos instalados, mas com as nossas contas perfeitamente em dia.
E assim temos permanecido, com a ligação ao nosso Clube a ser realizada através do escritório de um elemento dos Corpos Sociais.
Pensamos, contudo, que em breve teremos um novo espaço e iremos relançar a Casa do Futebol Clube do Porto em Beja. Desistir nunca!
Aqui chegados, muito mais havia a contar deste percurso, de que no futuro vos iremos dando noticia.
Quanto ao nosso Clube, que é o mais importante para todos nós, lá segue na senda dos êxitos a que nos habituou de há largos anos, seja no futebol seja nas outras modalidades.
A distância, que a televisão vai atenuando, permite-nos acompanhar sobretudo o futebol do escalão principal e alguns jogos das modalidades, isto para além das idas ao Porto aquando dos jogos da Liga dos Campeões.
Lamentamos que o nosso basquetebol tenha interrompido o seu brilhante percurso, mas de certeza que voltaremos em breve e em força.
No futebol a nossa principal equipa tem feito uma boa época, sendo de salientar a excelente prestação na Liga dos Campeões. PARA MÁLAGA EM FORÇA!
Por hoje é tudo. Isto é apenas um principio.
Saudações Portistas e um enorme abraço de parabéns ao nosso Presidente pelo seu 75º aniversário.
VIVA O FUTEBOL CLUBE DO PORTO!
A Casa do Futebol Clube do Porto de Beja.
Quiño, Kelvin e Sebá convocados
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As entradas de Quiñones, Kelvin e Sebá são as novidades na lista de convocados do FC Porto para a partida deste domingo frente ao Estoril, da segunda jornada da fase de grupos da Taça da Liga.
Face à última convocatória (jogo com o Nacional no passado dia 19), Vítor Pereira riscou dos convocados os nomes de Maicon, James e Kléber, todos devido a problemas físicos.
De fora por opção continua Rolando, enquanto o argentino Iturbe encontra-se na Argentina ao serviço da seleção de sub-20 do seu país.
LISTA OFICIAL DE CONVOCADOSGuarda-redes: Helton e Fabiano;
Defesas: Danilo, Mangala, Abdoulaye, Otamendi, Alex Sandro e Quiñones;
Médios: Lucho Gonzalez, Castro, João Moutinho, Fernando e Defour;
Avançados: Jackson Martínez, Varela, Atsu, Kelvin e Sebá.
Face à última convocatória (jogo com o Nacional no passado dia 19), Vítor Pereira riscou dos convocados os nomes de Maicon, James e Kléber, todos devido a problemas físicos.
De fora por opção continua Rolando, enquanto o argentino Iturbe encontra-se na Argentina ao serviço da seleção de sub-20 do seu país.
LISTA OFICIAL DE CONVOCADOSGuarda-redes: Helton e Fabiano;
Defesas: Danilo, Mangala, Abdoulaye, Otamendi, Alex Sandro e Quiñones;
Médios: Lucho Gonzalez, Castro, João Moutinho, Fernando e Defour;
Avançados: Jackson Martínez, Varela, Atsu, Kelvin e Sebá.
29 dezembro, 2012
Parabéns ao Presidente
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Esta semana, o Melhor Presidente desportivo do mundo comemora 75 anos de vida. Tenho a felicidade de puder dizer que é o Presidente do meu clube. Sou um sortudo, eu sei, escusam de o dizer. É com vaidade que o digo. Não são todos que se podem gabar de tal sorte. Em Portugal, fala-se muito do melhor treinador e do melhor jogador do mundo, ao passo que, se calhar por ele morar mais cá para o Norte, esquecem-se sistematicamente de elogiar o Presidente Pinto da Costa que é o mais bem sucedido Presidente do Futebol Mundial.
Enquanto que as pessoas de mente sã e saudável dão os parabéns por mais um aniversário do Nosso Presidente, outros rezam para que o ciclo do Presidente à frente do clube acabe. Aquela gente asquerosa dos lados da Segunda Circular que, em vez de se preocuparem em fazerem bem as coisas, esperam que as coisas corram mal aos outros. A estratégia pelos vistos não tem dado bom resultado. Talvez fosse altura de Goberns, Orelhas e Gomes da Silvas e outros de fato e gravata onde germina a podridão reconhecerem o mérito do Nosso Presidente, do Porto e darem-lhe os parabéns por mais um aniversário e que conte muitos!
Futuro de Iturbe
Agora, na janela de Inverno, muito se tem falado da possível saída de Iturbe. A questão é: estão há espera de quê? Que o miúdo tenha um esgotamento? Iturbe chegou há um ano e tal e, até agora, se não me falham as contas, fez 4 ou 5 jogos oficiais. No mesmo período de tempo, o Jurema (quando era mais novo que o Iturbe) jogou cerca de 4 vezes mais no Porto.
De facto, Iturbe é um jovem promissor mas convenhamos que é difícil encaixa-lo numa equipa tão bem encaixada como a que temos este ano - com tantas soluções. De verdade, continuo a acreditar imenso no talento do nosso jovem argentino. Mas o rapaz precisa, como de pão para a boca, de jogar e talvez a melhor solução seja o empréstimo ao River Plate para ganhar experiência e depois chegar cá e assumir-se. Jogar na equipa B, com todo o respeito, não serve para preparar decentemente um jogador que se quer assumir na equipa principal no FC Porto. A estrutura tem que perceber se ele tem mentalidade à Porto. Se tiver, que resolva as coisas da melhor maneira de forma que não se perca uma pérola em que tantas esperanças foram depositadas.
Inglaterra no seu melhor... e no seu pior!
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“Interrompo” as minhas férias natalícias para vos dar conta de dois episódios recentes, ocorridos naquele país que todos olham como sendo um exemplo, no que ao desporto diz respeito. Inglaterra é sempre vista como um país ordeiro, onde todos os jogos de futebol, mesmo com os estádios cheios, vivem um clima festivo e sempre sem incidentes. Esta semana tomei conhecimento de duas notícias relacionadas com o futebol inglês, e se com a primeira fiquei contente, com a segunda fiquei completamente revoltado!
Arsenal vs West Ham adiado. No Boxing Day, dia seguinte ao dia de Natal, feriado no Reino Unido, e em que por tradição se joga uma jornada da Premier League, o jogo entre dois clubes de Londres foi adiado... devido à greve no metro de Londres!! Uma decisão extraordinária dos dirigentes desportivos daquele país, merecedora de todos os elogios! Uma decisão com base nos adeptos de futebol, tanto nos locais como nos visitantes. Uma decisão que demonstra bem o que é a essência do futebol, as bancadas, os adeptos! Sem nós não há jogo! Os dirigentes optaram por jogar noutro dia, fazendo com que os adeptos de amabas as equipas que tem no metro a única possibilidade de transpprte para o Emirates Stadium, não faltassem ao jogo. Aqui sim, são um exemplo.
Na passada quinta-feira à noite, porém, leio uma notícia, trágica no mínimo. A direcção do Sunderland decidiu EXPULSAR do seu estádio 38 adeptos, da sua equipa, por estes se recusarem a sentar durante o jogo! Ao que isto chegou, bateram no fundo!!
Arsenal vs West Ham adiado. No Boxing Day, dia seguinte ao dia de Natal, feriado no Reino Unido, e em que por tradição se joga uma jornada da Premier League, o jogo entre dois clubes de Londres foi adiado... devido à greve no metro de Londres!! Uma decisão extraordinária dos dirigentes desportivos daquele país, merecedora de todos os elogios! Uma decisão com base nos adeptos de futebol, tanto nos locais como nos visitantes. Uma decisão que demonstra bem o que é a essência do futebol, as bancadas, os adeptos! Sem nós não há jogo! Os dirigentes optaram por jogar noutro dia, fazendo com que os adeptos de amabas as equipas que tem no metro a única possibilidade de transpprte para o Emirates Stadium, não faltassem ao jogo. Aqui sim, são um exemplo.
Na passada quinta-feira à noite, porém, leio uma notícia, trágica no mínimo. A direcção do Sunderland decidiu EXPULSAR do seu estádio 38 adeptos, da sua equipa, por estes se recusarem a sentar durante o jogo! Ao que isto chegou, bateram no fundo!!
Vamos por parte, os clubes são os adeptos, não são as direcções! Os adeptos como eu, vão ao estádio com o principal intuito de apoiar a equipa, fazendo tudo o que está ao alcance para que ela ganhe, custe o que custar. Não me passa pela cabeça entrar num estádio de futebol com o principal objectivo de “ver o jogo”. É claro que se lá estou é para ver o jogo, mas se fosse só para ver o jogo... ficava em casa! Qual é a diferença? Eu pago é para apoiar a equipa, cantar, gritar, saltar, agir, intervir! Faço o que posso para empurrar a equipa pr’á frente! Pago quotas, pago lugar anual em casa, pago bilhetes para fora, pago viagens de ida e volta, tenho mais que fazer que me sentar durante um jogo! Não vejo um jogo ao vivo do FC Porto, sentado, há três anos e meio, altura em que mudei o meu lugar anual para a Curva Sul, o que desde miudo desejava!
Que esta moda que se registou no Sunderland não pegue, é o que eu peço. Não comprem uma guerra que não podem ganhar. Respeito quem quer ver o jogo sentado, respeitem também quem quer ver o jogo de pé! Há gostos para tudo e lugares no estádio para todos esses gostos, é só escolher.
Escusado será dizer que esta decisão já causou confrontos de adeptos com stewards, adeptos esses que se recusam a sentar-se enquanto rola a bola! Futebol não é cinema, nem teatro, eu não pago para assistir calmamente no meu lugar ao desenrolar da partida, eu não sou um cliente do clube!! Não troquem os papeis se fazem favor, o “filme” deve ser visto ao contrário. Os adeptos é que são o clube e não há ninguém que queira ganhar mais do que eles!
Faço agora um breve resumo dos últimos jogos. No último fim-de-semana estive ausente da Invicta, daí não ter podido marcar presença em nenhum jogo, o que acontece pela primeira vez esta temporada. Começo pela quarta-feira dia 19, equanto o futebol jogava na Madeira para a taça da Liga (0-2 e com ultras portistas presentes na ilha!!), o nosso grupo marcou forte presença em Braga, no Flávio Sá Leite, para apoiar o andebol portista! É dos pavilhões que mais gozo me dá comparecer, o ambiente é sempre bom, o anti-portismo é primário e portanto a nossa presença raramente é bem-vinda. Foi a sétima vez que fui ao Sá Leite dsede 2009 e só perdi uma vez. Voltámos a ganhar, voltámos a silenciar o pvilhão, voltámos a dar festival!
Sábado foi dia de hóquei em patins e andebol, duas vitórias antes do jantar de Natal do BiBó PoRtO! Domingo jogo contra o regime B em Pedroso, Vila Nova de Gaia! Melhor assistência da época até agora em jogos do Porto B, um jogo que não ganhámos por culpa própria, entrámos muito fortes mas acusámos o 2-1.
Super Dragões e Colectivo presentes em peso e bem audíveis. Também alguns mouros nas bancadas. Os Dragões jogaram em “casa” e levaram claramente a melhor... em todos os sentidos!
Um abraço ultra, com votos sinceros de um 2013 repleto de sucessos pessoais, profissionais e claro, desportivos!
Que esta moda que se registou no Sunderland não pegue, é o que eu peço. Não comprem uma guerra que não podem ganhar. Respeito quem quer ver o jogo sentado, respeitem também quem quer ver o jogo de pé! Há gostos para tudo e lugares no estádio para todos esses gostos, é só escolher.
Escusado será dizer que esta decisão já causou confrontos de adeptos com stewards, adeptos esses que se recusam a sentar-se enquanto rola a bola! Futebol não é cinema, nem teatro, eu não pago para assistir calmamente no meu lugar ao desenrolar da partida, eu não sou um cliente do clube!! Não troquem os papeis se fazem favor, o “filme” deve ser visto ao contrário. Os adeptos é que são o clube e não há ninguém que queira ganhar mais do que eles!
Faço agora um breve resumo dos últimos jogos. No último fim-de-semana estive ausente da Invicta, daí não ter podido marcar presença em nenhum jogo, o que acontece pela primeira vez esta temporada. Começo pela quarta-feira dia 19, equanto o futebol jogava na Madeira para a taça da Liga (0-2 e com ultras portistas presentes na ilha!!), o nosso grupo marcou forte presença em Braga, no Flávio Sá Leite, para apoiar o andebol portista! É dos pavilhões que mais gozo me dá comparecer, o ambiente é sempre bom, o anti-portismo é primário e portanto a nossa presença raramente é bem-vinda. Foi a sétima vez que fui ao Sá Leite dsede 2009 e só perdi uma vez. Voltámos a ganhar, voltámos a silenciar o pvilhão, voltámos a dar festival!
Sábado foi dia de hóquei em patins e andebol, duas vitórias antes do jantar de Natal do BiBó PoRtO! Domingo jogo contra o regime B em Pedroso, Vila Nova de Gaia! Melhor assistência da época até agora em jogos do Porto B, um jogo que não ganhámos por culpa própria, entrámos muito fortes mas acusámos o 2-1.
Super Dragões e Colectivo presentes em peso e bem audíveis. Também alguns mouros nas bancadas. Os Dragões jogaram em “casa” e levaram claramente a melhor... em todos os sentidos!
Um abraço ultra, com votos sinceros de um 2013 repleto de sucessos pessoais, profissionais e claro, desportivos!
Parabéns Bruno Rocha!
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Nada neste Mundo se equivale ao prazer e grande orgulho de ser Portista!
aMIGO, Muitos Parabéns!!!
São os votos de todos os colaboradores/as deste espaço de tertúlia.
28 dezembro, 2012
Azul de paixão, vermelho de ódio
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Eu gosto de tudo do Natal. Ou de quase tudo. Gosto da família reunida, do espírito de partilha, de solidariedade e de alegria que nos contagia. Gosto do bacalhau, do peru, das rabanadas, da aletria, dos sonhos e do arroz doce. E das prendas, claro. O que eu não gosto mesmo do Natal é da cor com que o pintaram. Sou alérgico ao vermelho, tenho-lhe como que uma alergia visual aguda.
Herdei esta doença – sim, há quem na família lhe chame isso - da minha tia-avó, a pessoa que mais ensinou o que é ser e amar Porto e que melhor soube transmitir esta mística que não se explica, que só se sente. E até aceito que me digam que uma cor não é um clube, mas eu sou incapaz de dissociar as duas coisas. É impossível e incurável. Para mim, vermelho – ou encarnado, como aquela gente horrivelmente gosta tanto de lhe chamar – tem apenas e só um significado: 5LB. Não há volta a dar.
E é por isso que é uma cor me fere os olhos, seja em que circunstância for (escusado será dizer que não tenho uma única peça de roupa dessa cor). Vermelho é berrante, espampanante, pouco discreto, desperta a imediata atenção visual. É a cor que nos manda parar nos semáforos, os sinais que mais detesto no trânsito. É a cor dos sinais de proibição, que às vezes tanto jeito nos davam que não existissem para chegar ali ou acolá. É a cor do sangue, da morte, associada ao poder, à guerra, ao perigo e à violência. Na religião, é a cor do diabo. Na política, é a cor do comunismo que eu não gosto.
Numa rápida consulta pela bibliografia, consigo descobrir que um dia um teóricozinho se lembrou de dizer que um ambiente pintado de vermelho se torna vibrante, com glamour, requinte e estimula a sexualidade, provoca a paixão carnal e o desejo. A mim, tira-me isso tudo. Repugna-me, simplesmente. Mas também se diz que em excesso é uma cor que provoca irritação, confusão e... raiva, meus amigos, raiva! Eu sabia que não era um tipo tão anormal e já expliquei o sentimento que essa cor pode despertar à minha querida mãe, a decoradora de interiores de cá de casa e que gosta tanto daquela cor maldita, seja nos sofás, nas toalhas de mesa, na alcatifa ou até, imagine-se, numa simples máquina de café. Na sala, então, há vermelho em todo o lado e, como calculam, não sou capaz de lá passar muito tempo. Os meus lindos olhos sofrem muito cá em casa. E só me sinto realmente bem no meu quarto ou no quarto de banho, que é a divisão mais bonita de cá de casa, porque é todo revestido de azulejos azuis.
E expliquem-me lá como é que alguém se atreveu a dizer um dia que vermelho é a cor da paixão e do amor se carrega tanta carga negativa? Vermelho só me desperta repugnância, ódio. O amor e a paixão só podem ter, como dizia o nosso eterno capitão, “uma cor”: azul e branco.
P.S. – Em 30 anos de presidência, somou 315 títulos, 58 no futebol e 257 nas restantes modalidades. Números impressionantes só ao alcance de um génio que hoje completa 75 anos. Parabéns, presidente.
Herdei esta doença – sim, há quem na família lhe chame isso - da minha tia-avó, a pessoa que mais ensinou o que é ser e amar Porto e que melhor soube transmitir esta mística que não se explica, que só se sente. E até aceito que me digam que uma cor não é um clube, mas eu sou incapaz de dissociar as duas coisas. É impossível e incurável. Para mim, vermelho – ou encarnado, como aquela gente horrivelmente gosta tanto de lhe chamar – tem apenas e só um significado: 5LB. Não há volta a dar.
E é por isso que é uma cor me fere os olhos, seja em que circunstância for (escusado será dizer que não tenho uma única peça de roupa dessa cor). Vermelho é berrante, espampanante, pouco discreto, desperta a imediata atenção visual. É a cor que nos manda parar nos semáforos, os sinais que mais detesto no trânsito. É a cor dos sinais de proibição, que às vezes tanto jeito nos davam que não existissem para chegar ali ou acolá. É a cor do sangue, da morte, associada ao poder, à guerra, ao perigo e à violência. Na religião, é a cor do diabo. Na política, é a cor do comunismo que eu não gosto.
Numa rápida consulta pela bibliografia, consigo descobrir que um dia um teóricozinho se lembrou de dizer que um ambiente pintado de vermelho se torna vibrante, com glamour, requinte e estimula a sexualidade, provoca a paixão carnal e o desejo. A mim, tira-me isso tudo. Repugna-me, simplesmente. Mas também se diz que em excesso é uma cor que provoca irritação, confusão e... raiva, meus amigos, raiva! Eu sabia que não era um tipo tão anormal e já expliquei o sentimento que essa cor pode despertar à minha querida mãe, a decoradora de interiores de cá de casa e que gosta tanto daquela cor maldita, seja nos sofás, nas toalhas de mesa, na alcatifa ou até, imagine-se, numa simples máquina de café. Na sala, então, há vermelho em todo o lado e, como calculam, não sou capaz de lá passar muito tempo. Os meus lindos olhos sofrem muito cá em casa. E só me sinto realmente bem no meu quarto ou no quarto de banho, que é a divisão mais bonita de cá de casa, porque é todo revestido de azulejos azuis.
E expliquem-me lá como é que alguém se atreveu a dizer um dia que vermelho é a cor da paixão e do amor se carrega tanta carga negativa? Vermelho só me desperta repugnância, ódio. O amor e a paixão só podem ter, como dizia o nosso eterno capitão, “uma cor”: azul e branco.
P.S. – Em 30 anos de presidência, somou 315 títulos, 58 no futebol e 257 nas restantes modalidades. Números impressionantes só ao alcance de um génio que hoje completa 75 anos. Parabéns, presidente.
Parabéns, Presidente Jorge Nuno!
http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Parabéns a você
nesta data querida
muitas felicidades
muitos anos de vida
Hoje é dia de festa
cantam as nossas almas
para o Jorge Nuno Pinto da Costa
uma salva de palmas
nesta data querida
muitas felicidades
muitos anos de vida
Hoje é dia de festa
cantam as nossas almas
para o Jorge Nuno Pinto da Costa
uma salva de palmas
E é assim que começo mais um artigo, cantando os parabéns (merecidos!) ao Grande Homem do futebol, Jorge Nuno Pinto da Costa.
São 75 anos de vida... 30 deles à frente dos destinos do Maior Clube do Mundo; o Futebol Clube do Porto.
Parece que Dezembro é um mês de grandes feitos: nasceu Jorge Nuno Pinto da Costa, mas foi também em igual mês do ano de 1981 que foi convencido pelos Amigos a candidatar-se à presidência do Futebol Clube do Porto.
Invejado por uns, idolatrado por outros, Pinto da Costa, é sem dúvida um dos maiores Presidentes de futebol de todo o mundo.
Nos seus 30 anos de mandato, Pinto da Costa consta com um palmarés... imbatível:
Esperemos que continue muito mais tempo à frente dos destinos do FC Porto e que continue a ser como sempre foi até hoje. Por fim, o meu desejo que os invejosos e os prevaricadores que o tentam prejudicar, o façam ainda crescer mais como pessoa e como líder.
Presidente, Parabéns por mais um ano de vida!
São 75 anos de vida... 30 deles à frente dos destinos do Maior Clube do Mundo; o Futebol Clube do Porto.
Parece que Dezembro é um mês de grandes feitos: nasceu Jorge Nuno Pinto da Costa, mas foi também em igual mês do ano de 1981 que foi convencido pelos Amigos a candidatar-se à presidência do Futebol Clube do Porto.
Invejado por uns, idolatrado por outros, Pinto da Costa, é sem dúvida um dos maiores Presidentes de futebol de todo o mundo.
Nos seus 30 anos de mandato, Pinto da Costa consta com um palmarés... imbatível:
Não hajam dúvidas... são 30 anos da sua vida fartos de feitos históricos.
Futebol (58 Títulos)
2 Taças dos Clubes Campeões Europeus/Liga dos Campeões (1987 e 2004)
1 Supertaça Europeia (1987)
2 Taça UEFA (2003) Liga Europa (2011)
2 Taças Intercontinentais (1987 e 2004)
19 Campeonatos Nacionais (cinco deles consecutivos, de 1994 a 1999, constituindo um marco inédito no futebol português)
12 Taças de Portugal
19 Supertaças Cândido de Oliveira
1 Liga Intercalar
Andebol (18 Títulos)
7 Campeonatos Nacionais
3 Taças de Portugal
3 Taças da Liga
5 Supertaças
Basquetebol (26 Títulos)
5 Campeonatos Nacionais
11 Taças de Portugal
5 Taças da Liga
4 Supertaças
1 Torneio dos Campeões
Hóquei em Patins (57 Títulos)
2 Taças dos Campeões Europeus (1986 e 1990)
2 Taça das Taças (1982 e 1983)
2 Taças CERS (1994 e 1996)
1 Supertaça Europeia (1987)
20 Campeonatos Nacionais (os últimos 10 consecutivos, constituindo recorde absoluto em Portugal)
13 Taças de Portugal
17 Supertaças António Livramento
Voleibol (4 títulos)
2 Campeonatos Nacionais
2 Taças de Portugal
Outras modalidades
Natação
17 Campeonatos Nacionais de Clubes
Atletismo
1 Campeonato Nacional de Clubes em pista coberta (Femininos)
Ciclismo
1 Título de Campeão (individual) da Volta a Portugal
2 Títulos de Campeão (colectivo) da Volta ao Algarve
Bilhar
2 Medalhas de Prata na Liga dos Campeões Europeus (3 Tabelas)
5 Medalhas de Bronze na Liga dos Campeões Europeus (3 Tabelas)
15 Campeonatos Nacionais de Clubes (3 Tabelas)
7 Taças de Portugal de Clubes (3 Tabelas)
6 Supertaças Nacionais de Clubes (3 Tabelas)
1 Campeonato Europeu de Clubes (Pool)
9 Campeonatos Nacionais de Clubes (Pool)
13 Taças de Portugal de Clubes (Pool)
8 Supertaças Nacionais de Clubes (Pool)
Boxe
4 Títulos
Halterofilismo
2 Títulos
dezenas de títulos nas camadas jovens das diversas modalidades
fonte do palmarés: wikipedia
Esperemos que continue muito mais tempo à frente dos destinos do FC Porto e que continue a ser como sempre foi até hoje. Por fim, o meu desejo que os invejosos e os prevaricadores que o tentam prejudicar, o façam ainda crescer mais como pessoa e como líder.
Presidente, Parabéns por mais um ano de vida!
27 dezembro, 2012
Calcanhares de Aquiles portistas
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O Porto tem um onze base a roçar a perfeição (para um equipa portuguesa) em termos de simbiose e qualidade da equipa, em termos de juventude e experiência, mas será que não tem os seus calcanhares de Aquiles?
Na minha opinião sim, mas esses não residem no onze base, no onze base temos um grupo de jogadores com muita qualidade tendo em Varela um ponto menos forte em termos de qualidade individual (não um ponto fraco), mas compensando com a sua voluntariedade para defender e Danilo pela incerteza de saber se a evolução que se verifica será rápida o suficiente para na altura H desta época ser considerado um ponto forte da equipa.
Então onde residem os pontos fracos deste Porto? Simples, no banco.
Mas não em todas as posições, por exemplo para defesas centrais, guarda redes, defesas laterais ou até mesmo extremos (não com tanta qualidade como nas posições atrás referidas); temos soluções fantásticas, que seguramente serão as primeiras opções do futuro.
O problema reside principalmente no meio-campo, o Porto tem 3 jogadores no onze-base que fazem do meio campo portista um dos 5 melhores da Europa, pois não só têm qualidade individual nas suas tarefas como essas estão bem atribuídas para as características de cada um, ou seja, existe nestes 3 jogadores, Moutinho, Fernando e Lucho uma qualidade idêntica à sua complementaridade.
A questão é quando falta um destes jogadores ou mais do que um. E nesse caso temos um e só um jogador para substituir Lucho, Moutinho e Fernando, que é Defour, que é um excelente jogador, na minha opinião um 6 que faz bem a posição 8 e não o contrário, ou seja, a substituir Fernando a equipa perde, mas não perde muito, a substituir os outros dois a equipa perde e perde muito. E não existe mais ninguém, Castro como sempre disse é um jogador banal com um carácter fora de série, mas não chega para jogar no Porto.
O outro lugar onde não existe alternativa é para o melhor ponta de lança a jogar em Portugal de longe, é que se Martinez tem essa condição, também não é menos verdade que a alternativa é bem pior que as disponíveis no rival da Luz, Kléber é um jogador a precisar de ser emprestado para ganhar confiança e voltar.
Concluindo, o Porto continua a ser o plantel mais equilibrado do futebol nacional, mas já foi mais equilibrado do que o é hoje. Com sorte até poderemos acabar a época sem que isso se note, mas mesmo sem muito azar isso irá notar-se inevitavelmente.
fonte: relvado.sapo.pt
Na minha opinião sim, mas esses não residem no onze base, no onze base temos um grupo de jogadores com muita qualidade tendo em Varela um ponto menos forte em termos de qualidade individual (não um ponto fraco), mas compensando com a sua voluntariedade para defender e Danilo pela incerteza de saber se a evolução que se verifica será rápida o suficiente para na altura H desta época ser considerado um ponto forte da equipa.
Então onde residem os pontos fracos deste Porto? Simples, no banco.
Mas não em todas as posições, por exemplo para defesas centrais, guarda redes, defesas laterais ou até mesmo extremos (não com tanta qualidade como nas posições atrás referidas); temos soluções fantásticas, que seguramente serão as primeiras opções do futuro.
O problema reside principalmente no meio-campo, o Porto tem 3 jogadores no onze-base que fazem do meio campo portista um dos 5 melhores da Europa, pois não só têm qualidade individual nas suas tarefas como essas estão bem atribuídas para as características de cada um, ou seja, existe nestes 3 jogadores, Moutinho, Fernando e Lucho uma qualidade idêntica à sua complementaridade.
A questão é quando falta um destes jogadores ou mais do que um. E nesse caso temos um e só um jogador para substituir Lucho, Moutinho e Fernando, que é Defour, que é um excelente jogador, na minha opinião um 6 que faz bem a posição 8 e não o contrário, ou seja, a substituir Fernando a equipa perde, mas não perde muito, a substituir os outros dois a equipa perde e perde muito. E não existe mais ninguém, Castro como sempre disse é um jogador banal com um carácter fora de série, mas não chega para jogar no Porto.
O outro lugar onde não existe alternativa é para o melhor ponta de lança a jogar em Portugal de longe, é que se Martinez tem essa condição, também não é menos verdade que a alternativa é bem pior que as disponíveis no rival da Luz, Kléber é um jogador a precisar de ser emprestado para ganhar confiança e voltar.
Concluindo, o Porto continua a ser o plantel mais equilibrado do futebol nacional, mas já foi mais equilibrado do que o é hoje. Com sorte até poderemos acabar a época sem que isso se note, mas mesmo sem muito azar isso irá notar-se inevitavelmente.
fonte: relvado.sapo.pt
26 dezembro, 2012
Um ponto à frente e um ponto atrás...
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Este foi um fim de semana com o ANDEBOL a confirmar a liderança isolada (com mais um ponto que os vermelhos), vencendo em Braga e na recepção ao Fafe; e com o HÓQUEI a confirmar a 2ª posição (a um ponto dos vermelhos), depois de vencer em Almeirim e na recepção ao Turquel. Já o BASQUETEBOL, lidera a CNB2 só com vitórias, e na última sexta feira, foi bonito chegar ao Dragão Caixa e ver a bancada central praticamente lotada.
Na NATAÇÃO, a equipa feminina do FC Porto sagrou-se Pentacampeã Nacional, sendo composta por Ana Neto, Diana Durães, Sara Oliveira, Maria Luís Amorim, Ana Rodrigues, Marta Marinho, Paula Oliveira, Joana Rodrigues e Marta Abreu. Quanto à equipa masculina, ficou no 3º lugar.
Espero que todos os Portistas tenham passado um feliz NATAL, deixando ao mesmo tempo desejos de que 2013 seja um ano cheio de coisas boas.
Voltarei na terça-feira, dia 8 de Janeiro de 2013.
ANDEBOL
Vitória justa e indiscutível do FC Porto, devendo-se destacar ainda os 4 golos de Gilberto Duarte.
Vitória importante dos dragões que lhes permitiu terminarem o ano civil na liderança isolada depois de abatido com facilidade o Fafe no jogo do último sábado...
O nosso próximo jogo é só dia 12 de janeiro em casa frente ao Avanca.
De 27 a 29 de Dezembro, os dragões jogam um torneio na Holanda que já venceram em Dezembro de 2009.
HÓQUEI EM PATINS
Na parte final, os dragões baixaram um pouco a intensidade e os Tigres conseguiram 3 golos seguidos, mas com o último deles a chegar a apenas 4 minutos do fim.
Na próxima ronda, dia 5 de Janeiro (19h00 na benficaTV), há clássico na luz com o FC Porto a pedir apenas que o jogo tenha 50 minutos e não 49 como na época passada, num jogo que manchou a modalidade...
BASQUETEBOL
No 4º período, o FC Porto partiu a loiça e avançou para os 21 pontos de diferença, com Pedro Bastos a marcar na totalidade 31 pontos, sendo seguido por João Gallina com 12 e Hugo Sotta com 10.
O Académico perdeu assim pela 1ª vez e o FC Porto Dragon Force é agora líder isolado da prova.
A bancada central do dragão caixa estava praticamente lotada (cerca de 700/800 pessoas) merecendo este facto claramente ser aqui destacado.
O próximo jogo na CNB2 é dia 5 de Janeiro em Braga (17h00) frente ao GD André Soares. Antes, dia 3 de Janeiro, pelas 21h00, há jogo em casa para o Nacional de sub20 frente ao Fides Gondobasket.
Um abraço do Lucho.
Na NATAÇÃO, a equipa feminina do FC Porto sagrou-se Pentacampeã Nacional, sendo composta por Ana Neto, Diana Durães, Sara Oliveira, Maria Luís Amorim, Ana Rodrigues, Marta Marinho, Paula Oliveira, Joana Rodrigues e Marta Abreu. Quanto à equipa masculina, ficou no 3º lugar.
Espero que todos os Portistas tenham passado um feliz NATAL, deixando ao mesmo tempo desejos de que 2013 seja um ano cheio de coisas boas.
Voltarei na terça-feira, dia 8 de Janeiro de 2013.
ANDEBOL
- ABC Braga 21-26 FC Porto
Vitória justa e indiscutível do FC Porto, devendo-se destacar ainda os 4 golos de Gilberto Duarte.
Vitória importante dos dragões que lhes permitiu terminarem o ano civil na liderança isolada depois de abatido com facilidade o Fafe no jogo do último sábado...
- FC Porto 37-25 Fafe
O nosso próximo jogo é só dia 12 de janeiro em casa frente ao Avanca.
De 27 a 29 de Dezembro, os dragões jogam um torneio na Holanda que já venceram em Dezembro de 2009.
HÓQUEI EM PATINS
- Tigres 4-7 FC Porto
Na parte final, os dragões baixaram um pouco a intensidade e os Tigres conseguiram 3 golos seguidos, mas com o último deles a chegar a apenas 4 minutos do fim.
- FC Porto 9-2 Turquel
Na próxima ronda, dia 5 de Janeiro (19h00 na benficaTV), há clássico na luz com o FC Porto a pedir apenas que o jogo tenha 50 minutos e não 49 como na época passada, num jogo que manchou a modalidade...
BASQUETEBOL
- FCP Dragon Force 116-39 Salesianos B
- FCP Dragon Force 89-68 Académico
No 4º período, o FC Porto partiu a loiça e avançou para os 21 pontos de diferença, com Pedro Bastos a marcar na totalidade 31 pontos, sendo seguido por João Gallina com 12 e Hugo Sotta com 10.
O Académico perdeu assim pela 1ª vez e o FC Porto Dragon Force é agora líder isolado da prova.
A bancada central do dragão caixa estava praticamente lotada (cerca de 700/800 pessoas) merecendo este facto claramente ser aqui destacado.
O próximo jogo na CNB2 é dia 5 de Janeiro em Braga (17h00) frente ao GD André Soares. Antes, dia 3 de Janeiro, pelas 21h00, há jogo em casa para o Nacional de sub20 frente ao Fides Gondobasket.
Um abraço do Lucho.
25 dezembro, 2012
24 dezembro, 2012
Dois mil e doze
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O ano não começou nada bem para o Dragão. O empate do FC Porto em alvalade permitiu ao clube do regime passar para a liderança da liga com 2 pontos de vantagem. No entanto, estava guardado para o final do mês o único desaire no campeonato de toda a época 11/12. A derrota em Barcelos num jogo em que o FC Porto para além de não ter jogado nada, também teve contra si Bruno Paixão, um verdadeiro artista que em Barcelos repetiu o mítico “trabalhinho” feito há uns anos atrás em Campo Maior. O FC Porto ficava a 5 pontos da liderança, e a partir dali perder mais pontos para o 1º seria entregar todas as hipóteses de revalidar o título. A única boa notícia do mês de Janeiro foi o regresso de Lucho, um dos melhores médios do futebol europeu e cobiçado por clubes italianos e espanhóis, que preferiu vir para o FC Porto mesmo com um ordenado inferior ao que ganhava em França e ao que provavelmente iria ganhar em Espanha ou Itália! Um grande jogador e um grande HOMEM!
Fevereiro foi um mês importante no que à revalidação do título diz respeito. Depois de ficar a 5 pontos da liderança após a trágica derrota de Barcelos parecia claro que a equipa tinha de arrepiar caminho rapidamente, encurtando o mais rápido possível a diferença que a separava do topo. O 2º lugar para além de ser desconfortante, era algo de raro no Dragão, do outro lado era a fanfarronice do costume, “eles” estavam excitadíssimos com a rara liderança (o lugar natural do FC Porto) e começaram a sua habitual campanha denominada pela generalidade da comunicação social de “onda vermelha”. Enquanto o FC Porto recompunha-se do valente “soco no estômago” e lá ia ganhando os seus jogos com maior ou menor dificuldade, eis senão quando os patetas do costume lá se espetaram em duas saídas difíceis, perdendo em Guimarães e empatando em Coimbra, resultados que segundo os seus dirigentes apenas se deviam ao fator do costume: os árbitros. Nada a que não estivéssemos habituados, ou seja, os árbitros como únicos culpados de toda e qualquer derrota! Claro está, incompetência, fanfarronice e o pensamento de que o “campeonato já estaria no papo” foram os ingredientes suficientes para os encornados perderem 5 pontos para o FC Porto que reassumiu a liderança do campeonato, antes da fundamental visita ao “salão de festas”.
Ao 2º dia do mês de Março foi fundamental para o FC Porto. Era a visita ao galinheiro, as duas equipas empatadas no topo da tabela, num jogo em que claramente quem saísse vencedor daria um passo importante rumo ao título. No jogo propriamente dito, foi uma grande vitória baseada na melhor capacidade dos jogadores do FC Porto e também numa astúcia (nunca antes vista) de VP que arriscou tudo quando o resultado estava em 2/1 e virou o resultado na última meia hora, muito por culpa também de um génio chamado James Rodriguez. O FC Porto ganhava um alento importante para o caminho do título. O que se seguiu depois foi a um trabalho fantástico de branqueamento da comunicação social, junto à habitual demagogia de se arranjar um único lance como causador do resultado. Não deixou de ter piada o imenso choradinho à volta do 3º golo do FC Porto, em que Maicon estava adiantado, quando uma análise à totalidade dos lances desse jogo demonstrou uma outra verdade, alicerçada em vários lances que ocorreram antes mesmo desse golo de Maicon. Desde o 2º golo encornado que surgiu de uma falta inexistente, passando ao ridículo lance de cardozo a jogar andebol na sua área, foram várias as razões de queixa do FC Porto. No entanto, o que ficou para a história foi mesmo a vitória do FC Porto num estádio em que parece ser mais fácil vencer do que quando vamos ao Restelo. Por incrível que pareça, até final do mês o FC Porto voltou a demonstrar a sua irregularidade exibicional, perdendo pontos na Mata Real, e em casa frente à Académica. Chegamos ao final do mês em 2º lugar atrás do Braga, mas à frente dos encornados, aquele que realmente era o nosso rival na luta pela liderança. Para além disso, jogamos os 16 avos da liga europa numa eliminatória para esquecer com o Man. City. Ainda assim a pesada derrota em Inglaterra, não traduziu o que se passou em campo, num jogo em que o FC Porto equilibrou durante grande parte do jogo, mas acabou por ser traído por erros infantis que ditaram o resultado final.
Abril foi o mês da consagração do título nacional. A vitória em Braga e nos barreiros selou mais um saboroso título de campeão nacional. A aselhice e incompetência do adversário fez o resto. A 2 jornadas o fim o FC Porto lá conquistava mais um título, difícil, numa época com grandes contrariedades, vários altos e baixos, muita inconstância exibicional, mas com o principal objetivo cumprido.
Em Maio mais uma vez se voltaram a abrir muitas garrafas de champanhe nos lares dos Portistas. Festejar foi a palavra de ordem, mas também houve espaço para reflexão do que tinha corrido mal na época. O principal objetivo tinha sido conquistado, mas a eliminação prematura na taça de Portugal, e uma fraca prestação europeia acabaram por levar a uma época não totalmente satisfatória. Havia portanto lugar a muita reflexão, corrigir erros e sobretudo começar a época 12/13 com muito menos turbulência do que em 11/12.
Claramente a 2ª metade do ano foi bem mais tranquila do que os primeiros meses do ano. Como era necessário o FC Porto procedeu a uma mini-remodelação no seu plantel, procurando libertar vários jogadores do plantel (alguns “amuados”) e reforçar os sectores mais necessitados para atacar a longa e difícil época desportiva 12/13. Jackson Martinez foi uma brilhante contratação. Os 9M€ pagos pelo colombiano, e que na altura da sua contratação foram alvo da habitual demagogia de alguns portistas que criticaram o seu elevado preço, foram pouco para a valia que o colombiano tem demonstrado. Após a saída de Hulk, um jogador que marcou uma era no Dragão, era mesmo de um grande ponta-de-lança que precisávamos no plantel, e Jackson tem provado em campo todos os € que por ele foram investidos.
O balanço da primeira metade da época 12/13 é positivo. Passagem tranquila aos oitavos da champions, o segundo objetivo mais importante da época e um campeonato bem melhor em termos exibicionais do que o que foi visto na época transata. Não fosse o adiamento do jogo de Setúbal e bem podíamos ter terminado o ano em vantagem pontual no topo da tabela. Nota menos positiva apenas para a eliminação da taça, num jogo em que perdemos por culpa própria e que se calhar foram feitas poupanças desnecessárias num jogo muito difícil em Braga.
No entanto, as perspetivas para 2013 só podem ser as melhores. Temos de ter o máximo cuidado na eliminatória com o Málaga, uma equipa difícil que até ganhou este fim-de-semana ao Real Madrid. Mas passados os oitavos, tudo é possível no caminho rumo à final. No campeonato é o costume. Muito histerismo para os lados da 2ª circular com a liderança do campeonato, o FC Porto apenas tem de continuar o seu trabalho, com competência, humildade e confiança. Acredito nesta equipa e neste treinador!
Termino o meu post com os meus mais sinceros votos de bom natal a todos os colaboradores e leitores deste blog, e um feliz 2013 cheio de felicidades!
Em Maio mais uma vez se voltaram a abrir muitas garrafas de champanhe nos lares dos Portistas. Festejar foi a palavra de ordem, mas também houve espaço para reflexão do que tinha corrido mal na época. O principal objetivo tinha sido conquistado, mas a eliminação prematura na taça de Portugal, e uma fraca prestação europeia acabaram por levar a uma época não totalmente satisfatória. Havia portanto lugar a muita reflexão, corrigir erros e sobretudo começar a época 12/13 com muito menos turbulência do que em 11/12.
Claramente a 2ª metade do ano foi bem mais tranquila do que os primeiros meses do ano. Como era necessário o FC Porto procedeu a uma mini-remodelação no seu plantel, procurando libertar vários jogadores do plantel (alguns “amuados”) e reforçar os sectores mais necessitados para atacar a longa e difícil época desportiva 12/13. Jackson Martinez foi uma brilhante contratação. Os 9M€ pagos pelo colombiano, e que na altura da sua contratação foram alvo da habitual demagogia de alguns portistas que criticaram o seu elevado preço, foram pouco para a valia que o colombiano tem demonstrado. Após a saída de Hulk, um jogador que marcou uma era no Dragão, era mesmo de um grande ponta-de-lança que precisávamos no plantel, e Jackson tem provado em campo todos os € que por ele foram investidos.
O balanço da primeira metade da época 12/13 é positivo. Passagem tranquila aos oitavos da champions, o segundo objetivo mais importante da época e um campeonato bem melhor em termos exibicionais do que o que foi visto na época transata. Não fosse o adiamento do jogo de Setúbal e bem podíamos ter terminado o ano em vantagem pontual no topo da tabela. Nota menos positiva apenas para a eliminação da taça, num jogo em que perdemos por culpa própria e que se calhar foram feitas poupanças desnecessárias num jogo muito difícil em Braga.
No entanto, as perspetivas para 2013 só podem ser as melhores. Temos de ter o máximo cuidado na eliminatória com o Málaga, uma equipa difícil que até ganhou este fim-de-semana ao Real Madrid. Mas passados os oitavos, tudo é possível no caminho rumo à final. No campeonato é o costume. Muito histerismo para os lados da 2ª circular com a liderança do campeonato, o FC Porto apenas tem de continuar o seu trabalho, com competência, humildade e confiança. Acredito nesta equipa e neste treinador!
Termino o meu post com os meus mais sinceros votos de bom natal a todos os colaboradores e leitores deste blog, e um feliz 2013 cheio de felicidades!
23 dezembro, 2012
Mini clássico termina empatado
http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
FC Porto B 2-2 SL Benfica B
II Liga 2012/13, 19.ª jornada
23 de Dezembro de 2012.
Estádio do Pedroso, Vila Nova de Gaia.
Assistência: 6849 espectadores.
Árbitro: Nuno Almeida (Algarve).
Assistentes: Paulo Ramos, Nuno Vicente.
Quarto árbitro: Pedro Vilaça.
FC PORTO B: Stefanovic, David Bruno, Zé António, Tiago Ferreira, M’bola, Pedro Moreira, Sérgio Oliveira, Tozé, Sebá, Fábio Martins e Dellatore.
Substituições: Dellatorre por Vion (70m), M’bola por Diogo Mateus (79m).
Não utilizados: Eloi, Diogo Mateus, Anderson, Mikel, Edu, Frederic.
Treinador: Rui Gomes.
BENFICA B: Mika, João Cancelo, Sidnei, Fábio Cardoso, Luís Martins, Ascues, Ivan Cavaleiro, Leandro Pimenta, Luciano Teixeira, Miguel Rosa e João Mário.
Substituições: Ivan Cavaleiro por Duarte Duarte (70m), João Mário por Cafú (88m), Miguel Rosa por Carole (90+3m).
Não utilizados: Bruno Varela, Mvom, Carole, Cafú, Elvis, Duarte Duarte e Deyverson.
Treinador: Norton de Matos.
Ao intervalo: 2-2.
Marcador: Dellatorre (12m), Fábio Martins (15m), Dellatorre (pb) (22m), Leandro Pimenta (35m).
Cartão amarelo: Luís Martins (30m), M´bola (31m), Sidnei (36m), Ascues (52m e 72m).
Cartão vermelho: Ascues (72m).
O FC Porto B empatou neste domingo a dois golos com o Benfica B, resultado ingrato não só pela exibição, mas também por tantas oportunidades desperdiçadas pelos jovens da equipa de Rui Gomes.
O primeiro quarto de hora foi absolutamente avassalador, com o FC Porto B a marcar dois golos e a desperdiçar outros tantos. Logo aos três minutos Dellatorre falhou isolado, três minutos depois Sérgio Oliveira obrigou o guarda-redes do Benfica a defesa apertada para canto, para mais três minutos e Dellatorre falhar a emenda fácil.
E novamente com um intervalo de três minutos, aos 12, chegou finalmente o golo, com Dellatorre a emendar para a rede um centro de Sebá da direita.
A terminar um quarto de hora de grande futebol, aos 15 minutos, Sebá volta a ganhar na direita e a centrar para o remate de cabeça de Fábio Martins para o golo.
Pouco depois, Sérgio Oliveira, isolado por Fábio Martins, falhou o terceiro golo e logo a seguir o Benfica reduziu, numa infelicidade de Dellatorre, que desviou um livre de Miguel Rosa para a própria baliza.
E o Benfica acabaria por chegar aos empate, aos 35 minutos, quando Leandro Pimenta se isolou e marcou na cara de Stefanovic.
Na segunda parte, o FC Porto, quase sempre comandado por Tozé, pressionou bastante, teve boas chances para marcar, mas nunca conseguiu a eficácia que o futebol da equipa justificava.
Vion e Pedro Moreira tiveram nos instantes finais a possibilidade de dar a vitória ao FC Porto, mas as equipas acabaram por dividir os pontos, na que terá sido a melhor exibição da equipa.
fonte: fcporto.pt
CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - Belenenses 18j, 14v, 2e, 2d, 44pts
12º - Porto B, 19j, 6v, 7e, 6d, 25pts
RESUMO DO JOGO
II Liga 2012/13, 19.ª jornada
23 de Dezembro de 2012.
Estádio do Pedroso, Vila Nova de Gaia.
Assistência: 6849 espectadores.
Árbitro: Nuno Almeida (Algarve).
Assistentes: Paulo Ramos, Nuno Vicente.
Quarto árbitro: Pedro Vilaça.
FC PORTO B: Stefanovic, David Bruno, Zé António, Tiago Ferreira, M’bola, Pedro Moreira, Sérgio Oliveira, Tozé, Sebá, Fábio Martins e Dellatore.
Substituições: Dellatorre por Vion (70m), M’bola por Diogo Mateus (79m).
Não utilizados: Eloi, Diogo Mateus, Anderson, Mikel, Edu, Frederic.
Treinador: Rui Gomes.
BENFICA B: Mika, João Cancelo, Sidnei, Fábio Cardoso, Luís Martins, Ascues, Ivan Cavaleiro, Leandro Pimenta, Luciano Teixeira, Miguel Rosa e João Mário.
Substituições: Ivan Cavaleiro por Duarte Duarte (70m), João Mário por Cafú (88m), Miguel Rosa por Carole (90+3m).
Não utilizados: Bruno Varela, Mvom, Carole, Cafú, Elvis, Duarte Duarte e Deyverson.
Treinador: Norton de Matos.
Ao intervalo: 2-2.
Marcador: Dellatorre (12m), Fábio Martins (15m), Dellatorre (pb) (22m), Leandro Pimenta (35m).
Cartão amarelo: Luís Martins (30m), M´bola (31m), Sidnei (36m), Ascues (52m e 72m).
Cartão vermelho: Ascues (72m).
O FC Porto B empatou neste domingo a dois golos com o Benfica B, resultado ingrato não só pela exibição, mas também por tantas oportunidades desperdiçadas pelos jovens da equipa de Rui Gomes.
O primeiro quarto de hora foi absolutamente avassalador, com o FC Porto B a marcar dois golos e a desperdiçar outros tantos. Logo aos três minutos Dellatorre falhou isolado, três minutos depois Sérgio Oliveira obrigou o guarda-redes do Benfica a defesa apertada para canto, para mais três minutos e Dellatorre falhar a emenda fácil.
E novamente com um intervalo de três minutos, aos 12, chegou finalmente o golo, com Dellatorre a emendar para a rede um centro de Sebá da direita.
A terminar um quarto de hora de grande futebol, aos 15 minutos, Sebá volta a ganhar na direita e a centrar para o remate de cabeça de Fábio Martins para o golo.
Pouco depois, Sérgio Oliveira, isolado por Fábio Martins, falhou o terceiro golo e logo a seguir o Benfica reduziu, numa infelicidade de Dellatorre, que desviou um livre de Miguel Rosa para a própria baliza.
E o Benfica acabaria por chegar aos empate, aos 35 minutos, quando Leandro Pimenta se isolou e marcou na cara de Stefanovic.
Na segunda parte, o FC Porto, quase sempre comandado por Tozé, pressionou bastante, teve boas chances para marcar, mas nunca conseguiu a eficácia que o futebol da equipa justificava.
Vion e Pedro Moreira tiveram nos instantes finais a possibilidade de dar a vitória ao FC Porto, mas as equipas acabaram por dividir os pontos, na que terá sido a melhor exibição da equipa.
fonte: fcporto.pt
CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - Belenenses 18j, 14v, 2e, 2d, 44pts
12º - Porto B, 19j, 6v, 7e, 6d, 25pts
RESUMO DO JOGO
Porto para lá do fim do mundo
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Depois do fim de mundo, eis que que está prestes a chegar o Natal. É uma época tramada para qualquer portista. De um lado, temos um velho de barbas que veste de vermelho e, como normalmente acontece com aqueles que vestem de vermelho, está inchado de tanto favor e compadrio, para além de um saco cheio de arbitragens a lembrar o tempo da Outra Senhora. Não bastava o Pai Natal ser mouro e vestir de encornado, como, do outro lado, a alternativa é o menino Jasus que desse então... é melhor nem falar.
Chegamos ao fim do ano e os nossos jogadores começam a ser vendidos. “Inter quer Fernando já em Janeiro”, diz o pasquim do Serpa. A par do bacalhau e do perú,o Polvo é, de facto, uma iguaria apreciável, no entanto quem costuma ir ao mercado sabe bem que o Polvo é caro e não é vendido por meia dúzia de tostões. O Moutinho já está praticamente vendido ao Tottenham e a mais uns quantos. O Alex Sandro no United, entre outros. Tudo isto depois do Nosso Presidente já ter dito que não saia ninguém dos principais jogadores no mercado de inverno. Enfim, as folhas têm que ser vendidas e há que enchê-las de mentiras como só os asnos da capital sabem.
A época está a correr bem mas não tão bem como aos nossos rivais da Segunda Circular. Segundo disse hoje o Rui Bosta, “Até agora atingimos os nossos objetivos para a temporada.”. Então o “objetivo” de levar um pontapé no traseiro e ser excluído da Champions esse foi conseguido com bastante brilhantismo.
O ano acaba com os lagartos a lutar com o Moreirense para não descer de divisão. Sinceramente, espero que o Sporting seja extinto ainda este ano porque já me doem as costelas de tanto rir com a anedota nacional.
É fácil festejar títulos de campeão de inverno quando se tem mais jogos disputados. Felizmente, o mundo não acabou e o Porto vai finalmente poder disputar o jogo com o Vitória de Setúbal para recuperar o seu lugar natural de primeiro e melhor equipa de Portugal.
Esta semana também saiu o sorteio para a Champions: o Málaga é sem dúvida uma equipa ao nosso alcance mas... o Apoel também era. É preciso não vacilar e sonhar com Wembley. Quem sabe se não é este ano. Se não for, é como sempre digo, em breve a final da Champions vai ser no Salão de Festas e aí ganhamos de certeza.
Resta-me desejar um Fantástico Natal a todos os colaboradores, leitores, amigos e a todos os portistas por esse mundo fora! Boas festas!
Chegamos ao fim do ano e os nossos jogadores começam a ser vendidos. “Inter quer Fernando já em Janeiro”, diz o pasquim do Serpa. A par do bacalhau e do perú,o Polvo é, de facto, uma iguaria apreciável, no entanto quem costuma ir ao mercado sabe bem que o Polvo é caro e não é vendido por meia dúzia de tostões. O Moutinho já está praticamente vendido ao Tottenham e a mais uns quantos. O Alex Sandro no United, entre outros. Tudo isto depois do Nosso Presidente já ter dito que não saia ninguém dos principais jogadores no mercado de inverno. Enfim, as folhas têm que ser vendidas e há que enchê-las de mentiras como só os asnos da capital sabem.
A época está a correr bem mas não tão bem como aos nossos rivais da Segunda Circular. Segundo disse hoje o Rui Bosta, “Até agora atingimos os nossos objetivos para a temporada.”. Então o “objetivo” de levar um pontapé no traseiro e ser excluído da Champions esse foi conseguido com bastante brilhantismo.
O ano acaba com os lagartos a lutar com o Moreirense para não descer de divisão. Sinceramente, espero que o Sporting seja extinto ainda este ano porque já me doem as costelas de tanto rir com a anedota nacional.
É fácil festejar títulos de campeão de inverno quando se tem mais jogos disputados. Felizmente, o mundo não acabou e o Porto vai finalmente poder disputar o jogo com o Vitória de Setúbal para recuperar o seu lugar natural de primeiro e melhor equipa de Portugal.
Esta semana também saiu o sorteio para a Champions: o Málaga é sem dúvida uma equipa ao nosso alcance mas... o Apoel também era. É preciso não vacilar e sonhar com Wembley. Quem sabe se não é este ano. Se não for, é como sempre digo, em breve a final da Champions vai ser no Salão de Festas e aí ganhamos de certeza.
Resta-me desejar um Fantástico Natal a todos os colaboradores, leitores, amigos e a todos os portistas por esse mundo fora! Boas festas!
Notas Soltas
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Sobre o relatório de gestão e as contas consolidadas relativas ao exercício de 2011/2012 aprovadas na Assembleia Geral Ordinária de 08/11/2012, três notas, uma positiva, outra negativa e a última de surpresa, sobre assuntos pouco ou nada discutidos aquando da publicação dessas contas.
1– Começando pela nota positiva, vou abordar as remunerações dos administradores executivos, assunto normalmente alvo de polémica entre os portistas, nomeadamente no que toca às remunerações variáveis mais conhecidas por prémios por objetivos, como a conquista de competições. A remuneração dos membros executivos do Conselho de Administração da FCP-SAD (Pinto da Costa, Reinaldo Teles, Adelino Caldeira e Angelino Ferreira) e das suas subsidiárias (PortoComercial, FCPortoMultimédia, PortoEstádio, PortoSeguro e Dragon Tour), nos exercícios findos em 30 de Junho de 2012 e de 2011, têm a seguinte composição:
O órgão competente para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos para efeito de remuneração é a Comissão de Vencimentos, que segue os critérios que em cada momento entende, com respeito pelas normas legais e estatutárias.
Nos termos das suas competências, a Comissão de Vencimentos decidiu alterar a política de remunerações aprovada em Assembleia Geral, consubstanciando-se tal alteração na revogação da atribuição da remuneração variável relativa à performance desportiva da equipa principal do FC Porto.
Em resumo, o que pretendo destacar, como se deduz do quadro supra, é a poupança de quase dois milhões de euros, o que nos tempos de crise que se vivem é um sinal de bom senso e indício de que os responsáveis estão atentos à conjuntura, podendo inferir-se que o que se passa nesta área se passará igualmente noutros centros de custos.
2- A nota negativa vai para o enorme aumento dos juros suportados, que passaram de €5.154.958 em 30/06/2011, para €7.963.012 em 30/06/2012. Ou seja, um aumento de 54,5%!!! A taxa média anual dos empréstimos bancários à data de 30/06/2012 é de 7,62% (6.78% em 30/06/2011). Com o novo empréstimo obrigacionista de 30 milhões de euros a uma taxa de 8.25%, não será de estranhar que no fim do exercício corrente, em 30/06/2013, os juros suportados estejam em cima dos 10 milhões de euros. Isto é, à volta dos 10% dos proveitos, o que é sempre um mau indicador financeiro. Com a agravante de nestes valores não estarem incluídos os juros suportados pelo FCPorto - Clube, e pela Euroantas (juros relativos ao “Project Finance” do Estádio do Dragão).
Por outras palavras, o total de quotização dos sócios não chega (nem pouco mais ou menos) para pagar aos bancos. Situação em que não se vê luz ao fundo do túnel.
3- A surpresa:
- “A rubrica “Outros valores a pagar”, em 30 de Junho de 2012, considera:…(ii) o montante de 2.750.000 euros recebido do Banco Minas Gerais a título de adiantamento no âmbito da assinatura de um contrato de parceria relativo a publicidade e apoio na construção do Museu do FCP”.
Só estranho que este assunto não tenha uma única alusão no relatório & contas do FC Porto - Clube, e seja a SAD a reportar a matéria. Afinal, o Museu é do Clube ou da SAD?
A todos os colaboradores e visitantes, os melhores Votos de um Feliz Natal e de BOM ANO NOVO!
jchs
nota: o blog BPc agradece ao JCHS a elaboração deste artigo.