http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Sem querer entrar em demagogias fáceis depois da derrota do FC Porto em Braga, confesso que a azia com que fiquei depois daquele jogo foi algo que ainda hoje ainda não ultrapassei completamente e que se calhar me faz ter um sentido crítico mais apurado e exigente em relação a um jogo que não era seguramente dos mais importantes da época, mas não deixava de ter a sua importância.
Do meu ponto de vista, há vários aspetos (e não apenas um!) que ajudam a explicar a derrota em Braga, num jogo aparentemente controlado durante 72 minutos, mas que após a expulsão levou a uma espiral de disparates e asneiras que apenas poderiam conduzir ao desfecho final que se viu.
Claro que "depois de comer não faltam pratos", mas a verdade é que a gestão feita por VP falhou e falhou com consequências que não são tão pouco relevantes quanto isso: a eliminação da taça é para mim um duro revés na época portista. A taça de Portugal não é uma qualquer taça da cerveja feita há meia dúzia de anos para que determinado clube não tivesse um jejum de títulos ainda maior. A taça é uma competição histórica, a 2ª mais importante de Portugal, e um dos aspetos a melhorar em relação à campanha da época passada, em que o FC Porto também saiu cedo da competição. Jogar em Braga sem Jackson Martinez, colocando Moutinho a 8 minutos do fim, com Lucho a jogar meia hora apenas e com um ponta-de-lança que cada vez parece mais uma nulidade, seria sempre uma jogada de alto risco. A gestão da equipa faz-se sim em jogos da taça da cerveja e em jogos da taça contra Santas Eulálias, não contra contra o Braga no seu próprio estádio!
Apesar de tudo isso, o FC Porto marcou primeiro com um belo cabeceamento de Mangala aos 13 minutos da 1ª parte. De resto o FC Porto controlou toda a 1ª parte sem que me lembre de Fabiano ter feito uma única defesa de elevado grau de dificuldade. Na 2ª parte até aos 70 minutos parecia que o FC Porto tinha o jogo controlado, apesar de muitas faltas e faltinhas cometidas pelos jogadores do FC Porto, quase todas elas sancionadas com cartão amarelo, eis senão quando a expulsão de Castro marcou o início do fim do FC Porto no jogo e na taça. A partir daí o desnorte foi total... Um patético auto-golo de Danilo num lance de inacreditável e arrepiante desconcentração (paragem cerebral completa do brasileiro) foi o ingrediente que faltava para o naufrágio Portista em Braga ser completo. A partir daí foi uma questão de minutos até à derrota se consumar. Por acaso até tenho dúvidas da posição do jogador bracarense aquando do passe para o 2º golo do Braga, mas não as consegui dissipar porque nenhum canal televisivo teve a decência de repetir o lance em condições de poder ser analisado, bem à semelhança de um jogo o ano passado no galinheiro (em que o Cardozo jogou andebol na área e o arbitro nada assinalou) em que o lance do golo de Maicon passou umas 1.500.000 vezes, comprovando aquela demoníaca inclinação de Maicon face ao último defesa encarnado, um autêntico crime de lesa-pátria! Mais uma vez, os critérios muito sérios da nossa medíocre comunicação social...
Bem, o mais importante é deixar as lamúrias em relação a Braga e pensar já no jogo de Paris, importante para a manutenção do 1º lugar no grupo da champions. Não querendo focalizar em demasia no sorteio, é bom não esquecer que o 1º lugar pode permitir-nos evitar alguns “rebuçados” como o Barcelona, o Bayer Munique, o Manchester United ou o Borussia Dortmund. Temos equipa para fazer um bom resultado em Paris, e espero que as poupanças no jogo de Braga sirvam de alguma coisa para o jogo com o PSG, senão nem a taça, nem 1º lugar do grupo da Champions. A ver vamos, com a confiança de sempre no Grande FC Porto!
Do meu ponto de vista, há vários aspetos (e não apenas um!) que ajudam a explicar a derrota em Braga, num jogo aparentemente controlado durante 72 minutos, mas que após a expulsão levou a uma espiral de disparates e asneiras que apenas poderiam conduzir ao desfecho final que se viu.
Claro que "depois de comer não faltam pratos", mas a verdade é que a gestão feita por VP falhou e falhou com consequências que não são tão pouco relevantes quanto isso: a eliminação da taça é para mim um duro revés na época portista. A taça de Portugal não é uma qualquer taça da cerveja feita há meia dúzia de anos para que determinado clube não tivesse um jejum de títulos ainda maior. A taça é uma competição histórica, a 2ª mais importante de Portugal, e um dos aspetos a melhorar em relação à campanha da época passada, em que o FC Porto também saiu cedo da competição. Jogar em Braga sem Jackson Martinez, colocando Moutinho a 8 minutos do fim, com Lucho a jogar meia hora apenas e com um ponta-de-lança que cada vez parece mais uma nulidade, seria sempre uma jogada de alto risco. A gestão da equipa faz-se sim em jogos da taça da cerveja e em jogos da taça contra Santas Eulálias, não contra contra o Braga no seu próprio estádio!
Apesar de tudo isso, o FC Porto marcou primeiro com um belo cabeceamento de Mangala aos 13 minutos da 1ª parte. De resto o FC Porto controlou toda a 1ª parte sem que me lembre de Fabiano ter feito uma única defesa de elevado grau de dificuldade. Na 2ª parte até aos 70 minutos parecia que o FC Porto tinha o jogo controlado, apesar de muitas faltas e faltinhas cometidas pelos jogadores do FC Porto, quase todas elas sancionadas com cartão amarelo, eis senão quando a expulsão de Castro marcou o início do fim do FC Porto no jogo e na taça. A partir daí o desnorte foi total... Um patético auto-golo de Danilo num lance de inacreditável e arrepiante desconcentração (paragem cerebral completa do brasileiro) foi o ingrediente que faltava para o naufrágio Portista em Braga ser completo. A partir daí foi uma questão de minutos até à derrota se consumar. Por acaso até tenho dúvidas da posição do jogador bracarense aquando do passe para o 2º golo do Braga, mas não as consegui dissipar porque nenhum canal televisivo teve a decência de repetir o lance em condições de poder ser analisado, bem à semelhança de um jogo o ano passado no galinheiro (em que o Cardozo jogou andebol na área e o arbitro nada assinalou) em que o lance do golo de Maicon passou umas 1.500.000 vezes, comprovando aquela demoníaca inclinação de Maicon face ao último defesa encarnado, um autêntico crime de lesa-pátria! Mais uma vez, os critérios muito sérios da nossa medíocre comunicação social...
Bem, o mais importante é deixar as lamúrias em relação a Braga e pensar já no jogo de Paris, importante para a manutenção do 1º lugar no grupo da champions. Não querendo focalizar em demasia no sorteio, é bom não esquecer que o 1º lugar pode permitir-nos evitar alguns “rebuçados” como o Barcelona, o Bayer Munique, o Manchester United ou o Borussia Dortmund. Temos equipa para fazer um bom resultado em Paris, e espero que as poupanças no jogo de Braga sirvam de alguma coisa para o jogo com o PSG, senão nem a taça, nem 1º lugar do grupo da Champions. A ver vamos, com a confiança de sempre no Grande FC Porto!
Como afirmei, nunca mais comentarei o post do futebol (haja vitória ou derrota). Pelo menos nesta época.
ResponderEliminarAssim e concordando em absoluto com o que dizes neste teu post, vou, se me permites, colocar o texto que urdi para o Facebook e coloquei em outros blogues que nunca me censuraram ou censuram por dizer o que quero:
Taça de Portugal – Oitavos-de-final
SC Braga 2 – FC Porto 1
Equipa secundária com rendimento de primeira caiu face à expulsão de Castro e erro clamoroso de Danilo…
O FC Porto apresentou-se na “Pedreira” com uma equipa sem muitos dos habituais titulares. Poderíamos, caso ganhássemos, dizer, indubitavelmente, que o treinador fez bem em poupar. Mas a derrota não me inibe de dizer que a aposta deveria ter dado resultado não fossem erros individuais que determinaram o desfecho do jogo.
A equipa portista entrou muito bem, com consistência defensiva, posse de bola e saindo com rigor para o ataque. O meio campo, com Castro em destaque, não concedia veleidades ao Braga. Bons movimentos ofensivos, sem resultados, deram origem a uma bola parada e, muito bem, Mangala foi lá e marcou. Em menos de 13 minutos, a tal “equipa secundária” adiantava-se no marcador… A partir dos 22 minutos, e por algum tempo, o FC Porto baixou as linhas e o Braga teve mais bola e maior aproximação à baliza adversária. Contudo, apenas fez dois remates sem eficácia. Depois, controlando sempre os movimentos dos bracarenses, a nossa equipa impôs a excelente estratégia engendrada por Vítor Pereira e acabou a primeira parte em superioridade.
Na segunda parte o Braga instalou-se no meio-campo portista e criou oportunidades mas sem pôr em perigo a baliza de Fabiano. Até que Castro (que vinha a ter um comportamento excelente) viu mais um amarelo e foi expulso. Foi uma expulsão exagerada, diga-se. A equipa desorganizou-se e não tardou o golo do empate. Mas ele só surgiu a favor dos bracarenses por uma intervenção desastrada de Danilo.
O segundo golo resultou de uma maior pressão dos locais e da incapacidade do meio-campo dos visitantes em se reorganizar. Ainda tentaram os jogadores portistas chegar ao prolongamento. Mas nem a entrada de Moutinho depois de Lucho, foram suficientes para isso. Embora tenham sido construídas oportunidades, o jogo ofensivo era feito sem grande organização. O Porto já não era o mesmo da primeira parte; nunca mais o foi depois da expulsão.
Destaques para Castro (não é nenhum primor de técnica, mas as suas disponibilidade e entrega são de elogiar), Mangala (que grande poder físico e condições para jogar em “campo inteiro”), Otamendi (quase impecável) e Abdoulaye (auspicioso futuro).
Uma palavra para Kléber: não aproveita as oportunidades e faz num jogo duas mãos cheias de asneiras. Tem qualidades, mas tem de crescer (talvez noutro clube).
Em resumo: Vítor Pereira apostou bem, mas alguém lhe estragou os planos. O Braga nem sequer jogou melhor do que na semana passada, em que enfrentou a equipa principal do FC Porto. Acho que isto resume o encontro no qual a equipa portista teve a 1.ª derrota da época.
Para além do jogo: fomos eliminados, lamentavelmente ficámos de fora da Taça de Portugal. Não sei se a gestão é do VP ou de quem manda nele… Uma coisa é certa: este jogo (não me lixem…) devia ser encarado de outro modo, como prioritário, e não como um encontro sem importância. Porra, fiquei mesmo lixado…
o EDER esta em fora de jogo por isso consegui chegar 1 a bola...
ResponderEliminarO que me irrita não é eventualmente o Eder estar em fora-de-jogo, irrita-me o branqueamento feito pela comunicação social que abdicou completamente de mostrar repetições de lance, bem ao contrário do que acontece com os bois vermelhos, em que a todo e qualquer lance é feito um enorme alarido...
ResponderEliminarMas em abono da verdade, depois do clamoroso erro de Danilo, aquele eventual erro do arbitro é pouco relevante... Não foi pelo arbitro que perdemos, antes pelos erros individuais clamorosos e falta de prudência de alguns jogadores na insistência em faltas...
RCBC,
ResponderEliminarparafraseando-te, "depois de comer não faltam pratos"... julgo que me fiz entender, certo?!
Amigo Fernando,
ResponderEliminara bem da verdade, julgo que até hoje, nunca em momento algum lhe foi "vedada" a palavra neste espaço, pois não?
se não gostou das opiniões de A, B ou C? azar o seu!!!!
se o X, Y ou W não gostaram da sua opinião? azar o deles!!!
daí que não percebo para quê, o fim, o propósito e o alcance da expressão "texto que urdi para o Facebook e coloquei em outros blogues que nunca me censuraram ou censuram por dizer o que quero".
este espaço tem o seu próprio espaço, com todas as sua virtudes e defeitos... quem gostar, gosta, quem não gostar, azar... e tudo na paz do senhor!!!
aBraço.