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Só mesmo numa altura como esta é que perco tempo a pedir respeito para os ultras! Mesmo estando em época natalícia, sei perfeitamente que isso é impossível. É quase como pedir ao sporting que vença o próximo jogo. Não dá mesmo. Respeito é coisa que não nos dão, muito pelo contrário!
Um ultra é um vadio por natureza. É um rapazola que não faz nada da vida e que aproveita a claque para se impor na sociedade. É com este tipo de pensamentos que não vamos a lado nenhum, aliás, são estes os pensamentos que nos revoltam e muitas vezes propiciam a que haja problemas desnecessários. Se há coisa que não se deve é emprenhar pelos ouvidos!! A comunicação social ajuda-nos a estar a par de toda a actualidade mas também é um meio persuasor e que actua conforme as suas ideologias e as suas pretensões. Os ultras são todos uns marginais, que nem sequer gostam de futebol e apenas marcam presença para causar distúrbios em todo o lado! Este é o pensamento comum, do cidadão normal, que não corresponde à mínima realidade! Mas mesmo não sabendo do que estão a falar, (depois há aqueles que viram duas ou três vezes um jogo no meio de uma claque e acham que adquiriram a experiência de uma vida!) não param de mandar as suas bitaitadas.
Vem a isto a propósito de quê? Da deslocação a Setúbal na passada sexta-feira, como é óbvio! Sim, da deslocação! Lá por não ter havido jogo, houve deslocação, nós estivemos lá!! Não quero receber ramos de flores pelo meu feito, não quero ser condecorado, faço o que faço é por amor ao clube, exclusivamente e sem segundas intenções, apenas uma, a de que o FC Porto ganhe todos os jogos que dispute!
Houve gente a pedir a tarde de sexta ao patrão, houve gente a faltar às aulas para apoiar o seu clube, e continuam a ter uma péssima imagem nossa! Não estamos a falar de um jogo em Paços de Ferreira, Vila do Conde, Braga ou até Coimbra que fica a cento e poucos quilómetros daqui. Estamos a falar de uma viagem a Setúbal, com os custos que isso implica, uma viagem entre duas cidades separadas por 350 km!!
E ninguém fala de nada?! A única preocupação que vi foi com os jogadores, que não se podem lesionar, não podem sentir frio, não se podem molhar, não podem espirrar, o árbitro não tem condições para arbitrar, a bola não rola normalmente, o céu está cinzento, esperem lá... e NÓS?? Alguém falou das claques que lá se deslocaram num dia invernoso como aquele?! Num dia de semana?! Contra um adversário como o Setúbal?? Somos e continuaremos a ser aqueles que sustentam o negócio, a indústria do futebol. Porque por muito que as televisões paguem muito pelos direitos televisivos, o futebol é e sempre será dos adeptos!
Mesmo que no próximo dia 12 ou 13 de Janeiro a Sporttv consiga bater recordes de audiência televisiva, se o estádio estiver vazio algo está mal, algo tem que mudar! Se consideram que os estádios portugueses têm falta de público, agora imaginem os estádios portugueses sem a presença dos ultras. Imaginem um jogo entre o Paços de Ferreira e o Guimarães, ou entre o Moreirense e a Académica, tirem as claques da bancada, e contem quantas pessoas lá ficam!
Não queremos protagonismo mas se sabem abrir telejornais para dizer que um adepto deu um estalo noutro adepto à porta da área de serviço de Leiria, de certeza que também sabem abrir telejornais para dizer que quatro camionetas das claques do FC Porto, chegaram a Setúbal e passados 20 minutos estavam novamente a caminho do Porto, fazendo 700km, para nada!
O único jornal que se dignou a dedicar umas linhas ao sucedido foi “O Jogo”, que no Sábado tinha um texto com o título “Super Dragões à porta”. Foi o único. De resto ainda ouvimos o presidente do Vitória sadino dizer que “ainda bem que foi adiado porque lá fora estavam 20 pessoas apenas.” Olhe que só se forem do Vitória, porque portistas, só daqui do Porto eram cerca de 250! E chegaram a casa depois da 1h da manhã, com o jogo adiado, com o bilhete no bolso e com muito, mas mesmo muito orgulho em serem ultras do FC Porto!
Aproveito, sendo esta a minha última crónica antes do Natal, para desejar aos portistas em geral, e aos meus leitores em particular, um Santo e Feliz Natal para vós e vossas famílias!
Um abraço ultra.
# esta crónica foi escrita antes das deslocações à Madeira (futebol, taça da liga) e a Braga (andebol, campeonato).
Um ultra é um vadio por natureza. É um rapazola que não faz nada da vida e que aproveita a claque para se impor na sociedade. É com este tipo de pensamentos que não vamos a lado nenhum, aliás, são estes os pensamentos que nos revoltam e muitas vezes propiciam a que haja problemas desnecessários. Se há coisa que não se deve é emprenhar pelos ouvidos!! A comunicação social ajuda-nos a estar a par de toda a actualidade mas também é um meio persuasor e que actua conforme as suas ideologias e as suas pretensões. Os ultras são todos uns marginais, que nem sequer gostam de futebol e apenas marcam presença para causar distúrbios em todo o lado! Este é o pensamento comum, do cidadão normal, que não corresponde à mínima realidade! Mas mesmo não sabendo do que estão a falar, (depois há aqueles que viram duas ou três vezes um jogo no meio de uma claque e acham que adquiriram a experiência de uma vida!) não param de mandar as suas bitaitadas.
Vem a isto a propósito de quê? Da deslocação a Setúbal na passada sexta-feira, como é óbvio! Sim, da deslocação! Lá por não ter havido jogo, houve deslocação, nós estivemos lá!! Não quero receber ramos de flores pelo meu feito, não quero ser condecorado, faço o que faço é por amor ao clube, exclusivamente e sem segundas intenções, apenas uma, a de que o FC Porto ganhe todos os jogos que dispute!
Houve gente a pedir a tarde de sexta ao patrão, houve gente a faltar às aulas para apoiar o seu clube, e continuam a ter uma péssima imagem nossa! Não estamos a falar de um jogo em Paços de Ferreira, Vila do Conde, Braga ou até Coimbra que fica a cento e poucos quilómetros daqui. Estamos a falar de uma viagem a Setúbal, com os custos que isso implica, uma viagem entre duas cidades separadas por 350 km!!
E ninguém fala de nada?! A única preocupação que vi foi com os jogadores, que não se podem lesionar, não podem sentir frio, não se podem molhar, não podem espirrar, o árbitro não tem condições para arbitrar, a bola não rola normalmente, o céu está cinzento, esperem lá... e NÓS?? Alguém falou das claques que lá se deslocaram num dia invernoso como aquele?! Num dia de semana?! Contra um adversário como o Setúbal?? Somos e continuaremos a ser aqueles que sustentam o negócio, a indústria do futebol. Porque por muito que as televisões paguem muito pelos direitos televisivos, o futebol é e sempre será dos adeptos!
Mesmo que no próximo dia 12 ou 13 de Janeiro a Sporttv consiga bater recordes de audiência televisiva, se o estádio estiver vazio algo está mal, algo tem que mudar! Se consideram que os estádios portugueses têm falta de público, agora imaginem os estádios portugueses sem a presença dos ultras. Imaginem um jogo entre o Paços de Ferreira e o Guimarães, ou entre o Moreirense e a Académica, tirem as claques da bancada, e contem quantas pessoas lá ficam!
Não queremos protagonismo mas se sabem abrir telejornais para dizer que um adepto deu um estalo noutro adepto à porta da área de serviço de Leiria, de certeza que também sabem abrir telejornais para dizer que quatro camionetas das claques do FC Porto, chegaram a Setúbal e passados 20 minutos estavam novamente a caminho do Porto, fazendo 700km, para nada!
O único jornal que se dignou a dedicar umas linhas ao sucedido foi “O Jogo”, que no Sábado tinha um texto com o título “Super Dragões à porta”. Foi o único. De resto ainda ouvimos o presidente do Vitória sadino dizer que “ainda bem que foi adiado porque lá fora estavam 20 pessoas apenas.” Olhe que só se forem do Vitória, porque portistas, só daqui do Porto eram cerca de 250! E chegaram a casa depois da 1h da manhã, com o jogo adiado, com o bilhete no bolso e com muito, mas mesmo muito orgulho em serem ultras do FC Porto!
Aproveito, sendo esta a minha última crónica antes do Natal, para desejar aos portistas em geral, e aos meus leitores em particular, um Santo e Feliz Natal para vós e vossas famílias!
Um abraço ultra.
# esta crónica foi escrita antes das deslocações à Madeira (futebol, taça da liga) e a Braga (andebol, campeonato).
É por textos como este que cada vez gosto mais deste blog e, neste caso, deste espaco 'TRIPEIRO' mais dedicado aos adeptos que andam por todo o lado com o Porto.
ResponderEliminarTambém me desloquei a Setúbal e revejo-me a 100% nesta crónica. De facto não esperamos flores nem nada disso, mas sim respeito!
Perde-se em dinheiro, mas ganha-se em orgulho!
Certamente já nos devemos ter cruzado e espero que continue a seguir o Porto e a escrever estas crónicas, como tão bem o tem feito.
Já agora aproveito para perguntar duas coisas.
1) temos de trocar ou este bilhete serve para dia 23 de janeiro?
2) em relacao a malaga, tem alguma indicacao se o Porto fará programa de camioneta?
Obrigado!
De acordo, Tiago, vale o que vale, mas eu penitencio-me por não ter dado uma colher de chá aos ultras. Vocês mereciam.
ResponderEliminarAbraço
Não sei se já o disse aqui ou noutro blog qualquer, mas não me canso de repetir. Tenho 52 anos, pai de familia, trabalho e vejo muitos jogos fora do FC PORTO com o COLECTIVO ULTRAS 95 e no meio deles!!!! Nunca me aconteceu nada de anormal, sempre vi o jogo todo (e o campo todo!!!) e sou um acérrimo defensor da existência de claques nos clubes de futebol. São elas que dão vida ao espectaculo, defendem com paixão o clube, e é lindo de ver a coreografia que fazem sobretudo noa clássicos! Como já disse, tenho idade para ser pai da imensa maioria, mas tambem sou do tempo em que não existiam claques, e iamos a Guimarães e eramos recebidos á penicada cheia de merda, idem em Braga, eramos tratados com saloios debeis mentais em Alvalade e no noutro estádio do outro lado da rua, e presenciei ao vivo 2 invasões de campo onde acho que vi a equipa de arbitragem bater records de velocidade; foi no extinto Estádio das Antas e no Estádio do Mar!!!!
ResponderEliminarAh! Já agora, e foi no tempo do Salazar!!!!!!
"Uma colher de chá aos Ultras", e as melhoras a quem não sabe o que escreve na internet!!!
ResponderEliminarRodrigo
Tiago4, obrigado pelo seu comentário elogioso!
ResponderEliminarCom certeza já nos devemos ter cruzado e será um prazer num próximo jogo qualquer vir a dialogar consigo. Vejo que também "sofre" do mesmo "vício" que eu... acompanhar sempre o FC Porto!
1- o bilhete serve para a nova data do jogo, ou seja, dia 23 de Janeiro!
2- ainda não tenho nenhuma indicação, mas sim, à semelhança de outras idas ao estrengeiro (nomeadamente Sevilha em 2011, onde me desloquei através do DRAGON TOUR), o FC Porto deve er programas para "oferecer" aos seguidores deste clube. Mal saiba de algo em concreto irei comentar aqui, mas para já ainda é cedo.
Felisberto continue a aparecer por cá, desmistificando a ideia de que as claques são más para o desporto! Desde pequeno que vivo este mundo e os aspecos positivos são claramente superiores aos negativos! Obrigado também pelo comentário.
Amigo VP, é o que eu digo na crónica, não quero palmadinhas nas costas mas não ouvi/li (refiro-me a jornais e TV!) nada em relação a quem lá esteve. Simplesmente ignorados, mas sabe bem que se tivesse havido confusão numa área de serviço, dava em simultaneo na SIC Noticias, RTPI e TVI 24!
Um abraço a todos e Um Natal Azul e Branco!
Amor a um clube é fazer 400 km sozinho de Udine a Génova para ver o seu Udinese com a Sampdoria, sendo o único adepto presente no estádio a apoiar a equipa. Seu nome: Arrigo Brovedani.
ResponderEliminarIr a passeio com os amigos para ver o FC Porto, qualquer um vai. Haja dinheiro e tempo para isso.
Há quem more no Porto e trabalhe no Algarve e faça sozinho, todos os fins-de-semana, 1.200 km por amor à mulher e aos filhos, e pare nas estações de serviço sem que o primeiro instinto seja ver o que há para roubar e peça um café e um croissant com a firme intenção de os pagar. Há quem faça isto.
ResponderEliminarVamos lá falar agora do que vocês fazem por amor ao FC Porto.
Tiffosi, caríssimo, seja bem-vindo e obrigado por tão belo comentário.
ResponderEliminarOlhe que o dinheiro não abunda e se fazemos o que fazemos é devido a muito mas muito sacríficio!
Não saem notas quando abro a torneira da água aqui em casa, antes fosse, mas se calhar enquanto uns vão ao cinema ou compram um tele novo, eu gasto esse dinheiro num bilhete e em quotas... opções!
Respect ao Arrigo Brovedani, conheço a história, esteja descansado! Ele fez 400km, eu a Setúbal fiz 350km, felizmente um clube como o FC Porto mobiliza mais gente!
Anónimo, é também um prazer enorme em tê-lo por aqui, continue a aparecer, peço-lhe que leia bem o que vou escrevendo e que nos deixe ficar a sua opinião, pois demonstra ser alguém muito bem informado acerca de claques e do movimento ultra em geral!
Presumo que tenha às suas costas anos e anos de "Curva", pois fala categoricamente.
Em vez de estar alapado em frente à TV, experimente sair de casa ao Domingo, vai ver que só lhe faz bem à saúde!
Um abraço e boas festas!
Ultra - um modo de vida!