http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Os muitos e muitos jogos, os muitos e muitos kms nas pernas, as já muitas vitórias e alegrias mas também algumas derrotas e tristezas (felizmente, incomparavelmente menos que as primeiras), fazem-me ser já um pouco controlado e pouco efusivo nos bons momentos, e ao mesmo tempo sóbrio e pouco dramático nos momentos mais difíceis.
Talvez por isso, fiquei naturalmente satisfeito no passado domingo com o empate encornado na Madeira, mas depressa comentei a quem estava comigo, que o que interessava naquele momento era vencer o nosso jogo, e ao comentário de “vamos triturá-los” apenas pedi uma vitória por um... lamentavelmente, nem isso aconteceu.
Mas ainda assim, e dando sequência ao excelente post que o amigo Antas teve aqui oportunidade de ontem publicar, há para mim coisas difíceis de perceber, enquanto que outras são para mim absolutamente compreensíveis, mesmo que por ventura esteja em desacordo com elas.
Compreendo o jogador que faz um mau jogo, chuta para a bancada, cruza para trás da baliza ou passa repetidamente mal. Isto pode ser meramente sinal de um mau dia, como acontece com todos.
Mas já não compreendo o jogador que repetidamente falha o tempo de entrada à bola. Isso já reflecte falta de concentração e predisposição para o jogo. Vi alguns jogadores neste patamar no passado domingo.
Compreendo o jogador que falha um penalti ou atira por cima da baliza sem o guarda redes, num típico remate de quem tem as pernas a pesar uma tonelada.
Mas já não compreendo um jogador que treina a semana inteira, prepara-se física e psicologicamente para um jogo, e no início da 2ª parte dá sinais de fadiga incontornáveis.
Compreendo que os adeptos estejam nervosos, tensos e irritados com o avançar dos 90 minutos e a vitória a não chegar, e como tal tenham desabafos, gritos ou até algum insulto inconsequente.
Mas já não compreendo quem assobia ou insulta repetidamente os jogadores, treinadores ou tudo o que mexa. Será que não percebem que só estão a enervar e perturbar ainda mais os jogadores quando estes precisam mais do que nunca de toda a concentração e apoio?
Compreendo que quando o momento é tenso, o golo não surge e o tempo avance, não se vejam nomes, idades ou experiência dos jogadores que estão em campo.
Já não compreendo que se queira exigir a Sebá ou Tozé a resolução do jogo. Pois é, já aqui referi em devido tempo que deveríamos comprar um extremo desequilibrador, coisa que não sucedeu. Agora é com estes que vamos para a guerra! E tal como também aqui defendi recentemente, estes dois jogadores têm qualidade e merecem oportunidades... mas naturalmente num outro contexto, com outra pressão e dando a margem de erro a quem ainda tem que crescer.
Pois é meus amigos, compreendo igualmente que se tente desconcentrar o adversário e que para isso se recorra até porventura ao insulto inconsequente, como é o caso de quando o guarda redes adversário vai a chutar a bola no pontapé de baliza todos façam “ooooooohhhhhooooohhhh....filho da mãe dele”.
Mas já não compreendo que se faça o mesmo quando um atleta nosso vai a marcar um penalti. Estar a bola pousada na marca e começar tudo “ooooohhhhhooooohhhh....” com os braços no ar, quando o que se pretende naquele momento é o máximo de concentração, é algo absolutamente descabido.
E por fim, até compreendo que num acto de raiva enfurecida, as caixas de comentários dos blogs se encham de manifestações parvas de pessoas que só estão habituadas a ganhar, onde basta vir um dia de mau tempo para insultarem tudo e todos.
Já não compreendo é que essa raiva não se transforme em “fome de vitórias”, tirando essas pessoas do conforto do sofá, colocarem o cachecol no pescoço, e fazerem-se à estrada na próxima 6ª feira até Aveiro.
Mais triste e desiludido do que aquilo que fiquei no passado domingo, acredito que poucos tenham ficado. Mas 2ª feira de manhã a primeira coisa que pensei foi “Fodasse, agora temos é que ganhar ao Beira-Mar”.
Saiam de casa. Saiam do sofá.
Se sofrem com os maus momentos, venham ajudar à conquista das vitórias!
Todos sabem que não sou o maior fã da nossa estrutura, apesar de ser um fanático por Pinto da Costa.
Mas porra, não estou na esquina à espera que algo corra mal para disparar em todas as direcções e dizer que afinal eu tinha razão.
Pelo contrário, se há coisa que não quero ter, é razão em algumas coisas. Por isso mesmo, é nesses momentos precisamos de todos, da ajuda de todos. É nesse momento que precisamos de paz e estabilidade para trabalhar e recuperar animicamente para as batalhas seguintes.
Sendo assim, termino reforçando o repto lançado: VENHAM TODOS A AVEIRO. O PORTO PRECISA DE NÓS!
Um abraço,
Talvez por isso, fiquei naturalmente satisfeito no passado domingo com o empate encornado na Madeira, mas depressa comentei a quem estava comigo, que o que interessava naquele momento era vencer o nosso jogo, e ao comentário de “vamos triturá-los” apenas pedi uma vitória por um... lamentavelmente, nem isso aconteceu.
Mas ainda assim, e dando sequência ao excelente post que o amigo Antas teve aqui oportunidade de ontem publicar, há para mim coisas difíceis de perceber, enquanto que outras são para mim absolutamente compreensíveis, mesmo que por ventura esteja em desacordo com elas.
Compreendo o jogador que faz um mau jogo, chuta para a bancada, cruza para trás da baliza ou passa repetidamente mal. Isto pode ser meramente sinal de um mau dia, como acontece com todos.
Mas já não compreendo o jogador que repetidamente falha o tempo de entrada à bola. Isso já reflecte falta de concentração e predisposição para o jogo. Vi alguns jogadores neste patamar no passado domingo.
Compreendo o jogador que falha um penalti ou atira por cima da baliza sem o guarda redes, num típico remate de quem tem as pernas a pesar uma tonelada.
Mas já não compreendo um jogador que treina a semana inteira, prepara-se física e psicologicamente para um jogo, e no início da 2ª parte dá sinais de fadiga incontornáveis.
Compreendo que os adeptos estejam nervosos, tensos e irritados com o avançar dos 90 minutos e a vitória a não chegar, e como tal tenham desabafos, gritos ou até algum insulto inconsequente.
Mas já não compreendo quem assobia ou insulta repetidamente os jogadores, treinadores ou tudo o que mexa. Será que não percebem que só estão a enervar e perturbar ainda mais os jogadores quando estes precisam mais do que nunca de toda a concentração e apoio?
Compreendo que quando o momento é tenso, o golo não surge e o tempo avance, não se vejam nomes, idades ou experiência dos jogadores que estão em campo.
Já não compreendo que se queira exigir a Sebá ou Tozé a resolução do jogo. Pois é, já aqui referi em devido tempo que deveríamos comprar um extremo desequilibrador, coisa que não sucedeu. Agora é com estes que vamos para a guerra! E tal como também aqui defendi recentemente, estes dois jogadores têm qualidade e merecem oportunidades... mas naturalmente num outro contexto, com outra pressão e dando a margem de erro a quem ainda tem que crescer.
Pois é meus amigos, compreendo igualmente que se tente desconcentrar o adversário e que para isso se recorra até porventura ao insulto inconsequente, como é o caso de quando o guarda redes adversário vai a chutar a bola no pontapé de baliza todos façam “ooooooohhhhhooooohhhh....filho da mãe dele”.
Mas já não compreendo que se faça o mesmo quando um atleta nosso vai a marcar um penalti. Estar a bola pousada na marca e começar tudo “ooooohhhhhooooohhhh....” com os braços no ar, quando o que se pretende naquele momento é o máximo de concentração, é algo absolutamente descabido.
E por fim, até compreendo que num acto de raiva enfurecida, as caixas de comentários dos blogs se encham de manifestações parvas de pessoas que só estão habituadas a ganhar, onde basta vir um dia de mau tempo para insultarem tudo e todos.
Já não compreendo é que essa raiva não se transforme em “fome de vitórias”, tirando essas pessoas do conforto do sofá, colocarem o cachecol no pescoço, e fazerem-se à estrada na próxima 6ª feira até Aveiro.
Mais triste e desiludido do que aquilo que fiquei no passado domingo, acredito que poucos tenham ficado. Mas 2ª feira de manhã a primeira coisa que pensei foi “Fodasse, agora temos é que ganhar ao Beira-Mar”.
Saiam de casa. Saiam do sofá.
Se sofrem com os maus momentos, venham ajudar à conquista das vitórias!
Todos sabem que não sou o maior fã da nossa estrutura, apesar de ser um fanático por Pinto da Costa.
Mas porra, não estou na esquina à espera que algo corra mal para disparar em todas as direcções e dizer que afinal eu tinha razão.
Pelo contrário, se há coisa que não quero ter, é razão em algumas coisas. Por isso mesmo, é nesses momentos precisamos de todos, da ajuda de todos. É nesse momento que precisamos de paz e estabilidade para trabalhar e recuperar animicamente para as batalhas seguintes.
Sendo assim, termino reforçando o repto lançado: VENHAM TODOS A AVEIRO. O PORTO PRECISA DE NÓS!
Um abraço,
“Fodasse, agora temos é que ganhar ao Beira-Mar”.
ResponderEliminarbota fodasse nisso mesmo... tá tudo dito... agora siga, Aveiro é o próximo destino rumo ao TRI!
Excelente, este "compreendo/não compreendo" devia ser enviado para todos os adeptos do FC Porto!
ResponderEliminarOlhanense é passado, venha Aveiro. A luta continua!
Lá estaremos!
ResponderEliminarTodos pelo PORTO!!
Abraço
Vamos a Aveiro ajudar.
ResponderEliminarNorte, vamos a eles.
Dar os parabéns nunca é demais. Não posso estar em Aveiro, onde estive no ano passado, mas quando a minha equipa é parada, é quando eu quero mais lá estar e apoiar. Sinto essa responsabilidade. Pesa-me realmente não o poder fazer.
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