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Sporting 0-0 FC Porto
Liga 2012/13, 21.ª jornada
2 de Março de 2013.
Estádio José Alvalade, em Lisboa.
Assistência: 27.436 espectadores.
Árbitro: Paulo Batista (Portalegre).
Assistentes: José Braga e Valter Rufo.
Quarto árbitro: Luís Reforço.
SPORTING: Rui Patrício; Miguel Lopes, Tiago Ilori, Marcos Rojo e Joãozinho; Rinaudo (cap.), Eric Dier e Adrien; Labyad, Van Wolfswinkel e Capel.
Substituições: Labyad por Bruma (60m), Adrien por Carrillo (75m) e Capel por Fakobo (80m).
Não utilizados: Marcelo, Cédric, Zezinho e Etock.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e Izmaylov.
Substituições: Izmaylov por James (56m), Varela por Atsu (67m) e Defour por Liedson (81m).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Abdoulaye e Sebá.
Treinador: Vítor Pereira.
Cartões amarelos: Izmaylov (38m), Marcos Rojo (44m e 78m), Maicon (70m), Fernando (86m) e Miguel Lopes (89m) e Bruma (90m+1).
Cartões vermelhos: Marcos Rojo (78m, por acumulação de cartões amarelos).
A semana que antecipou Alvalade não foi das melhores. A lesão de Moutinho a somar à de Mangala foi como que um filme de terror a bater à porta dos bi-campeões nacionais. Além disso, a lenta recuperação de James Rodriguez configurava um FC Porto a meia velocidade. O que se veio efectivamente a confirmar.
Não obstante, esperava-se mais daqueles que subiram hoje a jogo na casa do leão. Um leão, que, diga-se em abono da verdade, mais se assemelha a um lince ibérico, sem juba e sem rugir digno desse nome. E talvez tenha sido esse estado anémico do adversário que fez com que os comandados de Vítor Pereira se apresentassem tão perdulários e tão desconcentrados. Foram vários os lances de golo desperdiçados, assim como foram demasiados os passes errados por parte dos médios portistas.
O que também não ajudou à festa foi o claro subrendimento de várias unidades essenciais no jogo da equipa. Izmaylov terá acusado em demasia o regresso a uma casa onde não foi feliz, acumulando passes errados e desgastando-se em duelos individuais totalmente ineficazes. Varela nada acrescentou à equipa, complicando por vezes o que era fácil. Lucho Gonzalez, mesmo que bem acompanhado por Fernando (bastante mais adiantado do que o nomal), terá sentido saudades do seu companheiro de armas João Moutinho. Défour foi trabalhador e voluntarioso, mas não trouxe chama e alma à equipa.
É verdade que os 66% de posse de bola dos azuis e brancos provam que a equipa soube sobreviver sem dramas à ausência de João Moutinho. Mas claramente se notou menos dinâmica, menos presença física e, acima de tudo, menos capacidade de penetração na zona central do meio-campo adversário. O jogo de posse não saiu tão limpo, a bola parecia saltar e as tabelas nunca resultaram em superioridade numérica.
O FC Porto poderia ter resolvido o jogo logo na primeira parte. Mesmo admitindo que Jackson foi bem perseguido por Hugo Lori (grande potencial), não se revelou o predador do costume. Dispôs de três lances de golo tirados a papel químico, com recepções orientadas de grande classe seguidas de remates mal direccionados ou para as mãos de Rui Patrício. Também o belga Défour teve nos pés soberana ocasião de golo, que resultou em defesa por instinto do guardião leonino.
Custa ver uma equipa como a do FC Porto sair de Alvalade sem uma vitória. Os jovens da academia de Alcochete têm bastante qualidade, mas em condições normais não podem nunca fazer frente a ma equipa com a experiência do FC Porto, a 90 minutos de se qualificar para os quartos-de-final da Champions League. Fica, assim sendo, um sabor amargo e um sentimento de que algo mais poderia ter sido feito. A entrada de James tentou ser esse plus, esse turbo, que poderia ter feito dinamitar o meio-campo e a defensiva sportinguista. Mas o prodígio colombiano mostrou-se demasiado pesado e preso de movimentos, demonstrando que ainda não está nem de perto nem de longe no patamar em que já se apresentou esta época.
O que terá estado na base deste aparente menor fulgor portista? Menosprezo do adversário? Desconcentração em virtude das lesões ocorridas durante os treinos de preparação do encontro? São especulações. A verdade é que as deslocações ao Alvalade XXI não têm sido nada profícuas para o Dragão. Há que rever este aspecto e encarar o Sporting como o rival que ele (ainda) é.
Para fechar, julgo ser de bom destacar os que estiveram melhor. Helton, Danilo, Otamendi e Fernando foram a excepção na noite de hoje. Sempre concentrados e a jogar nos limites, mostraram que a chama do Dragão pode e deve estar sempre presente, seja contra quem for, seja em que Estádio for. O Dragão nunca entra em férias nem faz fretes. Nem nunca ganha apor antecipação. Esse sempre foi o nosso lema e a nossa cultura. Esse sempre será o nosso lema e a nossa cultura.
Vamos em frente, Porto! Ao contrário do que pensávamos, a estrada para o Tri tem muitas curvas, mas poucos conhecem o caminho como nós. Somos PORTO!
Rodrigo de Almada Martins
DECLARAÇÕES
VÍTOR PEREIRA
A ansiedade, a resposta que Vítor Pereira não queria detectar na equipa, é precisamente a primeira explicação para o empate em Alvalade, segundo o treinador, que reconheceu nos jogadores falta de esclarecimento e paciência, em especial na segunda parte. Lucho reforça a opinião do técnico, acrescentando quebras de tranquilidade, antes de desejar um regresso rápido a João Moutinho.
“Vamos à luta”
“Defrontámos uma equipa que se bateu sempre bem, que esteve organizada. Entrámos muito bem no jogo, fomos iguais a nós próprios, com boa circulação de bola e bons momentos de entrada no último terço do terreno, o que nos permitiu construir algumas oportunidades de golo. Na segunda parte, a ansiedade apoderou-se da equipa, que quis fazer tudo muito depressa e acumulámos uma série de erros em termos de circulação que permitiu ao Sporting algumas transições rápidas perigosas. Deixámos o jogo partir-se um pouco e esse não é o nosso estilo. Foi pena, não posso apontar nada aos jogadores, mas, na segunda parte, faltou-nos ser mais esclarecidos e pacientes. O jogo terminou desorganizado e partido, como eu não gosto. Não foi possível sairmos daqui com uma vitória, mas o campeonato está completamente em aberto. Vamos à luta. Preferia ter ganho o jogo e continuar na frente, mas o nosso adversário directo ainda vai a nossa casa e ainda temos muito tempo para virar o campeonato a nosso favor, caso ganhe amanhã.”
LUCHO
“Obviamente, não é um resultado positivo para nós, mas ainda falta muito campeonato para jogar. É pena não termos vencido. Faltou-nos um pouco mais de tranquilidade na hora de definir os lances, de fazer a melhor opção e que a bola entrasse, que é o mais importante no futebol. Podemos ter muita posse de bola, mas, se não marcarmos, não ganhamos. O João Moutinho é um jogador muito importante para nós, mas acredito que neste plantel há jogadores para substituir quem quer que seja. Infelizmente, não pode estar connosco, mas oxalá recupere depressa, porque precisamos dele. Vamos com um sabor amargo, porque queríamos vencer.”
RESUMO DO JOGO
Liga 2012/13, 21.ª jornada
2 de Março de 2013.
Estádio José Alvalade, em Lisboa.
Assistência: 27.436 espectadores.
Árbitro: Paulo Batista (Portalegre).
Assistentes: José Braga e Valter Rufo.
Quarto árbitro: Luís Reforço.
SPORTING: Rui Patrício; Miguel Lopes, Tiago Ilori, Marcos Rojo e Joãozinho; Rinaudo (cap.), Eric Dier e Adrien; Labyad, Van Wolfswinkel e Capel.
Substituições: Labyad por Bruma (60m), Adrien por Carrillo (75m) e Capel por Fakobo (80m).
Não utilizados: Marcelo, Cédric, Zezinho e Etock.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e Izmaylov.
Substituições: Izmaylov por James (56m), Varela por Atsu (67m) e Defour por Liedson (81m).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Abdoulaye e Sebá.
Treinador: Vítor Pereira.
Cartões amarelos: Izmaylov (38m), Marcos Rojo (44m e 78m), Maicon (70m), Fernando (86m) e Miguel Lopes (89m) e Bruma (90m+1).
Cartões vermelhos: Marcos Rojo (78m, por acumulação de cartões amarelos).
A semana que antecipou Alvalade não foi das melhores. A lesão de Moutinho a somar à de Mangala foi como que um filme de terror a bater à porta dos bi-campeões nacionais. Além disso, a lenta recuperação de James Rodriguez configurava um FC Porto a meia velocidade. O que se veio efectivamente a confirmar.Não obstante, esperava-se mais daqueles que subiram hoje a jogo na casa do leão. Um leão, que, diga-se em abono da verdade, mais se assemelha a um lince ibérico, sem juba e sem rugir digno desse nome. E talvez tenha sido esse estado anémico do adversário que fez com que os comandados de Vítor Pereira se apresentassem tão perdulários e tão desconcentrados. Foram vários os lances de golo desperdiçados, assim como foram demasiados os passes errados por parte dos médios portistas.
O que também não ajudou à festa foi o claro subrendimento de várias unidades essenciais no jogo da equipa. Izmaylov terá acusado em demasia o regresso a uma casa onde não foi feliz, acumulando passes errados e desgastando-se em duelos individuais totalmente ineficazes. Varela nada acrescentou à equipa, complicando por vezes o que era fácil. Lucho Gonzalez, mesmo que bem acompanhado por Fernando (bastante mais adiantado do que o nomal), terá sentido saudades do seu companheiro de armas João Moutinho. Défour foi trabalhador e voluntarioso, mas não trouxe chama e alma à equipa.
É verdade que os 66% de posse de bola dos azuis e brancos provam que a equipa soube sobreviver sem dramas à ausência de João Moutinho. Mas claramente se notou menos dinâmica, menos presença física e, acima de tudo, menos capacidade de penetração na zona central do meio-campo adversário. O jogo de posse não saiu tão limpo, a bola parecia saltar e as tabelas nunca resultaram em superioridade numérica.
O FC Porto poderia ter resolvido o jogo logo na primeira parte. Mesmo admitindo que Jackson foi bem perseguido por Hugo Lori (grande potencial), não se revelou o predador do costume. Dispôs de três lances de golo tirados a papel químico, com recepções orientadas de grande classe seguidas de remates mal direccionados ou para as mãos de Rui Patrício. Também o belga Défour teve nos pés soberana ocasião de golo, que resultou em defesa por instinto do guardião leonino.Custa ver uma equipa como a do FC Porto sair de Alvalade sem uma vitória. Os jovens da academia de Alcochete têm bastante qualidade, mas em condições normais não podem nunca fazer frente a ma equipa com a experiência do FC Porto, a 90 minutos de se qualificar para os quartos-de-final da Champions League. Fica, assim sendo, um sabor amargo e um sentimento de que algo mais poderia ter sido feito. A entrada de James tentou ser esse plus, esse turbo, que poderia ter feito dinamitar o meio-campo e a defensiva sportinguista. Mas o prodígio colombiano mostrou-se demasiado pesado e preso de movimentos, demonstrando que ainda não está nem de perto nem de longe no patamar em que já se apresentou esta época.
O que terá estado na base deste aparente menor fulgor portista? Menosprezo do adversário? Desconcentração em virtude das lesões ocorridas durante os treinos de preparação do encontro? São especulações. A verdade é que as deslocações ao Alvalade XXI não têm sido nada profícuas para o Dragão. Há que rever este aspecto e encarar o Sporting como o rival que ele (ainda) é.
Para fechar, julgo ser de bom destacar os que estiveram melhor. Helton, Danilo, Otamendi e Fernando foram a excepção na noite de hoje. Sempre concentrados e a jogar nos limites, mostraram que a chama do Dragão pode e deve estar sempre presente, seja contra quem for, seja em que Estádio for. O Dragão nunca entra em férias nem faz fretes. Nem nunca ganha apor antecipação. Esse sempre foi o nosso lema e a nossa cultura. Esse sempre será o nosso lema e a nossa cultura.Vamos em frente, Porto! Ao contrário do que pensávamos, a estrada para o Tri tem muitas curvas, mas poucos conhecem o caminho como nós. Somos PORTO!
Rodrigo de Almada Martins
DECLARAÇÕES
VÍTOR PEREIRA
A ansiedade, a resposta que Vítor Pereira não queria detectar na equipa, é precisamente a primeira explicação para o empate em Alvalade, segundo o treinador, que reconheceu nos jogadores falta de esclarecimento e paciência, em especial na segunda parte. Lucho reforça a opinião do técnico, acrescentando quebras de tranquilidade, antes de desejar um regresso rápido a João Moutinho.
“Vamos à luta”“Defrontámos uma equipa que se bateu sempre bem, que esteve organizada. Entrámos muito bem no jogo, fomos iguais a nós próprios, com boa circulação de bola e bons momentos de entrada no último terço do terreno, o que nos permitiu construir algumas oportunidades de golo. Na segunda parte, a ansiedade apoderou-se da equipa, que quis fazer tudo muito depressa e acumulámos uma série de erros em termos de circulação que permitiu ao Sporting algumas transições rápidas perigosas. Deixámos o jogo partir-se um pouco e esse não é o nosso estilo. Foi pena, não posso apontar nada aos jogadores, mas, na segunda parte, faltou-nos ser mais esclarecidos e pacientes. O jogo terminou desorganizado e partido, como eu não gosto. Não foi possível sairmos daqui com uma vitória, mas o campeonato está completamente em aberto. Vamos à luta. Preferia ter ganho o jogo e continuar na frente, mas o nosso adversário directo ainda vai a nossa casa e ainda temos muito tempo para virar o campeonato a nosso favor, caso ganhe amanhã.”
LUCHO
“Obviamente, não é um resultado positivo para nós, mas ainda falta muito campeonato para jogar. É pena não termos vencido. Faltou-nos um pouco mais de tranquilidade na hora de definir os lances, de fazer a melhor opção e que a bola entrasse, que é o mais importante no futebol. Podemos ter muita posse de bola, mas, se não marcarmos, não ganhamos. O João Moutinho é um jogador muito importante para nós, mas acredito que neste plantel há jogadores para substituir quem quer que seja. Infelizmente, não pode estar connosco, mas oxalá recupere depressa, porque precisamos dele. Vamos com um sabor amargo, porque queríamos vencer.”
RESUMO DO JOGO
Enorme desilusão.
ResponderEliminarDa mesma forma que elogio quando a equipa tem grandes momentos hoje, há que dize-lo, foram fracos, muito fracos sob o meu ponto de vista.
Desde que me lembro já entreagamos alguns campeonatos ao rival à conta de empates e derrotas na merda deste estádio. Com um campeonato tão disputado e com os lagartos a 30 pontos, cheios de medo e sem qualquer fio de jogo tínhamos obrigação de ganhar claramente este jogo. A posse de bola é gira não digo o contrário mas quando a equipa precisa cair em cima do adversário não sabe, não consegue massacrar. Tudo ajuda à festa e se com a super motivação dos lagartos já contavamos, as lesões de Moutinho e mangala foram rudes golpes. A juntar a isso a péssima forma de lucho e James e os habitués Danilo e varela como sempre, nulos no meu modesto entender.
É preciso perceber bem o que se passou pois se é verdade que continua tudo em aberto, não é menos verdade que tirando o jogo com o Málaga as nossas últimas exibições tem sido bem fraquinhas e podem vir a causar nos alguns dissabores.
Continuo a acreditar no nosso Porto, rumo aí tri!
Saudações azuis e brancas
Resultado lisonjeiro para um Leão muito débil perante…
ResponderEliminar…um Dragão perdulário! É esta a imagem mais nítida: um FC Porto muito forte, a jogar bem, mas sem tirar proveito da sua superioridade e das inúmeras ocasiões de golo criadas.
Os azuis-e-brancos, sem Moutinho, entraram com Fernando mais adiantado do que é habitual. A ascendência sobre o Sporting foi mais que evidente. Os 66% de posse não explicam tudo, mas dizem bastante.
Na segunda metade do jogo, o FC Porto continuou a não ser clarividente na finalização. Ao visitante, que demonstrava grande capacidade na organização de jogo, opunha-se o visitado que inteligentemente (não estivesse lá o Prof. Jesualdo…) só tinha interesse em evitar o golo na sua baliza… O FC Porto fez 19 remates o Sporting 6. Mas os Leões também podiam ter marcado, fruto de algumas asneiras defensivas dos portistas. O que seria tremendamente injusto.
Os destaques no FC Porto: Otamendi, Alex Sandro, Izmaylov e Jackson (pelas oportunidades que, muito bem, ajudou a criar e… desperdiçou). No Sporting: Rui Patrício. Nota: James precisa de mais tempo para recuperar a forma. Está “por baixo”.
O Sporting tem, algumas potencialidades, mas ainda é uma equipa muito débil. O FC Porto é uma equipa fortíssima. Este empate não estava nas “previsões” de Vítor Pereira. Mas o treinador dos Dragões tem todas a condições e tudo fará para os levar à conquista do Campeonato. O FC Porto vai ser CAMPEÃO!
Amigos, vejo, na Net, muita gente descrente. Sem motivos, digo eu. Já contei esta centenas de vezes: na época 2007-2008, com Jesualdo ao comando, fomos a Alvalade (17.ª jornada) perder por 0-2. Dois frangos de Helton e um golo de Ismailov que estava em fora-de-jogo. O FC Porto jogou bem mas… perdeu! A minha filhota, portista até à medula, ficou mesmo deprimida, até chorou. Eu, com convicção, disse-lhe: “Filha, não te preocupes. E não te envergonhes da derrota. Não a merecíamos, fomos muito superiores aos calimeros. Podes estar certa: temos uma grande equipa, vai ser difícil alguém derrotar-nos a partir de hoje. Temos de estar orgulhosos da nossa equipa. E ouve bem o que te digo: VAMOS SER CAMPEÕES.” E FOMOS!! Hoje, que empatámos, tenho a mesma convicção: SEREMOS CAMPEÕES!
ResponderEliminarSe já não o soubéssemos de cor, ficou hoje mais uma vez demonstrado que posse de bola não é igual a qualidade de jogo. Dominamos mas pouco mais fizemos. É certo que tivemos oportunidades mas o Sporting também as teve, estas perdidas por manifesta imaturidade dos seus avançados. No FCP continua a faltar quem remate de longe e, no último terço do terreno, as constantes trocas de bola são redundantes e ineficazes. Já tínhamos visto este filme contra aquelas equipas que se fecham lá atrás mas sempre conseguimos o golito salvador. Hoje nem deu para isso. Merecemos ganhar, certamente, mas fizemos um jogo chato, repetitivo e desinspirado. O empate é lisonjeiro para o SCP mas é sobretudo um castigo merecido para a falta de lucidez portista. A partir de amanhã, se os lampiões ganharem em Aveiro, vamos ter sermão e missa cantada todos os dias.
ResponderEliminar2 pontos perdidos frente a uma equipa miserável, com jogadores patéticos, que está a fazer um campeonato ridículo e que tem adeptos do mais mesquinho que pode haver.
ResponderEliminar2 pontos perdidos num estádio que começa a ser uma espécie de barreira psicológica que ainda não percebi bem qual a sua casa… Nos últimos anos, temos ido ao galinheiro jogar frente a uma equipa 1.000 vezes melhor que este sportinguezinho e geralmente ganhamos ou pelo menos não perdemos… Jogamos com as melhores equipas europeias, nos campos mais difíceis frente a adversários poderosos e conseguimos excelentes resultados, e na m**** do estádio do WC XIXI emperrámos sempre de uma forma ou de outra…
Só tive oportunidade de ver a 2ª parte, ouvi a 1ª pela rádio… Pelo que ouvi na antena 1, numa narração do doente vermelho Nuno Matos, o FC Porto dominou a seu bel-prazer, criou até boas ocasiões mas não marcou… o sportinguezinho limitou-se a dar chutões para a frente, jogando com 11 jogadores bem atrás da linha da bola, tal e qual um gil vicente ou olhanense qualquer…
Pelo que vi da 2ª parte, foi um FC Porto desinspirado, lento, falho de ideias, claramente necessitado de Moutinho… Em minha opinião, hoje Moutinho fez MUITA, MUITA falta… Fez falta na dinâmica do meio-campo, fez falta na capacidade de pressão que incute logo na zona de construção da equipa adversaria, fez falta pela forma genial como constrói as jogadas… Fez muita falta, mas está longe de ser a única desculpa para o empate de hoje…
Em vários momentos da 2ª parte, deu-me a ideia que poderíamos estar a jogar contra a equipa b do sporting que não atinaríamos com a baliza, nem venceríamos o jogo… Pelo que vi da 2ª parte apenas Atsu me pareceu mexer com o jogo de forma decente… Já começa a ser recorrente fazermos jogos fracos em alvalade… Foi o ano passado, foi na grande época 10/11, enfim… Começa a ser recorrente…
Nas últimas semanas perdemos 4 pontos, frente duas equipas muito, muito fracas… No Dragão com um olhanense miserável que luta desesperadamente para não descer e em alvalade num estádio onde “toda a gente” tem ido lá gozar (desde o paços, estoril, marítimo, etc, etc) com os lagartos vencendo-lhes com naturalidade…
Este é por isso um momento de reflexão no que está a correr menos bem… Porque perder 4 pontos com equipas que lutam para não descer como olhanense e o sportinguezinho é motivo sim de reflexão…
Caro Dragão Azul Forte,
ResponderEliminarO problema é que amanhã o beira-mar seguramente levará 4 ou 5 dos encornados, tal como o sportinguezinho que hoje jogou todo concentradinho mas quando for ao galinheiro leva 3 ou 4 certamente… Com toda a certeza, ficaremos a 2 pontos da liderança amanhã…
E o problema é que ainda temos de jogar com o Paços de Ferreira em sua casa, com Marítimo e Nacional em suas casas e até com o Braga, uma boa equipa… E isto são equipas bem melhores que o miserável olhanense e o patético sportem… E nesses jogos difíceis que vamos ter, não podemos perder um ponto que seja, sob pena de perdermos mesmo definitivamente as hipóteses de revalidar o título…
A ideia seria não perder pontos com autenticas “equipas de esterco” que lutam para não descer, para depois termos alguma margem de erro em alguns jogos bem difíceis que ainda vamos ter…. E obviamente chegando ao jogo do Dragão com possibilidade matemáticas de os ultrapassar…
Assim, com 4 pontos perdidos, a margem de manobra é ZERO. Agora não se pode perder um único ponto que seja, e esperar pacientemente pelo jogo do Dragão… Infelizmente não acredito que haja muitas mais percas de pontos da parte deles….
Com a Académica não jogaram nada e marcaram de penaltie muito duvidoso aos 94 minutos… Estão com uma sorte desgraçada, e para além disso têm a total complacência dos senhores do apito… Mas também contra isto temos de saber lutar como temos sabido até aqui fazê-lo…
Isto está mais complicado é verdade, mas também é certo que continuamos a depender única e exclusivamente de nós próprios, o que é sempre bom...
Resumindo este jogo...DESINSPIRAÇÃO!
ResponderEliminarMuitos jogadores abaixo do normal e nem as substituições resultaram (James em baixo de forma, Atsu, pouco acutilante e Liedson, pouco tempo em campo...).
No entanto, apesar de andar bastante satisfeito com esta equipa, existem três aspectos que julgo serem imperativos de analisar:
- O último passe, aquele que define a jogada, é fraco, apoiado em critérios quase sempre errados.
- As bolas paradas são muito deficientes (ontem tivemos "n" cantos e livres directos e...nada!!!)Os cruzamentos, em bola corrida ou parada, são quase sempre feitos para a área e não para um jogador em particular...
- As transições ofensivas, após recuperação de bola (sobretudo no meio campo) são demasiado lentas e por isso improfícuas!
Eu aprecio imenso a forma de jogar autoritária da equipa, gosto que mande no jogo, mas existem momentos do mesmo em que deveria saber adaptar-se! Ontem foram por demais evidentes várias situações de jogo em que, estando em superioridade numérica, lidámos com o momento como mais um de posse, o que não entendo...A posse não pode ser assim tão obssessiva!
Concluindo, não é este resultado que belisca a minha confiança no título!
Pedro
Antes do campeonato cemeçar este seria até um bom resultado.
ResponderEliminarO jogo com o Olhanense tirou-nos a almofada que poderia resultar num deslize destes, a minha preocupação não é a falta deste ou daquele, mas a questão de que dominamos muito, posse, posse, mas inconsequente.
Falta qualidade de passe e marcar golos na proporção do nosso domínio, que não é objetivo.
E isto pode ser fatal se não o resolvermos.
Um amigo que foi ver o jogo, disse-me hoje que foi mesmo mauzinho...
No entanto, nada está perdido e temos as nossas armas. Os campeonatos são assim, difíceis e ... força Porto, venha o próximo e trabalho redobrado para resolver o que não está a funcionar.
"A Estrada Para o Tri Tem Muitas Curvas " ...
ResponderEliminarperigosas
e alguns obstáculos ...
Abraço
infelizmente, os meus receios que vinham já desde há algumas semanas, aliás, comentei isso ene vezes, confirmaram-se... aquele clube de merda, que não ganha a ninguém, f****-nos mesmos, não por mérito próprio, mas por claro demérito nosso.
ResponderEliminarse há coisa que me irrita no FC Porto, é por vezes, assistir a esta coisa do armados em novos-ricos, numa pasmaceira tal, como que a dizer, não é preciso correr, não é preciso muito esforço, mais minuto menos minutos vamos marcar o golinho, etc etc.
aliado a tudo isso, jogar contra uma versão fraca, fraquinha daqueles tipos do lumiar, que outrora, há muito tempo atrás, dizem-me, já foram um grande (foram?!), é, vá-se lá perceber o porquê, e quem souber que o explique, porque eu não consigo entender isto, como é possível entrarmos em bloqueio mental sempre que vamos jogar àquele aido com ar de wc gigante? tem sido assim nos últimos anos, e de facto, é coisa que acontece amiúde vezes, vezes demais... mas medo do quê? porquê? de quem? mas aqueles pobres tristes metem medo a alguém? por amor da santa...
aposto até que para a semana, voltam a perder com uma equipe de vão de escada... não entendo, a sério que não entendo.
4 livres frontais?
zero de perigo!
tamanha quantidade de cantos?
zero de perigo!
94 minutos de jogo...
2 míseros remates à baliza... e às pernas do rui patricio.
quando foi preciso esticar jogo, abrir linhas, obrigar aqueles 10 gatinhos de verde a abrir brechas no centro, o que se fez?
continuou-se a afunilar jogo, a levar a bola das linhas de novo para o centro, sempre tentando furar por onde havia um emaranhado de pernas e de jogadores, aqui e acolá, em vez de se rematar, procurava-se mais um passe para o lado, mais um fintinha insipiente, mas um passezinho de caca, etc etc.
sinceramente, não vi em lado algum, durante todo o jogo, uma vontade clara de se ganhar o jogo... mas sim um irritante joguinho de bola armados em novos-ricos... enfim.
siga, nada está perdido, tal como nada estaria ganho, mas quando se parece querer andar a apostar na Europa em coisas quase, mas tão quase impossíveis de se acontecer, descurando o que deveria ser sempre a prioridade máxima e nr. 1, que é o nível interno, sendo que lá fora, tudo o que se conseguisse, seria sempre um bombom, arrisca-se a no fim, ficar com uma mão cheia... de nada!
Fui ver o jogo a Alvalade no meio da lagartada. Fiquei mesmo fudi**!!
ResponderEliminarMuita posse de bola, mas perigo... zero (ou quase zero)
A única coisa que posso apontar ao Vitor Pereira é não haver quem saiba marcar livres. No Sábado tivemos 4 ou 5 em zona frontal e não sai um à baliza! Não joga o Moutinho (que não nenhum Maradona a marcar) e já não temos quem marque livres?!?
Achoq ue fizemos pouco pressing e a ausencia do Moutinho notou-se e MUITO!! O jogador dos equilibrios faltou e Lucho ficou sozinho. Mesmo assim valeu-nos um super Fernando, o autoritário Otamendi, um concentrado Helton e um regular (grande época) AlexSandro.
Os nossos extremos foram de uma nulidade preocupante. O Izmaylov devia jogar com tampoes nos ouvidos para ignorar os assobios. O corredor direito foi uma trampa, com Varela e Danilo a não darem continuidade atacante. James e Atsu não trouxeram nada de novo.
E que mais podia o Cha Cha Cha fazer? Foi um guerreiro entre Dier e os centrais.
NOTA: Ainda bem que despachamos o perneta do Miguel Lopes e ainda bem que o ponta lança holandes é, e passo a citar os lagartos que estavam atras de mim: "só não és mau porque és pessimo!!!"
Que Moutinho e Mangala venham depressa!!!
Temos equipa para ganhar o campeonato. vamos a eles!!
Jogo muito fraco onde nem no final se viu uma pressão de última hora quando a perda de pontos era uma ameaça muito séria.
ResponderEliminarSempre de forma muito lenta e sem demostrar grande interesse, não criámos perigos nenhuns e podíamos perfeitamente ter saído dali com uma derrota, não fosse o Wolfswinkel ser tão mau.
O Helton esteve displicente, o meio-campo amorfo e a desesperar por ter ali o Moutinho, o ataque um absoluto zero, com um Ismaylov nervoso, um Varela igual ao Varela do costume (que às vezes dá lugar ao Varela de que todos temos saudades) e um Jackson absolutamente inexistente. As lesões fizeram mossa mas não poderão servir de desculpa. Não dá para perceber o que se passa com o James e começa a ser altura de questionar se contratar o Liedson foi uma boa decisão.