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FC Porto 4-0 Rio Ave
Taça da Liga, meia-final
3 de Abril de 2013.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 12.509 espectadores.
Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa).
Assistentes: Nuno Pereira e Hernâni Fernandes.
Quarto árbitro: Cosme Machado.
FC PORTO: Fabiano; Danilo, Maicon, Abdoulaye e Mangala; Fernando (cap.), Castro e João Moutinho; James, Jackson e Defour.
Substituições: Abdoulaye por Alex Sandro (intervalo), João Moutinho por Izmaylov (63m) e James por Liedson (76m).
Não utilizados: Kadú, Lucho, Kelvin e Otamendi.
Treinador: Vítor Pereira.
RIO AVE: Oblak; Marcelo, André Vilas Boas (cap.), Nivaldo e Lionn; Filipe Augusto, Tarantini e Braga; Ukra, Hassan e Bebé.
Substituições: Ukra por Ederson (56m), Braga por Del Valle (74m) e Hassan por Rafael Miranda (80m).
Não utilizados: Diego Lopes, André Dias, Rúben e André Costa.
Treinador: Nuno Espírito Santo.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: James (57m, pen.), Fernando (72m), Defour (83m) e Mangala (90m+4).
Cartões amarelos: Lionn (90m+2) e Nivaldo (90m+3).
Cartões vermelhos: Oblak (54m) e Izmaylov (90m+2).
O FC Porto está na final da Taça de Liga, após bater de forma incontestável, por 4-0, o Rio Ave, no Estádio do Dragão. Os golos de James, Fernando, Defour e Mangala, na segunda parte, garantiram o acesso ao jogo decisivo de uma competição que os Dragões nunca venceram. O SC Braga será o adversário, no dia 13 de Abril (sábado), às 19h45.
Esta é a 73.ª final de um clube que, em termos oficiais, apenas não disputou a conquista do Mundial de clubes. De resto, estão lá todas as competições nacionais e internacionais: Campeonato de Portugal, Taça de Portugal, Taça da Liga (pela segunda vez), Supertaça portuguesa, Taça dos Campeões Europeus/Liga dos Campeões, Taça das Taças, Taça UEFA/Liga Europa, Taça Intercontinental e Supertaça europeia.
A primeira parte esteve longe de ser disputada a um ritmo elevado, com as duas equipas a cumprirem os papéis que lhe cabiam: o FC Porto a dominar a posse de bola e a atacar mais, o Rio Ave a apostar no contra-ataque e na velocidade de avançados como Ukra e Bebé. Na segunda parte, os azuis e brancos foram muito superiores e atingiram uma goleada que não deixa dúvidas sobre a justeza do vencedor.
Os vilacondenses efectuaram dois remates perigosos, a abrir e a fechar a primeira parte, mas o maior volume ofensivo foi naturalmente portista. Destaquem-se uma emenda de Defour, logo aos dois minutos, um lance em que Castro pressionou o guarda-redes Oblak e o obrigou a um alívio precipitado, que quase se transformou em golo, e um remate perigosíssimo de Maicon, que proporcionou uma defesa aparatosa.
O brasileiro recuperou a bola que sobrou num pontapé de canto, tirou dois adversários da frente com um toque em habilidade, mas o remate potente só deu origem a um novo canto. De resto, num primeiro tempo em que o FC Porto teve 65 por cento de posse de bola, há a referir um fora-de-jogo mal assinalado por Nuno Pereira, quando Jackson se isolava.
No recomeço, Alex Sandro entrou para o lugar de Abdoulaye, numa alteração que visava proporcionar mais profundidade ao lado esquerdo do ataque portista, até então ocupado por Mangala. Aos 48 minutos, Jackson poderia voltar a isolar-se, mas viu um novo fora de jogo ser-lhe erradamente assinalado.
Um remate forte de Castro, aos 52 minutos, como que antecipou o primeiro golo dos Dragões, que surgiria momentos depois. Fernando isolou Jackson, que foi ceifado por Oblak quando se preparava para rematar para a baliza. O golpe de karaté do esloveno só poderia ter como consequência a expulsão e a respectiva grande penalidade. James converteu e colocou os portistas na frente
Já com o guarda-redes suplente Ederson em campo, o Rio Ave sofreria o segundo golo aos 72 minutos, após uma troca de bola no meio campo em que Fernando libertou Defour na esquerda e depois recebeu dos pés do belga a bola “redondinha” para o lance que sentenciou a partida. Liedson entrou pouco depois na partida, por troca com James, e, como não há duas sem três, Jackson foi de novo travado por um árbitro assistente com a vista algo descalibrada.
Já no cair do pano, o FC Porto conseguiu mais dois golos. O 3-0 saiu dos pés de Defour, mas teve o importante contributo de Castro, que o assistiu, de calcanhar. Já sem Izmaylov (expulso num lance em que parece haver uma clara provocação de Lionn, que se “safou” apenas com um amarelo), Mangala fez o 4-0, na recarga fácil a um belo livre directo de Danilo, que embateu na barra.
fonte: fcporto.pt
DECLARAÇÕES
VÍTOR PEREIRA
Na análise resumida, houve um antes e um depois do golo, ao ponto de Vítor Pereira, o seu autor, reconhecer que o resultado não espelha as dificuldades experimentadas pelo FC Porto, sem nunca beliscar o mérito de uma vitória ampla que o coloca na final da Taça da Liga. Com o objectivo de conquistar o troféu, perspectiva um jogo difícil, frente ao Braga, um adversário com qualidade.
Antes e depois do primeiro golo
“Fiquei satisfeito com o resultado do jogo, até porque defrontámos um adversário muito organizado. O Rio Ave, enquanto jogou compacto, foi adiando o primeiro golo, mas, depois dele, construímos com naturalidade um resultado de 4-0, que até não traduz as dificuldades que sentimos.”
Castro a ganhar espaço
“O Castro é um jogador com um espírito competitivo tremendo e que tem evoluído muito. À medida que a época vai decorrendo, é natural que as ausências de alguns jogadores sejam as oportunidades para outros. E o Castro tem-nas aproveitado bem. Transmite muita alma nos treinos e está a ganhar o seu espaço nos jogos.”
A expulsão de Izmaylov
“A expulsão do Izmaylov é a única mancha do jogo. Com um resultado praticamente feito, a reacção não justifica, do meu ponto de vista, o cartão vermelho.”
Final difícil
“O Braga está na final por mérito próprio, é uma equipa bem apetrechada e antevejo uma final difícil. Vamos encará-la com um espírito de conquista, certos de que defrontaremos um adversário com qualidade. É mais um troféu que queremos ganhar.”
RESUMO DO JOGO
Taça da Liga, meia-final
3 de Abril de 2013.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 12.509 espectadores.
Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa).
Assistentes: Nuno Pereira e Hernâni Fernandes.
Quarto árbitro: Cosme Machado.
FC PORTO: Fabiano; Danilo, Maicon, Abdoulaye e Mangala; Fernando (cap.), Castro e João Moutinho; James, Jackson e Defour.
Substituições: Abdoulaye por Alex Sandro (intervalo), João Moutinho por Izmaylov (63m) e James por Liedson (76m).
Não utilizados: Kadú, Lucho, Kelvin e Otamendi.
Treinador: Vítor Pereira.
RIO AVE: Oblak; Marcelo, André Vilas Boas (cap.), Nivaldo e Lionn; Filipe Augusto, Tarantini e Braga; Ukra, Hassan e Bebé.
Substituições: Ukra por Ederson (56m), Braga por Del Valle (74m) e Hassan por Rafael Miranda (80m).
Não utilizados: Diego Lopes, André Dias, Rúben e André Costa.
Treinador: Nuno Espírito Santo.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: James (57m, pen.), Fernando (72m), Defour (83m) e Mangala (90m+4).
Cartões amarelos: Lionn (90m+2) e Nivaldo (90m+3).
Cartões vermelhos: Oblak (54m) e Izmaylov (90m+2).
O FC Porto está na final da Taça de Liga, após bater de forma incontestável, por 4-0, o Rio Ave, no Estádio do Dragão. Os golos de James, Fernando, Defour e Mangala, na segunda parte, garantiram o acesso ao jogo decisivo de uma competição que os Dragões nunca venceram. O SC Braga será o adversário, no dia 13 de Abril (sábado), às 19h45.
Esta é a 73.ª final de um clube que, em termos oficiais, apenas não disputou a conquista do Mundial de clubes. De resto, estão lá todas as competições nacionais e internacionais: Campeonato de Portugal, Taça de Portugal, Taça da Liga (pela segunda vez), Supertaça portuguesa, Taça dos Campeões Europeus/Liga dos Campeões, Taça das Taças, Taça UEFA/Liga Europa, Taça Intercontinental e Supertaça europeia.
A primeira parte esteve longe de ser disputada a um ritmo elevado, com as duas equipas a cumprirem os papéis que lhe cabiam: o FC Porto a dominar a posse de bola e a atacar mais, o Rio Ave a apostar no contra-ataque e na velocidade de avançados como Ukra e Bebé. Na segunda parte, os azuis e brancos foram muito superiores e atingiram uma goleada que não deixa dúvidas sobre a justeza do vencedor.
Os vilacondenses efectuaram dois remates perigosos, a abrir e a fechar a primeira parte, mas o maior volume ofensivo foi naturalmente portista. Destaquem-se uma emenda de Defour, logo aos dois minutos, um lance em que Castro pressionou o guarda-redes Oblak e o obrigou a um alívio precipitado, que quase se transformou em golo, e um remate perigosíssimo de Maicon, que proporcionou uma defesa aparatosa.
O brasileiro recuperou a bola que sobrou num pontapé de canto, tirou dois adversários da frente com um toque em habilidade, mas o remate potente só deu origem a um novo canto. De resto, num primeiro tempo em que o FC Porto teve 65 por cento de posse de bola, há a referir um fora-de-jogo mal assinalado por Nuno Pereira, quando Jackson se isolava.
No recomeço, Alex Sandro entrou para o lugar de Abdoulaye, numa alteração que visava proporcionar mais profundidade ao lado esquerdo do ataque portista, até então ocupado por Mangala. Aos 48 minutos, Jackson poderia voltar a isolar-se, mas viu um novo fora de jogo ser-lhe erradamente assinalado.
Um remate forte de Castro, aos 52 minutos, como que antecipou o primeiro golo dos Dragões, que surgiria momentos depois. Fernando isolou Jackson, que foi ceifado por Oblak quando se preparava para rematar para a baliza. O golpe de karaté do esloveno só poderia ter como consequência a expulsão e a respectiva grande penalidade. James converteu e colocou os portistas na frente
Já com o guarda-redes suplente Ederson em campo, o Rio Ave sofreria o segundo golo aos 72 minutos, após uma troca de bola no meio campo em que Fernando libertou Defour na esquerda e depois recebeu dos pés do belga a bola “redondinha” para o lance que sentenciou a partida. Liedson entrou pouco depois na partida, por troca com James, e, como não há duas sem três, Jackson foi de novo travado por um árbitro assistente com a vista algo descalibrada.
Já no cair do pano, o FC Porto conseguiu mais dois golos. O 3-0 saiu dos pés de Defour, mas teve o importante contributo de Castro, que o assistiu, de calcanhar. Já sem Izmaylov (expulso num lance em que parece haver uma clara provocação de Lionn, que se “safou” apenas com um amarelo), Mangala fez o 4-0, na recarga fácil a um belo livre directo de Danilo, que embateu na barra.
fonte: fcporto.pt
DECLARAÇÕES
VÍTOR PEREIRA
Na análise resumida, houve um antes e um depois do golo, ao ponto de Vítor Pereira, o seu autor, reconhecer que o resultado não espelha as dificuldades experimentadas pelo FC Porto, sem nunca beliscar o mérito de uma vitória ampla que o coloca na final da Taça da Liga. Com o objectivo de conquistar o troféu, perspectiva um jogo difícil, frente ao Braga, um adversário com qualidade.
Antes e depois do primeiro golo
“Fiquei satisfeito com o resultado do jogo, até porque defrontámos um adversário muito organizado. O Rio Ave, enquanto jogou compacto, foi adiando o primeiro golo, mas, depois dele, construímos com naturalidade um resultado de 4-0, que até não traduz as dificuldades que sentimos.”
Castro a ganhar espaço
“O Castro é um jogador com um espírito competitivo tremendo e que tem evoluído muito. À medida que a época vai decorrendo, é natural que as ausências de alguns jogadores sejam as oportunidades para outros. E o Castro tem-nas aproveitado bem. Transmite muita alma nos treinos e está a ganhar o seu espaço nos jogos.”
A expulsão de Izmaylov
“A expulsão do Izmaylov é a única mancha do jogo. Com um resultado praticamente feito, a reacção não justifica, do meu ponto de vista, o cartão vermelho.”
Final difícil
“O Braga está na final por mérito próprio, é uma equipa bem apetrechada e antevejo uma final difícil. Vamos encará-la com um espírito de conquista, certos de que defrontaremos um adversário com qualidade. É mais um troféu que queremos ganhar.”
RESUMO DO JOGO
A primeira-parte, esqueçam, tão má ela foi. Faltou tudo, não demos uma para a caixa, não criamos um lance de golo eminente, apenas obrigamos o guarda-redes do Rio Ave a uma defesa digna desse nome. Mas mesmo a jogar tão mal, houve quem tivesse abusado... James, por exemplo, está uma nulidade e pior, não percebe que está uma nulidade e em vez de jogar simples, amarra-se à bola, complica, prejudica a equipa.
ResponderEliminarAinda bem que não sou treinador, se fosse, o colombiano hoje só tinha jogado 20 minutos...
Nos segundos 45 minutos, a qualidade do jogo do F.C.Porto melhorou, não muito, diga-se, mas com a expulsão de Oblak e o penalty bem convertido por James - correctíssima a decisão do árbitro. O guarda-redes derrubou Jackson evitando um golo eminente - tudo ficou mais fácil e o conjunto de Vítor Pereira partiu para uma meia-hora final já mais próxima do que pode e deve fazer e acabou a golear.
Abraço
Falando das coisas boas que foram poucas: Castro, Fernando e até Defour.
ResponderEliminarFinal dia 13 e agora lutar pelo73º troféu!
Subscrevo as palavras dos comentadores que me antecederam. Apenas acrescentava a exibição do Mangala (espero que não faça falta na 2ª feira). Ontem parecia que a bola queimava e faltando o Lucho para assumir o jogo, quem o fez foi quem teria (teoricamente) menos responsabilidades: Castro e Fernando!
ResponderEliminarCaríssimos, para que se adquiriu o Liedson a ganhar o que ganha? Para fazer 15 minutos na taça da Liga? Há reformas co car**ho!!
Vamos a eles, que esta é uma competição para ganhar!!
Jogo pouco conseguido, mais um, apesar do desnível do resultado.
ResponderEliminarPrimeira parte desastrosa, inqualificável, indignas de um verdadeiro candidato ao título.
Melhor na segunda, principalmente depois do passe magistral de Fernando, a desmarcar na área Jackson, só travado de forma irregular que originou a grande penalidade e a respectiva expulsão do guarda-redes vilacondense.
Depois foi tudo mais fácil. A estratégia defensiva do adversário desmoronou-se, os espaços apareceram e com eles os golos.
A equipa pode então jogar melhor e passar uma outra imagem.
Não deixa no entanto, nesta altura da época, sem margem de erro e dependendo de terceiros para revalidar o título nacional, de ser preocupante o abaixamento de forma de alguns dos jogadores nucleares (James, Moutinho, Jackson...).
Não bastam um discurso de confiança nem maior posse de bola. É preciso juntar, competência, paixão, ambição e rigor, afinal os quatro pilares de sucesso do FC Porto.
Um abraço