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FC Porto 2-0 V. Setúbal
Liga 2012/13, 27.ª jornada
27 de Abril de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 32.410 espectadores.
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco).
Assistentes: Nuno Pereira e Paulo Soares.
Quarto árbitro: Paulo Brás.
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Atsu.
Substituições: Atsu por Varela (39m), Alexandro por Abdoulaye (intervalo) e Lucho por Defour (81m).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Izmaylov e Liedson.
Treinador: Vítor Pereira.
V. SETÚBAL: Kieszek; Pedro Queirós, Frederico Venâncio, Jorge Luiz e Kiko; Ney Santos, Bruno Amaro (cap.), Paulo Tavares e José Pedro; Pedro Santos e Miguel Pedro.
Substituições: Miguel Pedro por Jorginho (58m), Zé Pedro por Horta (71m) e Bruno por Makukula (82m).
Não utilizados: Fonseca, Amoreirinha, Bruno Gallo e Bruninho.
Treinador: José Mota.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Lucho (64m) e Defour (87m).
Cartão amarelo: Miguel Pedro (32m), Atsu (33m), Pedro Santos (37m), Paulo Tavares (77m), Kiko (80m) e Jorginho (84m).
“Temos que ser francos, fomos camelos, andamos a dormir muitos jogos, eles merecem”, foi isto que ouvi da boca de um adepto portista, a caminho do Dragão, em pleno jardim de S. Roque, enquanto corria apressado para ir a tempo de um dos rituais de ir à bola: ouvir o hino. Este adepto, conforme dizia, pertence a uma estirpe muito típica entre os portistas: os que acham que o Porto tem de ganhar por obrigação. Não lhes interessam as “capeladas”, acham que o FC Porto, mesmo com o campo inclinado, pode e deve ganhar o campeonato. Habituaram-se a ver o seu clube a ganhar contra tudo e contra todos, a comer a relva para ganhar taças e campeonatos. Não admitem nem percebem que às vezes as coisas correm mesmo mal. Dizem mal do Capela e quejandos, mas no fundo, bem lá no fundo, acham que a culpa é nossa, mormente do treinador. Entendem que o FC Porto tem de ganhar o campeonato mesmo quando joga num terreno minado e em permanente subida de montanha.
Não me incluo, felizmente, nesse tipo de adepto. O desporto é o confronto entre iguais, a competição em igualdade de circunstâncias. Daí que não perceba nem consiga conceber que alguma equipa esteja obrigada a vencer uma contenda quando os dados do jogo estão viciados. Prezo demasiado a justiça, pelo que tal ideia não me entra na cabeça. Manias de portista, enfim, habituado desde os anos 80 a ter de comer a relva e de mostrar a mística para ganhar os seus jogos.
Bem sei que muitos vão argumentar que jogamos mal em largos momentos da época, que houve unidades em claro sub-rendimento, que temos obrigação de fazer melhor. Don’t get me wrong! Não digo que esta equipa e este treinador estejam isentos de críticas, longe disso. A planificação da temporada, pelo contrário, deverá obrigar a um abrir de olhos por parte dos responsáveis do clube. Mas simplesmente não enveredo pelo elogio fácil e bacoco ao clube rival, como se não fôssemos dignos de crédito e respeito.
Onde estaria neste momento um treinador azul e branco que tivesse perdido por cinco bolas a zero em casa do rival? No olho da rua, certamente, e há bastante tempo. Não enveredo, assim sendo, pelo endeusamento do treinador da pastilha elástica, nem consigo perceber como ainda se questiona a vinda desse senhor para o comando das nossas tropas. O homem que renove rapidamente e que isso não mais seja sequer motivo de rumor.
Além disso, importa também desmontar algumas teias que se foram criando à nossa volta. O jogo que o Vitória de Setúbal apresentou hoje no Dragão em nada diferiu do jogo feito pela Académica de Coimbra no estádio do clube do Regime. Mas na altura foram jornais e cronistas a criticar a atitude academista; amanhã concerteza nada veremos nas manchetes e nas páginas interiores dos jornais.
É importante que os portistas hoje, mais do que nunca, estejam atentos. Atentos e vigilantes ao que se passa à sua volta. A campanha anti-FC Porto voltou ao activo e em força, o que só vem provar a nossa grandiosidade. Só isso poderá explicar a presença de “escritoras” de vão de escada como VIP’s em certos programas de televisão. Mais: o nosso clube é tão forte e incomoda tanta gente que só isso poderá fazer com que um certo canal de televisão inaugure a sua emissão a publicar escutas de processos que já transitaram em julgado. Mas num país onde existem já três ou quatro canais de notícias, há que inovar para garantir audiências e não cair no esquecimento. Mais do mesmo, no fundo.
O que é certo é que o Porto não desarma. Contra ventos e “capelas”, o FC Porto mantém-se na luta. É certo que longe do fulgor que já apresentou, mas a verdade é que se prepara, no covil do Dragão, uma recepção histórica ao rival lisboeta. Daquela que promete ficar nos anais. Esse dia terá que ficar gravado na história portista como o dia do Orgulho Tripeiro, onde se provará, dê por onde der, qual é a melhor equipa a jogar futebol em Portugal. Mas, antes disso, teremos o Nacional. Aguardemos, pois então, cientes de que, nesse dia, ninguém poderá faltar à chamada.
O jogo de hoje – porque é isso que aqui me traz - foi de sentido único. Houve apenas uma equipa a jogar futebol no Dragão: o FC Porto. Fernando provou, se dúvidas existissem, ser o atleta mais em forma do plantel. Lucho exibiu-se em bom plano, tal como Danilo, mas foi o trinco brasileiro que deu segurança e catapultou a equipa para a frente.
Vítor Pereira, parece-nos, foi obrigado a mexer na equipa de forma prematura, com as saídas de Atsu (desinspirado) e de Alex. Mas teve a sorte de ver um Varela entrar desinibido e com ganas de mostrar a sua real valia.
Quem tarda em voltar ao seu melhor nível é James Rodriguez. Salvou-se a trivela, é certo, mas ainda é presa fácil para os médios adersários. Esperemos que, no dia do Orgulho Tripeiro, esteja já na sua melhor forma e capaz de fazer aquilo a que já nos habituou.
Assim sendo, este foi mais um dia de subida de montanha. O FC Porto suou para levar de vencida este Setúbal de postura ultra-defensiva. É notória a incapacidade actual da equipa em romper as defesas adversárias, de bloco baixo, fruto do cansaço acumulado. No entanto, refira-se a atitude fantástica de todos os jogadores que nunca viraram a cara à luta e correram sempre atrás da vitória.
Mesmo quando as coisas não saem bem, mesmo quando existem forças poderosas a empurrarem-nos para baixo, a MÍSTICA do FC Porto surge sempre intacta, indomável, omnipresente. E é com esta força e com esta alma que vamos lutar até ao fim! Invictos!
DECLARAÇÕES
VÍTOR PEREIRA:
O primeiro golo do FC Porto frente ao Vitória de Setúbal surgiu apenas aos 64 minutos, já depois de James ter desperdiçado uma grande penalidade, mas a equipa não perdeu a cabeça. Esta é a principal conclusão do treinador Vítor Pereira, na análise que fez da partida da 27.ª jornada da Liga, em conferência de imprensa.
Qual é a sua primeira análise sobre o jogo?
O Vitória foi uma equipa que veio ao Dragão jogar muito fechada, sem ponta-de-lança, com dois homens abertos na frente e quatro no meio, na tentativa de nos surpreender num momento de perda ou de erro. Enquanto não sofreu o primeiro golo manteve-se confiante e não é fácil entrar numa estrutura dessas, unicamente com preocupações defensivas. A nossa equipa teve qualidade e carácter e não entrou em ansiedade, o que é próprio destas situações. Teve paciência e construiu várias situações de golo, se não me engano umas seis ou sete. Fizemos dois golos e não sofremos nenhum, pelo que estou satisfeito com a equipa, o comportamento dos jogadores e o próprio jogo
O FC Porto teve o espírito guerreiro que tinha pedido antes do jogo?
Se passámos 70 e tal por cento do tempo com a posse bola e se damos um enfâse defensivo à expressão, só é possível ser guerreiro no momento em que perdemos a bola. Nesse sentido, tivemos o carácter de ir sempre à procura do golo, que foi tardando. Houve esse espírito que pretendo, porque a equipa não se acomodou, quis sempre abrir a estrutura adversária. O espírito traduz-se na forma como não nos acomodámos e não permitimos que o adversário se estendesse, tendo passado a maior parte do tempo no meio-campo adversário. Esta é a nossa matriz, jogamos sempre desta forma, com bola e reagindo com agressividade à perda.
Sentiu o campeonato a fugir quando James falhou o penálti? Porque falha o FC Porto tantas grandes penalidades?
Estávamos à procura do golo há tanto tempo, que era natural que esperasse que ele surgisse naquele altura, porque era uma oportunidade clara. Ainda assim, acreditei que o tempo que faltava era suficiente. Uma estrutura fechada vai acumulando fadiga e é normal que os erros surjam mais próximo do fim. Em relação aos penáltis, tínhamos o Jackson a marcar, que já foi infeliz esta época, temos ainda o Lucho e o James. O James sentiu confiança e nos treinos marca a maior parte dos penáltis. Isto faz parte do jogo…
Com a entrada do Varela procurou alguém com mais velocidade, para correr mais?
Não para correr mais, mas para diversificar os movimentos, até porque o Alex Sandro estava diminuído. A profundidade, muitas vezes, não se consegue por correr no espaço. O importante era que os movimentos não se repetissem e não fossem fácies de anular. Estávamos com dificuldades em entrar naquele corredor e, com o Varela, achei que teríamos isso. Do meu ponto de vista, o Varela entrou bem. O Atsu ainda se ressente um pouco da lesão contraída na Madeira e não deu à equipa aquilo que eu idealizei.
Jogar dois jogos fora e apenas um em casa até ao fim da Liga é uma desvantagem? E como comenta a nomeação de Manuel Mota para o Marítimo-Benfica?
Relativamente a jogar fora, já provamos que temos capacidade para ganhar em qualquer estádio. Relativamente à nomeação, espero que o Manuel Mota tenha um dia feliz, um dia sim e faça uma grande arbitragem. Desejo que todos os árbitros estejam ao melhor nível, porque nós também procuramos estar. Erramos, como é humano, mas espero que ele não erre consecutivamente, como já vi na semana passada. Espero que isso não volte a acontecer.
RESUMO DO JOGO
Liga 2012/13, 27.ª jornada
27 de Abril de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 32.410 espectadores.
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco).
Assistentes: Nuno Pereira e Paulo Soares.
Quarto árbitro: Paulo Brás.
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Atsu.
Substituições: Atsu por Varela (39m), Alexandro por Abdoulaye (intervalo) e Lucho por Defour (81m).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Izmaylov e Liedson.
Treinador: Vítor Pereira.
V. SETÚBAL: Kieszek; Pedro Queirós, Frederico Venâncio, Jorge Luiz e Kiko; Ney Santos, Bruno Amaro (cap.), Paulo Tavares e José Pedro; Pedro Santos e Miguel Pedro.
Substituições: Miguel Pedro por Jorginho (58m), Zé Pedro por Horta (71m) e Bruno por Makukula (82m).
Não utilizados: Fonseca, Amoreirinha, Bruno Gallo e Bruninho.
Treinador: José Mota.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Lucho (64m) e Defour (87m).
Cartão amarelo: Miguel Pedro (32m), Atsu (33m), Pedro Santos (37m), Paulo Tavares (77m), Kiko (80m) e Jorginho (84m).
“Temos que ser francos, fomos camelos, andamos a dormir muitos jogos, eles merecem”, foi isto que ouvi da boca de um adepto portista, a caminho do Dragão, em pleno jardim de S. Roque, enquanto corria apressado para ir a tempo de um dos rituais de ir à bola: ouvir o hino. Este adepto, conforme dizia, pertence a uma estirpe muito típica entre os portistas: os que acham que o Porto tem de ganhar por obrigação. Não lhes interessam as “capeladas”, acham que o FC Porto, mesmo com o campo inclinado, pode e deve ganhar o campeonato. Habituaram-se a ver o seu clube a ganhar contra tudo e contra todos, a comer a relva para ganhar taças e campeonatos. Não admitem nem percebem que às vezes as coisas correm mesmo mal. Dizem mal do Capela e quejandos, mas no fundo, bem lá no fundo, acham que a culpa é nossa, mormente do treinador. Entendem que o FC Porto tem de ganhar o campeonato mesmo quando joga num terreno minado e em permanente subida de montanha.
Não me incluo, felizmente, nesse tipo de adepto. O desporto é o confronto entre iguais, a competição em igualdade de circunstâncias. Daí que não perceba nem consiga conceber que alguma equipa esteja obrigada a vencer uma contenda quando os dados do jogo estão viciados. Prezo demasiado a justiça, pelo que tal ideia não me entra na cabeça. Manias de portista, enfim, habituado desde os anos 80 a ter de comer a relva e de mostrar a mística para ganhar os seus jogos.
Bem sei que muitos vão argumentar que jogamos mal em largos momentos da época, que houve unidades em claro sub-rendimento, que temos obrigação de fazer melhor. Don’t get me wrong! Não digo que esta equipa e este treinador estejam isentos de críticas, longe disso. A planificação da temporada, pelo contrário, deverá obrigar a um abrir de olhos por parte dos responsáveis do clube. Mas simplesmente não enveredo pelo elogio fácil e bacoco ao clube rival, como se não fôssemos dignos de crédito e respeito.
Onde estaria neste momento um treinador azul e branco que tivesse perdido por cinco bolas a zero em casa do rival? No olho da rua, certamente, e há bastante tempo. Não enveredo, assim sendo, pelo endeusamento do treinador da pastilha elástica, nem consigo perceber como ainda se questiona a vinda desse senhor para o comando das nossas tropas. O homem que renove rapidamente e que isso não mais seja sequer motivo de rumor.
Além disso, importa também desmontar algumas teias que se foram criando à nossa volta. O jogo que o Vitória de Setúbal apresentou hoje no Dragão em nada diferiu do jogo feito pela Académica de Coimbra no estádio do clube do Regime. Mas na altura foram jornais e cronistas a criticar a atitude academista; amanhã concerteza nada veremos nas manchetes e nas páginas interiores dos jornais.
É importante que os portistas hoje, mais do que nunca, estejam atentos. Atentos e vigilantes ao que se passa à sua volta. A campanha anti-FC Porto voltou ao activo e em força, o que só vem provar a nossa grandiosidade. Só isso poderá explicar a presença de “escritoras” de vão de escada como VIP’s em certos programas de televisão. Mais: o nosso clube é tão forte e incomoda tanta gente que só isso poderá fazer com que um certo canal de televisão inaugure a sua emissão a publicar escutas de processos que já transitaram em julgado. Mas num país onde existem já três ou quatro canais de notícias, há que inovar para garantir audiências e não cair no esquecimento. Mais do mesmo, no fundo.
O que é certo é que o Porto não desarma. Contra ventos e “capelas”, o FC Porto mantém-se na luta. É certo que longe do fulgor que já apresentou, mas a verdade é que se prepara, no covil do Dragão, uma recepção histórica ao rival lisboeta. Daquela que promete ficar nos anais. Esse dia terá que ficar gravado na história portista como o dia do Orgulho Tripeiro, onde se provará, dê por onde der, qual é a melhor equipa a jogar futebol em Portugal. Mas, antes disso, teremos o Nacional. Aguardemos, pois então, cientes de que, nesse dia, ninguém poderá faltar à chamada.
O jogo de hoje – porque é isso que aqui me traz - foi de sentido único. Houve apenas uma equipa a jogar futebol no Dragão: o FC Porto. Fernando provou, se dúvidas existissem, ser o atleta mais em forma do plantel. Lucho exibiu-se em bom plano, tal como Danilo, mas foi o trinco brasileiro que deu segurança e catapultou a equipa para a frente.
Vítor Pereira, parece-nos, foi obrigado a mexer na equipa de forma prematura, com as saídas de Atsu (desinspirado) e de Alex. Mas teve a sorte de ver um Varela entrar desinibido e com ganas de mostrar a sua real valia.
Quem tarda em voltar ao seu melhor nível é James Rodriguez. Salvou-se a trivela, é certo, mas ainda é presa fácil para os médios adersários. Esperemos que, no dia do Orgulho Tripeiro, esteja já na sua melhor forma e capaz de fazer aquilo a que já nos habituou.
Assim sendo, este foi mais um dia de subida de montanha. O FC Porto suou para levar de vencida este Setúbal de postura ultra-defensiva. É notória a incapacidade actual da equipa em romper as defesas adversárias, de bloco baixo, fruto do cansaço acumulado. No entanto, refira-se a atitude fantástica de todos os jogadores que nunca viraram a cara à luta e correram sempre atrás da vitória.
Mesmo quando as coisas não saem bem, mesmo quando existem forças poderosas a empurrarem-nos para baixo, a MÍSTICA do FC Porto surge sempre intacta, indomável, omnipresente. E é com esta força e com esta alma que vamos lutar até ao fim! Invictos!
DECLARAÇÕES
VÍTOR PEREIRA:
O primeiro golo do FC Porto frente ao Vitória de Setúbal surgiu apenas aos 64 minutos, já depois de James ter desperdiçado uma grande penalidade, mas a equipa não perdeu a cabeça. Esta é a principal conclusão do treinador Vítor Pereira, na análise que fez da partida da 27.ª jornada da Liga, em conferência de imprensa.
Qual é a sua primeira análise sobre o jogo?
O Vitória foi uma equipa que veio ao Dragão jogar muito fechada, sem ponta-de-lança, com dois homens abertos na frente e quatro no meio, na tentativa de nos surpreender num momento de perda ou de erro. Enquanto não sofreu o primeiro golo manteve-se confiante e não é fácil entrar numa estrutura dessas, unicamente com preocupações defensivas. A nossa equipa teve qualidade e carácter e não entrou em ansiedade, o que é próprio destas situações. Teve paciência e construiu várias situações de golo, se não me engano umas seis ou sete. Fizemos dois golos e não sofremos nenhum, pelo que estou satisfeito com a equipa, o comportamento dos jogadores e o próprio jogo
O FC Porto teve o espírito guerreiro que tinha pedido antes do jogo?
Se passámos 70 e tal por cento do tempo com a posse bola e se damos um enfâse defensivo à expressão, só é possível ser guerreiro no momento em que perdemos a bola. Nesse sentido, tivemos o carácter de ir sempre à procura do golo, que foi tardando. Houve esse espírito que pretendo, porque a equipa não se acomodou, quis sempre abrir a estrutura adversária. O espírito traduz-se na forma como não nos acomodámos e não permitimos que o adversário se estendesse, tendo passado a maior parte do tempo no meio-campo adversário. Esta é a nossa matriz, jogamos sempre desta forma, com bola e reagindo com agressividade à perda.
Sentiu o campeonato a fugir quando James falhou o penálti? Porque falha o FC Porto tantas grandes penalidades?
Estávamos à procura do golo há tanto tempo, que era natural que esperasse que ele surgisse naquele altura, porque era uma oportunidade clara. Ainda assim, acreditei que o tempo que faltava era suficiente. Uma estrutura fechada vai acumulando fadiga e é normal que os erros surjam mais próximo do fim. Em relação aos penáltis, tínhamos o Jackson a marcar, que já foi infeliz esta época, temos ainda o Lucho e o James. O James sentiu confiança e nos treinos marca a maior parte dos penáltis. Isto faz parte do jogo…
Com a entrada do Varela procurou alguém com mais velocidade, para correr mais?
Não para correr mais, mas para diversificar os movimentos, até porque o Alex Sandro estava diminuído. A profundidade, muitas vezes, não se consegue por correr no espaço. O importante era que os movimentos não se repetissem e não fossem fácies de anular. Estávamos com dificuldades em entrar naquele corredor e, com o Varela, achei que teríamos isso. Do meu ponto de vista, o Varela entrou bem. O Atsu ainda se ressente um pouco da lesão contraída na Madeira e não deu à equipa aquilo que eu idealizei.
Jogar dois jogos fora e apenas um em casa até ao fim da Liga é uma desvantagem? E como comenta a nomeação de Manuel Mota para o Marítimo-Benfica?
Relativamente a jogar fora, já provamos que temos capacidade para ganhar em qualquer estádio. Relativamente à nomeação, espero que o Manuel Mota tenha um dia feliz, um dia sim e faça uma grande arbitragem. Desejo que todos os árbitros estejam ao melhor nível, porque nós também procuramos estar. Erramos, como é humano, mas espero que ele não erre consecutivamente, como já vi na semana passada. Espero que isso não volte a acontecer.
RESUMO DO JOGO
Carneiros empatam em hóquei e perdem em andebol!!!
ResponderEliminarAs coisas começam a compor-se..!
Bora pó futebol!
Pedro Pinto
NOTAS SOLTAS:
ResponderEliminarApesar de o resultado SATIZFAZER...não posso deixar de dizer que este jogo me incomodou! E muito! Estava PLENAMENTE convencido que hoje íamos ter uma exibição memorável, de querer e confiança...e o ambiente estava óptimo! ENGANEI-ME...
- 1ªparte desperdiçada...da qual não me apetece falar!
- Alguns jogadores...das duas uma, ou acusam uma pressão DESMESURADA ou então não estão com a cabeça onde deveriam...
- 2ªparte BEM melhor mas...HOJE a posse de bola ESMAGADORA...não me impressionou NADA!
- Nos dias seguintes ao jogo do CAPELÃO vi PC e VP dizerem que estavam mais pessimistas quanto ao título...se assim pensavam NUNCA o deveriam ter dito, pois estas frases contagiam!
- Melhor do FCP para mim: Danilo
Tb gostei de Jackson e Varela entrou bem.
- Pergunta: Alguém me sabe dizer quem é o nº10 do nosso clube???!!!
RESUMINDO...hoje vi o hóquei e o andebol e o que posso dizer é que me dá um gozo ENORME ver os atletas das nossas modalidades a "comer tacos" para ganhar! Lutam até à exaustão!...consequência...JÁ ESTÃO EM PRIMEIRO!!!
Como eu sonho em ver a nossa equipa de futebol PROFISSIONAL com a mesma atitude!!!Pelo menos, que tentem jogar com mais alegria, pois tudo o resto vem por arrasto!
Acabo com o seguinte repto:
A ansiedade combate-se com a coragem! Eu pergunto aos jogadores...O QUE TÊM A PERDER NESTE MOMENTO???!!!SOLTEM-SE!!!
Pedro Pinto
E é isto que se vê por aqui..Se o porto hoje tivesse perdido já tínhamos aqui uma quantidade infinita de comentários a ofender o nosso clube e o nosso treinador. Mas como este não foi o caso e a nossa equipa fez um jogo seguro e consistente, brilhante até em algumas ocasiões, e teve no banco um treinador afirmado e inteligente a conduzir a equipa de coração tal já nao se observa. É muito triste constatar que desde que Vítor Pereira assumiu o comando desta equipa, os seus principais adversários estejam, infelizmente, dentro do próprio futebol clube do porto.
ResponderEliminarUm abraço de um portista
Frente a uma frota de autocarros, o F.C.Porto na noite fria de ontem, voltou a dominar totalmente o adversário, a ter uma posse esmagadora - na primeira-parte deve ter sido record mundial, 82-18 - mas voltou a ter as mesmas dificuldades dos últimos jogos. Falta velocidade, falta largura, falta profundidade, falta qualidade de passe, raramente há passes de rotura, falta gente na zona de finalização. Se juntarmos a isso, o facto de jogadores nucleares e desequilibradores - Lucho tantos passes errados; James, tirando a assistência para o 1º golo, só fez asneiras e até falhou um penalty; Moutinho, também não esteve bem; Alex Sandro teve de sair ao intervalo para evitar contrair uma lesão; Atsu desastrado, deu lugar a Varela ainda nos 45 minutos iniciais -, uns bons furos abaixo das suas capacidades, está explicado porque hoje, como aconteceu muitas vezes, no Dragão e principalmente fora de casa, o conjunto de Vítor Pereira ganhou, sem discussão, mas teve de sofrer mais do que o previsto.
ResponderEliminarAbraço
Bons dias
ResponderEliminarAté ao momento fim de semana perfeito, no andebol e hóquei os encornados perderam pontos...já estamos em primeiros isolados e se até lá ganharmos sempre nem precisamos de ganhar contra eles...muito bom mesmo....
Uma enorme palavra para os atletas das modalidades...com salários em atraso baterem-se assim..fdx...são o nosso orgulho....
No futebol, sinceramente a exibição não foi assim tão má qts muitos (e infelizmente mts de nós) a vão pintar...vejam o jogo que o setúbal fez contra nós e contra outros..sempre com 11 gajos atrás do meio-meio campo defensivo...enfim...a equipa desenvolveu jogadas...pecou foi na finalização..tb por o gk deles (mais um que passou pelo fcporto e defendeu a verdade desportiva)fez grande exibição..e a bola batia sempre num ou noutro meco...
Mesmo assim nota-se claramente que as lesões de Moutinho e James mexeram com eles...até nisso este ano tivemos algum azar...
Duas notas para dois jogadores:
Atsu: sinceramente não acho que seja jogador para o Porto, por vezes até entra bem nalguns jogos, mas sempre que é titular n justifica...sinceramente entre ele e o Tozé da B...n vejo grande diferença....se realmente não ker renovar e se vierem 10 milhoes da clausula..é mt bem vendido...
Danilo: finalmente danilo!!! tem feito nos últimos tempos grandes jogos..e sinceramente gostava mt de o ver jogar a meio campo...acho k aí justificava mais o dinheiro investido nele...acho k as criticas o tem ajudado a crescer...
Vamos lá ver o que amanhã faz o MM no jogo dos encornados...a ver se era um fim de semana desportivo em cheio....EU ACREDITO
oooooooohhhhhhhh mágico Porto
ResponderEliminargraças a deus não nasci lampião
Porto, meu grande amor
eu dou a vida para seres campeão
allez allez (...)
Desculpa la, mas não podem culpar simplesmente os arbitros, por mais que te custe tens que admitir que fizemos jogos pessimos, ou melhor jogos que quase não jogamos a bola. Isso de atirar as culpas para os arbitros e conversa de lampião, pois na champions, não tinhamos arbitros nacionais e fomos eliminados pelo espanhois, e não te esquecas que no Dragão o nosso golo é em fora de jogo, e lá foi anulado um golo limpinho ao Gaiola por falta inexistente sobre o Helton, por isso não sejas ceguinho amigo. O PORTO foi varias vezes penalizado pelas arbitragens, mas também quando tivemos oportunidade de aproveitar FALHAMOS! Um grande abraço. FsK
ResponderEliminarO que o treinador do Porto temia confirmou-se na plenitude: lá ficou mais um penálti por marcar. O árbitro Carlos Xistra engrossou o seu longo cadastro de grandes penalidades negadas aos adversários dos dragões, resistindo estoicamente ao perigo de negar essa proeza de nível europeu de Helton realizar todo um campeonato sem ter de enfrentar qualquer penálti
ResponderEliminarTexto do GRANDE FILHO DA .... do joao querido manha!
O anti-porto ta no seu auge caros portistas