http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Não me lembro de existir sem ver o Porto!
Desde que me lembro de existir que os fins de semana eram passados nas Antas a ver a bola, nem que fosse no pavilhão a ver as camadas jovens de uma qualquer modalidade.
A sopa era-me dada com “uma colher para o Gomes, uma colher para o Rodolfo, uma colher para o Lima Pereira, etc, etc”, pois de outra forma, lá ficava no prato.
O Porto nasceu em mim, cresceu em mim, vive e viverá dentro de mim como o sangue que me corre nas veias!
Ainda hoje conta o meu pai, que aos 3 anos, um primo dele, grande portista e sócio, pegou em mim ao colo e começou a brincar comigo com aquelas tangas: “o Porto não presta, o benfica é que é bom”. Resultado: não disse nada, dei-lhe um estalo que lhe apanhou os óculos, os mesmos caíram ao chão e partiram-se. Paciência!
Quando fomos campeões europeus pela primeira vez, eu era ainda um miúdo, não tendo por isso vibrado e aproveitado dignamente o momento. Ainda assim, na meia-final em Kiev, obriguei o meu pai a ir-me buscar ao jardim de infância, sob pena de fugir, e quando me perguntaram que prenda queria pelo meu 6.º aniversário (a final de Viena era no dia seguinte), respondi que se o Porto ganhasse, não queria mais nada! Que poucas mas lindas imagens guardo na memória, daquela cidade completamente entupida de trânsito naquele princípio de noite de 27 de Maio, em que fui às costas do meu pai desde a rua Barros Lima até à Baixa.
Depois daquilo, e já bem mais graúdo, repetia muitas vezes que só pedia a Deus que antes de morrer, me permitisse ver, sentir, vibrar e acompanhar devidamente uma conquista daquelas.
Não adivinhada que antes dos 30 anos o meu Porto me permitiria assistir in loco a 3 conquistas europeias.
Após o aquecimento (e que aquecimento!!) de Sevilha 2003, o meu Porto tinha-me reservado algo para eu nunca mais esquecer, para me mostrar que tudo o que eu até ali tinha feito fazia todo o sentido: ser Campeão Europeu no dia do meu aniversário!
Mas como este clube é reconhecido e sabe bem o quanto sofro por ele, decidiu presentear-me com outra conquista, desta vez em Dublin, numa das alturas mais difíceis da minha vida.
Enquanto adolescente, mas ainda longe dos 18 anos, repetia vezes sem conta que um dia haveria de ver todos os jogos da época do FC Porto. Fantástico é que o consegui fazer precisamente no único ano da nossa história em que fomos campeões sem derrotas! Mais uma vez, Obrigado meu Porto!
E quando vestia sempre as mesmas calças, meias e boxers em dias de jogos do Porto, pois só assim ganhávamos?? A guerra que era quando em dia de jogo me levantava e as calças estavam a lavar...cheguei a usá-las húmidas apenas porque achava que davam sorte.
Nos quase 32 anos de vida e já 28 anos ultrapassados de quotas em dia, as muitas e muitas alegrias superam em larga escala as tristezas que também já foram algumas...para essas quero guardá-las para não mais se repetirem!
Mas acompanhar o crescimento de um novo estádio como o Dragão ou a reforma da Constituição para o atual Vitalis Park, ver o reconhecimento internacional que este clube tem (cá dentro já sabemos o que a casa gasta) após 37 viagens ao estrangeiro e 15 países onde já apoiei o FCP, saber que teve e tem Homens como Pinto da Costa, Sardoeira Pinto, Ilídio Pinto, Teles Roxo ou Reinaldo Teles, enfim, tudo isto só reforça o agradecimento ao meu Pai que me incutiu, ensinou e cultivou os valores, a honra e o prazer que é ser do Futebol Clube do Porto.
São aquelas cores que amo, é aquele brazão que respeito, é aquela instituição que apoio!
Quem corporiza tudo isso são aqueles que são muito bem pagos para tal, pelo que não fazem mais do que a sua obrigação em o fazerem até à última gota do seu suor. Por muitíssimo menos do que isso, tenho que me levantar todos os dias bem cedo, receber as pressões constantes do meu Diretor e manter-me de cara alegre, pois não custa nada lembrar que há lá fora um milhão de desempregados à espera de terem uma oportunidade. Isso sim é pressão!
É por tudo o que antes enunciei, e muito mais que estas linhas não seriam capazes de descrever, pois o Amor não se explica, pelo contrário, sente-se, que tenho um enorme orgulho em ser Portista. Em ser adepto de um clube que tem mística (cabe a cada um de nós não a deixar morrer), que transporta os valores de uma cidade e de uma região ignorada, ostracizada e esquecida pelo poder central!
A tudo aquilo que amamos damos tudo sem pedir nada em troca...
Se ele nos quiser dar algo, aceitamos e ficamos felizes... mas nada cobrámos, pois o Amor é desinteressado!
Por isso direi sempre: Cantaremos por Ti, Gritaremos por Ti, Só queremos que Venças por Nós!
Um abraço,
NOTA – Pode parecer um texto exagerado ou até mesmo desapropriado, mas vivemos uma altura em que temos um conjunto de “prima donas” que enverga as nossas cores e se sente ofendido apenas por ser assobiado, chegando ao cúmulo de dizer que há uma minoria de adeptos que se esquece que existem adversários. Mas afinal de contas quem é que estes indivíduos pensam que são para tratarem qualquer portista desta forma?? Quem parece que se esquece que existem adversários, são precisamente os jogadores, que jogam de forma passiva, parecendo acharem-se superiores a tudo e todos e que o golo surgirá por obra e graça do divino espírito santo. Não sou de assobiar (nem o sei fazer e não concordo com quem o faz durante os 90m), mas quem se julgam estes gajos para colocarem em causa os adeptos, recusando-se inclusive a agradecer o apoio de todos os outros? Mamam que se fartam, ganham aquilo que 99,99% dos portistas não ganhará numa vida inteira de trabalho, envergam as nossas cores como se de outra coisa qualquer se tratasse, e ainda falam assim? Mas afinal de contas, quem são esses badamecos?? NADA... NÃO SÃO NINGUÉM... O PORTO SOMOS NÓS!!!!!!!!
Desde que me lembro de existir que os fins de semana eram passados nas Antas a ver a bola, nem que fosse no pavilhão a ver as camadas jovens de uma qualquer modalidade.
A sopa era-me dada com “uma colher para o Gomes, uma colher para o Rodolfo, uma colher para o Lima Pereira, etc, etc”, pois de outra forma, lá ficava no prato.
O Porto nasceu em mim, cresceu em mim, vive e viverá dentro de mim como o sangue que me corre nas veias!
Ainda hoje conta o meu pai, que aos 3 anos, um primo dele, grande portista e sócio, pegou em mim ao colo e começou a brincar comigo com aquelas tangas: “o Porto não presta, o benfica é que é bom”. Resultado: não disse nada, dei-lhe um estalo que lhe apanhou os óculos, os mesmos caíram ao chão e partiram-se. Paciência!
Quando fomos campeões europeus pela primeira vez, eu era ainda um miúdo, não tendo por isso vibrado e aproveitado dignamente o momento. Ainda assim, na meia-final em Kiev, obriguei o meu pai a ir-me buscar ao jardim de infância, sob pena de fugir, e quando me perguntaram que prenda queria pelo meu 6.º aniversário (a final de Viena era no dia seguinte), respondi que se o Porto ganhasse, não queria mais nada! Que poucas mas lindas imagens guardo na memória, daquela cidade completamente entupida de trânsito naquele princípio de noite de 27 de Maio, em que fui às costas do meu pai desde a rua Barros Lima até à Baixa.
Depois daquilo, e já bem mais graúdo, repetia muitas vezes que só pedia a Deus que antes de morrer, me permitisse ver, sentir, vibrar e acompanhar devidamente uma conquista daquelas.
Não adivinhada que antes dos 30 anos o meu Porto me permitiria assistir in loco a 3 conquistas europeias.
Após o aquecimento (e que aquecimento!!) de Sevilha 2003, o meu Porto tinha-me reservado algo para eu nunca mais esquecer, para me mostrar que tudo o que eu até ali tinha feito fazia todo o sentido: ser Campeão Europeu no dia do meu aniversário!
Mas como este clube é reconhecido e sabe bem o quanto sofro por ele, decidiu presentear-me com outra conquista, desta vez em Dublin, numa das alturas mais difíceis da minha vida.
Enquanto adolescente, mas ainda longe dos 18 anos, repetia vezes sem conta que um dia haveria de ver todos os jogos da época do FC Porto. Fantástico é que o consegui fazer precisamente no único ano da nossa história em que fomos campeões sem derrotas! Mais uma vez, Obrigado meu Porto!
E quando vestia sempre as mesmas calças, meias e boxers em dias de jogos do Porto, pois só assim ganhávamos?? A guerra que era quando em dia de jogo me levantava e as calças estavam a lavar...cheguei a usá-las húmidas apenas porque achava que davam sorte.
Nos quase 32 anos de vida e já 28 anos ultrapassados de quotas em dia, as muitas e muitas alegrias superam em larga escala as tristezas que também já foram algumas...para essas quero guardá-las para não mais se repetirem!
Mas acompanhar o crescimento de um novo estádio como o Dragão ou a reforma da Constituição para o atual Vitalis Park, ver o reconhecimento internacional que este clube tem (cá dentro já sabemos o que a casa gasta) após 37 viagens ao estrangeiro e 15 países onde já apoiei o FCP, saber que teve e tem Homens como Pinto da Costa, Sardoeira Pinto, Ilídio Pinto, Teles Roxo ou Reinaldo Teles, enfim, tudo isto só reforça o agradecimento ao meu Pai que me incutiu, ensinou e cultivou os valores, a honra e o prazer que é ser do Futebol Clube do Porto.
São aquelas cores que amo, é aquele brazão que respeito, é aquela instituição que apoio!
Quem corporiza tudo isso são aqueles que são muito bem pagos para tal, pelo que não fazem mais do que a sua obrigação em o fazerem até à última gota do seu suor. Por muitíssimo menos do que isso, tenho que me levantar todos os dias bem cedo, receber as pressões constantes do meu Diretor e manter-me de cara alegre, pois não custa nada lembrar que há lá fora um milhão de desempregados à espera de terem uma oportunidade. Isso sim é pressão!
É por tudo o que antes enunciei, e muito mais que estas linhas não seriam capazes de descrever, pois o Amor não se explica, pelo contrário, sente-se, que tenho um enorme orgulho em ser Portista. Em ser adepto de um clube que tem mística (cabe a cada um de nós não a deixar morrer), que transporta os valores de uma cidade e de uma região ignorada, ostracizada e esquecida pelo poder central!
A tudo aquilo que amamos damos tudo sem pedir nada em troca...
Se ele nos quiser dar algo, aceitamos e ficamos felizes... mas nada cobrámos, pois o Amor é desinteressado!
Por isso direi sempre: Cantaremos por Ti, Gritaremos por Ti, Só queremos que Venças por Nós!
Um abraço,
NOTA – Pode parecer um texto exagerado ou até mesmo desapropriado, mas vivemos uma altura em que temos um conjunto de “prima donas” que enverga as nossas cores e se sente ofendido apenas por ser assobiado, chegando ao cúmulo de dizer que há uma minoria de adeptos que se esquece que existem adversários. Mas afinal de contas quem é que estes indivíduos pensam que são para tratarem qualquer portista desta forma?? Quem parece que se esquece que existem adversários, são precisamente os jogadores, que jogam de forma passiva, parecendo acharem-se superiores a tudo e todos e que o golo surgirá por obra e graça do divino espírito santo. Não sou de assobiar (nem o sei fazer e não concordo com quem o faz durante os 90m), mas quem se julgam estes gajos para colocarem em causa os adeptos, recusando-se inclusive a agradecer o apoio de todos os outros? Mamam que se fartam, ganham aquilo que 99,99% dos portistas não ganhará numa vida inteira de trabalho, envergam as nossas cores como se de outra coisa qualquer se tratasse, e ainda falam assim? Mas afinal de contas, quem são esses badamecos?? NADA... NÃO SÃO NINGUÉM... O PORTO SOMOS NÓS!!!!!!!!
Não, o Porto somos todos!
ResponderEliminarMuito bem caro amigo (permita que o trate assim).
ResponderEliminarParabéns pelos seus 32 anos de Portista. Não quero puxar dos galões mas olhe que eu tenho mais do dobro! E esta hem? Sou do tempo que não ganhávamos nada. Nadinha. Uma vez estive 17 anos à espera. Sabe o que fazíamos? Quando o jogo corria mal rasgávamos o cartão (não era de plástico como agora) e no próximo jogo em casa lá íamos à antiga Sede a levantar outro. Quantas vezes subi aqueles andares…
E o Tribunal? Nem queira saber os insultos que os “badamecos” ouviam quando corriam para o túnel. Os miúdos do Asilo do Terço eram quem pagava as favas. A malta atirava-lhes com as almofadas para o relvado. Eu tinha um cartão de fotógrafo, entrava no estádio pelo túnel que vinha do balneário. Adorava ficar ao pé daqueles senhores que relatavam o jogo junto às linhas. Como o Fernando Correia que é do tempo da rádio a válvulas, fez um dia destes. Igualzinho. Relatava com tantos pormenores que até fazia aflição. No nosso tempo e pela televisão aquele relato deve ser para os ceguinhos. Lá em baixo, havia histórias mirabolantes. No intervalo o Yustrich atirava com uma balança ao Hernâni, insultava o Perdigão e a malta na bancada sem saber. Aquilo é que eram tempos…
Rua Barros Lima? Somos quase vizinhos. Sabe de quem eu era amigo? Da Judite de Sousa que morava nas Eirinhas. Grande portista. Desde que foi para Lisboa mudou de personagem (um tal Seara) e agora, veja lá, até aparece na Tv das Sopeiras vestida de Árvore de Natal, cheia de pendericalhos…
E o almoço no Restaurante Vitória. Era um ritual. Ao meio-dia já estava cheio, cheio. Depois as velhotas ficavam a fazer crochet dentro dos automóveis enquanto os maridos iam para a bola. Nas bancadas o rapaz dos gelados: “Vai Olá fresquinho?” Bons tempos. Ainda havia garrafas de vidro para atirar aos árbitros… “Quer fruta ó “chicolate”?” Depois lá atirava o “objecto” que ia parar direitinho à mão do cliente. E o Jabaru? O homem chamava-se Jaburu mas ninguém dizia o nome certo. Lá no alto, junto aos camarotes a “cabine de som”. Gritava o Tony da Belarte: “Atenção ao proprietário da viatura HL-35-48, é favor comparecer junto da mesma”. Estava em cima duma rampa a estorvar a saída já se vê…
Pois claro que podemos assobiar. E digo-lhe mais: ainda há Portistas como antigamente. Assobiam. Os jogadores, esses, coitados não percebem esta história da “mística”. Interessam-se mais pelas “transferências”. Quando chegam já tem a cabeça noutro lado. Não é o caso do Helton. Mas olhe! Acho que fez muito bem em escrever este artigo. Se mais não fora, fez-me reviver por uns minutos um dos meus amores: o nosso Porto…
Grande abraço
Parabéns Norte pela clarividência que demonstras. Subscrevo totalmente e integralmente a tua opinião. Li neste espaço recentmente palavras azedas para com os adeptos que não estão tão presentes como seria desejável, ou que criticam por vezes a equipa ou jogadores. A verdade é que quem tem a maior responsabilidade, até pelos milhões que leva ao fim do mês, são algumas das prima-donas que referes.
ResponderEliminarO adepto é sempre o pagante e por isso tem que ser exigente, não podemos inverter os papeis e se os meninos (mimados) não aguentam a pressão, que experimentem estudar 20 anos para ter (eventualmente) um salário de sobrevivência. No mínimo há que ser honesto e dar o litro, porque aí tenho a certeza nem os adeptos mais "fracos" vão ter a coragem de assobiar ou fazer criticas descabidas.
Oh Norte visto sermos da mesma casta, dou graças a deus de nunca ter de levar contigo nos teus 18 anos.
ResponderEliminarSempre as mesmas calças e boxers, rapaz?
Quanto à crónica é um flahsback de muita coisa que passei, repeti e também fiz.
Quanto aos assobios é tenho sempre a mesmo opinião começa a ser crónico em alguns adeptos como diria a musica "mal acostumados", mas nada justifica de maneira alguma que não se agradeça aos adeptos principalmente quem tem 10 anos de casa e principalmente quem como tu e eu lhe batemos palmas ao vivo e a cores em locais como londres, Madrid, Maritimo ou até mesmo Olhão.
Caiu-me mal, quanto ao resto meu amigo nunca gostei do "somos Porto", antigamente não havia nada disto e eramos todos hoje em dia se há necessidade de dizer isto então eu digo, já fomos Porto.
Aquele abraço.
Grande, enorme texto...
ResponderEliminarPodia estar no site oficial do FC Porto ou no facebook, a ver se muita gente aprendia alguma coisa de útil... Não, não "podia", devia!
Ler-te e ler também o comentário do José Lima... Que bem que faz à alma ler estas coisas!
Ainda por cima falarem da Rua de Barros Lima e das Eirinhas... Eu passei boa parte da infância por aí, em Gomes Leal, mesmo ao lado do Hosp. Joaquim Urbano.
Um abraço ao Norte e que nunca morra a mística do centenário Futebol Clube do Porto!
3 Notas apenas:
ResponderEliminar1) Esclarecer de forma bem clara que não sou a favor de quem assobia. Não o faço nem farei e entendo que é um comportamento que em nada ajuda a equipa. Mas daí a justificar comportamentos como aqueles que temos visto por parte dos jogadores, declarações no facebook e até desautorizar uma ordem do treinador para agradecer, vai uma grande diferença;
2) Agradecer os comentários elogiosos;
3) Ao JOSÉ LIMA um agradecimento especial em nome de todo o blog, pois o seu comentário só serve para melhorar e engrandecer toda a nossa história azul. Dividir o Mundo Azul com quem tem mais experiência, mais percurso de vida e especialmente com quem passou pela longa seca de títulos, é algo que sempre me agrada muito.
E espero naturalmente quando já tiver mais do dobro da idade que tenho actualmente, poder ter a clareza de espírito e de ideias como aqui demonstrou, e se alguém me quiser ouvir, poder contar ainda mais "estórias" do que aquelas que aqui contei.
Um abraço a todos!
Muito bom o post, que relembra bem a nossa grandeza!
ResponderEliminarMas será que os "badamecos" ainda não entenderam que só são assobiados porque não mostram atitude em campo, porra não há ninguém que lhes explique isto?? volto a dizer prefiro 11 Castros a 11 pseudo vedetas que não querem nem têm vontade.
"Fraquejaram os músculos, mas o meu coração continua a lutar pelo FC Porto e pela cidade do Porto."
Artur de Sousa 'Pinga', 6 de Julho de 1946
SE AS PRIMAS DONAS FIZEREM ISTO MESMO QUE PERCAM NINGUÉM OS ASSOBIA PORRA!!!É ASSIM TÃO DIFICIL DE ENTENDER...
Bom Dia, não conheço a Rua de Barros nem as Eirinhas, desconhecia até que existia um Hospital de nome Joaquim Urbano, talvez se deva ao facto de ser Alentejano e por estas bandas ca de baixo passar grande parte do tempo...mas adorei ler a tua exposição (sim tua pois somos praticamente da mesma idade, sou da geração de 80).
ResponderEliminarA clarividencia demonstrada é de assinalar.
Sou um Portista daqueles que o começou a ser por ver a ascenção do nosso clube no inicio dos Anos 80 (nunca o fui por influencia de alguem), aprendi a ver e a perceber futebol com a ENORME equipa que nos levou à Gloria em Viena. Nunca festejei uma conquista ai na Baixa do Porto, mas fiz varias vezes a minha parte na Avenida da Republica em Lisboa e em outras ruas da capital. Muitos me ouviram e fomos sempre aos milhares junto à nossa delegação da Avenida da Republica.
Os meus parabéns uma vez mais e um grande abraço.
PITOXOROGLÜ
mas quem se julgam estes gajos para colocarem em causa os adeptos, recusando-se inclusive a agradecer o apoio de todos os outros? Não diria oiutra coisa, MUITO BOM! Abraço
ResponderEliminar
ResponderEliminar@ Norte
«Que tal levantar o traseiro e apoiar a equipa? Bater palmas e cantar pelos nossos?»
tal, no meu entendimento, deveria começar logo antes do início da partida, aquando do nosso hino.
uma vês, estava eu com o meu traseiro levantado, o cachecol bem esticado, e a entoá-lo com paixão, quando um tipo atrás de mim me pede para eu sentar «que lhe estava a tapar a vista».
assim permaneci até ao fim, tendo depois respondido que, num dos símbolos do clube, deveria ser um Dever de cada portista permanecer em pé durante o dito e por uma questão de respeito.
@ Antas
seremos sempre Porto. no meu entendimento, o novo "chavão" serve para perpetuar um sentimento, mas seguindo as modas mais recentes 'a la faceboKas'.
no fundo, é (mais) uma questão de marketing.
@ José Lima
obrigado! por partilhar com a malta mais nova "estórias" do nosso clube do coração e que, como o Norte afirmou no comentário acima, (também) ajudam a perceber o que é a mística do nosso clube do coração e o que é esse culto pela Exigência.
abr@ços a «ambos os três»
Miguel | Tomo II
Um exemplo a seguir!
ResponderEliminarUm abraço
os únicos não badamecos que conheço, sáo memo os adeptos, pq esses, ao contrário dos tais "exclusivamente profissionais" que tão cá como tão ali por uns trocos de diferença, dizia, são os que sempre ficam, porque os outros tais, passam e andam.
ResponderEliminarcomo não lhes ando a lamber as botas em alturas boas, tb não é agora que me incomodam em demasia, assim que a modos de me surpreenderem pela negativa, afinal, ontem, como hoje, não altero nunca a minha linha de pensamento, isto é, se agradecem, não fazem mais que a sua obrigação; se não querem agradecer, que vão pá pqosp!
O meu clube chama-se FCPORTO, equipe o manel ou o quim... o meu clube nunca se chamou FC MANEL ou FC QUIM.
para bom entendedor, meia palavra basta.
Amém e mais nada.
ResponderEliminarO portismo é isto, o resto é conversa. Quem não está bem que se mude.
Abraço
Caros amigos
ResponderEliminarSócio há 57 anos, tantos os anos de vida(bem hajas pai!)revejo-me nas palavras do José Lima às quais só faltou o "Há drops, caramelos o chicleeeeeeeeeeeete...!". Não sou adepto do assobio, porque defendo sempre quem enverga a camisola do F.C.Porto. Fico triste, no entanto, com as atitudes de arrogância e desprezo daqueles que tinham por obrigação defender com unhas e dentes as nossas cores. As palavras do Helton não me caíram bem e mostram a sobranceria de alguns dos nossos jogadores que se pode ver a léguas dentro do campo! Pensam que são os melhores do mundo. Não são! Estão é no melhor clube do Mundo! Mas parece que para eles isso não conta!
No Sábado passado tive a oportunidade de ver no Canal Memória o jogo F.C.Porto - Braga de 1992. Ganhámos 2-0 com golos do Aloisio e do António Carlos. Onze inicial: V. Baia, João Pinto, F. Couto, Aloisio e Bandeirinha; Rui Filipe, André e Semedo; Jaime Magalhães, Domingos e Kostadinov. 8 jogadores da nossa cantera! No banco ainda estavam o Bino e o Toni. No Braga jogavam emprestados o Folha e o Secretário! O jogo não foi nada de especial, mas ver como aqueles jogadores lutavam até à exaustão, nunca dando um lance por perdido, fez-me recordar bons tempos e começar a fazer comparações com a atitude de alguns dos nossos profissionais da actualidade. Estes exemplos não deveriam cair no esquecimento, pois foi com eles que se construiu o clube de hoje. Subir é difícil, mas manter o estatuto de melhor clube do Mundo é ainda mais difícil! Todos juntos, direcção, estrutura, jogadores e adeptos, devemos olhar em frente e remar todos para o mesmo lado, pois os inimigos são mais do que muitos! E nada dá mais prazer do que deixá-los a chorar "baba e ranho"!
Saudações portistas
Sckit