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Acaba-se uma época a ganhar e começa-se outra época a ganhar. Este é o nosso destino, vencer desde 1893. Foi a 20ª Supertaça da nossa história, em 35 edições da prova. Sozinhos, temos mais Supertaças que os outros vencedores todos juntos e só o Hélton tem mais duas Supertaças que os encornados.
Foi o 74º troféu da história do nosso futebol, contra 69 do clube que detém a hegemonia em Portugal, segundo Jorge Jejum.
As férias no Algarve terminam exactamente no dia 10 de Agosto, vá-se lá entender porquê. Meter as coisas no carro e arrancar em direcção a Aveiro. Desta vez Aveiro (fui lá pela nona vez!) demorou mais um bocadinho a aparecer. Foram mais de 500km debaixo de um calor abrasador, chegando mesmo a atingir os 40 graus, em certas alturas do caminho. Almoço pelo Ribatejo e continuação da viagem até ao local do costume. Ao final da tarde lá me encontrei com a malta.
As saudades dos jogos eram imensas, de cantar pelo FC Porto. O estádio estava com lotação esgotada o que prometia logo um grande espectáculo! Cerca de 20 mil portistas presentes, uma verdadeira moldura azul e branca. Depois do convívio habitual cá fora, tanto no parque onde ficam as camionetas como nas roulotes, entrámos para a bancada que nos é sempre destinada. Duas faixas gigantes, “Super Dragões 1986” e “Armada Azul e Branca”, foram estandidas no piso superior, atrás de uma das balizas. Os Dragões encheram rapidamente todos os sectores.
É algo que sempre me interessou desde pequeno, que sempre me fascinou e, portanto, sou um bocado exigente com a prestação da nossa curva. Colectivo em grande plano, sem protagonismos, um grupo muito forte e coeso, que canta em uníssino, “non-stop” durante os 90 minutos. Todos são um só e puxam pela equipa até ficaram sem voz. Levantam a bancada e mais importante que isso, não se cansam e evitam durante largos minutos que os cânticos morram.
Nos SD temos núcleos que claramente se destacam pela positiva, que não se calam e que tentam puxar, mas também temos muita gente sem postura e que não sabe como deve agir naquela específica bancada. Se faço esta crítica é porque sei que temos capacidade para dar muio mais à equipa, apoio contínuo e sem interrupções escusadas.
Veja-se o exemplo da malta que veio de Guimarães. Não sou o maior fã daquela gente e já aqui nas minhas crónicas, de cada vez que jogamos com eles, deixo bem claro que não caio nesse mito de os achar mais que os outros. São diferentes, sim talvez, mas também há muitos casos em que deixam (e muito!!) a desejar. Falando só nos jogos contra nós, tirando 2007/2008 quando trouxeram 2500, nunca mais chegaram aos 500 sequer. E na Supertaça de há dois anos tiveram uma prestação vergonhosa. Depois de levaram 6 (!!) no Jamor, preencheram meia bancada em Aveiro.
Agora no último Sábado, as coisas foram diferentes e só os posso elogiar. Cantaram o jogo todo, saltaram largos e largos minutos e mesmo a perder 3-0 parecia que estavam a ganhar. Pior do que eles fazerem isso, é ver a inércia em muitos “ultras” do nosso lado em responder. Não estou a dizer que são todos, ainda há muita gente a tentar combater essa inércia, mas muitos estão-se a “marimbar” e pensam que estão noutra bancada qualquer.
Agora quando todos se “lembram” de participar, fica um bonito espectáculo. Houve minutos com os “olés”, com o “e quem não salta é lampião”, com o “Mágico Porto”, com o “olha a cabeça” e até com o cântico para o nosso grande Presidente que arrepiou, não só com a Curva Portista em extâse como também com a juda daqueles que estavam nas centrais. Tudo azul e branco naqueles momentos de consagração, aos saltos, em euforia, deixa-me radiante!
De destacar o uso de pirotecnia! Foi dos jogos, ultimamente, onde mais se usou e como podem constatar os críticos, usada com prudência não coloca nada nem ninguém em risco. Dezenas de tochas foram abertas em diversos momentos do jogo, de um lado e do outro, sem problema algum. Dá um efeito visual lindíssimo às curvas e até aqui houve duelo nas bancadas. Do melhor.
No final ganham os de sempre. Aí vão 25 anos consecutivos a conquistar pelo menos um título!!!
Está aí à porta o início de mais um campeonato, vamos TODOS RUMO AO TETRA, começando já por comparecer em Setúbal no próximo Domingo à noite!
“Que bonito é, quando saio de casa...”
Um abraço ultra.
Foi o 74º troféu da história do nosso futebol, contra 69 do clube que detém a hegemonia em Portugal, segundo Jorge Jejum.
As férias no Algarve terminam exactamente no dia 10 de Agosto, vá-se lá entender porquê. Meter as coisas no carro e arrancar em direcção a Aveiro. Desta vez Aveiro (fui lá pela nona vez!) demorou mais um bocadinho a aparecer. Foram mais de 500km debaixo de um calor abrasador, chegando mesmo a atingir os 40 graus, em certas alturas do caminho. Almoço pelo Ribatejo e continuação da viagem até ao local do costume. Ao final da tarde lá me encontrei com a malta.
As saudades dos jogos eram imensas, de cantar pelo FC Porto. O estádio estava com lotação esgotada o que prometia logo um grande espectáculo! Cerca de 20 mil portistas presentes, uma verdadeira moldura azul e branca. Depois do convívio habitual cá fora, tanto no parque onde ficam as camionetas como nas roulotes, entrámos para a bancada que nos é sempre destinada. Duas faixas gigantes, “Super Dragões 1986” e “Armada Azul e Branca”, foram estandidas no piso superior, atrás de uma das balizas. Os Dragões encheram rapidamente todos os sectores.
É algo que sempre me interessou desde pequeno, que sempre me fascinou e, portanto, sou um bocado exigente com a prestação da nossa curva. Colectivo em grande plano, sem protagonismos, um grupo muito forte e coeso, que canta em uníssino, “non-stop” durante os 90 minutos. Todos são um só e puxam pela equipa até ficaram sem voz. Levantam a bancada e mais importante que isso, não se cansam e evitam durante largos minutos que os cânticos morram.
Nos SD temos núcleos que claramente se destacam pela positiva, que não se calam e que tentam puxar, mas também temos muita gente sem postura e que não sabe como deve agir naquela específica bancada. Se faço esta crítica é porque sei que temos capacidade para dar muio mais à equipa, apoio contínuo e sem interrupções escusadas.
Veja-se o exemplo da malta que veio de Guimarães. Não sou o maior fã daquela gente e já aqui nas minhas crónicas, de cada vez que jogamos com eles, deixo bem claro que não caio nesse mito de os achar mais que os outros. São diferentes, sim talvez, mas também há muitos casos em que deixam (e muito!!) a desejar. Falando só nos jogos contra nós, tirando 2007/2008 quando trouxeram 2500, nunca mais chegaram aos 500 sequer. E na Supertaça de há dois anos tiveram uma prestação vergonhosa. Depois de levaram 6 (!!) no Jamor, preencheram meia bancada em Aveiro.
Agora no último Sábado, as coisas foram diferentes e só os posso elogiar. Cantaram o jogo todo, saltaram largos e largos minutos e mesmo a perder 3-0 parecia que estavam a ganhar. Pior do que eles fazerem isso, é ver a inércia em muitos “ultras” do nosso lado em responder. Não estou a dizer que são todos, ainda há muita gente a tentar combater essa inércia, mas muitos estão-se a “marimbar” e pensam que estão noutra bancada qualquer.
Agora quando todos se “lembram” de participar, fica um bonito espectáculo. Houve minutos com os “olés”, com o “e quem não salta é lampião”, com o “Mágico Porto”, com o “olha a cabeça” e até com o cântico para o nosso grande Presidente que arrepiou, não só com a Curva Portista em extâse como também com a juda daqueles que estavam nas centrais. Tudo azul e branco naqueles momentos de consagração, aos saltos, em euforia, deixa-me radiante!
De destacar o uso de pirotecnia! Foi dos jogos, ultimamente, onde mais se usou e como podem constatar os críticos, usada com prudência não coloca nada nem ninguém em risco. Dezenas de tochas foram abertas em diversos momentos do jogo, de um lado e do outro, sem problema algum. Dá um efeito visual lindíssimo às curvas e até aqui houve duelo nas bancadas. Do melhor.
No final ganham os de sempre. Aí vão 25 anos consecutivos a conquistar pelo menos um título!!!
Está aí à porta o início de mais um campeonato, vamos TODOS RUMO AO TETRA, começando já por comparecer em Setúbal no próximo Domingo à noite!
“Que bonito é, quando saio de casa...”
Um abraço ultra.
Ultras do Porto muito aquem, os vitorianos eram metade e deram um show imenso ... E depois há pessoas como eu que tem toda a vontade de estar ali no meio dos ultras a apoiar, como apoio sempre, e só me arranjam bilhetes quase pro meio dos vitorianos ...
ResponderEliminarEnfim, muita coisa precisava mudar nos Super Dragões em especifico !
Na curva Sul, o que interessa é a moda, a marca do chapéu ou da sapatilha, cantar,apoiar?pouco ou nada interessa para alguns. Interessa existirem 50 bandeiras, e nenhuma com as cores do nosso país(que tão bem representamos la fora),e enquanto esta curva for gerida por pessoas que colocam os seus interesses pessoais a frente dos do Porto, é isto que vai acontecer, enriquecimento à custa do amor a um símbolo,a uma cidade.
ResponderEliminarPodemos ser a curva que mais gente leva fora, que mais gente tem em casa, mas somos de longe a que tem a menor mentalidade. Não existe mística, amor por pegar numa bandeira, por colocar uma faixa, existe sim, vontade em vender bilhetes na candonga, e enganar portistas, isso existe e sobra.
Se mais pessoas como tu existissem, esta curva seria a melhor do país,disso não tenho duvidas, mas assim continuamos, a dar goleadas em campo, e a apanhar goleadas na bancada. E este ano já é a 2 "goleada", vejamos só o jogo contra o celta.
Antes de mais quero dizer que vou ver os jogos na curva sul desde 2010. Sinceramente o que era preciso,era que alguns núcleos dos SD (aqueles que estão lá para cantar) se juntassem ao C95, para este ganhar força! Até na criação de cânticos os C95 estão muito à frente... criam verdadeiros cânticos de apoio!! Como disseram anteriormente é falta de mentalitá ultra, vão lá passear o fato de treino e fumar charros! A claque precisa de mudanças profundas, mas isso ja sabemos que nao vai acontecer tao cedo - a mama é muita!!
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