http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
São 20 em 36 edições. São dez nos últimos 13 anos, são cinco nos últimos cinco anos. Desde que foi criada, a Supertaça é nossa quase que por natureza, é o nosso troféu fetiche, de tal forma que parecia-me sensato que os senhores da Federação fizessem uma adenda aos regulamentos da prova: sempre que o FC Porto for um dos finalistas, o jogo não se deve realizar, havendo apenas lugar a uma cerimónia para a entrega da Taça, no Estádio do Dragão, para não se gastar dinheiro inútil em deslocações.
Ganhavam todos e eram todos felizes. Ganhávamos nós, porque a temporada é longa e haveria sempre menos um jogo para disputar. Ganhavam os nossos adversários, porque evitavam mais uma derrota certa. Ganhava o João Vieira Pinto, que escusava de se humilhar entregar mais uma medalha ao Paulinho Santos. Ganhava a parte nojenta da comunicação social, que não era obrigada a fazer capas ou vergonhosas chamadas de capa com as nossas vitórias, como tem feito ultimamente o vergonhoso e agora ainda mais manhoso “Rascord”.
Porque é ganha constantemente pelos mesmos, para eles, a Supertaça é, de facto, uma grande treta. Como é uma treta vermos um jogador que empurrou um treinador em pleno relvado obrigado a pedir desculpas numa ridícula versão do “Perdoa-me” para poder entrar nas instalações de um clube que não consegue vendê-lo. Como é uma treta aquele defesa-esquerdo suplente do suplente do São Paulo e que tem tudo para se tornar num activo valiosíssimo do nosso clube. Como são uma grande treta os nebulosos negócios do saudoso Roberto e de um tal de Pizzi que um dia destes, ou muito me engano, vão mandar alguém para trás das grades, como o Ovchinnikov mandou o Vale e Azevedo. Já para não falar da treta do negócio do Fariña, aquele que custou três milhões de euros e que chegou cá a dizer (depois de consumir uma droga que lhe empresta o nome) que o 5lb “é o maior clube do mundo”: jogou dez minutos num particular e foi recambiado, por empréstimo, a um clube do Dubai, um país onde se joga muito futebol, bem lá longe, para nunca mais ninguém se lembrar dele nem de mais uma estranha negociata.
Tretas, só tretas, quer de um lado quer de outro da segunda circular, animada com duas belas tendas de circo que nos têm oferecido, sem pagar, belos momentos de comédia. Do outro lado, o espectáculo é mais para recém-nascidos, de tão tenrinhos que eles são. Comidos pelos presidentes e por todos os tios do croquete que gravitam à sua volta, comidos pelos treinadores, comidos pelo Moutinho, pelo Bruma e por tantos outros, os gatinhos (porque deixaram há muito de ser leões) caminham alegremente (as festas dos troféus ganhos na pré-época foram comoventes...) rumo ao precipício, num filme parecido com o que ditou o fim do Boavista há uns anos atrás.
Com palhaços destes e depois de termos visto o que vimos em Aveiro durante o jogo e de termos visto uma precoce união de uma equipa em torno de um treinador que está cá há dois meses, como é que não posso acreditar, cada vez mais, que o tetra não será uma treta?
Ganhavam todos e eram todos felizes. Ganhávamos nós, porque a temporada é longa e haveria sempre menos um jogo para disputar. Ganhavam os nossos adversários, porque evitavam mais uma derrota certa. Ganhava o João Vieira Pinto, que escusava de se humilhar entregar mais uma medalha ao Paulinho Santos. Ganhava a parte nojenta da comunicação social, que não era obrigada a fazer capas ou vergonhosas chamadas de capa com as nossas vitórias, como tem feito ultimamente o vergonhoso e agora ainda mais manhoso “Rascord”.
Porque é ganha constantemente pelos mesmos, para eles, a Supertaça é, de facto, uma grande treta. Como é uma treta vermos um jogador que empurrou um treinador em pleno relvado obrigado a pedir desculpas numa ridícula versão do “Perdoa-me” para poder entrar nas instalações de um clube que não consegue vendê-lo. Como é uma treta aquele defesa-esquerdo suplente do suplente do São Paulo e que tem tudo para se tornar num activo valiosíssimo do nosso clube. Como são uma grande treta os nebulosos negócios do saudoso Roberto e de um tal de Pizzi que um dia destes, ou muito me engano, vão mandar alguém para trás das grades, como o Ovchinnikov mandou o Vale e Azevedo. Já para não falar da treta do negócio do Fariña, aquele que custou três milhões de euros e que chegou cá a dizer (depois de consumir uma droga que lhe empresta o nome) que o 5lb “é o maior clube do mundo”: jogou dez minutos num particular e foi recambiado, por empréstimo, a um clube do Dubai, um país onde se joga muito futebol, bem lá longe, para nunca mais ninguém se lembrar dele nem de mais uma estranha negociata.
Tretas, só tretas, quer de um lado quer de outro da segunda circular, animada com duas belas tendas de circo que nos têm oferecido, sem pagar, belos momentos de comédia. Do outro lado, o espectáculo é mais para recém-nascidos, de tão tenrinhos que eles são. Comidos pelos presidentes e por todos os tios do croquete que gravitam à sua volta, comidos pelos treinadores, comidos pelo Moutinho, pelo Bruma e por tantos outros, os gatinhos (porque deixaram há muito de ser leões) caminham alegremente (as festas dos troféus ganhos na pré-época foram comoventes...) rumo ao precipício, num filme parecido com o que ditou o fim do Boavista há uns anos atrás.
Com palhaços destes e depois de termos visto o que vimos em Aveiro durante o jogo e de termos visto uma precoce união de uma equipa em torno de um treinador que está cá há dois meses, como é que não posso acreditar, cada vez mais, que o tetra não será uma treta?
A celebre frase "os cães ladram mas a caravana passa" já muitas vezes foi dita aqui mas nunca é pouco repeti-la, com tanto circo lá para baixo deixa o nosso Porto a ganhar em silêncio, e nós cá no nosso burgo (que é cada vez maior, um pouco por todo o mundo) a festejar como nós bem gostamos.
ResponderEliminarJá agora um reparo para os gatinhos lá de baixo, então não é que convocaram o Patricio para os B's ontem para limpar o castigo para poder jogar amanhã? Pode muito bem estar dentro das regras, mas é uma tática várias vezes usada pelos bermelhos na taça da liga e não deveria ser permitido, no minimo entre torneios de campeonato um jogador convocado mesmo não utilizado não deveria ser chamado para outro encontro de liga diferente na mesma semana, senão é uma alegria, luisão e companhia nunca será castigado se se usar os b's para limpar. E as palavras do leonardo jardim "tive autorização da SAD para convocar o Patricio" mostra mesmo como funciona aquele clube