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Não vou estar sempre a bater na mesma tecla. Já escrevi, na minha vinda anual à caixa de comentários do blog, aquilo que pensava sobre o momento actual do nosso clube. Já no ano passado o tinha feito, bem como no ano anterior, quando as críticas e insultos se avolumaram, após alguns (poucos) desaires que íamos tendo durante as nossas caminhadas em direcção ao sucesso.
A minha posição foi a de sempre. Foi passada pelo meu avô Sócio Portista de muitos anos, pelo meu Pai Sócio e membro da continuação daquilo a que muitos chamavam de Tribunal das Antas, esse Homem que me levou ao interior das Antas em Janeiro de 1988 para ver um jogo épico da minha vida. Não só foi o meu primeiro de muitos jogos, como culminou numa conquista Europeia (já tinha contado isto aqui muitas vezes). A este Homem, cheguei mesmo a dedicar um Título do FC Porto, um Título bem difícil, num ano bem complicado e cheio de altos e baixos na minha vida pessoal.
Mas o porquê de vir agora falar disto?
Se há coisa que aprendi da pior maneira, foi a forma de estar e apoiar o FC Porto. Lembro-me de ser miúdo, e já achar que sabia mais que o treinador. No meio do tribunal, mandar “fod**” um jogador apenas e só, veja-se lá, porque falhou um golo de baliza aberta. Na altura, levei um biqueiro no traseiro e o meu Pai só me disse “... e que tal aprenderes a ver futebol e a teres calma?”. A verdade é que esse mesmo jogador marcou muitos golos essa época, e mesmo assim não chegou, poque o nosso eterno rival foi Campeão Nacional nesse ano, e até às Antas veio ganhar...
Nesse ano, vê-los a festejar na Norte, foi um murro e tanto no estômago. Já tinha levado alguns durante a época, mas também é nisto que se cresce um bocado, porque como diz o ditado, e bem, “aquilo que não nos mata, torna-nos mais fortes”.
O que mudou desde dessa altura, até aos dias de hoje?
Absolutamente nada. Não entro em bazófias quando ainda estamos no sorteio em Nyon, e começar a falar em finais, como se fosse fácil lá chegar; jogar contra um Feirense, e dar o jogo já como previamente ganho; jogar fora para a Taça, contra um adversário de divisões secundárias, e estar a fazer contas de quantos golos vamos fazer, e se possível, com as reservas; ou olhar para o campeonato como algo fácil de obter, que é apenas um passeio, e o resto é que interessa, porque somos muito grandes e somos os maiores!
Não foi à toa que falei no campeonato de 1990/1991. É só puxarem pela memória.
Evoluímos, crescemos, dominamos o panorama do futebol nacional, não de boca, mas sim pela conquista de vitórias atrás de vitórias, pelo trabalho realizado em campo, que muitas vezes o bonito fica de fora porque há um objectivo principal a cumprir, e tão simples, o só o Ganhar.
Com o dinheiro que dispomos, que em relação ao que se vê pela Europa não é assim tanto assim, contratamos os melhores, ou pelo menos, 90% das vezes os melhores. Não entro na conversa que qualquer um é vencedor no FC Porto. Pode parecer assim, porque ganhamos sempre, mas tirar mérito a quem trabalha no clube todos os dias para nos dar alegrias, é redutor, e principalmente, é conversa de quem tem muita dor de cotovelo das fábrica de alegrias que é o nosso clube.
Não sou mais, nem menos que ninguém, muito menos alinho em diapasões da parolada. Vejo o clube e os jogos, religiosamente, com muitos Amigos que levarei para a toda a vida, pois foi o FC Porto que nos juntou. Não sou diferente dos demais. Apenas a forma de estar, é cada vez menos idêntica, mas ainda vai havendo quem sofra do mesmo distúrbio mental que eu, e não se deixa levar pelo aburguesamento ou fenómenos de grandeza.
Acabo com algo que me mandaram hoje, um da Velha Guarda, alguém que respeito muito!
Cliente precisa de ser atraído!
O supporter vem por conta própria!
Clientes dão dinheiro!
Os supporters dão o seu coração!
Os clientes procuram descontos!
Os supporters procuram performances!
Os clientes reclamam!
Os supporters perdoam!
Os clientes criticam!
Os supporters estimulam!
Os clientes vão embora!
Os supporters ficam, não recuam!
Os supporters não se compram, há que ganhá-los com um propósito, com ideais e com muita Paixão!
Um grande abraço Tripeiro e muito... muito Portista!
A minha posição foi a de sempre. Foi passada pelo meu avô Sócio Portista de muitos anos, pelo meu Pai Sócio e membro da continuação daquilo a que muitos chamavam de Tribunal das Antas, esse Homem que me levou ao interior das Antas em Janeiro de 1988 para ver um jogo épico da minha vida. Não só foi o meu primeiro de muitos jogos, como culminou numa conquista Europeia (já tinha contado isto aqui muitas vezes). A este Homem, cheguei mesmo a dedicar um Título do FC Porto, um Título bem difícil, num ano bem complicado e cheio de altos e baixos na minha vida pessoal.
Mas o porquê de vir agora falar disto?
Se há coisa que aprendi da pior maneira, foi a forma de estar e apoiar o FC Porto. Lembro-me de ser miúdo, e já achar que sabia mais que o treinador. No meio do tribunal, mandar “fod**” um jogador apenas e só, veja-se lá, porque falhou um golo de baliza aberta. Na altura, levei um biqueiro no traseiro e o meu Pai só me disse “... e que tal aprenderes a ver futebol e a teres calma?”. A verdade é que esse mesmo jogador marcou muitos golos essa época, e mesmo assim não chegou, poque o nosso eterno rival foi Campeão Nacional nesse ano, e até às Antas veio ganhar...
Nesse ano, vê-los a festejar na Norte, foi um murro e tanto no estômago. Já tinha levado alguns durante a época, mas também é nisto que se cresce um bocado, porque como diz o ditado, e bem, “aquilo que não nos mata, torna-nos mais fortes”.
O que mudou desde dessa altura, até aos dias de hoje?
Absolutamente nada. Não entro em bazófias quando ainda estamos no sorteio em Nyon, e começar a falar em finais, como se fosse fácil lá chegar; jogar contra um Feirense, e dar o jogo já como previamente ganho; jogar fora para a Taça, contra um adversário de divisões secundárias, e estar a fazer contas de quantos golos vamos fazer, e se possível, com as reservas; ou olhar para o campeonato como algo fácil de obter, que é apenas um passeio, e o resto é que interessa, porque somos muito grandes e somos os maiores!
Não foi à toa que falei no campeonato de 1990/1991. É só puxarem pela memória.
Evoluímos, crescemos, dominamos o panorama do futebol nacional, não de boca, mas sim pela conquista de vitórias atrás de vitórias, pelo trabalho realizado em campo, que muitas vezes o bonito fica de fora porque há um objectivo principal a cumprir, e tão simples, o só o Ganhar.
Com o dinheiro que dispomos, que em relação ao que se vê pela Europa não é assim tanto assim, contratamos os melhores, ou pelo menos, 90% das vezes os melhores. Não entro na conversa que qualquer um é vencedor no FC Porto. Pode parecer assim, porque ganhamos sempre, mas tirar mérito a quem trabalha no clube todos os dias para nos dar alegrias, é redutor, e principalmente, é conversa de quem tem muita dor de cotovelo das fábrica de alegrias que é o nosso clube.
Não sou mais, nem menos que ninguém, muito menos alinho em diapasões da parolada. Vejo o clube e os jogos, religiosamente, com muitos Amigos que levarei para a toda a vida, pois foi o FC Porto que nos juntou. Não sou diferente dos demais. Apenas a forma de estar, é cada vez menos idêntica, mas ainda vai havendo quem sofra do mesmo distúrbio mental que eu, e não se deixa levar pelo aburguesamento ou fenómenos de grandeza.
Acabo com algo que me mandaram hoje, um da Velha Guarda, alguém que respeito muito!
Cliente precisa de ser atraído!
O supporter vem por conta própria!
Clientes dão dinheiro!
Os supporters dão o seu coração!
Os clientes procuram descontos!
Os supporters procuram performances!
Os clientes reclamam!
Os supporters perdoam!
Os clientes criticam!
Os supporters estimulam!
Os clientes vão embora!
Os supporters ficam, não recuam!
Os supporters não se compram, há que ganhá-los com um propósito, com ideais e com muita Paixão!
Um grande abraço Tripeiro e muito... muito Portista!
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