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“...fazer de ti campeão”!
Sétima jornada, sétima presença! Desta vez o destino foi Arouca. E digo já que nunca tinha ido ver o FC Porto a um local assim, para o campeonato nacional. Não é melhor nem pior, mas é diferente do habitual. Parece um jogo de taça de Portugal contra uma equipa de alguns escalões inferiores. A vila de Arouca, com poucos habitantes, foi invadida no Domingo pelos adeptos e ultras do FC Porto.
Pela primeira vez no escalão máximo do futebol português, a expectativa em receber o Tricampeão Nacional era grande, claro. Pena é que com essa excitação toda, alguém se lembrasse de extorquir dinheiro aos fiéis, que acompanham o clube para todo o lado, pedindo 25 euros por cada bilhete, pasme-se, para o sector visitante. Tema esse que aqui abordei na semana passada.
Devido a este roubo, uns decidiram não comparecer, o que eu compreendo perfeitamente. Ainda há duas épocas, numa deslocação a Santa Maria da Feira, os Diabos compareceram em cima de um prédio, assistindo ao jogo na mesma, mas em protesto pelo preço do bilhete! Se recuármos mais anos, temos os ultras do Vitória em Paços de Ferreira, com bilhete a 40 euros, forçando a entrada e apoiando a equipa, do lado de fora do estádio!
O caminho do Porto até Arouca é curto, mas demorado. Enquanto é auto-estrada anda-se bem, mas depois, é curva e contracurva durante 22 km. Chegámos a Arouca uma hora antes do jogo. As camionetas foram imediatamente mandadas para dentro de um parque de estacionamento e quem ia lá dentro foi obrigado a ficar numa caixa de segurança. Aproveitando a “inexperiência” do Corpo de Intervenção presente naquele local, lá conseguimos furar o cordão, com a preciosa autorização deles e fomos ao encontro da nossa malta que tinha ido de carro. Distribuíram-se os bilhetes, beberam-se umas cervejas e qual não é o meu espanto quando vejo cortejo dos nosso ultras, em Arouca!!! À partida os cortejos são efectuados em territórios perigosos, aliás, de todas as equipas da primeira divisão só fazemos cortejo para o Campo Grande, Carnide ou Guimarães. Agora cortejo pelo centro de Arouca, onde só havia portistas na rua, é histórico!
Isto para não falar nas revistas que nos fizeram, onde tínhamos de nos colocar de costas e até os dedos nas sapatilhas punham. Polícias de cara tapada e arma na mão, um verdadeiro clima intimidatório. O normal.
Belo estádio tem o Arouca, bem melhor que muitas equipas da primeira e mesmo segunda divisão. Só se ouviam as claques do FC Porto durante o jogo. Super Dragões e Colectivo com boa presença. Talvez melhor se os preços fossem outros. Atrás da baliza estava a claque da equipa da casa.
Destaque para o novo cântico, entoado com o ritmo certo, pausadamente e de forma a que todos percebam. Largos minutos na segunda parte foram de um verdadeiro show no nosso sector!! Foi a segunda vez que saiu na perfeição este cântico, depois da “estreia” em Felgueiras. Mais uma vitória do mágico Porto rumo ao Tetra!
No final não esperámos muito para sair. Cá fora o aparato continuava. Carrinhas do CI com os pirilampos ligados e polícia por todo o lado para um novo cortejo!! Ainda antes de toda a gente estar concentrada, já malta saia da caixa por um dos lados e iniciava o caminho de volta para o centro da vila. Sozinhos, na perigosa vila de Arouca! O cortejo arrancou e a malta continuava a sair da caixa, inclusive na parte da frente, onde se situa o maior cordão, com a total concordância da polícia. Quando o cortejo chega, por fim, ao parque das camionetas, já só iam com 30 ou 40 adeptos, quando tinham começado com centenas. Insólito.
Lá regressámos à Invicta no fim de mais uma jornada de apoio, no fim de mais um fim-de-semana. No Sábado tinhamos estado presentes no apoio ao andebol contra o ABC. E por falar com andebol, no próximo Sábado vamos receber “só” a melhor equipa do mundo no Dragão Caixa.
Um abraço ultra.
Sétima jornada, sétima presença! Desta vez o destino foi Arouca. E digo já que nunca tinha ido ver o FC Porto a um local assim, para o campeonato nacional. Não é melhor nem pior, mas é diferente do habitual. Parece um jogo de taça de Portugal contra uma equipa de alguns escalões inferiores. A vila de Arouca, com poucos habitantes, foi invadida no Domingo pelos adeptos e ultras do FC Porto.
Pela primeira vez no escalão máximo do futebol português, a expectativa em receber o Tricampeão Nacional era grande, claro. Pena é que com essa excitação toda, alguém se lembrasse de extorquir dinheiro aos fiéis, que acompanham o clube para todo o lado, pedindo 25 euros por cada bilhete, pasme-se, para o sector visitante. Tema esse que aqui abordei na semana passada.
Devido a este roubo, uns decidiram não comparecer, o que eu compreendo perfeitamente. Ainda há duas épocas, numa deslocação a Santa Maria da Feira, os Diabos compareceram em cima de um prédio, assistindo ao jogo na mesma, mas em protesto pelo preço do bilhete! Se recuármos mais anos, temos os ultras do Vitória em Paços de Ferreira, com bilhete a 40 euros, forçando a entrada e apoiando a equipa, do lado de fora do estádio!
O caminho do Porto até Arouca é curto, mas demorado. Enquanto é auto-estrada anda-se bem, mas depois, é curva e contracurva durante 22 km. Chegámos a Arouca uma hora antes do jogo. As camionetas foram imediatamente mandadas para dentro de um parque de estacionamento e quem ia lá dentro foi obrigado a ficar numa caixa de segurança. Aproveitando a “inexperiência” do Corpo de Intervenção presente naquele local, lá conseguimos furar o cordão, com a preciosa autorização deles e fomos ao encontro da nossa malta que tinha ido de carro. Distribuíram-se os bilhetes, beberam-se umas cervejas e qual não é o meu espanto quando vejo cortejo dos nosso ultras, em Arouca!!! À partida os cortejos são efectuados em territórios perigosos, aliás, de todas as equipas da primeira divisão só fazemos cortejo para o Campo Grande, Carnide ou Guimarães. Agora cortejo pelo centro de Arouca, onde só havia portistas na rua, é histórico!Isto para não falar nas revistas que nos fizeram, onde tínhamos de nos colocar de costas e até os dedos nas sapatilhas punham. Polícias de cara tapada e arma na mão, um verdadeiro clima intimidatório. O normal.
Belo estádio tem o Arouca, bem melhor que muitas equipas da primeira e mesmo segunda divisão. Só se ouviam as claques do FC Porto durante o jogo. Super Dragões e Colectivo com boa presença. Talvez melhor se os preços fossem outros. Atrás da baliza estava a claque da equipa da casa.
Destaque para o novo cântico, entoado com o ritmo certo, pausadamente e de forma a que todos percebam. Largos minutos na segunda parte foram de um verdadeiro show no nosso sector!! Foi a segunda vez que saiu na perfeição este cântico, depois da “estreia” em Felgueiras. Mais uma vitória do mágico Porto rumo ao Tetra!No final não esperámos muito para sair. Cá fora o aparato continuava. Carrinhas do CI com os pirilampos ligados e polícia por todo o lado para um novo cortejo!! Ainda antes de toda a gente estar concentrada, já malta saia da caixa por um dos lados e iniciava o caminho de volta para o centro da vila. Sozinhos, na perigosa vila de Arouca! O cortejo arrancou e a malta continuava a sair da caixa, inclusive na parte da frente, onde se situa o maior cordão, com a total concordância da polícia. Quando o cortejo chega, por fim, ao parque das camionetas, já só iam com 30 ou 40 adeptos, quando tinham começado com centenas. Insólito.
Lá regressámos à Invicta no fim de mais uma jornada de apoio, no fim de mais um fim-de-semana. No Sábado tinhamos estado presentes no apoio ao andebol contra o ABC. E por falar com andebol, no próximo Sábado vamos receber “só” a melhor equipa do mundo no Dragão Caixa.
Um abraço ultra.
Meu caro Tripeiro boa tarde
ResponderEliminarVi agora mesmo um debata na RR em que o tema eram as claques e a violencia no futebol. Nao sendo novidade e assim sendo ja é recorrente que as pessoas que por amor e devoção gastam o seu tempo dinheiro e muito mais a preencher os desertos estadios deste pais com um unico proposito que é apoiar o clube de sua paixao sejam sempre considerados pelos engravatadinhos e sespertinhos dos jornalistas como sendo os maus da fita. Sofremos no corpo e na alma todas as atrocidades que das autoridades nos vao caindo em cima e continuamos a ser nos e só nós os maus da fita. Haja paciencia até um dia. Estou a escrever estas linhas e estou a recordar o assassinio de Gabriele Sandri ás mãos de um assassino italiano que por acaso até é policia. Pelo caminho que as coisas estão a tomar não me espantaria que um dia tambem tal acto possa acontecer por cá. Depois como sempre a culpa é sempre dos mesmos nomeadamente das claques porque do outro lado é só santinhos.Mas para alem de tudo isso só existe uma razao maior e essa supera tudo que é o Amor ao Nosso Porto.
FORÇA PORTO UNIDOS VENCEREMOS