30 novembro, 2013

Somos Porto?

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O momento da equipa de futebol é mau, pois os adeptos do Futebol Clube do Porto não estão contentes com o 1º lugar, com o desempenho na Champions, com a vitória na Supertaça, com o desempenho na Taça de Portugal… e talvez não estejam contentes com o actual desempenho da equipa, perdão, do treinador, na Taça da Liga.

Sinceramente, eu não estou satisfeito com as mais recentes exibições e, essencialmente, com os mais recentes resultados. Precisamente por essa razão, vou fazer o que me compete enquanto adepto e ASSOCIADO do Futebol Clube do Porto: apoiar, apoiar, apoiar!

Era capaz de admitir os assobios se os adeptos do Futebol Clube do Porto fossem exigentes mas com sentido de responsabilidade. A partir do momento em que vi uma equipa que venceu a Liga, a Supertaça, a Taça de Portugal e a Liga Europa ser assobiada em casa no jogo contra o principal/inimigo (meia-final da Taça de Portugal da época 2010/2011), já nada me espanta.

Se o meu clube não está bem, sei que há um local apropriado para discutir os assuntos do mesmo e tem o nome de Assembleia Geral. Com a apresentação das contas consolidadas, como aconteceu na última Assembleia Geral, os associados têm legitimidade para discutir todo e qualquer assunto relacionado com o Futebol Profissional. Por isso mesmo, aconselho-vos a falar menos nas redes sociais e mais nos locais onde realmente interessa. Têm propostas? Apresentem-nas, tenho a certeza que a Direcção que nos representa as irá analisar.

Os ingratos, que passaram dois anos a insultar e a criticar publicamente Vítor Pereira, são os que criticam Paulo Fonseca e pedem o regresso do anterior treinador. O MEU PRESIDENTE está no cargo desde 1982 e têm a minha total confiança. No Verão passado, decidiu que Paulo Fonseca será o treinador do Futebol Clube do Porto durante os próximos dois anos. É com ele que estarei até Junho de 2015. Como dizia MESTRE PEDROTO, “no Futebol Clube do Porto os problemas não se levantam porque nunca chegam a existir.”

Cada um apoia como quer e como sabe, o importante é que se deitem com a consciência tranquila e com um sentimento de dever cumprido, sabendo que deram tudo o que tinham e o que não tinham para levar o Futebol Clube do Porto ao sucesso. Uns trabalham dentro de campo e outros fora… #tudoPORTOdos


Um grande abraço a todos os Portistas

P.S. 1 – Obrigado às modalidades do Futebol Clube do Porto pelo brilhante início de época que estão a fazer. Se, no andebol, todos temos consciência que a maré de azar com as lesões não nos tem permitido fazer mais na Champions, o hóquei e o basquetebol seguem invictos e com exibições de encher o olho. Obrigado a Obradovic, Moncho Lopez e Tó Neves. Um abraço ao nosso REI e o desejo de uma rápida e boa recuperação.

P.S. 2 – Um abraço ao Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa. Tenho pena daqueles que não vão durar muito e não vão ver o Presidente festejar muitos títulos na liderança do nosso clube.

ATITUDE

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Ter ou não ter atitude, eis a questão. A equipa de futebol anda com falta dela enquanto que noutros campos, a atitude tem estado sempre presente, tanto em campo, especificamente, como nas bancadas. E é por aqui que eu começo, pois nem poderia ser de outra forma! No fim-de-semana sem futebol (selecções) a equipa de andebol jogou em casa para a Liga dos Campeões, com o Wisla Plock. Mais uma boa prestação dos nossos guerreiros e nós lá estávamos, a compor o Dragão Caixa e apoiá-los. Da Polónia estava um grupo jeitoso na “bancada visitante” da Superior Norte. Perdemos o jogo mas demos boa réplica. Convém não esquecer onde estamos inseridos, pela primeira vez na fase de grupos da Liga dos Campeões, digamos que isto é para desfrutar e ganhar experiência, claro.

Cinco dias depois a nossa equipa joga em Plock, na Polónia. Eis que então um ENORME amigo meu/nosso, planeia tudo e manda-se sozinho, autenticamente, para a Polónia, apoiar o Andebol!!! Não é grande, é enorme este nosso membro e é um orgulho tê-lo a meu lado jogo após jogo. De quarta a sexta lá foi ele, espalhando o nome do nosso clube do Porto a Plock, passando por Londres e Varsóvia. De pensar que antigamente o FC Porto tinha meia dúzia de seguidores nas ilhas e no estrangeiro a apoiar o futebol e agora tivemos um na Polónia, propositadamente daqui à Polónia, num dia de semana, para apoiar o Andebol!! Merecias aqui este “pequeno” reparo. O jogo já estava ganho, independentemente do resultado. E continuam Dragões de Ouro de Sócios/Adeptos do Ano a serem entregues ao desbarato...

Regressa o futebol em casa com o Nacional. Antes disso, Dragão Caixa lotado para assistir a um recital do hóquei frente a uma das equipas mais poderosas do mundo, o Barcelona. Os catalães saíram vergados do Porto e este resultado coloca-nos, ao fim de dois jogos, com um pé na próxima fase. E quem sabe se em Fevereiro não há uma grande “transferta”, à semelhança do que fizemos em Abril passado! Bom apoio das nossas claques presentes e do público em geral. De Barcelona não viajou nem um adepto.

De seguida para o futebol, um desastroso empate com o Nacional da Madeira. E três dias depois novo empate, agora contra o poderoso Áustria de Viena. Meus meninos, joguem à bola é o que vos digo, não quero saber se remataram 100 vezes à baliza, prefiro rematar uma e ganhar 1-0. Estamos praticamente fora da Champions mas não desistimos, agora vamos a Madrid. Vamos. Literalmente.

Dois jogos com fracas assistências, noites geladas mas os do costume lá estavam a cantar os 90 minutos dos encontros. Saímos tristes mas de consciência tranquila. Tento aceitar os lenços brancos e os assobios, mas no fim, nunca a meio de um jogo!! Mas pronto, é uma mera opinião. Causa-me arrepios na espinha ver o Porto a perder aos 10 minutos e ver lenços brancos na bancada! Destaque no jogo do Nacional para a coreografia dos Super Dragões, dedicada ao Presidente e que pôs todo o estádio a cantar “Pinto da Costa”. Arrepiante! No jogo com os austríacos registo para cerca de 300 adeptos no sector visitante que se fizeram ouvir algumas vezes.

Última quarta-feira, saída do trabalho e diretinhos a Viana do Castelo. Hóquei em Patins imparável e num campo difícil por tradição, nós lá estávamos, às 21h de um dia de semana, a 80 km de casa. Sempre convosco!

Coimbra tem mais encanto, vestida de Azul e Branco! Até Sábado!

Um abraço ultra.

"Espero um FC Porto determinado, concentrado e ambicioso"

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Paulo Fonseca não antevê facilidades na deslocação a Coimbra, onde o FC Porto defronta a Académica em jogo a contar para a 11.ª jornada da Liga (sábado, 20h15). Destacando a ineficácia ofensiva dos últimos encontros, o treinador portista não tem dúvidas que a equipa regressará às vitórias e, consequentemente, manterá a liderança do campeonato.

​“Todos os jogos são difíceis e este não será excepção, mas espero um FC Porto determinado, concentrado e ambicioso. Estamos focados naquilo que temos de melhorar e acredito que a equipa vai dar uma excelente resposta aos últimos resultados menos positivos. Queremos reforçar o primeiro lugar”, declarou o técnico dos Dragões, inconformado com o facto de a equipa não aliar os golos ao caudal ofensivo que tem exibido.

“Não conseguimos vencer os últimos dois jogos, mas deixámos aspectos positivos. Fizemos muitos remates, tivemos muitos cantos e muita posse de bola, mas é imperativo melhorar a finalização. Temos produzido e criamos muitas oportunidades de golo, mas temos sentido dificuldades no capítulo da finalização. Estou plenamente confiante na equipa e acredito que vamos vencer em Coimbra”, reforçou Paulo Fonseca, que pretende uma equipa “mais concentrada em termos defensivos e mais agressiva em termos ofensivos”.

Sublinhando o facto de o FC Porto se manter na luta em todas as frentes, Paulo Fonseca confessa, ainda assim, que “esperava ter mais pontos na UEFA Champions League”. “Os jogadores estão insatisfeitos mas têm consciência daquilo que precisamos melhorar. É notória a evolução da equipa, mas precisamos de aliar bons resultados a essa evolução”, acrescentou o técnico do tricampeão nacional no auditório do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival.

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Fabiano;
Defesas: Danilo, Maicon, Otamendi, Alex Sandro, Mangala e Herrera;
Médios: Lucho, Josué, Fernando, Defour, Carlos Eduardo, Ricardo
Avançados: Jackson Martínez, Quintero, Varela e Licá.

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29 novembro, 2013

Mudança

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Gostava de falar de outra coisa que não fosse a actualidade da nossa equipa de futebol. Por exemplo, do nosso novo site oficial (finalmente!), que em termos estéticos é sem dúvida um grande passo em frente, mas que ainda não tive tempo de explorar com atenção. Ou das modalidades, como sempre a honrar o símbolo que levam ao peito, apesar de todas as dificuldades. Mas não consigo tirar da cabeça a situação que vivemos no futebol, sentimento que acredito partilhar com todos, ou quase todos, os Portistas.

É difícil pensar em soluções concretas, quando tantas coisas parecem contribuir para o momento que atravessamos. No aspecto técnico, falhas atrás de falhas comprometem jogadas e jogos de forma inadmissível e quase infantil. No aspecto táctico, eu, que pouco percebo disso, vejo uma equipa partida, que não sabe construir jogo, e leio e ouço quem sabe do assunto apontar essas e muitas outras falhas. A atitude é miserável, aquela raça tripeira de deixar tudo em campo e antes quebrar que torcer só aparece, e de levezinho, nos últimos minutos dos jogos, já com o caldo entornado. O discurso é pobre, antes dos jogos não motiva nem entusiasma e depois deles insiste em disfarçar o que todos vêem e desculpar o que há muito se tornou indesculpável. E o pior de tudo é que não se detecta qualquer tipo de evolução. Se em alguma altura fazemos um bom jogo ou, pelo menos, um bom período num jogo, logo tratamos de regressar ao ponto zero no jogo seguinte, sem se verificar qualquer progresso consistente, por pequeno e lento que seja.

Sim, (ainda) vamos em primeiro, mas 1 ponto de vantagem nesta altura do campeonato, ainda por cima quando há apenas duas jornadas não era 1 ponto mas 5, significa coisa nenhuma. Tal como as estatísticas, caro Paulo Fonseca, significam coisa nenhuma. Jogar bem, ganhar quase todos os jogos, evoluir, solidificar a equipa - só isso nos poderá dar confiança no futuro. E desde o início da época que temos estado bem longe dessa bitola.

Desde o primeiro mau resultado do Porto de Paulo Fonseca que se ouve dizer, em tom de brincadeira, "volta Vítor Pereira, estás perdoado". Com o passar do tempo e o acumular de maus resultados e piores exibições, a frequência a que se ouve a frase aumenta e o tom de brincadeira diminui. Não que a maioria dos adeptos queira de facto o regresso de Vítor Pereira das Arábias nesta altura, mas é já sem ironia que muitos de nós admitimos ter saudades do espinhense. Com ele, o nosso futebol não era bonito, os jogos não eram uma alegria, mas os resultados, salvo alguns desaires que ainda nos custa engolir, foram aparecendo. E via-se um esquema de jogo, uma identidade do treinador, que se foi cimentando. Valores individuais destacavam-se ou despontavam, o que não acontece no cenário actual, onde, pelo contrário, corremos o risco de desaproveitar o enorme potencial de alguns atletas.

É inevitável apontar o dedo ao Paulo Fonseca: em última análise, a prestação de uma equipa de futebol é sempre reflexo do seu treinador. Se os jogadores não jogam bem, se falham golos, erram passes e dão borlas na defesa, a culpa é do treinador, pois é ele quem os treina. Se os jogadores não dão o litro, a culpa é do treinador, pois é ele quem tem o dever de manter a equipa motivada. Se os jogadores são fracos, a culpa é do treinador, pois é ele quem os escolhe. Não há por onde fugir: o treinador é responsável, mesmo que não seja o único responsável. E é também o bode expiatório mais frequente, por ser a saída imediata mais fácil: troca-se uma única peça, e tudo muda. Muitas vezes, trocar de treinador é até uma forma de, independentemente da competência e da culpa efectiva do treinador que sai, a direcção de um clube que vem tendo maus resultados dar um murro na mesa, mostrar que não está conformada e renovar a esperança e a motivação dos adeptos.

Mas apesar desse efeito psicológico de curto prazo, mudar de treinador não é a solução mágica com que muitas vezes sonhamos, e trazer alguém novo a meio da época implica sempre um período de transição e de adaptação que pode não só não melhorar, mas ainda agravar a situação. No nosso clube, as últimas chicotadas psicológicas não foram capazes de salvar a época, embora tenhamos sempre sido campeões na época seguinte. Por outro lado, insistir num erro até final da temporada também não traz consequências melhores - veja-se as duas últimas épocas de Fernando Santos. No entanto, também tivemos treinadores que alguns adeptos teriam despedido a meio da época mas que acabaram por triunfar (como Jesualdo em 2009 ou mesmo Vítor Pereira), conquistando títulos que talvez não tivéssemos conquistado se tivéssemos mudado de treinador.

É inegável que a nossa situação actual exige uma mudança, e trocar de treinador é a mudança mais óbvia, pelo que, emocionalmente, é difícil resistir à tentação de a desejar. Racionalmente, porém, quero acreditar que, em conjunto, equipa técnica e estrutura serão capazes de identificar e corrigir os problemas que nos trouxeram até aqui, sem que seja necessário recorrer a medidas extremas.

Antes de mais, Paulo Fonseca, pára de tentar enganar-nos nas conferências de imprensa. Nós também vemos os jogos. É que, se este é o teu conceito de "jogar bem", tens mentalidade de treinador de equipa pequena e estás a mais no nosso clube. Espero que não seja o caso, mas é preciso demonstrá-lo. É preciso que estes empates ridículos com equipas sem argumentos tenham sido o nosso bater no fundo, e que a partir daqui seja sempre a subir. Não exigimos passar a jogar futebol de sonho da noite para o dia, mas temos mesmo de começar a apresentar algum progresso e caminhar na direcção daquilo que os adeptos esperam desta equipa. E de ti. Não nos desiludas.

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28 novembro, 2013

Por entre as nuvens de crise…

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Acerca da questão do momento…

Mesmo que não tenha ficado particularmente entusiasmado com a escolha de alguém com o perfil do Paulo Fonseca (conforme escrevi AQUI), não cavalguei a onda do negativismo precoce e achei extemporânea a crítica que já o questionava após dois maus resultados com o Estoril e Atl. Madrid, mesmo que tenham sido somados a algumas exibições titubeantes (como podem ver AQUI).

Continuo a achar que 4 ou 5 meses é pouco para o comum adepto avaliar em definitivo um treinador (ainda para mais quando se trata de alguém com este perfil pouco “batido”), mas não se pode assobiar para o lado perante tantas interrogações. Mais do que enumerar os pecados que temos visto no banco do FC Porto ao nível de opções tácticas, substituições, discurso ou postura, foco-me no momento presente e a situação para mim é simples, devendo neste momento ser feita uma de duas coisas por quem de direito:

1) Se o Presidente e demais responsáveis continuam a sentir que a aposta no Paulo Fonseca está correcta e é para continuar, há que vir a público dizer isso de forma INEQUÍVOCA, protegendo o treinador e não se escondendo num momento difícil, assumindo também a sua quota-parte de responsabilidades no momento actual, nomeadamente em relação às “armas” que pôs à disposição do técnico. Só assim se poderá acalmar o fogo em torno do Paulo Fonseca, que está a ficar cada vez mais isolado e dá mostras de estar a sentir demasiado a pressão.

2) Se sentem que a aposta não correu bem e se de alguma forma acham que o Paulo Fonseca está a “bloquear” e não tem estaleca para dar a volta então que avancem para uma mudança rapidamente. Já se fez no período Pinto da Costa por algumas vezes e embora nunca tenha trazido o título nacional nem sempre resultou mal, como se pode verificar em casos como Artur Jorge em 1988, Bobby Robson em 1994 ou José Mourinho em 2002.

Interrogações e dúvidas existenciais

Diz-se normalmente que quanto a bola entra na baliza tudo é perfeito e quando não entra está tudo mal...

Sempre tentei lutar contra essa “simplicidade” por vezes redutora e por exemplo no final da época passada escrevi AQUI que “como me enquadro num conjunto de pessoas que não acha que as vitórias sejam sinónimo de “tudo está bem” nem as derrotas de “tudo está mal”, acho importante que sejamos capazes de fazer a necessária reflexão crítica, procurando lançar as bases para a manutenção deste fantástico ciclo de vitórias”. Porque mesmo com o saboroso tricampeonato no bolso, nem tudo tinha sido perfeito no seio do Dragão…

Dai que desde logo apontasse, entre outras questões, que “nos últimos anos verificou-se uma estranha tendência para construir planteis desequilibrados e a repetição de erros de avaliação aquando da saída de craques como Falcao e Hulk”, algo que o próprio Presidente em entrevista ao JN também apontou como uma falha a ser corrigida.

Estranhamente, e apesar dos bons indícios aquando do início do mercado, é ideia generalizada que não conseguimos resolver alguns dos problemas que tínhamos o ano passado e inclusive acrescentaram-se outros por força das inevitáveis transferências que estamos “condenados” a realizar.

Como nunca achei que a simples troca de treinador chegaria para fazermos um brilharete na Champions ou jogarmos outro tipo de futebol, mais criativo e agressivo no ataque, sentia que voltando a construir um plantel desequilibrado e com um ataque limitado voltaríamos a ter as dificuldades que vimos em 2011/12 e 2012/13, quer ao leme estivesse um Mourinho, Guardiola, Vítor Pereira ou Paulo Fonseca. E é por isso que me sinto desiludido, mais do que com “apenas” este ou aquele resultado. Custa-me olhar para o FC Porto e para a sua equipa de futebol e reparar que na euforia de mais um título acabamos por relaxar e falhar na maneira como se preparou a época 2013/14.

Como quem lidera o FC Porto sabe muito mais disto do que nós e tem a obrigação de não viver em função do momento, confesso-me desapontado com esta constatação. E pior fico quando olho para o passado recente e fico com a sensação que só quando perdemos o título nacional é que preparamos a época seguinte com a máxima concentração e ambição, afinando a mensagem combativa à Porto e atacando o mercado de forma assertiva e criteriosa.

Fomos “levando a água ao moinho” nos últimos dois anos e sabemos que lá em baixo não primam pela competência, mas temos de arrepiar caminho e trabalhar melhor no mercado de Janeiro porque tantas vezes o jarro vai à fonte que um dia parte-se…

Ah, e por favor não confundam o discurso à Porto com andar sempre a evocar o minuto 92 ou a bazófias de achar que o campeonato é nosso por decreto. Há que lutar e trabalhar para merecer os títulos, seja nos gabinetes, no campo ou nas bancadas! Foi assim que crescemos, foi essa a essência do FC Porto que se soube reinventar e romper barreiras, o FC Porto criado em 1976 por José Maria Pedroto e Pinto da Costa!



Continuação de boa semana!

PS: A Champions League esgota estádios pela Europa fora e no Dragão apenas mete 33.989, 31.109 e por último 24.809…

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27 novembro, 2013

FC Porto B vence Oliveirense e sobe ao pódio

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Oliveirense-FC Porto B, 1-4

II Liga 2013/2014, 17.ª jornada
27 de Novembro de 2013
Estádio Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis


Árbitro: Manuel Mota (Braga).
Árbitros assistentes: Paulo Vieira e José Gomes.

OLIVEIRENSE: Mamadu; Steven, Paulinho, Luciano e Banjai; Laurindo, Rui Lima e Alphonse; Ely, Hélder Silva e Yero.
Substituições: Hélder Silva por Carela (62m), Ely por Valdinho (67m) e Laurindo por Carlitos (77m).
Não utilizados: João Pinho, Califo, Laranjeira e Godinho.
Treinador: Henrique Nunes.

FC PORTO B: Fabiano; Víctor García, Reyes, Tiago Ferreira e Quiño; Mikel, Carlos Eduardo e Pedro Moreira; Tozé, Kelvin e Kléber.
Substituições: Kléber por André Silva (39m), Mikel por Frederic (46m) e Tozé por Tomás Podstawski (80m).
Não utilizados: Kadú, David Bruno, Bruno Silva e Leandro.
Treinador: Luís Castro.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Yero (27m), Carlos Eduardo (60m), Tozé (pen., 65m, e pen., 80m) e André Silva (90+2m).
Disciplina: cartões amarelos a Kléber (33m), Paulinho (54m), Frederic (69m), Mamadu (78m), Alphonse (81m), Steven (86m) e Carlos Eduardo (89m).

O FC Porto B venceu, esta quarta-feira, a Oliveirense, por 4-1, em encontro da 17.ª jornada da Segunda Liga e subiu ao terceiro lugar da competição, com 31 pontos. Os Dragões chegaram ao intervalo a perder, mas deram a volta na segunda parte com dois golos de Tozé, um de Carlos Eduardo e outro de André Silva.

​A equipa portista contou, no onze inicial, com vários reforços da equipa principal: o guarda-redes Fabiano, o central Reyes, o médio Carlos Eduardo e o avançado Kelvin (Kadú, também convocado, não saiu do banco). Apesar de ter tido três boas oportunidades para inaugurar o marcador na primeira parte, o FC Porto B chegou em desvantagem ao intervalo, após a Oliveirense ter marcado no seu primeiro remate à baliza (Yero, aos 27 minutos).

Com uma segunda parte demolidora, o FC Porto B conseguiu dar a volta ao resultado adverso e, com toda a justiça, chegou ao empate por Carlos Eduardo (60m). A vantagem chegou apenas cinco minutos depois, por intermédio de um penálti convertido por Tozé, com Carlos Eduardo novamente no lance, ao ser derrubado na grande área. No minuto seguinte, Tozé deu mão na bola na área portista e, no penálti correspondente, foi a vez de Fabiano brilhar, ao defender o penálti batido por Rui Lima.

Os Dragões mantiveram a toada ofensiva e chegaram ao 3-1 à passagem dos 80 minutos (mais um penálti de Tozé, após o guarda-redes adversário ter derrubado o omnipresente Carlos Eduardo na área), tendo estabelecido o resultado final aos 90+2 minutos, com um excelente remate de fora da área de André Silva.

O FC Porto B subiu assim, à passagem da 17.ª jornada, à terceira posição da Segunda Liga. O próximo jogo dos Dragões é a 1 de Dezembro, pelas 15h00, no terreno do benfica B, no Seixal.

fonte: fcporto.pt

CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - Portimonense, 17j, 10v, 3e, 4d, 33pts
3º - FC Porto B, 17j, 9v, 4e, 4d, 31pts



RESUMO DO JOGO

A vez de Danilo…

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FC Porto-Áustria de Viena, 1-1

UEFA Champions League 2013/2014, grupo G, 5.ª jornada
26 de Novembro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 24.809


Árbitro: Ovidiu Hategan (Roménia)
Assistentes: Cristian Nica e Octavian Sovre; Alexandru Dan Tudor e Sebastian Coltescu
4º Árbitro: Radu Ghinguleac.

FC PORTO: Helton, Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Lucho, Licá, Jackson Martínez e Josué.
Substituições: Varela por Defour (46min), Ricardo por Licá (65min) e Quintero por Josué (72min).
Não utilizados: Fabiano, Reyes, Herrera e Otamendi.
Treinador: Paulo Fonseca.

ÁUSTRIA VIENA: Lindner, Koch, Rogulj, Ortlechner, Suttner, Holland, Dilaver, Kienast, Royer, Hosiner e Murg.
Substituições: Leovac por Murg (64min), Mader por Dilaver (70min) e Okotie por Suttner (81min).
Não utilizados: Kardum, Simkovic, Jun e Ramsebner.
Treinador: Nenad Bjelica.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Kienast (11min) e Jackson Martínez (48min).
Cartões amarelos: Suttner (55min), Rogulj (90min) e Leovac (90+3).

O FC Porto continua lançado e imparável. Quem não assistiu ao jogo e à presente época, ficaria convencido que os dragões estariam a realizar uma grande época ao ler a primeira frase desta crónica. O certo é que a equipa não desarma e continua a oferecer golos e a dar abébias aos adversários.

Depois de Mangala, Otamendi, Helton e Alex Sandro, faltava o último defesa cometer o erro de palmatória: Danilo. Pois bem, a oportunidade surgiu hoje frente ao Austria de Viena a contar para a 5ª Jornada da liga dos campeões no Estádio do Dragão. Danilo não se fez rogado e ofereceu um golo aos austríacos, logo aos 11 minutos, não fosse perder a oportunidade da sua vez não chegar para errar.

Depois do Zenit, 2º classificado do grupo, ter empatado esta tarde em casa frente ao líder Atl. Madrid, o FC Porto tinha uma oportunidade soberana de saltar para o 2º lugar. Para isso bastaria derrotar a equipa mais fraca do grupo. Mas assim não aconteceu.

Paulo Fonseca apresentou esta noite três alterações em relação ao último jogo. Saiu Otamendi da equipa (aleluia!) e entrou Mangala, regressado do castigo cumprido, quando toda a gente esperava a saída de Maicon. Licá surgiu no lugar de Varela e Defour substituiu Herrera.

O FC Porto não entrou nada bem na partida e foi surpreendido com a entrada da equipa austríaca que apresentou um bloco bastante subido e bastante pressionante em todo o terreno de jogo. E perante isto a equipa azul e branca sentiu, e de que maneira, o golo sofrido aos 11 minutos por Kienast.

Não há equipa que resista a tantos golos que oferece, não há equipa que resista a tantas oportunidades desperdiçadas e não há equipa que mantenha a confiança perante tantas adversidades. É inevitável que os jogadores sintam falta de confiança, sintam insegurança e estejam permanentemente propensos ao erro.

Durante a 1ª parte, o FC Porto errou no golo sofrido mas também errou muitos passes. A sequência das jogadas acabavam sempre interrompidas ao fim de dois/três passes e o jogo tornou-se bastante complicado para a equipa azul e branca. Contudo, na 1ª parte o FC Porto ainda conseguiu esboçar uma reacção e teve três oportunidades para marcar mas a falta de sorte não quis nada com os jogadores.

Destaque para Alex Sandro que fez todo o corredor esquerdo e foi o principal impulsionador da equipa na primeira metade. O defesa brasileiro criou alguns calafrios com cruzamentos perigosos para a grande área e foi dele que surgiram algumas das oportunidades desperdiçadas.

Na 2ª parte, Paulo Fonseca apresentou uma novidade esta época. Uma substituição ao intervalo. Entrou Varela e saiu Defour. O jogo da equipa transfigurou-se, deu-se profundidade às alas e Josué recuou para o meio campo, a sua posição natural.

A equipa portista entrou muito forte, encostou os austríacos às cordas e foi sem demora que chegou ao empate aos 48 minutos por Jackson Martínez após um pontapé de canto e assistência de Mangala na área. O mais difícil estava conseguido e havia, praticamente, uma 2ª parte completa para marcar um golo.

As oportunidades foram então em catadupa. A bola não quis entrar e o FC Porto poderia estar toda a noite a tentar o golo que não iria conseguir. Jackson, Lucho, Varela e Josué perderam excelentes oportunidades para dar os três pontos à equipa mas ora o guarda-redes do Austria, ora a falta de pontaria e de confiança dos portistas impediram que a vitória fosse uma realidade.

Notas ainda para a boa entrada de Quintero que mexeu com o jogo, criando passes de ruptura e situações de bastante apuro para a baliza do Austria de Viena e para a excelente actuação de Maicon que mostrou merecer o lugar e fazer sentar, de vez, Nicolas Otamendi.

O FC Porto joga no próximo Sábado em Coimbra com a Académica a contar para a 11ª Jornada da Liga Zon Sagres.



DECLARAÇÕES

Paulo Fonseca considerou, em conferência de imprensa após o empate do FC Porto com o Áustria de Viena (1-1), que a sua equipa se “intranquilizou após o golo” do adversário mas que, na segunda parte, “tudo foi diferente” e que os Dragões “criaram ocasiões consecutivas" para marcar, tendo no entanto falhado o objectivo de vencer a partida.

​O treinador expressou a sua desilusão com o resultado final da partida, tendo realçado, no entanto, a boa segunda parte do FC Porto: “Demos a primeira parte de avanço ao adversário. Sofremos um golo aos 10 minutos e a equipa intranquilizou-se, não tendo reagido da melhor forma, apesar de termos criado três ocasiões claras de golo. Na segunda parte houve uma reacção positiva da equipa e tudo foi diferente - entrámos com muita determinação, criámos ocasiões consecutivas de golo, mas só concretizamos uma e falhamos a vitória, que era o nosso objectivo para este jogo”.

Paulo Fonseca não deixou de demonstrar a sua insatisfação pelo facto do FC Porto não ter conseguido vencer qualquer jogo no Dragão neste grupo G da UEFA Champions League: “Obviamente que uma equipa que se quer apurar para a fase seguinte tem de vencer os seus jogos em casa. Sabíamos que, perante o empate do Zenit com o Atlético, tínhamos que vencer esta partida e tínhamos também de vencer o último jogo. O que muda agora é que ficamos dependentes do resultado do Áustria com o Zenit”.

No final, o treinador portista deixou uma certeza: “Vamos lutar até á ultima possibilidade e para isso temos de vencer o jogo com o Atlético de Madrid”.



RESUMO DO JOGO


Tribunal d'O JOGO - liga Campeões 2013/14, grupo G, 5ªj

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Tribunal O JOGO: FC Porto-Áustria de Viena, 1-1
Árbitro Principal: Ovidiu Hategan (Roménia) / Assistentes: Cristian Nica e Octavian Sovre; Alexandru Dan Tudor e Sebastian Coltescu / 4º Árbitro: Radu Ghinguleac.




fonte: ojogo.pt e portistaforever.blogs.sapo.pt

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26 novembro, 2013

Sub19 empatam na UEFA Youth League

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FC Porto-Áustria Viena, 0-0

UEFA Youth League (Grupo G) – 5.ª jornada
26 de Novembro de 2013
Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia


Árbitro: Michael Tykgaard (Dinamarca).
Assistentes: Niels Hoeg e Jannik Rosenkrands Vinther (Dinamarca).
Quarto árbitro: Vasco Santos (Portugal).

FC PORTO: João Costa; Rui Silva, André Ribeiro, Ricardo Tavares e Rafa; Vítor Andrade (cap.), Belinha e Graça; Francisco Ramos, Ivo e André Silva.
Substituições: Belinha por Raul (55m), Francisco Ramos por Rui Moreira (76m), Ivo por Jonathan Betancourt (77m).
Não utilizados: Filipe Ferreira, Verdasca, Sérgio Ribeiro e Ruben Alves.
Treinador: Nuno Capucho.

ÁUSTRIA VIENA: Hadzikic; Widni, Blauensteiner, Gluhakovic e Jonovic; Prokop, Michorl, Horvath (cap.) e Zlatkovic; Zivotic e Grubeck.
Substituições: Horvath por Kvasina (68m), Grubeck por Endlicher (84m), Prokop por Cancola (90m).
Não utilizados: Pentz, Vukovic, Reiser e Hadzikic.
Treinador:
Herbert Gager.

Cartões amarelos: Blauensteiner (18m), André Ribeiro (31m), Vítor Andrade (40m), Gluhakovic (50m), Ricardo Tavares (71m), Rui Silva (85m), Kvasina (90m+3).

O FC Porto empatou esta quarta-feira diante do Áustria Viena (0-0), no Olival, em jogo a contar para a 5.ª jornada do grupo G da UEFA Youth League. Com oito pontos somados, menos dois que o Atlético de Madrid, líder do grupo, os jovens Dragões estão na luta pelo apuramento para próxima fase.​​

​A primeira parte teve poucos motivos de interesse e ainda menos oportunidades de golo. Demasiado encaixados um no outro, FC Porto e Áustria Viena protagonizaram um duelo intenso nos primeiros 45 minutos, com o músculo a sobrepor-se à técnica. Sem surpresa, o nulo manteve-se até ao intervalo.

O conjunto orientado por Nuno Capucho esteve por cima na etapa complementar, criando mais oportunidades do que o seu opositor, claramente apostado em tentar surpreender através de contra-ataques. A qualidade do jogo foi bastante influenciada pelo forte vento que se fez sentir e que atrapalha sempre mais quem quer construir, como foi o caso da equipa do FC Porto.

Já perto do final, André Silva teve o golo no pé esquerdo em duas ocasiões (89m e 90m+2), mas o primeiro remate saiu para fora e o segundo “morreu” nas luvas do guardião austríaco.

O próximo jogo do FC Porto, referente à 6.ª e última jornada do grupo G da UEFA Youth League, está marcado para o dia 11 de Dezembro, frente ao Atlético de Madrid, no estádio da Ciudad Deportiva Cerro Del Espino – Majadahonda, em Madrid.

fonte: fcporto.pt

CLASSIFICAÇÃO Grupo G
1º - Austria Wien, 5j, 3v, 1e, 1d, 10pts
2º - Atlético Madrid, 5j, 2v, 2e, 1d, 8pts
3º - FC Porto, 5j, 2v, 2e, 1d, 8pts
4º - FC Zenit, 5j, 0v, 1e, 4d, 1pt



RESUMO DO JOGO

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Dragão imperial dá meia dúzia ao Barcelona!

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HÓQUEI EM PATINS
  • FC PORTO 6-2 BARCELONA
Pavilhão cheio, grande ambiente, fantástica exibição da nossa equipa, Edo Bosch insuperável, Caio inspiradíssimo e um Hélder Nunes do outro Mundo, pelo muito que já joga com a idade que ainda tem.

Aos 10 minutos, o Porto já vencia por 3-0, com Caio (que rendeu Ventura lesionado logo aos 2m) a fazer um “hat trick”, deixando o técnico catalão à beira de um ataque de nervos. Tive o prazer de ter estado ali naquele majestoso palco a presenciar todas aquelas emoções com o público azul e branco a puxar pela equipa e vice-versa.

Ao intervalo 3-1, mas na 2ª metade, Hélder Nunes fez magia na marcação de um penalty e de um livre direto apontando com classe o 4-1 e o 5-2, com este seu último golo a 5 minutos do fim a decidir de vez este encontro. Pedro Moreira fez ainda o 6-2, após assistência de Jorge Silva, e levou ao rubro o Dragão Caixa.

O Barcelona, cheio de dinheiro e de estrelas, caía com estrondo no nosso recinto, sendo a 1ª derrota da época para os comandados de Munoz. O FC Porto de Tó Neves conseguiu a 7ª vitória em 7 jogos desta temporada, naquela que se consumou como a maior derrota de sempre do Barcelona nos últimos 15 anos! Foi também a 10ª vez que o FC Porto bateu a formação Catalã em 33 encontros.

E convém explicar à jornalista do JOGO que o FC Porto tem 7 e não 5 títulos Internacionais, pois as taças dos vencedores de taças também contam! Por isso mesmo, o FC Porto é a equipa que mais troféus internacionais ganhou no hóquei (7), tendo mais um que o benfica que venceu (apenas) 6.


  • PRÓXIMOS JOGOS
Amanhã, 4ª feira, 5ª jornada do campeonato, o FC Porto tem um jogo muito complicado em Viana do Castelo. Inicia às 21h00, com relato na rádio Geice (90.8 fm) ou na rádio alto Minho (97.0 ou 101.7 fm).

Domingo, temos receção ao Tomar no Dragão Caixa pelas 18h00 (Porto Canal e RC Feira 104.7 fm).

Já para a liga europeia, grupo D, que o FC Porto lidera isolado, só regressa a 14 de Dezembro, com os Dragões a receberem os alemães do Herringen. Temos agora caminho aberto para passar o grupo, e em 1º lugar. É só preciso manter esta garra, esta concentração e esta motivação no que resta desta fase!



BASQUETEBOL
  • SANGALHOS 48-64 FCP DRAGON FORCE
A equipa de Moncho Lopez foi a Sangalhos bater a formação local por 48-64, com o jogo praticamente já decidido no final do 3º período (33-49). A única equipa na Proliga ainda invicta, controlou na 1ª metade, mas foi bem mais incisiva na 2ª parte, de nada valendo aos locais a raça que também demonstravam em todos os momentos.

Foi a 6ª vitória em 6 jogos para o basquetebol Portista neste campeonato, com Hugo Sotta a marcar 13 pontos, Pedro Bastos 11 e João Gallina 10. Miguel Queiroz também se evidenciou com 8 pontos e 10 ressaltos, assim como João Torrié que fez 6 pontos, 4 ressaltos e 4 roubos de bola.


  • PRÓXIMOS JOGOS
Este sábado, pelas 21h00, quem puder, apareça na Póvoa de Varzim para o jogo dos oitavos de final da taça de Portugal, CD Póvoa-FCP Dragon Force. Moncho e os miúdos bem merecem!



ANDEBOL
  • WISLA PLOCK 28-22 FC PORTO
Grande prestação do FC Porto, que mesmo muito condicionado pelas lesões e pelas muitas exclusões forçadas pela dupla Sueca, lá conseguiu equilibrar o jogo até ao minuto 51.

Com o resultado em 22-20, Quintana defende aos 6 metros e lança o capitão Moreira no contra ataque. O que podia ter sido o 22-21, acabou por não ser, pois o capitão falhou isolado um golo “cantado”. Logo de seguida, o 23-20 que embalou os Polacos para uma vitória por números exagerados (28-22), que não demonstram a classe e a raça da equipa Portista neste desafio na Polónia.

João Ferraz esteve em grande plano com 6 golos, seguido por Spínola com 4 e depois com 3, aparecem Hugo Santos, Gilberto e Wilson.


  • PRÓXIMOS JOGOS
Amanhã, quarta-feira, pelas 20h00, há no Seixal um sempre apetecível Sporting-FC Porto, jogo que vai ser transmitido na BolaTV e no site AndebolTV. É o regresso do campeonato!

Sábado, regressa a Champions League, com o FC Porto a receber os fortes dinamarqueses do Kolding Copenhaga que ainda este último domingo venceram em casa do Kielce! O jogo de sábado começa às 16h00 no Dragão Caixa, e passa em direto na Sporttv3.

“É imperativo vencer este jogo”

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Paulo Fonseca, treinador do FC Porto, defendeu, esta segunda-feira, em conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Áustria de Viena, que a sua equipa quer “disputar um lugar na próxima fase” e, para isso, tem de vencer o próximo adversário. A partida conta para a 5.ª jornada do grupo G da UEFA Champions League e disputa-se na terça-feira, no Estádio do Dragão, pelas 19h45.

​Segundo o treinador portista, o tricampeão nacional vai encarar este encontro da mesma forma de sempre: “O FC Porto entra sempre para vencer e neste jogo é imperativo fazê-lo. Neste momento, as coisas são bastante claras: se quisermos pensar no apuramento para a fase seguinte, ou pensar em ir a Madrid disputar um lugar na próxima fase, temos de ganhar o jogo com o Áustria Viena. Tivemos dificuldades em vencer este mesmo adversário na Áustria, é uma equipa em crescendo, com três vitórias em três jogos, que defende bem - mas nós temos a obrigação de ter aqui uma postura que nos leve a vencer o jogo e estamos motivados”.

Paulo Fonseca não valorizou, no entanto, a outra partida do grupo, entre Zenit e Atlético de Madrid: “Temos de nos focar para levar de vencida este jogo e só depois ver o que aconteceu com os nossos adversários. Mesmo com todas as ausências, e até pelo valor de todo o plantel do Atlético, acredito que vai deslocar-se à Rússia com o claro intuito de vencer”.

O treinador considerou que não é fácil encontrar “explicações muito plausíveis” para alguns erros defensivos que têm ditado resultados menos positivos dos Dragões: “Só quem está dentro do campo é que entende como é que acontecem as coisas. Temos falado sobre isso e é notória a preocupação em não cometer esse tipo de erros. Acredito que vamos ultrapassar esta fase, visto que não são problemas de organização colectiva e que os jogadores estão cada vez mais cientes de que este tipo de erros não pode acontecer”.

Até porque, segundo Paulo Fonseca, apenas faltou uma coisa no encontro com o Nacional (1-1), do passado sábado: vencer. “Eu faço a minha análise em função do que é trabalhado durante a semana e, obviamente, não ficamos satisfeitos por não termos ganho, mas há indicadores que são bastante positivos. Isso faz-me reflectir e pensar que há coisas que estão a ser bem feitas. Podíamos estar melhor do que estamos, mas continuamos numa posição privilegiada em todas as competições em que estamos inseridos.

Demonstrando-se feliz pela presença de Jorge Nuno Pinto da Costa no treino - “é normal acontecer e congratulamo-nos por ter podido estar presente” -, Paulo Fonseca falou ainda um pouco sobre Quintero: “É um jogador com imenso talento e tem de se inserir na nossa ideia colectiva de jogo, que é algo que está a fazer bem. Entrou bem no jogo passado e, à semelhança de outros atletas, é um elemento que considero importante”.

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Fabiano.
Defesas: Danilo, Maicon, Reyes, Mangala, Alex Sandro e Otamendi.
Médios: Lucho Gonzalez, Josué, Herrera, Fernando e Defour.
Avançados: Jackson Martínez, Quintero, Varela, Licá e Ricardo.

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25 novembro, 2013

Momento de Reflexão

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É inevitável que depois do empate com o Nacional em pleno Dragão, um estádio onde muito raramente cedemos pontos, ainda se torne mais premente a discussão em torno do atual momento do Tricampeão Nacional.

A paragem competitiva nas competições oficiais para dar lugar à chatice das seleções nacionais não melhorou significativamente os problemas bem visíveis nos últimos jogos do FC Porto, quer para o campeonato, quer para a Champions League.

Em abono da verdade, e porque a minha participação neste blog sempre se pautou por defender as minhas convicções independentemente do que 99% das pessoas pensam, devo dizer que discordo completamente de muitas análises que tenho visto sobre o jogo de ontem.

Sim é verdade que aquele horrível resultado atrasou ainda mais a equipa no seu processo evolutivo, que obviamente e por muito que não se queira depende em grande medida de RESULTADOS, mas não podemos concluir que o jogo de sábado foi o corolário lógico dos problemas que se têm vindo a verificar e que eu próprio tenho comentado aqui no blog. O FC Porto no sábado fez tudo o que estava a seu alcance para levar de vencida os dois autocarros do Nacional. Gostei da primeira meia hora com boa dinâmica e algumas oportunidades de golo. Nos últimos 10 minutos a equipa baixou o seu ritmo mas considero que os primeiros 45 minutos demonstraram um FC Porto minimamente competente para já ter uma boa vantagem. Depois na 2ª parte o golo foi o corolário lógico do domínio Portista. Quando tudo parecia encaminhado, e já depois de Lucho completamente enquadrado com a baliza ter falhado o 2º golo que daria a tranquilidade no resultado, o autocarro vindo da madeira aproveitando uma perca de bola a meio-campo, acabou por empatar o jogo de forma completamente injusta face ao que se estava a passar. Até ao fim foi atacar mais com o coração do que com a cabeça mas mesmo assim Jackson a segundos do fim e depois de um excelente passe de Lucho, acabou por ficar a centímetros do golo da vitória. A defesa in-extremis de Gottardi, aquela mão salvadora lá selou mais um empate do FC Porto, desta vez algo injusto face ao jogo. Quase 80% de posse de bola, 30 remates, 17 cantos e meia dúzia de oportunidades de golo cantadas… Tudo isto resultou num mísero empate!

Todavia, nada do que aqui analisei sobre o jogo de sábado me impede de constatar que este FC Porto tem muitos problemas e começa a dar mostras preocupantes de não conseguir dar a volta ao texto.

Nas últimas semanas tem havido um retrocesso no desenvolvimento da equipa… Têm havido erros individuais de jogadores nucleares que continuam a repetir-se de forma alarmante… Tem havido uma passividade preocupante por parte do treinador, bem como erros de principiante na forma como aborda o jogo… E tem havido também falta de soluções criativas para resolver os jogos com equipas fechadinhas lá atrás (95% das equipas da liga portuguesa).

O momento é obviamente para reflexão. Todos têm de parar para pensar: são demasiados jogos em que a equipa não consegue segurar vantagens, demasiados erros individuais e demasiados maus resultados que apenas não se devem só a infelicidade. O treinador tem errado e muito. Não tem conseguido capitalizar o facto da massa associativa Portista, farta de VP e do seu futebol "chato" (que ganhou 2 campeonatos ao mestre da tática), ter dado uma margem de manobra superior ao técnico vindo do Paços de Ferreira. Ainda assim irritam-me certos argumentos que tenho lido e ouvido… Que o FC Porto não é o Paços… Pergunto: quem tinham treinado Artur Jorge, Mourinho ou AVB antes de vir treinar o FC Porto? Que outro treinador português faria muito melhor… Tenho ouvido o nome de Marco Silva… Sabem qual a diferença entre PF e Marco Silva ou José Peseiro ou Nuno Espirito Santo? ZERO ou perto disso… Defendi-o no defeso, quando ainda nem se tinha resolvido o dilema VP, que se o FC Porto quisesse um salto qualitativo significativo para o cargo de treinador teria que fazer algo muito simples: ir buscar um treinador estrangeiro com currículo!! Sendo a escolha um treinador português jovem sem currículo seria pouco relevante este chamar-se PF, Marco Silva, Pedro Emanuel ou qualquer outro… Agora PF só tem uma saída: provar por A+B (ou seja, ganhando jogos!) que é uma ótima solução para o clube. Capaz de dar a volta a todos estes problemas já detetados. E não nos podemos esquecer também de uma coisa: o fracasso de PF não é apenas e só o seu fracasso. É o fracasso de quem o escolheu (Pinto da Costa). É o fracasso dos Portistas que assistirão à vitória dos seus inimigos mais odiosos… Será o fracasso de TODOS nós! Ou as vitórias são de todos e as derrotas apenas do treinador?!?!

É evidente que falta um extremo de qualidade. Izmailov está fora, Kelvin pouco conta, Licá baixou de forma e será uma boa alternativa mas nunca um titular indiscutível, Ricardo idem aspas… Varela não pode ser o nosso melhor extremo, por muito que tenha sido um jogador útil nos últimos anos. Em suma: chame-se Quaresma, Joaquim ou António o FC Porto precisa de um extremo como de pão para a boca… Aguardemos pelo mercado de inverno.

Há outra coisa que me tem irritado. O catastrofismo, a depressão imensa do “estamos quase em 2º lugar”, do “é tudo uma merda e cambada de incompetentes desde o roupeiro ao tratador de relva”… Meus amigos, na vida só há uma coisa que não se resolve: a morte! A tese do catastrofismo percorre o FC Porto há 2 anos e este prepara-se para ser mais um… Chamem-me louco mas continuo a acreditar que vamos ser novamente quem ri por último…

PS: O que me dá mais vontade de rir sobre tudo isto é que os encornados ainda estão a jogar pior que nós… e o sporting é muito bom mas levou 3 de um FC Porto a meio gás e tirando o pé do acelerador depois do 3º…

PS2: É inadmissível que não ganhemos 4ªf ao Austria de Viena. A menos que esta equipa queira entrar numa das campanhas mais vergonhosas na Champions League… Haja um bocadinho de vergonha pelo menos.

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24 novembro, 2013

FC Porto B empata com Farense em jogo simétrico

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FC Porto B-Farense, 1-1

II Liga 2013/2014, 16.ª jornada
24 de Novembro de 2013
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia


Árbitro: Árbitro: Pedro Ferreira (Braga).

FC PORTO B: Bolat; Víctor García, Reyes, Tiago Ferreira e Quiño; Mikel, Pedro Moreira e Carlos Eduardo; Kelvin, Kléber e Tozé.
Substituições: Tiago Ferreira por Ivo Rodrigues (66m), Tozé por Leandro (81m) e Kelvin por André Silva (85m).
Não utilizados: Kadú, David Bruno, Tomás e Frederic.
Treinador: Luís Castro.

FARENSE: Ivo Gonçalves; Carlitos, Lameirão, Luzardo e Hugo Luz; Bilro, João Reis e Ibukun; Fábio Felício, Rambé e Hernâni.
Substituições: João Reis por André Matias (59m), Fábio Felicio por Adelaja (70m) e Hernâni por Atabu (81m).
Não utilizados: Ricardo, Diogo Silva, Juan e Fausto.
Treinador: Jorge Paixão.

Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Kléber (38m) e Rambé (44m).
Disciplina: Cartão amarelo a Hugo Luz (73m).

O FC Porto B empatou na manhã deste domingo frente ao Farense, por 1-1, em encontro da 16.ª jornada da Segunda Liga, disputado no Estádio de Pedroso. Kléber inaugurou o marcador para os azuis e brancos, mas os algarvios empataram apenas seis minutos depois, num encontro que foi quase simétrico: as equipas igualaram-se em número de lances de perigo e responderam sempre na mesma moeda no ataque.

Se bem que usando armas diferentes – o FC Porto teve mais posse de bola, atingindo os 58 por cento na totalidade do jogo –, as duas formações apresentaram-se em campo de forma aberta e procurando a vitória. O primeiro sinal de perigo foi dado por Tozé, que acertou no poste aos 14 minutos. O Farense respondeu aos 32, com Rambé a atirar à barra.

O FC Porto B chegou ao golo aos 38 minutos: Carlos Eduardo apontou o canto na direita do ataque e Kléber respondeu com um cabeceamento perfeito, fazendo o terceiro golo na prova. O Farense subiu no terreno e conseguiu o empate ainda antes do intervalo, num lance concluído por Rambé, após assistência de Hernâni.

A segunda parte acabou por ser mais táctica, apesar das oportunidades terem continuado a surgir, num jogo mais intenso, com muitos jogadores a aglomerarem-se nas mesmas zonas, do que tecnicamente agradável. O treinador Luís Castro tentou tudo para chegar à vitória, trocando um defesa central (Tiago Ferreira) por um avançado (Ivo Rodrigues), recuando Mikel para o lado de Reyes.

Rambé, aos 72 minutos, e Tozé, aos 80, apareceram isolados face aos guarda-redes adversários, mas quer Bolat quer Ivo Gonçalves fizeram bem a “mancha”. Nos minutos finais, André Silva e Adelaja cabecearam por cima, em boa posição, sendo que apenas o remate cruzado de Ivo, já nos últimos segundos, “furou” as contas deste encontro simétrico. A última oportunidade foi dos Dragões, mas o disparo do jovem portista saiu ao lado.

O FC Porto B procorou sempre a vitória, rematando mais do que o adversário (18 vezes contra dez), e teve bons momentos de futebol, mas do outro lado esteve uma equipa bem organizada, que conseguiu o nono encontro consecutivo sem perder e justificou a igualdade.


fonte: fcporto.pt

CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - Moreirense, 16j, 9v, 5e, 2d, 32pts
5º - FC Porto B, 16j, 8v, 4e, 4d, 28pts



RESUMO DO JOGO

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OTAMENDI, O DESASTRADO

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FC Porto-Nacional, 1-1

Liga 2013/14, 10.ª jornada
23 de Novembro de 2013
Estádio do Dragão, Porto
Assistência: 26.404


Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco).
Assistentes: Nuno Pereira e Jorge Cruz
4º Árbitro: José Manuel Rodrigues.

FC PORTO: Helton, Danilo, Maicon, Otamendi, Alex Sandro, Fernando, Herrera, Lucho, Josué, Jackson Martínez e Varela.
Substituições: Quintero por José (65m), Licá por Varela (76m) e Ricardo por Herrera (88m).
Não utilizados: Fabiano, Reyes, Carlos Eduardo e Defour.
Treinador: Paulo Fonseca.

NACIONAL: Gottardi, Zainadine, Miguel, Mexer, Sequeira, Rafa, João Aurélio, Claudemir, Rondon, Djaniny e Candeias.
Substituições: Mateus por Djaniny (50m), Diego por Rafa (53m), Lucas por Candeias (58m).
Não utilizados: Ricardo Batista, Jota, Renato e Diogo.
Treinador: Manuel Machado.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Jackson Martínez (52m) e Rondon (82m).
Cartões amarelos: Herrera (59m), Zainadine (72m) e Sequeira (86m).

O FC Porto perdeu mais dois pontos na liga por nova infantilidade da defesa. Desta vez, a oportunidade de se destacar pela negativa coube a Otamendi.

Os Dragões fizeram uma primeira parte com grande intensidade mas faltando aqui e ali quem sentenciasse a partida. Jackson revela-se pouco inspirado e não parece estar com a cabeça no Dragão. A superioridade dos azuis e brancos nunca esteve em causa mas os erros pagam-se caro.

O FC Porto entrou no encontro com vontade de controlar a partida e assumiu as despesas do jogo desde o início. O FC Porto chegou a ter 81% de posse de bola, perante uma equipa que meteu não um mas dois autocarros na retaguarda.

A equipa portista controlou a tentativa de reacção do adversário, foi sempre mais perigosa do que a equipa insular mas essa superioridade não se traduziu em golos.

O FC Porto entrou mais pressionante na segunda parte e logo aos 52 minutos, Jackson Martínez quebrou o jejum e correspondeu bem a um cruzamento da direita de Danilo. A vantagem estava alcançada mas o resultado ainda não estava definido. A equipa azul e branca procurava o segundo golo e Lucho era o verdadeiro timoneiro da equipa. Sempre em todo o lado, sempre a pressionar, sempre a dar o exemplo, o jogador argentino esteve muito bem durante o jogo e foi o melhor jogador em campo.

Controlando o adversário e sem nunca se esconder do jogo, os Dragões não deixaram de procurar chegar com perigo à área madeirense, mas o último passe continuava sem sair da melhor forma. E como quem não mata, morre, os insulares chegaram ao empate ao minuto 81, depois de mais uma perda de bola infantil de Otamendi no meio campo. O Nacional aproveitou a perda do esférico e marcou. No único lance de perigo durante o jogo!

Mangala tinha falhado em Belém, Alex Sandro e Helton em São Petersburgo e agora Otamendi frente ao Nacional. São erros demasiados para uma equipa com aspirações à vitória na liga portuguesa. Paulo Fonseca vai ter que mudar muita coisa e o trabalho não será nada fácil. Perder 4 pontos para a concorrência em duas jornadas, não é mau. É péssimo!

O FC Porto mantém a liderança na prova com 24 pontos e na próxima 3ª feira defronta o Austria de Viena a contar para a 5ª Jornada da fase de grupos da champions league.




DECLARAÇÕES

PAULO FONSECA

Na conferência de imprensa após o empate com o Nacional (1-1, no Estádio do Dragão), Paulo Fonseca era o espelho da desilusão portista. O treinador dos Dragões realçou a falta de eficácia do FC Porto no ataque, dando particular ênfase às muitas oportunidades criadas durante a partida e à esmagadora posse de bola com que os azuis e brancos terminaram o encontro.

​O treinador do FC Porto começou por dizer que foi “um jogo de sentido único”, em que a sua equipa foi chegando com facilidade ao último terço do terreno: “Falhámos nas últimas decisões, no último passe e faltou-nos agressividade na zona de finalização. Acabámos o jogo com 77% de posse de bola e cerca de 30 remates, o que é ilustrativo sobre o que foi o jogo. Infelizmente, sofremos um golo quando nada o fazia prever”.

Paulo Fonseca defendeu que apenas o FC Porto deveria sair do Dragão com pontos depois do jogo deste sábado: “Houve apenas uma equipa que quis vencer o encontro e que falhou na zona de finalização - tivemos a partida controlada e é de todo injusto este resultado. Infelizmente, não conseguimos traduzir em golos o que produzimos em campo e, defensivamente, cometemos um erro que nos custou caro”.

O treinador portista acredita, no entanto, que o plantel está pronto para dar a melhor resposta já na terça-feira, com o Áustria de Viena, para a UEFA Champions League: “Os meus jogadores fizeram o suficiente para vencermos. Acredito no plantel que tenho e teríamos ganho se tivéssemos concretizado algumas das oportunidades que tivemos aqui. O resultado deste jogo não se vai reflectir no próximo”.



RESUMO DO JOGO

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2013/14, 10ª jornada

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Tribunal O JOGO: FC Porto-Nacional, 1-1
Árbitro Principal: Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco) / Assistentes: Nuno Pereira e Jorge Cruz / 4º Árbitro: José Manuel Rodrigues.




fonte: ojogo.pt e portistaforever.blogs.sapo.pt

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