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Domingo dia 12 Janeiro de 2014, a tal jornada, o tal jogo, o tal dia. Invasão ao Galinheiro! Bilhetes rapidamente esgotados, como todos os anos! Cerca de 3500 Dragões, acredito que um pouco mais até, prontos para invadir a capital e apoiar o mágico Porto no terreno do maior rival! Lá estivemos, eu lá estive pela décima vez!
Este jogo foi histórico por dois grandes motivos: a morte do Eusébio e o facto de ser às 16h. Grande horário para um clássico a 300 quilómetros de casa. Ainda assim e como não se poderá nunca agradar a gregos e a troianos, tivemos que levar com vários presidentes de clubes de outras divisões totalmente indignados pelo horário do clássico, pois assim os adeptos não compareceram nos jogos das suas equipas locais, para ver o jogo na TV.
Isto é algo que sempre me fez tremenda confusão. Para mim há só um clube, o FC Porto. Até entendo que simpatizem com os clubes locais mas não vamos misturar as coisas, uma pessoa tem um clube, não tem mais do que um!! Ou apoia o da terra ou apoia outro qualquer, mas apoia e é adepto de um só!! Faz-me tremenda confusão imaginar apoiar outro clube qualquer que não seja o FC Porto. Confusão também me fez ouvir esses presidentes de clubes de outros escalões, a dizerem que o clássico às 16h retirou gente dos estádios desses clubes pequenos. Ora bem, se esses clube de divisões têm direito a jogar à tarde, a horas decentes para um jogo de futebol, porque é que o jogo cartaz, o clássico, um dos jogos do ano, não pode ter também esse direito? Continuam a trocar o filme com os desenhos animados. Só os fieis adeptos de clubes pequenos é que podem ver o futebol à luz do dia?
Vejam se em Inglaterra o presidente do Everton vem criticar o horário do Manchester United x Liverpool ou do Chelsea x Arsenal. Os adeptos do Everton vão ver o Everton, independentemente do que estiver a dar em simultâneo. Morte ao bi-clubismo...
Levantar ainda de madrugada, preparar a merenda para o dia todo e arrancar para a concentração. Neste dia não há cansaço, não há sono, não há nada. Passa tudo com a adrenalina de saber que vamos invadir a mouraria a cantar pelo FC Porto!!
Saída antes das 8h30 (parecia uma ida ao Jamor) em direcção a Lisboa. Cerca de 30 autocarros de Ultras do FC Porto na auto-estrada!!! Isto a juntar a quem se deslocou em viatura própria, mais aqueles que viajaram de outros pontos do país.
Passámos em Alverca por volta das 12h30 e às 13h estávamos em Carnide. O ano passado estreámos um percurso novo que este ano repetimos. A saída do cortejo já foi perto das 14h! Debaixo de uma chuva torrencial, uma coluna gigantesca, azul e branca, desfila pelas ruas da capital! Cânticos pelo FC Porto e anti-lampiões, o habitual nestas situações. A chuva não parava e foi completamente ensopados que entrámos no estádio sem luz. Vítimas da repressão policial do costume, os Dragões foram colocados na famosa “jaula”, no terceiro piso. Desta vez não me posso queixar com o horário, entrei com mais de uma hora de antecedência. A bancada foi “montada” com faixas, estandartes e bandeiras. Tudo pronto para o show que se seguiria. E que show!
O minuto de silêncio foi obviamente respeitado, pelo homem, não pelo clube. Não sei se propositadamente ou não, a verdade é que tanto os No Name como os Diabos (meia dúzia?) fizeram praticamente 90 minutos de silêncio!!
Este jogo foi histórico por dois grandes motivos: a morte do Eusébio e o facto de ser às 16h. Grande horário para um clássico a 300 quilómetros de casa. Ainda assim e como não se poderá nunca agradar a gregos e a troianos, tivemos que levar com vários presidentes de clubes de outras divisões totalmente indignados pelo horário do clássico, pois assim os adeptos não compareceram nos jogos das suas equipas locais, para ver o jogo na TV.
Isto é algo que sempre me fez tremenda confusão. Para mim há só um clube, o FC Porto. Até entendo que simpatizem com os clubes locais mas não vamos misturar as coisas, uma pessoa tem um clube, não tem mais do que um!! Ou apoia o da terra ou apoia outro qualquer, mas apoia e é adepto de um só!! Faz-me tremenda confusão imaginar apoiar outro clube qualquer que não seja o FC Porto. Confusão também me fez ouvir esses presidentes de clubes de outros escalões, a dizerem que o clássico às 16h retirou gente dos estádios desses clubes pequenos. Ora bem, se esses clube de divisões têm direito a jogar à tarde, a horas decentes para um jogo de futebol, porque é que o jogo cartaz, o clássico, um dos jogos do ano, não pode ter também esse direito? Continuam a trocar o filme com os desenhos animados. Só os fieis adeptos de clubes pequenos é que podem ver o futebol à luz do dia?
Vejam se em Inglaterra o presidente do Everton vem criticar o horário do Manchester United x Liverpool ou do Chelsea x Arsenal. Os adeptos do Everton vão ver o Everton, independentemente do que estiver a dar em simultâneo. Morte ao bi-clubismo...
Levantar ainda de madrugada, preparar a merenda para o dia todo e arrancar para a concentração. Neste dia não há cansaço, não há sono, não há nada. Passa tudo com a adrenalina de saber que vamos invadir a mouraria a cantar pelo FC Porto!!
Saída antes das 8h30 (parecia uma ida ao Jamor) em direcção a Lisboa. Cerca de 30 autocarros de Ultras do FC Porto na auto-estrada!!! Isto a juntar a quem se deslocou em viatura própria, mais aqueles que viajaram de outros pontos do país.
Passámos em Alverca por volta das 12h30 e às 13h estávamos em Carnide. O ano passado estreámos um percurso novo que este ano repetimos. A saída do cortejo já foi perto das 14h! Debaixo de uma chuva torrencial, uma coluna gigantesca, azul e branca, desfila pelas ruas da capital! Cânticos pelo FC Porto e anti-lampiões, o habitual nestas situações. A chuva não parava e foi completamente ensopados que entrámos no estádio sem luz. Vítimas da repressão policial do costume, os Dragões foram colocados na famosa “jaula”, no terceiro piso. Desta vez não me posso queixar com o horário, entrei com mais de uma hora de antecedência. A bancada foi “montada” com faixas, estandartes e bandeiras. Tudo pronto para o show que se seguiria. E que show!
O minuto de silêncio foi obviamente respeitado, pelo homem, não pelo clube. Não sei se propositadamente ou não, a verdade é que tanto os No Name como os Diabos (meia dúzia?) fizeram praticamente 90 minutos de silêncio!!
Os Dragões reinaram no sector visitante e o momento ultra do jogo são os últimos 15 minutos. Não me lembro de nada assim. A perder 2-0 em casa do grande rival, a jogar com 10 e com reduzidas hipóteses de dar a volta ao jogo, Super Dragões, Colectivo e restantes sócios/adeptos presentes abafaram por completo o estádio sem luz. A jogar em território inimigo, parecia que estávamos em casa e em vantagem no marcador. Grande ambiente, grandes ultras, grande mentalidade! No vídeo podem constatar o que digo, mas lá, ao vivo, a percepção ainda foi maior.
No final, desta vez, os jogadores lembraram-se de agradecer. Já estavam eles a sair em direcção ao Porto, ainda estávamos nós no cortejo de regresso ao parque das camionetas. Demorámos 6 horas e meia(!!!!) desde o apito final do jogo, até ao momento em que passámos a Ponte do Freixo. Nas bancadas, mais uma demonstração da nossa superioridade. Evidente!
Quarta-feira recepção ao Penafiel para a taça da Liga. Volta tudo ao normal, competição que não interessa à maioria, adversário nada apelativo, muita chuva e muito frio. Mas os verdadeiros lá estavam. Ensopados novamente, a cantar do inicio do fim, a puxar pela equipa, “mesmo que a voz me doa”. Quarta pior assistência de sempre do estádio do Dragão, fica o registo. De Penafiel, cerca de 1000 adeptos.
Que o próximo fim-de-semana seja mais um de apoio “non-stop”.
Um abraço ultra.
No final, desta vez, os jogadores lembraram-se de agradecer. Já estavam eles a sair em direcção ao Porto, ainda estávamos nós no cortejo de regresso ao parque das camionetas. Demorámos 6 horas e meia(!!!!) desde o apito final do jogo, até ao momento em que passámos a Ponte do Freixo. Nas bancadas, mais uma demonstração da nossa superioridade. Evidente!
Quarta-feira recepção ao Penafiel para a taça da Liga. Volta tudo ao normal, competição que não interessa à maioria, adversário nada apelativo, muita chuva e muito frio. Mas os verdadeiros lá estavam. Ensopados novamente, a cantar do inicio do fim, a puxar pela equipa, “mesmo que a voz me doa”. Quarta pior assistência de sempre do estádio do Dragão, fica o registo. De Penafiel, cerca de 1000 adeptos.
Que o próximo fim-de-semana seja mais um de apoio “non-stop”.
Um abraço ultra.
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