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FC Porto-Penafiel, 4-0
Taça da Liga 2013/14, 3ª fase, 2ª jornada do grupo B
15 de Janeiro de 2014
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 12.507
Árbitro: Duarte Gomes.
Assistentes: Paulo Soares e Venâncio Tomé.
4º Árbitro: Pedro Campos.
FC PORTO: Fabiano, Ricardo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Josué, Quaresma, Kelvin, Ghilas.
Substituições: Varela por Kelvin (56m), Jackson por Quaresma (56m), Carlos Eduardo por Defour (74m).
Não utilizados: Helton, Reyes, Herrera, Quintero.
Treinador: Paulo Fonseca.
PENAFIEL: Coelho, Dani, Pedro Ribeiro, Fábio Ervões, João Pedro, Ferreira, Gabi, André Fontes, Vítor Bruno, Aldair, Rafael Lopes.
Substituições: Guedes por Aldair (50m), Mbala por Rafael Lopes (63m).
Não utilizados: Nuno Santos, Pedro Santos, Romeu Ribeiro, Elísio, Paulo Roberto.
Treinador: Miguel Leal.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Quaresma (11m), Jackson (62m, 75m), Varela (77m).
Cartões amarelos: Pedro Ribeiro (13m), André Fontes (26m), Josué (29m), Quaresma (49m), Ricardo (64m).
O FC Porto cumpriu o segundo jogo da fase de grupos da Taça da Liga. Depois de um empate em Alvalade na 1ª Jornada, o clube azul e branco, recebeu, esta noite, o Penafiel no Estádio do Dragão. Cerca de 12000 espectadores assistiram a um jogo nada bem jogado devido às condições atmosféricas e a um relvado que em nada contribuiu para o espectáculo.
Todavia, o Penafiel deu excelente réplica perante um FC Porto em crise de confiança, nitidamente nervoso e a errar muitos passes. O Penafiel, sem nada a perder, pressionou no campo todo e dificultou o jogo da equipa portista. Aqui e ali, cortou linhas de passe e pressionou sempre o transportador da bola. Ora isto, levou o FC Porto a errar muitas vezes e a procurar muito o jogo directo com passes em profundidade.
No entanto, o jogo até começou bem para o FC Porto antes do dilúvio que se abateu e levou à interrupção da partida por meia hora. Aos 11 minutos, os Dragões inauguraram o marcador por Ricardo Quaresma de cabeça a corresponder a uma bela desmarcação de Josué. O Mustang cabeceou de costas para a baliza, obtendo um golo de belo efeito. Até ao intervalo, o FC Porto poderia ter ampliado a vantagem, nomeadamente por Defour que falhou escandalosamente um golo mas as condições péssimas do relvado também contribuíram para a perdida do jogador belga.
O intervalo chegava e começou a chover copiosamente. O relvado transformou-se numa autêntica piscina. As equipas iniciaram a segunda parte mas aos 52 minutos, o árbitro Duarte Gomes interrompeu a partida, ficando no ar a hipótese do jogo ser adiado. O certo é que ao fim de meia hora, o jogo foi reatado e o FC Porto, apesar da “piscina” do Dragão e mesmo sem jogar bem, conseguiu fazer mais três golos.
Para o aumento do placard, foram importantes as entradas de Jackson Martínez e Varela para os lugares de Kelvin e Quaresma e, mais tarde, de Carlos Eduardo para o lugar de Defour. O jogo do FC Porto pareceu melhorar mas a equipa azul e branca continua a defender muito mal. Permitiu que uma equipa de 2º escalão criasse mais situações de perigo junto da sua área do que aquelas que seriam razoáveis. O entrosamento dos jogadores não é o melhor e a ocupação dos espaços idem aspas. Muito trabalho a fazer.
Aos 63 minutos, num cruzamento de letra de Ghilas, Jackson Martínez fez o 2-0 após boa recepção na grande área. Aos 74 minutos, Jackson Martínez bisou num cabeceamento após canto batido por Josué e três minutos depois, aos 79´, após jogada confusa na área penafidelense, Varela ampliou para 4-0, estabelecendo o resultado final.
Notas positivas para Ghilas, Quaresma, Josué e para as boas entradas de Jackson, Varela e Carlos Eduardo.
O FC Porto lidera o Grupo B da fase de grupos da Taça da Liga com 4 pontos, os mesmos que o Sporting. Na próxima jornada, o FC Porto recebe o Marítimo em casa e tentará atingir as meias finais da prova para receber o vencedor do Grupo D.
DECLARAÇÕES
PAULO FONSECA
O objectivo número um era vencer o Penafiel, o segundo marcar o maior número de golos. Ambos foram conseguidos, como sublinhou Paulo Fonseca na conferência de imprensa que se seguiu à goleada conseguida frente aos durienses, em partida da Taça da Liga (4-0). O treinador ficou especialmente agradado com a “determinação e a garra” dos Dragões, sobretudo na segunda parte.
“Era importante vencer por números que nos permitissem ficar na frente da classificação. Sabemos que os golos têm uma importância muito grande nesta fase da competição. Isso foi conseguido em circunstâncias difíceis para ambas as equipas, mas agradou-me a determinação e a garra, especialmente na segunda parte. O objectivo principal era vencer e depois consegui-lo por um número de golos que nos permitisse ficar no primeiro lugar. Isso foi conseguido”, afirmou o técnico.
A vitória gorda permitiu ao FC Porto assumir o primeiro lugar do grupo B (quatro pontos), com mais um golo marcado do que o Sporting, e Paulo Fonseca explicou a estratégia usada para chegar a este resultado, depois da chuva que se abateu sobre o Dragão e tornou o terreno pesado: “Obviamente que com o relvado neste estado era impossível circular a bola. Conseguimos ser mais directos e por isso impunha-se a entrada do Jackson, para ficar mais perto do Ghilas. A força física do Varela neste terreno também foi importante, bem como a entrada do Carlos Eduardo, com vista a chegar mais à frente para ganhar as segundas bolas. As alterações foram ditadas pelo que o jogo e as circunstâncias do terreno pediram”.
O treinador salientou depois a importância da vitória após a derrota de domingo no terreno do Benfica – “não foi fácil de digerir, depois de tantas mentiras que foram ditas sobre o jogo” – e elogiou por isso a “excelente reacção” dos portistas. “Enquanto foi possível tivemos bons momentos de futebol, perante uma organização muito baixa, e isso deixou-me agradado”, frisou.
Paulo Fonseca considerou ainda “boa” a estreia a titular de Quaresma, após o seu regresso ao FC Porto. “Marcou mas está compreensivelmente longe do que pode fazer, porque tem pouco tempo connosco. Estes minutos tiveram o objectivo de o trazer à equipa e ao convívio do jogo e isso foi amplamente conseguido. Naturalmente, o seu rendimento vai subir conforme o tempo for passando”, declarou. Em relação à eleição de alguns jogadores menos utilizados, o técnico admitiu que esta competição “não é prioritária”: “Optámos por esta gestão, que nos permitiu dar alguns minutos a jogadores menos utlizados e poupar outros para o desafio de domingo para o Campeonato nacional, que é a nossa prioridade”.
RESUMO DO JOGO
Taça da Liga 2013/14, 3ª fase, 2ª jornada do grupo B
15 de Janeiro de 2014
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 12.507
Árbitro: Duarte Gomes.
Assistentes: Paulo Soares e Venâncio Tomé.
4º Árbitro: Pedro Campos.
FC PORTO: Fabiano, Ricardo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Josué, Quaresma, Kelvin, Ghilas.
Substituições: Varela por Kelvin (56m), Jackson por Quaresma (56m), Carlos Eduardo por Defour (74m).
Não utilizados: Helton, Reyes, Herrera, Quintero.
Treinador: Paulo Fonseca.
PENAFIEL: Coelho, Dani, Pedro Ribeiro, Fábio Ervões, João Pedro, Ferreira, Gabi, André Fontes, Vítor Bruno, Aldair, Rafael Lopes.
Substituições: Guedes por Aldair (50m), Mbala por Rafael Lopes (63m).
Não utilizados: Nuno Santos, Pedro Santos, Romeu Ribeiro, Elísio, Paulo Roberto.
Treinador: Miguel Leal.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Quaresma (11m), Jackson (62m, 75m), Varela (77m).
Cartões amarelos: Pedro Ribeiro (13m), André Fontes (26m), Josué (29m), Quaresma (49m), Ricardo (64m).
O FC Porto cumpriu o segundo jogo da fase de grupos da Taça da Liga. Depois de um empate em Alvalade na 1ª Jornada, o clube azul e branco, recebeu, esta noite, o Penafiel no Estádio do Dragão. Cerca de 12000 espectadores assistiram a um jogo nada bem jogado devido às condições atmosféricas e a um relvado que em nada contribuiu para o espectáculo.
Todavia, o Penafiel deu excelente réplica perante um FC Porto em crise de confiança, nitidamente nervoso e a errar muitos passes. O Penafiel, sem nada a perder, pressionou no campo todo e dificultou o jogo da equipa portista. Aqui e ali, cortou linhas de passe e pressionou sempre o transportador da bola. Ora isto, levou o FC Porto a errar muitas vezes e a procurar muito o jogo directo com passes em profundidade.
No entanto, o jogo até começou bem para o FC Porto antes do dilúvio que se abateu e levou à interrupção da partida por meia hora. Aos 11 minutos, os Dragões inauguraram o marcador por Ricardo Quaresma de cabeça a corresponder a uma bela desmarcação de Josué. O Mustang cabeceou de costas para a baliza, obtendo um golo de belo efeito. Até ao intervalo, o FC Porto poderia ter ampliado a vantagem, nomeadamente por Defour que falhou escandalosamente um golo mas as condições péssimas do relvado também contribuíram para a perdida do jogador belga.
O intervalo chegava e começou a chover copiosamente. O relvado transformou-se numa autêntica piscina. As equipas iniciaram a segunda parte mas aos 52 minutos, o árbitro Duarte Gomes interrompeu a partida, ficando no ar a hipótese do jogo ser adiado. O certo é que ao fim de meia hora, o jogo foi reatado e o FC Porto, apesar da “piscina” do Dragão e mesmo sem jogar bem, conseguiu fazer mais três golos.
Para o aumento do placard, foram importantes as entradas de Jackson Martínez e Varela para os lugares de Kelvin e Quaresma e, mais tarde, de Carlos Eduardo para o lugar de Defour. O jogo do FC Porto pareceu melhorar mas a equipa azul e branca continua a defender muito mal. Permitiu que uma equipa de 2º escalão criasse mais situações de perigo junto da sua área do que aquelas que seriam razoáveis. O entrosamento dos jogadores não é o melhor e a ocupação dos espaços idem aspas. Muito trabalho a fazer.
Aos 63 minutos, num cruzamento de letra de Ghilas, Jackson Martínez fez o 2-0 após boa recepção na grande área. Aos 74 minutos, Jackson Martínez bisou num cabeceamento após canto batido por Josué e três minutos depois, aos 79´, após jogada confusa na área penafidelense, Varela ampliou para 4-0, estabelecendo o resultado final.
Notas positivas para Ghilas, Quaresma, Josué e para as boas entradas de Jackson, Varela e Carlos Eduardo.
O FC Porto lidera o Grupo B da fase de grupos da Taça da Liga com 4 pontos, os mesmos que o Sporting. Na próxima jornada, o FC Porto recebe o Marítimo em casa e tentará atingir as meias finais da prova para receber o vencedor do Grupo D.
DECLARAÇÕES
PAULO FONSECA
O objectivo número um era vencer o Penafiel, o segundo marcar o maior número de golos. Ambos foram conseguidos, como sublinhou Paulo Fonseca na conferência de imprensa que se seguiu à goleada conseguida frente aos durienses, em partida da Taça da Liga (4-0). O treinador ficou especialmente agradado com a “determinação e a garra” dos Dragões, sobretudo na segunda parte.
“Era importante vencer por números que nos permitissem ficar na frente da classificação. Sabemos que os golos têm uma importância muito grande nesta fase da competição. Isso foi conseguido em circunstâncias difíceis para ambas as equipas, mas agradou-me a determinação e a garra, especialmente na segunda parte. O objectivo principal era vencer e depois consegui-lo por um número de golos que nos permitisse ficar no primeiro lugar. Isso foi conseguido”, afirmou o técnico.
A vitória gorda permitiu ao FC Porto assumir o primeiro lugar do grupo B (quatro pontos), com mais um golo marcado do que o Sporting, e Paulo Fonseca explicou a estratégia usada para chegar a este resultado, depois da chuva que se abateu sobre o Dragão e tornou o terreno pesado: “Obviamente que com o relvado neste estado era impossível circular a bola. Conseguimos ser mais directos e por isso impunha-se a entrada do Jackson, para ficar mais perto do Ghilas. A força física do Varela neste terreno também foi importante, bem como a entrada do Carlos Eduardo, com vista a chegar mais à frente para ganhar as segundas bolas. As alterações foram ditadas pelo que o jogo e as circunstâncias do terreno pediram”.
O treinador salientou depois a importância da vitória após a derrota de domingo no terreno do Benfica – “não foi fácil de digerir, depois de tantas mentiras que foram ditas sobre o jogo” – e elogiou por isso a “excelente reacção” dos portistas. “Enquanto foi possível tivemos bons momentos de futebol, perante uma organização muito baixa, e isso deixou-me agradado”, frisou.
Paulo Fonseca considerou ainda “boa” a estreia a titular de Quaresma, após o seu regresso ao FC Porto. “Marcou mas está compreensivelmente longe do que pode fazer, porque tem pouco tempo connosco. Estes minutos tiveram o objectivo de o trazer à equipa e ao convívio do jogo e isso foi amplamente conseguido. Naturalmente, o seu rendimento vai subir conforme o tempo for passando”, declarou. Em relação à eleição de alguns jogadores menos utilizados, o técnico admitiu que esta competição “não é prioritária”: “Optámos por esta gestão, que nos permitiu dar alguns minutos a jogadores menos utlizados e poupar outros para o desafio de domingo para o Campeonato nacional, que é a nossa prioridade”.
RESUMO DO JOGO
Vi pouco do jogo - só após o recomeço - e achei que Ghilas tem sido realmente pouco aproveitado. Foi esforçado e se jogar mais pode ser útil na frente. Tem força e até mostrou técnica naquele excelente cruzamento.
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