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E pronto. Saiu Paulo Fonseca. É um bom momento para um desabafo a todos os portistas. O Porto tem de aproveitar o que resta da época para conquistar mais títulos (Paulo Fonseca leva a Supertaça no currículo) mas alguns adeptos devem também aproveitar estes dias para a necessária autocrítica.
Esta história começa no passado recente, quando um treinador bicampeão sem derrotas (num clube com 1 derrota em três anos para a liga) é infernizado pelo espetáculo do imediatismo, da crítica fácil de sofá e de grandezas bíblicas de champions todos os anos. Adeptos que confundem um jogo de futebol com um jogo de computador e que assobiam a própria equipa aos 10 minutos no próprio estádio porque está em contenção a desfiar o novelo contra adversários fechados. Isso não é exigência, é estupidez.
Mas essa aparente democracia de massas confunde-se com adeptos de vitórias, sem qualquer preocupação com as cores que dizem defender: depois de atirarem a toalha ao chão e desertarem, lá apareceram para os últimos dois jogos e para a fotografia no Facebook nos festejos do título.
Sucede que esse título fez-se contra eles, ou no mínimo apesar deles, com a força dos que nunca desistiram. Nomeadamente os que não desistiram de pegar numa equipa que ficou sem treinador a uma semana do início da época anterior, ignorando a justa comparação entre as jóias de André Villas-Boas e as equipas mais fracas dos últimos dois anos, mas que continuam o suspiro pelo Sebastiãozinho.
Pois Paulo Fonseca veio por causa desses que expulsaram Vítor Pereira, os pipoqueiros, os bitaiteiros, que obviamente passaram a criticar o novo treinador (e todo o clube) ao final de algumas semanas. Não está em causa a justiça das críticas. Eu também tenho a minha análise sobre o mau momento da equipa, mas isso interessa pouco com o mercado fechado. E não acrescenta pressão negativa em todos os jogos.
Estes adeptos de gatilho fácil promovem a balcanização do nosso clube. Um portista tem de ir ao estádio apoiar a equipa e não engrossar o coro de dificuldades contra as quais o FC Porto se ergueu e continuam ativas, incluindo a imprensa situacionista e o sistema montado no futebol português que ressurge sempre que o Porto está mais fraco (dos túneis da Luz há uns anos, aos golos limpos anulados este ano). E não podem ser adeptos de apenas meia dúzia de jogos. Custa ir ao estádio com chuva e frio à noite? É verdade. Mas é obrigação de todos ou então, no mínimo, estejam calados.
Quanto aos outros, aos adversários que salivam pelo "fim de ciclo" que já vislumbraram tantas vezes desde 1974, e sobretudo desde 1981, compreende-se o desespero. Mas o clube com mais títulos de Portugal, o mais reconhecido internacionalmente, o que ganhou mais títulos europeus nos últimos anos do que os rivais títulos nacionais e o que tem humilhado a concorrência, vai continuar a fazê-lo.
O Dragão, um estádio infernal com adeptos que vibram como poucos, tem de voltar a sê-lo. Esta mudança tem de ser um recomeço também para muitos adeptos. Às vitórias, Porto!
fonte: relvado.sapo.pt
Esta história começa no passado recente, quando um treinador bicampeão sem derrotas (num clube com 1 derrota em três anos para a liga) é infernizado pelo espetáculo do imediatismo, da crítica fácil de sofá e de grandezas bíblicas de champions todos os anos. Adeptos que confundem um jogo de futebol com um jogo de computador e que assobiam a própria equipa aos 10 minutos no próprio estádio porque está em contenção a desfiar o novelo contra adversários fechados. Isso não é exigência, é estupidez.
Mas essa aparente democracia de massas confunde-se com adeptos de vitórias, sem qualquer preocupação com as cores que dizem defender: depois de atirarem a toalha ao chão e desertarem, lá apareceram para os últimos dois jogos e para a fotografia no Facebook nos festejos do título.
Sucede que esse título fez-se contra eles, ou no mínimo apesar deles, com a força dos que nunca desistiram. Nomeadamente os que não desistiram de pegar numa equipa que ficou sem treinador a uma semana do início da época anterior, ignorando a justa comparação entre as jóias de André Villas-Boas e as equipas mais fracas dos últimos dois anos, mas que continuam o suspiro pelo Sebastiãozinho.
Pois Paulo Fonseca veio por causa desses que expulsaram Vítor Pereira, os pipoqueiros, os bitaiteiros, que obviamente passaram a criticar o novo treinador (e todo o clube) ao final de algumas semanas. Não está em causa a justiça das críticas. Eu também tenho a minha análise sobre o mau momento da equipa, mas isso interessa pouco com o mercado fechado. E não acrescenta pressão negativa em todos os jogos.
Estes adeptos de gatilho fácil promovem a balcanização do nosso clube. Um portista tem de ir ao estádio apoiar a equipa e não engrossar o coro de dificuldades contra as quais o FC Porto se ergueu e continuam ativas, incluindo a imprensa situacionista e o sistema montado no futebol português que ressurge sempre que o Porto está mais fraco (dos túneis da Luz há uns anos, aos golos limpos anulados este ano). E não podem ser adeptos de apenas meia dúzia de jogos. Custa ir ao estádio com chuva e frio à noite? É verdade. Mas é obrigação de todos ou então, no mínimo, estejam calados.
Quanto aos outros, aos adversários que salivam pelo "fim de ciclo" que já vislumbraram tantas vezes desde 1974, e sobretudo desde 1981, compreende-se o desespero. Mas o clube com mais títulos de Portugal, o mais reconhecido internacionalmente, o que ganhou mais títulos europeus nos últimos anos do que os rivais títulos nacionais e o que tem humilhado a concorrência, vai continuar a fazê-lo.
O Dragão, um estádio infernal com adeptos que vibram como poucos, tem de voltar a sê-lo. Esta mudança tem de ser um recomeço também para muitos adeptos. Às vitórias, Porto!
fonte: relvado.sapo.pt
Ninguém faz "auto-crítica"...
ResponderEliminarBEM DITO.EU TAMBÉM NÃO GOSTAVA DE CERTOS EQUÍVOCOS DO VP, MAS NUNCA DEIXEI DE APOIAR A EQUIPA, AINDA POR CIMA QUANDO REDUZÍAMOS OS MOUROS A SUA VERDADEIRA INSIGNIFICÂNCIA. PENSO QUE A SAD NÃO FEZ TUDO PARA ELE FICAR E TALVEZ POR ISSO O PERDEMOS.ESPERO QUE O PRÓXIMO PONHA A EQUIPA A JOGAR A PORTO COM GARRA E DUROS COMO O AÇO E A CORREREM E A LUTAREM MAIS QUE AS OUTRAS EQUIPAS. SEMPRE FOI ASSIM QUE GANHAMOS CAMPEONATOS, MESMO QUANDO TÍNHAMOS EQUIPAS MAIS FRACAS QUE OS NOSSOS DIRECTOS ADVERSÁRIOS. SOMOS PORTO SEMPRE.
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