08 março, 2014

Até ao fim

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Encerrado o capítulo Paulo Fonseca, é altura de os Portistas se unirem em torno do objectivo comum. Muitos já tiveram o que queriam no Verão, com a saída de VP, outros (muitos dos mesmos) tiveram o que queriam agora. Por isso, já não há desculpas para não apoiarem o FC Porto. Nunca consegui entender este portismo de insulto fácil, de enxovalho a alguém que está no clube. Fosse nos cafés, entre amigos ou nas redes sociais, muitos Portistas voltaram a demonstrar uma tremenda ingratidão para quem está no clube. Bom ou mau, representava o meu clube e foi escolhido por alguém que merece a minha total confiança.

Estou de acordo que Paulo Fonseca já não tinha condições para treinar o TRICAMPEÃO. Se é verdade que lhe foi pedida uma ruptura com o passado recente, e só assim posso entender a sua contratação, uma vez que Vítor Pereira tinha resultados muito bons e um modelo de jogo consolidado, a forma como Paulo Fonseca quis dar o seu cunho pessoal à equipa acabou por ser a sua sentença de “morte”. O Futebol Clube do Porto nunca foi uma equipa segura, capaz de dominar e controlar os jogos, capaz de não permitir que os adversários acreditassem que era possível marcar a qualquer momento. A verdade é que, de tácticas, já quase tudo foi dito pelos doutorados da nossa praça. Desejo as maiores felicidades enquanto treinador e enquanto pessoa a Paulo Fonseca, desde que não coincidam com os interesses do meu Porto. As boas referências que trazia não foram confirmadas no Dragão, mas estou em crer que Paulo Fonseca vai crescer e vai ter uma boa carreira de treinador. Há pormenores que definem os grandes homens e Paulo Fonseca provou que o era por várias vezes. Não só nunca se agarrou ao lugar, como, por exemplo, teve a coragem de falar ao Porto Canal já depois de consumada a sua saída e não apontar culpados, fossem eles árbitros, os postes ou os seus jogadores... e bem que podia usar alguns destes argumentos. Desengane-se quem achava que todos os males do Futebol Clube do Porto estavam no treinador.

O senhor que se segue é Luís Castro. Sei que é alguém que respira Porto, que se recusa a dizer o nome de alguns clubes e também é alguém com ideias de jogo que me agradam. Tem o meu aval para dar início a esta fase final da temporada, onde há quatro títulos (3 + 1 meia-final para ganhar) para conquistar! No imediato, gostava que voltasse ao modelo de jogo que caracteriza o Futebol Clube do Porto (e que Luís Castro tão bem o conhece, pois está no clube desde 2006 e é um dos grandes responsáveis pela consolidação deste modelo em toda a formação) e que desse oportunidade a jovens da equipa B. Já sei que não vamos jogar o resto dos jogos com jogadores da B, nem é isso que se pede, apenas gostava de sentir (e que os jogadores da B sentissem) que podem ser opção. Os nomes de Rafa, Pedro Moreira, Tozé ou Gonçalo Paciência, entre outros, saltam à vista.

Por fim, resta-me voltar a apelar à união entre todos os Portistas. No próximo Domingo há jogo no Dragão. Está sol, o clima primaveril convida a sair de casa. Os bilhetes têm um custo reduzido e o jogo não é de alto risco. É uma boa altura para todos irem ao estádio apoiar o nosso Porto e ajudar a dar início a uma recta final de época que todos queremos que seja positiva.

BAMBORA Fê Cê Pê! TUDO POR TODOS!

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