03 março, 2014

Regresso à mediocridade

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

Guimarães-FC Porto, 2-2

Liga 2013/14, 21.ª jornada
23 de Fevereiro de 2014
Estádio: D. Afonso Henriques, Guimarães
Assistência: -


Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)
Assistentes: Nélson Moniz e Sérgio Serrão
4º Árbitro: Rui Costa.

GUIMARÃES: Douglas, Pedro Correia, Pedro Oliveira, Moreno, Addy, André André, André Santos, Crivellaro, Marco Matias, Maazou, Malonga.
Substituições: Nii Plange por Malonga (72m), Leonel Olímpio por Crivellaro (78m), Tomané por Maazou (84m).
Não utilizados: Assis, Josué, Hernâni, Tiago Rodrigues.
Treinador: Rui Vitória.

FC PORTO: Helton, Danilo, Abdoulaye, Maicon, Alex Sandro, Fernando, Herrera, Carlos Eduardo, Quaresma, Ghilas, Licá.
Substituições: Varela por Licá (64m), Jackson Martinez por Carlos Eduardo (71m), Quintero por Herrera (80m).
Não utilizados: Fabiano, Josué, Reyes, Defour.
Treinador: Paulo Fonseca.

Ao intervalo: 1-2.
Marcadores: Quaresma (18m, pen), Licá (41m), Maazou (45m+1), Marco Matias (52m).
Cartões amarelos: Abdoulaye (12m), Douglas (17m), Addy (19m), Quaresma (43m), Herrera (54m), Danilo (65m), Marco Matias (70m), André André (90m), Alex Sandro (90+2m).

Passada a euforia da conquista de um empate frente ao 15º classificado da Bundesliga e, consequente, passagem aos oitavos de final da Liga Europa para medir forças com o Nápoles a 13 e 20 do corrente mês, o FC Porto regressou à liga portuguesa para cumprir mais uma jornada.

O que se viu? O regresso ao passado recente. Uma equipa que continua a não saber gerir os jogos, o ritmo de jogo e a mostrar uma inconsistência defensiva de meter dó a qualquer adepto da modalidade.

Em Guimarães, esta noite, o FC Porto conseguiu repetir, esta época e em muito pouco tempo, duas situações imperdoáveis. Uma foi estar a vencer por duas bolas de diferença e deixar-se empatar. A outra foi sofrer um golo exactamente idêntico ao segundo golo sofrido frente ao Eintracht Frankfurt. Incrível como se cometem estes erros em tão pouco espaço de tempo. Em dois jogos seguidos.

Há também a salientar que o FC Porto não estava há 4 jogos sem vencer desde a longínqua época de 2004-05, altura em que o treinador era Victor Fernández. Depois de ter feito uma liga dos campeões péssima sem uma única vitória em casa, depois de entrar na liga europa e não conseguir vencer nenhum dos jogos, depois de alcançar a quarta derrota na liga portuguesa em 20 jogos, depois de quebrar a invencibilidade no Dragão ao fim de cinco épocas, depois de perder em Coimbra para a liga portuguesa ao cabo de 40 anos, este FC Porto arrisca-se a bater todos os recordes pela negativa.

Os próximos jogos e decisões estão aí à porta. O que vai fazer o presidente e a sua administração. Nada? Manter tudo como está? Passar mais vergonhas? Continuar na senda dos maus resultados, exibições medíocres e ver uma equipa sem rumo? Entendo que é hora de dizer basta. É preciso parar, analisar, mudar e inverter muitas coisas. Mas pensar e agir rapidamente.

Não vale a pena continuar a tapar o sol com a peneira, fingir que não se passa nada, vir para a saída da garagem desautorizar ordens da PSP, falar em fugas de ratos para a comunicação social, incentivar os adeptos a marcar presença maciça nos campos e apelar ao slogan “somos Porto”, se não for feito o que tem de ser feito. Isto é estar, claramente, a não assumir o problema grave que existe. É preciso coragem para assumir, deixar de lado o orgulho e reconhecer que nem sempre acertamos. Somos humanos, erramos como todos erram. Ou querem tornar a situação muito pior do que já está?

O primeiro lugar era um objectivo. Estivemos na liderança, de uma forma confortável, com cinco pontos de vantagem. Perdemos essa vantagem e a liderança igualmente. Depois passámos para o segundo lugar. A seguir veio o terceiro lugar e a importância do segundo lugar passou a dominar as conversas. Neste momento, o primeiro lugar é para esquecer, o segundo lugar começa a ser uma miragem e temos já o quarto classificado, o sensacional Estoril, que nos derrotou em casa na última jornada, apenas a 4 pontos e perto de nos atirar para uma situação vergonhosa.

Quanto ao jogo, pouco a dizer. Uma 1ª parte em que houve uma boa entrada em jogo com uma atitude semelhante à de 5ª feira. Chegámos aos 2-0 com alguma facilidade e poderiam ser três ou quatro se Ghilas estivesse mais inspirado. Quaresma abriu o activo aos 18 minutos de grande penalidade a castigar uma falta indiscutível de Douglas sobre Carlos Eduardo e aos 41 minutos num lance com mérito para Ghilas, Licá fez o 2-0. Mas a fechar a primeira parte voltou a desconcentração, a mediocridade e as fragilidades defensivas de uma equipa perto de ficar moribunda. Num pontapé de canto, a bola andou a passear na área portista como a equipa vimaranense quis e Maazou reduziu para o Vitória local.

A equipa portista foi para o intervalo sob brasas e foi evidente o nervosismo dos jogadores a caminho do balneário. Na segunda parte viu-se o que já foi visto esta época. A começar vi Helton a repor bolas em jogo com uma morosidade incrível. A vencer por 2-1 com uma parte inteira por cumprir, a equipa tem que partir na procura do 3º golo. Não tem que queimar tempo. Depois é aflitivo ver os centrais e os laterais a bombear bolas para o meio-campo contrário, numa clara falta de soluções.

A equipa revela uma crise emocional terrível, está completamente descaracterizada e tanto está que aos 52 minutos Fernando perde mais uma das muitas bolas no seu meio-campo, a bola é lançada para as costas da defesa portista e, na cara de Helton, Marco Matias faz o empate com toda a tranquilidade. A passividade da equipa é gritante.

A partir daí a equipa portista eclipsou-se por completo. Deixou de funcionar como equipa, os jogadores usaram e abusaram dos lances individuais, cometeram faltas constantemente e o jogo começou a descambar, tornando-se bastante feio com muitos cartões mostrados pelo árbitro Marco Ferreira.

Perto do final, o escândalo esteve perto de acontecer. Aos 87 minutos, Nii Plange entrou na área e rematou ao poste. Na recarga Tomané enviou a bola para a baliza e Danilo salvou o terceiro do Vitória em cima da linha de golo.

O jogo terminou pouco tempo depois com os jogadores do FC Porto completamente cabisbaixos. Foi possível ver também muito nervosismo, nomeadamente Helton bastante exaltado a caminho do túnel de acesso aos balneários.




DECLARAÇÕES

PAULO FONSECA

O treinador do FC Porto sublinhou a exibição portista nos primeiros 40 minutos, mas considerou “inadmissível” o facto de a equipa ter desperdiçado dois golos de vantagem, considerando que esta não mereceu mais do que a divisão de pontos no empate a duas bolas diante do Vitória de Guimarães. A situação no campeonato, reconhece, “está difícil”.

​“Durante 40 minutos, fizemos um grande jogo. A equipa ressentiu-se do golo sofrido perto do intervalo e não conseguiu reagir. Cometemos erros de outros jogos e não merecemos outro resultado que não o empate. É inadmissível desperdiçar uma desvantagem como a que tivemos e continuamos a sofrer golos por falta de concentração. É incompreensível”, afirmou Paulo Fonseca no flash-interview após o jogo com os vimaranenses.

A nove pontos de distância do primeiro lugar e a quatro do segundo, o técnico dos Dragões reconhece que a luta pelo tetracampeonato não está fácil. “Temos consciência de que a situação no campeonato está difícil, mas temos de continuar a fazer o nosso trabalho e tentar vencer todos os jogos que faltam”, concluiu Paulo Fonseca.

Abdoulaye, por sua vez, considera que são os próprios jogadores que têm de dar a volta à situação, manifestando ainda a sua tristeza por não poder dedicar um triunfo aos adeptos do FC Porto que se deslocaram a Guimarães. “Voltámos a sofrer golos que não devíamos num jogo em que fomos superiores, sobretudo na primeira parte. Ainda falta muito campeonato e há que levantar a cabeça e continuar a trabalhar. Só nós podemos dar a volta a isto. Estamos tristes por não termos conseguido a vitória para os nossos adeptos”.



RESUMO DO JOGO

12 comentários:

  1. Com toda a sinceridade, frontalidade e sobretudo tristeza, temos que reconhecer que no que diz respeito ao Futebol o nosso Porto neste momento é uma anedota...Não há mais nada a dizer...Ou se calhar não, cá virão os mesmos de sempre, dizer que somos porto bla,bla, que temos que confiar nas escolhas, bla bla whyskas saquetas... Pela minha parte, com lugar anual pago, esses senhores não vão gozar mais comigo, nem fazer de mim estupido ao fazer o que estão a fazer ao meu Porto...O meu lugar vai ficar vazio, gostava que muitos mais o fizessem e deixassem esta equipa( chamar equipa a isto é um eufemismo) jogar para os admnistradores e para quem acha que este é o seu caminho.
    Hoje em dia os domingos são um pesadelo, e com este senhor a frente do nosso Porto, sairemos de Alvalade humilhados, JUSTAMENTE FACE A TANTA INCOMPETENCIA, E TANTO MAL QUE ESTÃO A FAZER AO NOSSO FC PORTO!!

    Eduardo

    Rio Tinto

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  2. É inacreditável que se tenha perdido depois de termos tido a vantagem de que dispunhamos...Mas o pior foi meter o Jackson que -ou era treta dele- se andou a arrastar lesionado.

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  3. Como eu já disse aqui a partir do momento em que o atual treinador do Porto já pediu a demissão e os dirigentes recusaram, eu nunca mais o vou criticar e não vai ser hoje! Quando os dirigentes acordarem para a vida e fizerem algo avisem.. Eu já disse BASTA á muito tempo

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  4. Permitam-se acrescentar apenas mais umas linhas ao meu primeiro comentário. Após ver a flash interview e a conferencia de imprensa, é claro como a água que ele não acredita que possa melhorar as coisas, que ele deseja sair do clube, e que para ele tudo isto é já um suplicio e um quase um frete...na minha opinão, isto torna as coisas mais graves, porque percebe-se que ele só está ainda a frente da equipa por puro capricho de alguém, ORA O NOSSO FC PORTO NÃO PODE ESTAR AO SABOR DE CAPRICHOS PESSOAIS!!
    Outra nota, a participaçao de Jackson Martinez no jogo de hoje,com as condiçoes que participou, já nem nos regionais se usa, e pôs a cru o estado da estrutura Porto...

    Eduardo

    Rio Tinto

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  5. por incrivel que pareça, faltam 9 jornadas e nós afastados do titulo, não me recordo de uma epoca tão má, este não é o meu porto, por mais que doa a muita gente, ALGO TEM QUE MUDAR NO REINO DO DRAGÂO!!!! a equipa e nossa e não de mais ninguém !!!!!!!

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  6. Por muito que isto me custe dizer a realidade é que já há muito tempo que a culpa nao é de PFonseca. O grande culpado é Pinto da Costa porque, sendo o chefe máximo, manteve, mantém e manterá esta aberração sentada no banco. Se Pinto da Costa foi o maior obreiro de todas as nossas alegrias, neste momento, também é o coveiro da nossa equipa.

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  7. Vencer no primeiro “round” do assalto ao castelo e entregar o bastião ao inimigo!
    O FC Porto não pára de surpreender (às vezes por coisas boas, num primeiro instante) e não pára de confirmar a pior coisa que temos visto na época (o descalabro defensivo). No “assalto ao castelo” a equipa entrou bem, com jogo apoiado, dinamismo, tendência ofensiva e muita entrega dos jogadores. Quando, aos 41 minutos, chegou ao 2.º golo, parecia que o resultado do encontro estava bem encaminhado. Mas, com este grupo, “nem sempre o que parece é”… O que tem, de facto, acontecido em cada jogo, é uma equipa sem (quase) nada definido, que vive de momentos e de rasgos (mais ou menos) individuais. Para não ir mais longe, é uma equipa completamente desestruturada…
    A partir do segundo golo portista, por Licá, a equipa desapareceu! Deixou de haver oposição ao jogo atacante do adversário mas, mais intrigante, nem se consegue fazer a transposição defesa ataque! Por que razão acontece o descalabro defensivo? A marcação deficiente ou inexistente, o posicionamento errado, a descoordenação entre jogadores e sectores, por que razão acontecem? A equipa desconjunta-se, desagrega-se, comete erros atrás de erros (alguns infantis) numa sequência que choca pela frequência e constância! Por que razão? Não é seguramente só por “falta de concentração” como Paulo Fonseca quer fazer crer… Isso é demasiado redutor e conveniente para o “infeliz” treinador. A razão é óbvia e muito inconveniente para o PF: o “trabalho de casa” é mal feito, muito mal concebido e orientado pelo responsável máximo. A equipa… não é uma EQUIPA na acepção da palavra. Uma equipa que se preza une os jogadores, não os faz jogar cada um para seu lado; um treinador brioso incute nos seus pupilos garra e sentido de entreajuda – “se eu erro, tu emendas e na próxima fazemos ao contrário”… Em vez disto, o discurso do treinador é indiciador que não faz um trabalho competente, o tal “trabalho de casa” que em linguagem futebolística se define como “TREINO”. Aí está o busílis deste Porto! Aí está o problema… irremediável. Sim, IRREMEDIÁVEL! É preciso explicar o que isto quer dizer?
    Sim, 9 pontos podem não ser IRREMEDIÁVEIS! Mas uma coisa é certa: “ele” não vai conseguir remediar… nada. Se chegar ao famoso “último jogo” com 9 pontos de desvantagem… pode dar-se como feliz! Mas, como os “outros”, ainda por cima, vão arrecadando pontos com a ajuda do providencial “colinho”, não me admira que por este andar estejamos… nos 15 de desvantagem…!
    Agora venham os bondosos do “acreditar”… Oh meus anjos: eu sou burro velho, tenho de ter motivos para ACREDITAR!!!

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  8. JÁ VAMOS TARDE E AS COISAS PODIAM SER DIFERENTES SE EM TEMPO ÚTIL, SE TIVESSE ACTUADO. VAMOS PERDER O CAMPEONATO, PARA OS MOUROS, PORQUE A ROUBALHEIRA CONTINUA, NO ANO EM QUE ISSO ERA PROIBIDO, PORQUE ERA DESTA VEZ QUE OS MOUROS IAM A FALÊNCIA, ALÉM DE TEREM QUE RESOLVER O PROBLEMA JJ. ASSIM DEMOS-LHES MAIS UM BALÃO DE OXIGÉNIO, ATÉ QUANDO.
    SOMOS PORTO SEMPRE.
    PS-JÁ DISSE AQUI ANTERIORMENTE QUE O PAULO FONSECA FOI UM ERRO DE CASTING E A APOSTA DEVERIA TER SIDO MARCO SILVA. MANTENHO O QUE DISSE.

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  9. Pensar que o presidente demitiria o treinador antes da eliminatória europeia, era não conhecer Pinto da Costa. Não o fez, e muito bem, e com isso ganhou uma eliminatória que de outra forma seria praticamente possível, não por manter Paulo Fonseca, mas sim por não criar a instabilidade sempre associada a esses processos.

    Mas depois de hoje...presidente, desculpe mas CHEGA! Este senhor não se pose demitir...tem que ser DEMITIDO!

    Apenas agora ouvi as declarações do indivíduo, pois cheguei ao carro e nem quis ouvir. É óbvio que uma equipa que está a ganhar 2-0 e se deixa empatar, não merece ganhar. É óbvio que a equipa fica absolutamente intranquila quando sofre um golo. Mas e a culpa é de quem? Quem é que tem que trabalhar isso?
    Com estas afirmações (totalmente verdadeiras!) no dia de hoje Paulo Fonseca mostrou a sua incapacidade para ocupar o cargo, bem como uma total descrença no futuro.

    BASTA deste suplício!
    Demitir-se não! Obviamente DEMITIDO JÁ!!

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  10. Amigo, 4 lusos: completamente de acordo com o texto do post. E realço isto: Não vale a pena continuar a tapar o sol com a peneira, fingir que não se passa nada, vir para a saída da garagem desautorizar ordens da PSP, falar em fugas de ratos para a comunicação social, incentivar os adeptos a marcar presença maciça nos campos e apelar ao slogan “somos Porto”,se não for feito o que tem de ser feito. Isto é estar, claramente, a não assumir o problema grave que existe. É preciso coragem para assumir, deixar de lado o orgulho e reconhecer que nem sempre acertamos. Somos humanos, erramos como todos erram. Ou querem tornar a situação muito pior do que já está?

    Aproveito para dizer – Dragões, que fique claro: o meu desejo quanto à permanência ou saída de Paulo Fonseca é conhecido. QUERO QUE SAIA! Acho que é o melhor para o FC Porto. Contudo, não posso admitir insultos ou uma campanha suja contra ele ou outro servidor do FC Porto. Essa não é a nossa cultura! Também soube que a família anda a ser ameaçada. Isso é uma coisa intolerável! O homem pode ser mau treinador, pode não servir para a nossa equipa, mas é pessoa e como tal tem de ser respeitado. Tenho dito.

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  11. Quem te ama não te abandona - passam jogadores, treinadores, dirigentes mas os adeptos continuam. Já vivemos situações muito piores que estas... Não vamos dar o gosto aos nossos adversários de nos verem divididos. Somos Porto e vamos continuar a apoiar a equipe.

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  12. Este é o problema de querer manter vivo um porto moribundo...tem de se abater este porto a começar pelo treinador, mas não só, alguns dirigentes tb, para que um porto melhor possa surgir das cinzas.

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