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O FCP assinou, no Estádio do Dragão, uma excelente exibição perante o Sevilha. É verdade: esteve por cima o jogo todo, não consentiu grande desenvolvimento ofensivo à equipa andaluz, foi sempre mais rápida e mais consistente e, por tudo isto, merecia partir para a segunda mão com um resultado mais gordo.
O FCP produziu, na Choupana, uma exibição desastrosa perante o Nacional. Também é verdade: incapaz de construir jogo, vivendo e abusando de um Alex Sandro que, legitimamente, não apresenta frescura física suficiente para carregar a equipa às costas e demonstrando fragilidades defensivas aterradoras (as mais das vezes com denominador comum, o Senhor Ba).
O FCP parece querer dar a volta. Luís Castro parece ter estabilizado os níveis mentais e de confiança da equipa, que mostra vontade de ter a bola e de a trocar com segurança, aguardando pacientemente pela melhor altura para desenvolver jogadas de perigo, com velocidade e apoio constante, sem abusar, de forma disparatada, do jogo em profundidade, que nunca foi - e, esperemos, nunca vir a ser - o timbre dos azuis e brancos. É verdade.
O FCP encontra-se a 15 pontos de distância do primeiro classificado e, se olhar para cima, ainda vê o seguindo classificado a uns cada vez mais irrecuperáveis 8 pontos. Não me recordo de um cenário tão negro como este. Também é verdade.
E a pergunta é: em que é que ficamos? Nós, adeptos, em que é que devemos acreditar?
Digamos que o FCP nunca foi de meias verdades, de recuperações aparentes ou de quebras anunciadas. O segredo deste FCP, ao longo de todos estes anos, parece-me, tem sido a consistência, o cerrar fileiras nos momentos certos e, dessa forma, a manutenção de um certo estado de coisas, evitando sobressaltos e contornando obstáculos. Houve pontos baixos e pontos altos? Claro que sim. Mas, mesmo nos momentos mais periclitantes, sempre emergiu uma consistência que nos tranquilizava, uma espécie de voz de comando invisível que nos - a nós adeptos, aos jogadores e ao staff técnico - relembrava o que é pertencer a esta casa e poder envergar, com orgulho, esta camisola.
Confesso que, durante esta época, senti falta desse apelo.
Confesso, também, que já senti mais falta do que sinto hoje.
Perdemos o campeonato de forma infantil e, tirando um ou outro lance de arbritagem, só nos podemos queixar de nós próprios.
Mas a época já pareceu definitivamente perdida e, agora, consolidam-se as possibilidades de o FCP vencer a Taça de Portugal e, quem sabe, a Liga Europa.
São essas meias verdades que o FCP deve limpar rapidamente do seu horizonte.
Pedro Ferreira de Sousa
PS - Na próxima crónica lancaremos pistas para aquilo que poderá vir a ser a próxima época em termos de plantel do FCP. Contributos serão, portanto, muito bem-vindos.
O FCP produziu, na Choupana, uma exibição desastrosa perante o Nacional. Também é verdade: incapaz de construir jogo, vivendo e abusando de um Alex Sandro que, legitimamente, não apresenta frescura física suficiente para carregar a equipa às costas e demonstrando fragilidades defensivas aterradoras (as mais das vezes com denominador comum, o Senhor Ba).
O FCP parece querer dar a volta. Luís Castro parece ter estabilizado os níveis mentais e de confiança da equipa, que mostra vontade de ter a bola e de a trocar com segurança, aguardando pacientemente pela melhor altura para desenvolver jogadas de perigo, com velocidade e apoio constante, sem abusar, de forma disparatada, do jogo em profundidade, que nunca foi - e, esperemos, nunca vir a ser - o timbre dos azuis e brancos. É verdade.
O FCP encontra-se a 15 pontos de distância do primeiro classificado e, se olhar para cima, ainda vê o seguindo classificado a uns cada vez mais irrecuperáveis 8 pontos. Não me recordo de um cenário tão negro como este. Também é verdade.
E a pergunta é: em que é que ficamos? Nós, adeptos, em que é que devemos acreditar?
Digamos que o FCP nunca foi de meias verdades, de recuperações aparentes ou de quebras anunciadas. O segredo deste FCP, ao longo de todos estes anos, parece-me, tem sido a consistência, o cerrar fileiras nos momentos certos e, dessa forma, a manutenção de um certo estado de coisas, evitando sobressaltos e contornando obstáculos. Houve pontos baixos e pontos altos? Claro que sim. Mas, mesmo nos momentos mais periclitantes, sempre emergiu uma consistência que nos tranquilizava, uma espécie de voz de comando invisível que nos - a nós adeptos, aos jogadores e ao staff técnico - relembrava o que é pertencer a esta casa e poder envergar, com orgulho, esta camisola.
Confesso que, durante esta época, senti falta desse apelo.
Confesso, também, que já senti mais falta do que sinto hoje.
Perdemos o campeonato de forma infantil e, tirando um ou outro lance de arbritagem, só nos podemos queixar de nós próprios.
Mas a época já pareceu definitivamente perdida e, agora, consolidam-se as possibilidades de o FCP vencer a Taça de Portugal e, quem sabe, a Liga Europa.
São essas meias verdades que o FCP deve limpar rapidamente do seu horizonte.
Pedro Ferreira de Sousa
PS - Na próxima crónica lancaremos pistas para aquilo que poderá vir a ser a próxima época em termos de plantel do FCP. Contributos serão, portanto, muito bem-vindos.
Próxima época ficamos sem os nossos melhores atletas. Jacson, Mangala e Fernando já foram. Quem mais irá sair? Preocupações.
ResponderEliminarRestam mesmo as Taças, já que nem ao 2º lugar devemos chegar!
ResponderEliminarParece-me que Luis Castro vai complicar a "escolha" do "próximo" treinador! Acredito que o nosso presidente acertará de novo na construção de um novo ciclo de sucesso.
Quando ao "PS", em termos de saída rentáveis financeiramente, concordo com o "Armitrici": Mangala, Fernando e talvez Jackson!
Quanto a entradas, gosto do central Paulo Oliveira e apostava no regresso do Rolando (mantendo Maicon e Reyes). Ficávamos bem servidos, num misto de qualidade, futuro e experiencia.
Para o ataque gosto do Derley do Maritimo.
De resto acho que nos podíamos abastecer na equipa B, nomeadamente com o Tozé, Mikel e eventualmente o Pedro Moreira e o extremo belga.
Abraço.
DMST