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Quando as coisas não correm bem, há sempre a tendência para apontar erros e falhas a tudo e todos. Na época do nosso clube, para além da escolha de Paulo Fonseca,tem sido muitas vezes dito que o plantel é fraco! Desde sempre discordei desta teoria, apesar de entender que o 11 titular é menos forte que o do ano anterior, e a verdade é que os jogos recentes me têm dado razão.
Veja-se por exemplo o 11 titular do último domingo perante a Académica. Face àquela que seria a equipa tipo no princípio da época, não iniciaram o jogo: Helton, Danilo, Otamendi, Mangala, Fernando, Lucho e Defour. Além disso, teríamos que juntar as perdas de João Moutinho e James, face a 2012-2013. Ora, isto seria um verdadeiro cataclismo se de um ano para o outro perdêssemos todos estes jogadores, e não faltaria por aí gente a dizer que lutaríamos para não descer de divisão.
No entanto, mesmo face a todas estas ausências, fomos capazes de ganhar, ganhar com justiça, face essencialmente a uma entrada no jogo com a atitude correcta, sem a passividade de quem acha que o jogo se vai resolver por ele, sem dar 45 minutos de avanço ao adversário, sem esperar pela 2ª parte para correr desenfreadamente e depois dizer que fomos PORTO e tivemos muita atitude.
Foi neste ponto que Luís Castro ganhou!
Ganhou, não porque tenha poupado jogadores, mas sim porque os rodou. Não podemos dizer que não temos alternativas, não podemos dizer que não temos qualidade, não podemos dizer que não temos profundidade de plantel, se jogam sempre os mesmos e se os que entram não têm oportunidade de jogar minutos suficientes para justificar a aposta.
Os planteis fazem-se de jogadores sempre prontos a dar o seu contributo à equipa. Fazem-se de todos treinarem na mesma intensidade para poderem ter que fazer a diferença. Fazem-se de alternativas credíveis, sabendo que podem ter que jogar 30 minutos, e não 2 ou 3 minutos.
É precisamente por isso que quando se alteram 4, 5 ou 6 jogadores a um 11 inicial, não significa que se esteja a poupar... está-se isso sim a rodar a equipa! Está-se isso sim a tentar ganhar novas soluções e novas alternativas. Está-se isso sim à procura de fazer crescer o número de jogadores aptos a corresponder positivamente quando chamados.
Porque razão hei-de entender que se jogar Ghillas numa ala no lugar de Varela, existe poupança? Porque razão hei-de entender que se jogar Herrera no lugar de Defour, ou Quintero no lugar de Carlos Eduardo, existe poupança? Não, isto é ter jogadores física e mentalmente prontos para a equipa, para que eles próprios acreditem que podem ser opção válida!
Muito se tem "batido" por exemplo na ausência de opções para as laterais. Eu sempre discordei! Agora, é preciso é que as mesmas sejam usadas e não esquecidas! Já nem vou falar no nome de Ricardo, o qual apenas uma pessoa parecia não perceber que estava em potência um excelente lateral direito. Mas recordo a eficiência de Mangala a lateral esquerdo. Recordo a ascensão de Maicon a lateral direito. Temos é que saber aproveitar os recursos. Temos é que saber introduzir esta rotatividade. Quando jogasse Maicon a lateral (e volto a sublinhar a existência de Ricardo!), Mangala jogaria a central, quando Mangala jogasse a lateral, Maicon jogaria a central, sendo que simultaneamente tínhamos Otamendi (no início da época), Abdoulaye (agora) e Diego Reyes sempre para fazer a outra posição de central.
Por tudo isto, não gosto nada da palavra POUPAR (quem joga nesses jogos, parece que por muito que faça, já sabe que o seu destino é voltar ao banco), mas sim RODAR (quem joga, dá tudo o que tem, e transforma-se numa uma opção válida e poder vir a ser titular nos jogos subsequentes).
Um grande abraço,
Veja-se por exemplo o 11 titular do último domingo perante a Académica. Face àquela que seria a equipa tipo no princípio da época, não iniciaram o jogo: Helton, Danilo, Otamendi, Mangala, Fernando, Lucho e Defour. Além disso, teríamos que juntar as perdas de João Moutinho e James, face a 2012-2013. Ora, isto seria um verdadeiro cataclismo se de um ano para o outro perdêssemos todos estes jogadores, e não faltaria por aí gente a dizer que lutaríamos para não descer de divisão.
No entanto, mesmo face a todas estas ausências, fomos capazes de ganhar, ganhar com justiça, face essencialmente a uma entrada no jogo com a atitude correcta, sem a passividade de quem acha que o jogo se vai resolver por ele, sem dar 45 minutos de avanço ao adversário, sem esperar pela 2ª parte para correr desenfreadamente e depois dizer que fomos PORTO e tivemos muita atitude.
Foi neste ponto que Luís Castro ganhou!
Ganhou, não porque tenha poupado jogadores, mas sim porque os rodou. Não podemos dizer que não temos alternativas, não podemos dizer que não temos qualidade, não podemos dizer que não temos profundidade de plantel, se jogam sempre os mesmos e se os que entram não têm oportunidade de jogar minutos suficientes para justificar a aposta.
Os planteis fazem-se de jogadores sempre prontos a dar o seu contributo à equipa. Fazem-se de todos treinarem na mesma intensidade para poderem ter que fazer a diferença. Fazem-se de alternativas credíveis, sabendo que podem ter que jogar 30 minutos, e não 2 ou 3 minutos.
É precisamente por isso que quando se alteram 4, 5 ou 6 jogadores a um 11 inicial, não significa que se esteja a poupar... está-se isso sim a rodar a equipa! Está-se isso sim a tentar ganhar novas soluções e novas alternativas. Está-se isso sim à procura de fazer crescer o número de jogadores aptos a corresponder positivamente quando chamados.
Porque razão hei-de entender que se jogar Ghillas numa ala no lugar de Varela, existe poupança? Porque razão hei-de entender que se jogar Herrera no lugar de Defour, ou Quintero no lugar de Carlos Eduardo, existe poupança? Não, isto é ter jogadores física e mentalmente prontos para a equipa, para que eles próprios acreditem que podem ser opção válida!
Muito se tem "batido" por exemplo na ausência de opções para as laterais. Eu sempre discordei! Agora, é preciso é que as mesmas sejam usadas e não esquecidas! Já nem vou falar no nome de Ricardo, o qual apenas uma pessoa parecia não perceber que estava em potência um excelente lateral direito. Mas recordo a eficiência de Mangala a lateral esquerdo. Recordo a ascensão de Maicon a lateral direito. Temos é que saber aproveitar os recursos. Temos é que saber introduzir esta rotatividade. Quando jogasse Maicon a lateral (e volto a sublinhar a existência de Ricardo!), Mangala jogaria a central, quando Mangala jogasse a lateral, Maicon jogaria a central, sendo que simultaneamente tínhamos Otamendi (no início da época), Abdoulaye (agora) e Diego Reyes sempre para fazer a outra posição de central.
Por tudo isto, não gosto nada da palavra POUPAR (quem joga nesses jogos, parece que por muito que faça, já sabe que o seu destino é voltar ao banco), mas sim RODAR (quem joga, dá tudo o que tem, e transforma-se numa uma opção válida e poder vir a ser titular nos jogos subsequentes).
Um grande abraço,
inteiramente de acordo!
ResponderEliminarem tudo: - rodar e não poupar (o que não quer dizer que se tenha sempre a mudar);
- e que equipe teria feito o que esta fez sem tantos "titulares" desde há um mês? (mais, que treinador não se teria atirado para o chão a chorar com a equipe que entrou em Nápoles, e este ainda jogou as cartas para ganhar : igual, só Mourinho...)