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Continuando a lógica dos últimos textos, este é o momento de fazer uma pequena análise à temporada da secção de andebol do Futebol Clube do Porto. A Supertaça foi o primeiro troféu disputado pelos Dragões. Perante um jogo atípico, não foi possível bater o adversário de então.
Contudo, o início da temporada viria a ficar marcado por uma grande conquista: a presença da fase de grupos da EHF Champions League! Depois de bater o Elverum, o FC Porto aproveitava o factor casa e derrotava também o Constanta, levando à loucura todos os Portistas que encheram o Dragão Caixa.
Se, à partida, os jogos da fase de grupos já seriam bastante complicados, convém não esquecer que a equipa teve que lutar contra muitas adversidades relacionadas com lesões. Álvaro Ferrer nunca chegou a jogar, Pedro Spínola, Mick Schubert, Tiago Rocha, Hugo Rosário, Daymaro Salina, João Ferraz, Ricardo Moreira, todos eles tiveram lesões em momentos importantes, levando a que a tarefa de fazer boa figura parecesse uma missão impossível.
Contudo, este grupo voltou a mostrar novamente que é um orgulho para todos os Portistas. Não obstante estar a defrontar algumas das melhores equipas do mundo, conseguiu a melhor participação de sempre de um estreante na prova. Vencer o Kolding (equipa que detém o recorde de assistência num jogo de andebol), vencer o Dunkerque em casa e empatar fora (equipa que se sagrou campeã francesa 2013/2014, à frente de um poderosíssimo PSG), bater-se com dignidade contra um Kielce ou Kiel, mesmo com uma equipa tão desfalcada e deixando no ar a ideia que, se não fosse um ou outro erro fruto da inexperiência de jogar a este nível, alguns resultados poderiam ter sido ainda melhores é Obra(dovic)! Ver atletas nossos considerados os melhores da jornada, ver jogadas nossas no TOP 10 da jornada foi inesquecível, mas todos esperamos que tenha sido apenas o início e que seja algo habitual nos próximos anos.
Claro que a participação da EHF Champions League teve como consequência uma maior fadiga física e psicológica. Em determinados momentos, o Hexa chegou a parecer uma miragem. As derrotas com as papoilas saltitantes, com o Águas Santas ou o empate com o ABC são exemplos de jogos menos conseguidos.
A época ficou marcada, também, pelo fim da invencibilidade no Dragão Caixa. Quatro anos depois, o FC Porto voltou a perder na sua fortaleza, naquele que é considerado por todos o melhor ambiente numa modalidade amadora disputada no nosso país. A Taça de Portugal voltou a não cair para nosso lado, após nova derrota com os viscondes.
A fase final da competição teve momentos verdadeiramente emocionantes e terminou da melhor forma: com a conquista do HEXA em pleno Dragão Caixa, contra os do costume. Nem com o caldinho vergonhoso (ver texto anterior) que os rivais da capital do império organizaram na penúltima jornada o Futebol Clube do Porto fraquejou, tendo conquistado o principal objectivo da temporada, o Hexacampeonato!
No final, ficámos a saber que alguns jogadores vão partir, como é habitual. Desejo a Pedro Spínola as maiores felicidades a nível pessoal. Sei que tem consciência que foi ganhar dinheiro, porque títulos... nunca mais vai cheirar. Foi mais um grande jogador que passou pela nossa casa. Wilson, um dos HEXA, também está de saída para o campeonato francês. Desejo-lhe felicidades, esperando ainda que dê o salto que lhe falta para se tornar um jogador TOP. Salto esse que faltou a Hugo Rosário, que parece nunca ter demonstrado todo o seu potencial ao serviço do Porto. Estará em Águas Santas no próximo ano, juntamente com João Moniz e Belmiro Alves (estes por empréstimo). Por fim, soubemos que o melhor pivot que já vi jogar em Portugal também saiu do Futebol Clube do Porto. Tiago Rocha parte para uma aventura na Polónia. Tiago, mais uma vez, muitas felicidades e... até já! Nunca deixarás de ser um dos nossos e tenho a certeza que vais regressar a casa.
Ljubomir Obradovic voltou a conseguir mais uma brilhante temporada. Começam a faltar palavras para descrever este seu trajecto. Ao longo dos anos, tenho vindo a escrever sobre o tema e a agradecer ao treinador o facto de orgulhar qualquer Portista que o ouça falar.
Sobre a próxima época falarei mais tarde, mas deixo já expressa a minha total confiança na manutenção de uma equipa capaz de lutar pelo título, não estivesse o Senhor Andebol do Futebol Clube do Porto, Prof. Magalhães, ao leme da secção.
O futebol está quase a começar e, até ao momento, tenho gostado do que vejo.
Um abraço a todos.
Contudo, o início da temporada viria a ficar marcado por uma grande conquista: a presença da fase de grupos da EHF Champions League! Depois de bater o Elverum, o FC Porto aproveitava o factor casa e derrotava também o Constanta, levando à loucura todos os Portistas que encheram o Dragão Caixa.
Se, à partida, os jogos da fase de grupos já seriam bastante complicados, convém não esquecer que a equipa teve que lutar contra muitas adversidades relacionadas com lesões. Álvaro Ferrer nunca chegou a jogar, Pedro Spínola, Mick Schubert, Tiago Rocha, Hugo Rosário, Daymaro Salina, João Ferraz, Ricardo Moreira, todos eles tiveram lesões em momentos importantes, levando a que a tarefa de fazer boa figura parecesse uma missão impossível.
Contudo, este grupo voltou a mostrar novamente que é um orgulho para todos os Portistas. Não obstante estar a defrontar algumas das melhores equipas do mundo, conseguiu a melhor participação de sempre de um estreante na prova. Vencer o Kolding (equipa que detém o recorde de assistência num jogo de andebol), vencer o Dunkerque em casa e empatar fora (equipa que se sagrou campeã francesa 2013/2014, à frente de um poderosíssimo PSG), bater-se com dignidade contra um Kielce ou Kiel, mesmo com uma equipa tão desfalcada e deixando no ar a ideia que, se não fosse um ou outro erro fruto da inexperiência de jogar a este nível, alguns resultados poderiam ter sido ainda melhores é Obra(dovic)! Ver atletas nossos considerados os melhores da jornada, ver jogadas nossas no TOP 10 da jornada foi inesquecível, mas todos esperamos que tenha sido apenas o início e que seja algo habitual nos próximos anos.
Claro que a participação da EHF Champions League teve como consequência uma maior fadiga física e psicológica. Em determinados momentos, o Hexa chegou a parecer uma miragem. As derrotas com as papoilas saltitantes, com o Águas Santas ou o empate com o ABC são exemplos de jogos menos conseguidos.
A época ficou marcada, também, pelo fim da invencibilidade no Dragão Caixa. Quatro anos depois, o FC Porto voltou a perder na sua fortaleza, naquele que é considerado por todos o melhor ambiente numa modalidade amadora disputada no nosso país. A Taça de Portugal voltou a não cair para nosso lado, após nova derrota com os viscondes.
A fase final da competição teve momentos verdadeiramente emocionantes e terminou da melhor forma: com a conquista do HEXA em pleno Dragão Caixa, contra os do costume. Nem com o caldinho vergonhoso (ver texto anterior) que os rivais da capital do império organizaram na penúltima jornada o Futebol Clube do Porto fraquejou, tendo conquistado o principal objectivo da temporada, o Hexacampeonato!
No final, ficámos a saber que alguns jogadores vão partir, como é habitual. Desejo a Pedro Spínola as maiores felicidades a nível pessoal. Sei que tem consciência que foi ganhar dinheiro, porque títulos... nunca mais vai cheirar. Foi mais um grande jogador que passou pela nossa casa. Wilson, um dos HEXA, também está de saída para o campeonato francês. Desejo-lhe felicidades, esperando ainda que dê o salto que lhe falta para se tornar um jogador TOP. Salto esse que faltou a Hugo Rosário, que parece nunca ter demonstrado todo o seu potencial ao serviço do Porto. Estará em Águas Santas no próximo ano, juntamente com João Moniz e Belmiro Alves (estes por empréstimo). Por fim, soubemos que o melhor pivot que já vi jogar em Portugal também saiu do Futebol Clube do Porto. Tiago Rocha parte para uma aventura na Polónia. Tiago, mais uma vez, muitas felicidades e... até já! Nunca deixarás de ser um dos nossos e tenho a certeza que vais regressar a casa.
Ljubomir Obradovic voltou a conseguir mais uma brilhante temporada. Começam a faltar palavras para descrever este seu trajecto. Ao longo dos anos, tenho vindo a escrever sobre o tema e a agradecer ao treinador o facto de orgulhar qualquer Portista que o ouça falar.
Sobre a próxima época falarei mais tarde, mas deixo já expressa a minha total confiança na manutenção de uma equipa capaz de lutar pelo título, não estivesse o Senhor Andebol do Futebol Clube do Porto, Prof. Magalhães, ao leme da secção.
O futebol está quase a começar e, até ao momento, tenho gostado do que vejo.
Um abraço a todos.
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