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FC PORTO-Moreirense, 3-0
Primeira Liga, 3ª jornada
Domingo, 31 Agosto 2014 - 18:00
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 35.509
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal).
Assistentes: Rui Teixeira e Mário Dionísio.
4º Árbitro: Iancu Vasilica.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, José Ángel, Casemiro, Brahimi, Óliver Torres, Ricardo Quaresma, Jackson Martínez, Adrián López.
Suplentes: Andrés Fernández, Ivan Marcano, Quintero (84' Óliver Torres), Evandro, Herrera (75' Ricardo Quaresma), Ricardo, Rúben Neves (66' Casemiro).
Treinador: Julen Lopetegui.
MOREIRENSE: Marafona, Paulinho, Danielson, Marcelo, André Marques, Filipe Melo, André Simões, João Pedro, Arsénio, Alex, Edivaldo.
Suplentes: Gideão, Anilton, Diogo Cunha, Jorge Monteiro (76' Arsénio), Cardozo (67' Alex), Vítor Gomes (6' Edivaldo), Gerso.
Treinador: Miguel Leal.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Óliver Torres (70'), Jackson Martínez (82'), Jackson Martínez (87').
Disciplina: Danielson (6'), André Marques (53'), Marcelo (85').
A boa entrada do Moreirense no Dragão, de forma aguerrida e caindo sempre sobre o transportador de bola da equipa portista, foi apenas o primeiro sinal de que o FC Porto iria ter uma tarde difícil. A vitória contundente no Estádio do Dragão, sobre um Moreirense esforçado, mas incapaz de travar o génio de Óliver, Jackson, Quaresma, Brahimi & Cª., não reflecte totalmente o que se passou no jogo.
Depois de uma 1ª parte algo apagada com apenas duas tentativas infrutíferas para satisfazer os desejos dos adeptos por intermédio de Danilo, a 2ª parte mostrou um FC Porto mais agressivo sobre a bola, mais rápido e mais produtivo. No entanto, a equipa de hoje sofreu bastantes alterações, quer em termos de jogadores, quer na posição de cada um deles. E a equipa ter-se-á também ressentido disso.
Em relação ao último jogo, Alex Sandro, Herrera e Rúben Neves não fizeram parte do 11 por motivos diferentes, mas o que ressaltou foi o facto de Óliver Torres e Brahimi, utilizados frente ao Lille nas alas, foram deslocados para o miolo.
Até aos 70 minutos, o FC Porto lutava contra um muro muito bem organizado no relvado. Quaresma foi dos mais entusiastas a desembrulhar presentes, quer perdendo uma oportunidade a passe de Jackson, quer a iniciar a jogada do 1º golo numa excelente combinação com Brahimi. Este, por sua vez, tornou-se determinante a partir do momento em que deixou o meio campo e passou a jogar nas alas. Os desequilíbrios começaram a notar-se na equipa de Moreira de Cónegos.
Cheirava a golo no Dragão e a prova de que os sentidos dos adeptos estavam mais apurados do que nunca, foi ver Brahimi a ter uma entrada fantástica pela direita a passe de Quaresma, cruzar para a pequena área onde apareceu Óliver a encostar para a baliza. Estava desfeito o novelo. A partir desta altura, o Moreirense desapareceu do jogo. A resistência acabou e o FC Porto começou a circular melhor a bola.
Brahimi, a embalar a equipa para a frente, e Jackson, enquanto «matador», foram os protagonistas dos capítulos seguintes ao contribuírem para aumentar o score para a equipa de Lopetegui. Aos 82 minutos, Jackson fez o 2-0 num golpe de cabeça num cruzamento de José Angel, após jogada iniciada por Brahimi. Nesse lance Óliver lesionou-se num choque com o guarda-redes Marafona e foi substituído por Quintero.
Quintero esteve em destaque logo que entrou. Fez um cruzamento para Jackson que sofreu um penalty claro e converteu-o para a defesa do guarda-redes moreirense. Mas na sequência do lance, aos 87 minutos, numa jogada pela direita, Quintero combina bem com Adrián Lopez, este soltou para a entrada da área onde Jackson surgiu desmarcado a rematar colocado com o pé esquerdo. O resultado estava feito.
Até ao final da película, o conjunto da casa ainda dispôs de uma ou outra ocasião para dilatar o marcador, mas o resultado seria exagerado para o que se passou em campo.
Notas finais pela positiva para as boas exibições de Maicon e Brahimi, o sentido de oportunidade e eficácia de Jackson, os bons pormenores de José Angel e Adrián Lopez e o regresso de Quaresma. Pela negativa, registo a má exibição de Casemiro a jogar sozinho na posição 6, com muitas perdas de bola em zonas perigosas.
As competições vão parar 15 dias devido a compromissos das selecções. Regressam no fim-de-semana de 13 e 14 de Setembro com uma deslocação difícil do FC Porto a Guimarães que antecede a 1ª jornada da champions league, onde o FC Porto receberá o Bate Borisov da Bielorrússia.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Moreirense obrigou-nos a trabalhar muito”
No final da partida que terminou com a vitória do FC Porto sobre o Moreirense (3-0), Julen Lopetegui definiu a vitória dos azuis e brancos como clara, acrescentando que foi “um jogo muito difícil”, contra uma equipa que “obrigou” o FC Porto a “trabalhar muito”.
O técnico espanhol disse não estar surpreendido com as dificuldades encontradas na primeira metade do jogo, demonstrando várias razões para o sucedido: “Durante os 90 minutos de cada jogo temos de trabalhar, amadurecer, criar e encontrar espaços. Foi um jogo complicado, porque isto é futebol profissional, porque ninguém dá nada a ninguém e tudo o que se passou na segunda parte também foi possível pelo que fizemos na primeira parte”. Lopetegui definiu ainda o jogo com o Moreirense como “muito difícil”: “Não há jogos fáceis no futebol. Tivemos pela frente uma equipa que nos obrigou a trabalhar muito e que defendeu bem. Creio que a vitória foi justa e que merecemos vencer por 3-0”.
Afirmando que a entrada de Rúben Neves adveio de uma necessidade de refrescar o meio-campo, por Casemiro ter feito “quatro jogos em 10 dias” e à vontade de ter um jogador que imprimisse “mais ritmo”, Lopetegui falou de um plantel dos Dragões com várias soluções: “Procuramos soluções diferentes para jogos diferentes. Temos um plantel em que podemos usar vários jogadores, para jogos diferentes, mantendo sempre a mesma matriz. Penso que somos uma equipa muito fácil de definir. Tentamos, sempre, melhorar a nossa resposta ofensiva e defensivamente consoante as situações”.
Lopetegui recusou dar importância à estrutura de capitães do FC Porto - “não estou habituado a muitos capitães: o capitão é o Jackson e ponto final” – e falou da “nota negativa e triste do dia”: a lesão de Óliver Torres, na jogada que deu o 2-0 ao FC Porto. “Esperemos que não esteja demasiado tempo parado. É uma baixa importante que esperamos recuperar o mais rapidamente possível. Tentaremos encontrar soluções numa posição em que estamos um pouco “justos”.”
RESUMO DO JOGO
Primeira Liga, 3ª jornada
Domingo, 31 Agosto 2014 - 18:00
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 35.509
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal).
Assistentes: Rui Teixeira e Mário Dionísio.
4º Árbitro: Iancu Vasilica.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, José Ángel, Casemiro, Brahimi, Óliver Torres, Ricardo Quaresma, Jackson Martínez, Adrián López.
Suplentes: Andrés Fernández, Ivan Marcano, Quintero (84' Óliver Torres), Evandro, Herrera (75' Ricardo Quaresma), Ricardo, Rúben Neves (66' Casemiro).
Treinador: Julen Lopetegui.
MOREIRENSE: Marafona, Paulinho, Danielson, Marcelo, André Marques, Filipe Melo, André Simões, João Pedro, Arsénio, Alex, Edivaldo.
Suplentes: Gideão, Anilton, Diogo Cunha, Jorge Monteiro (76' Arsénio), Cardozo (67' Alex), Vítor Gomes (6' Edivaldo), Gerso.
Treinador: Miguel Leal.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Óliver Torres (70'), Jackson Martínez (82'), Jackson Martínez (87').
Disciplina: Danielson (6'), André Marques (53'), Marcelo (85').
A boa entrada do Moreirense no Dragão, de forma aguerrida e caindo sempre sobre o transportador de bola da equipa portista, foi apenas o primeiro sinal de que o FC Porto iria ter uma tarde difícil. A vitória contundente no Estádio do Dragão, sobre um Moreirense esforçado, mas incapaz de travar o génio de Óliver, Jackson, Quaresma, Brahimi & Cª., não reflecte totalmente o que se passou no jogo.
Depois de uma 1ª parte algo apagada com apenas duas tentativas infrutíferas para satisfazer os desejos dos adeptos por intermédio de Danilo, a 2ª parte mostrou um FC Porto mais agressivo sobre a bola, mais rápido e mais produtivo. No entanto, a equipa de hoje sofreu bastantes alterações, quer em termos de jogadores, quer na posição de cada um deles. E a equipa ter-se-á também ressentido disso.
Em relação ao último jogo, Alex Sandro, Herrera e Rúben Neves não fizeram parte do 11 por motivos diferentes, mas o que ressaltou foi o facto de Óliver Torres e Brahimi, utilizados frente ao Lille nas alas, foram deslocados para o miolo.
Até aos 70 minutos, o FC Porto lutava contra um muro muito bem organizado no relvado. Quaresma foi dos mais entusiastas a desembrulhar presentes, quer perdendo uma oportunidade a passe de Jackson, quer a iniciar a jogada do 1º golo numa excelente combinação com Brahimi. Este, por sua vez, tornou-se determinante a partir do momento em que deixou o meio campo e passou a jogar nas alas. Os desequilíbrios começaram a notar-se na equipa de Moreira de Cónegos.
Cheirava a golo no Dragão e a prova de que os sentidos dos adeptos estavam mais apurados do que nunca, foi ver Brahimi a ter uma entrada fantástica pela direita a passe de Quaresma, cruzar para a pequena área onde apareceu Óliver a encostar para a baliza. Estava desfeito o novelo. A partir desta altura, o Moreirense desapareceu do jogo. A resistência acabou e o FC Porto começou a circular melhor a bola.
Brahimi, a embalar a equipa para a frente, e Jackson, enquanto «matador», foram os protagonistas dos capítulos seguintes ao contribuírem para aumentar o score para a equipa de Lopetegui. Aos 82 minutos, Jackson fez o 2-0 num golpe de cabeça num cruzamento de José Angel, após jogada iniciada por Brahimi. Nesse lance Óliver lesionou-se num choque com o guarda-redes Marafona e foi substituído por Quintero.
Quintero esteve em destaque logo que entrou. Fez um cruzamento para Jackson que sofreu um penalty claro e converteu-o para a defesa do guarda-redes moreirense. Mas na sequência do lance, aos 87 minutos, numa jogada pela direita, Quintero combina bem com Adrián Lopez, este soltou para a entrada da área onde Jackson surgiu desmarcado a rematar colocado com o pé esquerdo. O resultado estava feito.
Até ao final da película, o conjunto da casa ainda dispôs de uma ou outra ocasião para dilatar o marcador, mas o resultado seria exagerado para o que se passou em campo.
Notas finais pela positiva para as boas exibições de Maicon e Brahimi, o sentido de oportunidade e eficácia de Jackson, os bons pormenores de José Angel e Adrián Lopez e o regresso de Quaresma. Pela negativa, registo a má exibição de Casemiro a jogar sozinho na posição 6, com muitas perdas de bola em zonas perigosas.
As competições vão parar 15 dias devido a compromissos das selecções. Regressam no fim-de-semana de 13 e 14 de Setembro com uma deslocação difícil do FC Porto a Guimarães que antecede a 1ª jornada da champions league, onde o FC Porto receberá o Bate Borisov da Bielorrússia.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Moreirense obrigou-nos a trabalhar muito”
No final da partida que terminou com a vitória do FC Porto sobre o Moreirense (3-0), Julen Lopetegui definiu a vitória dos azuis e brancos como clara, acrescentando que foi “um jogo muito difícil”, contra uma equipa que “obrigou” o FC Porto a “trabalhar muito”.
O técnico espanhol disse não estar surpreendido com as dificuldades encontradas na primeira metade do jogo, demonstrando várias razões para o sucedido: “Durante os 90 minutos de cada jogo temos de trabalhar, amadurecer, criar e encontrar espaços. Foi um jogo complicado, porque isto é futebol profissional, porque ninguém dá nada a ninguém e tudo o que se passou na segunda parte também foi possível pelo que fizemos na primeira parte”. Lopetegui definiu ainda o jogo com o Moreirense como “muito difícil”: “Não há jogos fáceis no futebol. Tivemos pela frente uma equipa que nos obrigou a trabalhar muito e que defendeu bem. Creio que a vitória foi justa e que merecemos vencer por 3-0”.
Afirmando que a entrada de Rúben Neves adveio de uma necessidade de refrescar o meio-campo, por Casemiro ter feito “quatro jogos em 10 dias” e à vontade de ter um jogador que imprimisse “mais ritmo”, Lopetegui falou de um plantel dos Dragões com várias soluções: “Procuramos soluções diferentes para jogos diferentes. Temos um plantel em que podemos usar vários jogadores, para jogos diferentes, mantendo sempre a mesma matriz. Penso que somos uma equipa muito fácil de definir. Tentamos, sempre, melhorar a nossa resposta ofensiva e defensivamente consoante as situações”.
Lopetegui recusou dar importância à estrutura de capitães do FC Porto - “não estou habituado a muitos capitães: o capitão é o Jackson e ponto final” – e falou da “nota negativa e triste do dia”: a lesão de Óliver Torres, na jogada que deu o 2-0 ao FC Porto. “Esperemos que não esteja demasiado tempo parado. É uma baixa importante que esperamos recuperar o mais rapidamente possível. Tentaremos encontrar soluções numa posição em que estamos um pouco “justos”.”
RESUMO DO JOGO
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