29 janeiro, 2015

COSME INOCÊNCIO PAIXÃO.

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Que belo nome teríamos encontrado para um felino à solta na Invicta lançado por emissários da 2ª circular: Cosme Inocêncio Paixão!
Aliás, se por acaso forem pela rua fora e assistirem a um assalto, não chamem ladrão ao homem... sejam educados e chamem-lhe Cosme Inocêncio Paixão!
Se um dia encontrarem o Ricardo Salgado, o Duarte Lima, o Horta e Costa ou outros que tais, sejam educados... chamem-lhe Cosme Inocêncio Paixão!
Na eventualidade das Finanças vos escreverem com sentenças fabulosas de quem só não tira as cuecas porque elas podem ter selo, sejam educados para com aqueles que vos escrevem... chamem-lhe Cosme Inocêncio Paixão!
Mas atenção: se um dia vos acontecer alguma destas coisas e estiverem na presença de algum dirigente do nosso clube, por favor tratem bem os senhores, não lhes chamem nomes feios nem Cosme Inocêncio Paixão, pois algum dos nossos dirigentes pode ficar desagradado com tal infamia... à que compreender que pelas bandas do Dragão, hoje em dia qualquer um rouba, espolia, goza, brinca, usa e abusa de um clube centenário, do clube mais titulado em Portugal, do clube com mais conquistas além fronteiras, mas ainda assim goza de uma impunidade total até por aqueles que escolhem os nossos destinos. Bruxo, depois havemos de nos queixar de quê?

Depois da semana do Charlie Hebdo, tivemos o renascimento de Calabote e sus muchachos!
Na passada quarta-feira, após o Braga-Porto da Taça Cosme Lucílio, comentei que nem Bruno Paixão em Campomaior havia sido tão tendencioso, tão descarado nem tão desavergonhado como Cosme Machado (com portistas destes estamos lixados com F maiúsculo!). Defendia eu que em Campomaior, o Bruno errou sempre para o mesmo lado mas não tinham existido lances contra nós em que ele tivesse feito juízos distintos. Ou seja, apesar do assalto, não conseguimos perceber se caso existisse um lance idêntico contra nós, o Bruno Lampião teria ou não assinalado. Já Cosme Careca, conseguiu em lances iguais marcar coisas diferentes, e conseguiu fazê-lo sempre com prejuízo do FC Porto.
Ora, o Bruno sentado lá em casa, deve ter pensado: “Mas quem é que este careca de Famalicão pensa que é para fazer coisas destas?”. Vai daí não demorou uma semana a querer fazer pior... ou melhor, conforme queiramos analisar a coisa.
Mas desta vez, o rapaz que com 25 anos nos apitou no Alentejo, isto uma semana depois de num Freamunde-Paços de Ferreira ter estado 2h fechado no balneário pois os “Capões” tinham vontade de o colcoar no forno, quis subir a fasquia. Bem sei que o malogrado Pôncio Monteiro por alturas daquele frio sábado de Fevereiro de 2000, o apelidou de Calabote. Mas o rapaz, volvidos quase 15 anos de Campomaior e quase 55 de Torres Vedras, decidiu que era altura de acabar com o mito e superá-lo a quase toda a escala, só que desta vez em direto para todo o país ver!

E porque digo isto? O que fez Calabote em 1959?
Calabote começou o jogo dos carneiros mais tarde que o nosso. Desta vez, o Bruno não precisava de o fazer!
Calabote assinalou 2 penaltis para o slb, pelo menos um descabido. Desta vez o Bruno marcou um para o slb (descabido é pouco, mas ele foi pronto a marcá-lo!), e não marcou um para o Paços... perdão, forçaram-no a marcar, pois a “barata tonta” já não sabia para onde se virar.
Calabote expulsou 3 jogadores do adversário da slb (Cosme, como foste capaz de nos expulsar apenas 2??). O Bruno não conseguiu expulsar ninguém, mas lá o fez ao Paulo Fonseca por protestos. Incrível como o Mota dos Talhos (a responder sempre presente nos momentos importantes!) bem tentava empurrar o Papa Chiclas para a área técnica, mas tal era impossível.
Calabote deu 4 minutos de descontos. Paixão deu 6!!!! Perdão, 7m 28s... eheheh!!!!

Posto isto, como reagimos nós? Com orgulho!
Não podemos nem devemos meter a cabeça na areia e achar que é só culpa dos outros.
Mas podemos e devemos ter uma postura diferente.
Aquilo que fazia de nós melhores, aquilo que fazia de nós mais vencedores que os outros, era sabero-nos antecipar aos outros. Era nos pormenores que éramos melhores, pormenores esses que faziam e fazem a diferença. Quando alguém pensava em fazer isto ou aquilo, nós já o tínhamos feito. Quando alguém pensava em seguir esta ou aquela estratégia, nós já tínhamos seguido.
Parece que de há alguns anos para cá, incluindo as últimos vitórias com Vítor Pereira, passamos a assumir a vitória como um momento normal, um momento inerente à nossa condição. Mas não!
A vitória tem que ser trabalhada e procurada todos os dias como se não houvesse o dia de ontem ou de amanhã.

Um abraço 101% portista e tripeiro!

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