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gil vicente-FC PORTO, 1-5
Primeira Liga, 15ª jornada
Sábado, 3 Janeiro 2015 - 20:15
Estádio: Cidade de Barcelos
Assistência: -
Árbitro: Nuno Almeida (Algarve).
Assistentes: Pais António e Luís Ramos.
4º Árbitro: Luís Godinho.
GIL VICENTE: Adriano Facchini, Gabriel, Pek's, Yamissi, Evaldo, João Vilela, Luís Silva, Jander, Paulinho, Simy Nwankwo, Diogo Viana.
Suplentes: Caleb, Gladstone, Caetano (61' Diogo Viana), Avto (75' Simy Nwankwo), Vítor Gonçalves (46' Paulinho), Ricardinho, David Batista.
Treinador: José Mota.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Brahimi, Jackson Martínez, Tello.
Suplentes: Andrés Fernández, Marcano, Quaresma (51' Tello), Quintero (74' Brahimi), Evandro, Adrián López (74' Herrera), Aboubakar.
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Casemiro (36'), Martins Indi (55'), Brahimi (70'), Vítor Gonçalves (76'), Óliver Torres (79'), Jackson Martínez (87').
Disciplina: Amarelo a Jander (20'), Diogo Viana (54'), Alex Sandro (83'). Duplo-amarelo/vermelho a Jander (38'), Alex Sandro (90').
Uma segunda metade sublime do Dragão à seriedade de uma equipa que, incontestavelmente, se superioriza a qualquer preconceito ou ideia feita. Um problema resolvido à mão cheia, sem equívocos e com toques deslumbrantes de Óliver, Brahimi e Jackson.
Num encontro de metades distintas, a resolução das contas em disputa ficou irremediavelmente ligada à suprema habilidade do Dragão que apresentou, na etapa complementar, um inquebrantável desejo de provar uma vez mais que a realidade supera, quase sempre, uma enganadora ficção. Imperial, portanto. Não obstante, o facto do FC Porto ter ficado em superioridade numérica a partir do minuto 38 por expulsão de Jander.
Se aos primeiros ensejos, perpetrados por Tello ou Brahimi, a formulação não foi bem sucedida, já o arranque da segunda parte foi definitivamente esclarecedor. Bastaram alguns minutos de prelúdios para que os comandados de Julen Lopetegui expusessem uma vez mais os seus inesgotáveis argumentos de candidatos ao título.
Foi pela bomba de Casemiro a trinta metros da baliza que aos 36 minutos começou a ser escrita a exibição de antologia da segunda metade azul e branca, com o trinco a responder a situações menos boas ocorridas minutos antes com alguns passes comprometedores, dando expressão à supremacia que começava a fazer-se sentir a partir dos 20 minutos e abrindo caminho à contundente vitória que se antevia. No entanto, é justo dizer que o Gil Vicente até aí deu boa réplica, criando os melhores lances de golo, inclusive uma bola na barra do guarda-redes Fabiano.
Tello e Brahimi pouco produziram durante os primeiros 45 minutos e Jackson ressentiu-se de falta de apoio. No entanto, o colombiano teve ensejo para marcar aos 31 minutos frente a Adriano mas a tentativa de chapéu revelou-se infrutífera. O intervalo chegaria e seria bom conselheiro.
Sem descanso, o Dragão iniciou a etapa complementar, encostando os gilistas às cordas. Num futebol com muita circulação de bola e com trocas de posição constantes dos jogadores, os galos de Barcelos começaram a ficar depenados bastante cedo. As oportunidades de golo surgiram em catadupa.
A partida entrou, aqui, numa fase de salutar loucura concretizadora do F.C. Porto, que criou, sucessivamente e sem repouso, inúmeras oportunidades para um inevitável avolumar do resultado. O colectivo azul e branco funcionou em pleno.
Aos 49 minutos, Óliver numa jogada de entendimento com Alex Sandro e Brahimi remata para defesa apertada de Adriano; aos 55 minutos, já com Quaresma em campo no lugar de Tello, após um pontapé de canto marcado à maneira curta numa jogada estudada, Quaresma, Brahimi, Danilo e Óliver baralham a defesa gilista. O espanhol cruza tenso, Adriano sacode para a frente e Indi marca um golo à Madjer de calcanhar. 2-0.
Aos 58 minutos, Danilo numa das suas habituais descidas à área contrária, remata de pé esquerdo para defesa de Adriano para canto; aos 60 minutos, Danilo novamente a papel químico do lance anterior, remata desta vez ao lado da baliza; aos 61 minutos, cruzamento de Herrera, controlo de peito de Jackson e remate a rasar o poste; aos 65 minutos, remate de Brahimi a rasar o poste; aos 67 minutos, novamente o argelino, perde uma oportunidade flagrante dentro da grande área; aos 70 minutos, Danilo cruza e Brahimi à ponta de lança remata dentro da área de primeira para o fundo da baliza. 3-0.
Aos 71 minutos, Quaresma remata fortíssimo, a bola bate em Pecks e vai para canto; aos 76 minutos, imediatamente a seguir às substituições de Brahimi e Herrera por Adrian e Quintero, Vítor Gonçalves aproveita um momento de descontração portista e reduz para 3-1 na cara de Fabiano.
Aos 80 minutos, numa excelente combinação entre Quintero, Adrián e Óliver na área dos galos de Barcelos, o médio espanhol tem um trabalho formidável. Com uma finta de corpo retirou Pecks do caminho e à saída de Adriano pica a bola por cima do guarda-redes contrário. 4-1.
Antes ainda do quinto golo portista, os gilistas tentam responder e chegam com perigo à baliza do Dragão num remate à malha lateral da baliza portista. Aos 87 minutos, a bola anda a circular livremente de pé para pé na área gilista e Jackson depois de se enquadrar com a baliza, remata colocado à entrada da área sem hipótese para Adriano. 5-1.
Ficou escrita a história do jogo, com o desenho da força do Dragão e finalizada ainda com um golo anulado a Jackson por pretenso fora-de-jogo e pela expulsão de Alex Sandro por acumulação de amarelos.
O Dragão está vivo e bem vivo. Recebe no próximo fim-de-semana o Belenenses e continua na luta pelo título. A ordem é para não desarmar.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Os golos são a luz do futebol”
Cinco golos, quarta vitória consecutiva fora de casa, a terceira seguida na Liga Portuguesa, a primeira do novo ano. Não faltaram motivos para Julen Lopetegui elogiar a exibição dos FC Porto no Estádio Cidade de Barcelos, no jogo frente ao Gil Vicente (5-1), relativo à 15.ª jornada da Liga portuguesa: “Foi uma excelente exibição frente a um adversário difícil, num terreno complicado, numa partida em que os jogadores fizeram um excelente trabalho e em que demonstraram muita superioridade, com excepção dos primeiros minutos.”
Tal como o técnico espanhol tinha alertado na antevisão do jogo, o FC Porto encontrou, na noite fria no Minho, algumas dificuldades nos primeiros minutos da partida, mas a verdade é que, como Julen Lopetegui lembrou, a sua equipa já estava a ser superior no momento em que Casemiro fez implodir uma bomba na baliza dos gilistas. “Não entrámos bem no jogo, custou-nos entrar no ritmo, pelo que sofremos um pouco nos primeiros 15/20 minutos, frente uma equipa que utiliza bem as suas armas e que é agressiva. Depois disso, estivemos mais tranquilos, conseguimos ser agressivos, dominantes e criámos muitas situações de golo. Até poderíamos ter chegado ao intervalo com mais golos.”
Satisfeito com o trabalho tanto defensivo como ofensivo dos jogadores, Julen Lopetegui sublinhou o facto de os Dragões terem feito 29 remates à baliza frente a um adversário que “fecha muito bem as linhas e defende bem”. “Os golos são a luz do futebol e para marcares golos tens que saber criar situações para os concretizares. Criámos muitíssimas, o que demonstra a nossa superioridade num campo complicado e historicamente difícil para o FC Porto”, sublinhou o treinador, que apontou como “única nota negativa” do encontro a expulsão de Alex Sandro quando a vitória já estava entregue aos azuis e brancos.
Lopetegui desvalorizou ainda as ausências prolongadas de Brahimi e de Aboubakar, que estão de partida para a Taça das Nações Africanas, garantindo que o plantel tem soluções para colmatar a falta dos dois jogadores: “O Brahimi fez um jogo ao nível dele, é um jogador importantíssimo e infelizmente não vai estar connosco durante algum tempo, mas não podemos fazer nada quanto a isso. Só nos resta desejar toda a sorte do mundo, tanto a ele como ao Aboubakar".
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Primeira Liga, 15ª jornada
Sábado, 3 Janeiro 2015 - 20:15
Estádio: Cidade de Barcelos
Assistência: -
Árbitro: Nuno Almeida (Algarve).
Assistentes: Pais António e Luís Ramos.
4º Árbitro: Luís Godinho.
GIL VICENTE: Adriano Facchini, Gabriel, Pek's, Yamissi, Evaldo, João Vilela, Luís Silva, Jander, Paulinho, Simy Nwankwo, Diogo Viana.
Suplentes: Caleb, Gladstone, Caetano (61' Diogo Viana), Avto (75' Simy Nwankwo), Vítor Gonçalves (46' Paulinho), Ricardinho, David Batista.
Treinador: José Mota.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Brahimi, Jackson Martínez, Tello.
Suplentes: Andrés Fernández, Marcano, Quaresma (51' Tello), Quintero (74' Brahimi), Evandro, Adrián López (74' Herrera), Aboubakar.
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Casemiro (36'), Martins Indi (55'), Brahimi (70'), Vítor Gonçalves (76'), Óliver Torres (79'), Jackson Martínez (87').
Disciplina: Amarelo a Jander (20'), Diogo Viana (54'), Alex Sandro (83'). Duplo-amarelo/vermelho a Jander (38'), Alex Sandro (90').
Uma segunda metade sublime do Dragão à seriedade de uma equipa que, incontestavelmente, se superioriza a qualquer preconceito ou ideia feita. Um problema resolvido à mão cheia, sem equívocos e com toques deslumbrantes de Óliver, Brahimi e Jackson.
Num encontro de metades distintas, a resolução das contas em disputa ficou irremediavelmente ligada à suprema habilidade do Dragão que apresentou, na etapa complementar, um inquebrantável desejo de provar uma vez mais que a realidade supera, quase sempre, uma enganadora ficção. Imperial, portanto. Não obstante, o facto do FC Porto ter ficado em superioridade numérica a partir do minuto 38 por expulsão de Jander.
Se aos primeiros ensejos, perpetrados por Tello ou Brahimi, a formulação não foi bem sucedida, já o arranque da segunda parte foi definitivamente esclarecedor. Bastaram alguns minutos de prelúdios para que os comandados de Julen Lopetegui expusessem uma vez mais os seus inesgotáveis argumentos de candidatos ao título.
Foi pela bomba de Casemiro a trinta metros da baliza que aos 36 minutos começou a ser escrita a exibição de antologia da segunda metade azul e branca, com o trinco a responder a situações menos boas ocorridas minutos antes com alguns passes comprometedores, dando expressão à supremacia que começava a fazer-se sentir a partir dos 20 minutos e abrindo caminho à contundente vitória que se antevia. No entanto, é justo dizer que o Gil Vicente até aí deu boa réplica, criando os melhores lances de golo, inclusive uma bola na barra do guarda-redes Fabiano.
Tello e Brahimi pouco produziram durante os primeiros 45 minutos e Jackson ressentiu-se de falta de apoio. No entanto, o colombiano teve ensejo para marcar aos 31 minutos frente a Adriano mas a tentativa de chapéu revelou-se infrutífera. O intervalo chegaria e seria bom conselheiro.
Sem descanso, o Dragão iniciou a etapa complementar, encostando os gilistas às cordas. Num futebol com muita circulação de bola e com trocas de posição constantes dos jogadores, os galos de Barcelos começaram a ficar depenados bastante cedo. As oportunidades de golo surgiram em catadupa.
A partida entrou, aqui, numa fase de salutar loucura concretizadora do F.C. Porto, que criou, sucessivamente e sem repouso, inúmeras oportunidades para um inevitável avolumar do resultado. O colectivo azul e branco funcionou em pleno.
Aos 49 minutos, Óliver numa jogada de entendimento com Alex Sandro e Brahimi remata para defesa apertada de Adriano; aos 55 minutos, já com Quaresma em campo no lugar de Tello, após um pontapé de canto marcado à maneira curta numa jogada estudada, Quaresma, Brahimi, Danilo e Óliver baralham a defesa gilista. O espanhol cruza tenso, Adriano sacode para a frente e Indi marca um golo à Madjer de calcanhar. 2-0.
Aos 58 minutos, Danilo numa das suas habituais descidas à área contrária, remata de pé esquerdo para defesa de Adriano para canto; aos 60 minutos, Danilo novamente a papel químico do lance anterior, remata desta vez ao lado da baliza; aos 61 minutos, cruzamento de Herrera, controlo de peito de Jackson e remate a rasar o poste; aos 65 minutos, remate de Brahimi a rasar o poste; aos 67 minutos, novamente o argelino, perde uma oportunidade flagrante dentro da grande área; aos 70 minutos, Danilo cruza e Brahimi à ponta de lança remata dentro da área de primeira para o fundo da baliza. 3-0.
Aos 71 minutos, Quaresma remata fortíssimo, a bola bate em Pecks e vai para canto; aos 76 minutos, imediatamente a seguir às substituições de Brahimi e Herrera por Adrian e Quintero, Vítor Gonçalves aproveita um momento de descontração portista e reduz para 3-1 na cara de Fabiano.
Aos 80 minutos, numa excelente combinação entre Quintero, Adrián e Óliver na área dos galos de Barcelos, o médio espanhol tem um trabalho formidável. Com uma finta de corpo retirou Pecks do caminho e à saída de Adriano pica a bola por cima do guarda-redes contrário. 4-1.
Antes ainda do quinto golo portista, os gilistas tentam responder e chegam com perigo à baliza do Dragão num remate à malha lateral da baliza portista. Aos 87 minutos, a bola anda a circular livremente de pé para pé na área gilista e Jackson depois de se enquadrar com a baliza, remata colocado à entrada da área sem hipótese para Adriano. 5-1.
Ficou escrita a história do jogo, com o desenho da força do Dragão e finalizada ainda com um golo anulado a Jackson por pretenso fora-de-jogo e pela expulsão de Alex Sandro por acumulação de amarelos.
O Dragão está vivo e bem vivo. Recebe no próximo fim-de-semana o Belenenses e continua na luta pelo título. A ordem é para não desarmar.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Os golos são a luz do futebol”
Cinco golos, quarta vitória consecutiva fora de casa, a terceira seguida na Liga Portuguesa, a primeira do novo ano. Não faltaram motivos para Julen Lopetegui elogiar a exibição dos FC Porto no Estádio Cidade de Barcelos, no jogo frente ao Gil Vicente (5-1), relativo à 15.ª jornada da Liga portuguesa: “Foi uma excelente exibição frente a um adversário difícil, num terreno complicado, numa partida em que os jogadores fizeram um excelente trabalho e em que demonstraram muita superioridade, com excepção dos primeiros minutos.”
Tal como o técnico espanhol tinha alertado na antevisão do jogo, o FC Porto encontrou, na noite fria no Minho, algumas dificuldades nos primeiros minutos da partida, mas a verdade é que, como Julen Lopetegui lembrou, a sua equipa já estava a ser superior no momento em que Casemiro fez implodir uma bomba na baliza dos gilistas. “Não entrámos bem no jogo, custou-nos entrar no ritmo, pelo que sofremos um pouco nos primeiros 15/20 minutos, frente uma equipa que utiliza bem as suas armas e que é agressiva. Depois disso, estivemos mais tranquilos, conseguimos ser agressivos, dominantes e criámos muitas situações de golo. Até poderíamos ter chegado ao intervalo com mais golos.”
Satisfeito com o trabalho tanto defensivo como ofensivo dos jogadores, Julen Lopetegui sublinhou o facto de os Dragões terem feito 29 remates à baliza frente a um adversário que “fecha muito bem as linhas e defende bem”. “Os golos são a luz do futebol e para marcares golos tens que saber criar situações para os concretizares. Criámos muitíssimas, o que demonstra a nossa superioridade num campo complicado e historicamente difícil para o FC Porto”, sublinhou o treinador, que apontou como “única nota negativa” do encontro a expulsão de Alex Sandro quando a vitória já estava entregue aos azuis e brancos.
Lopetegui desvalorizou ainda as ausências prolongadas de Brahimi e de Aboubakar, que estão de partida para a Taça das Nações Africanas, garantindo que o plantel tem soluções para colmatar a falta dos dois jogadores: “O Brahimi fez um jogo ao nível dele, é um jogador importantíssimo e infelizmente não vai estar connosco durante algum tempo, mas não podemos fazer nada quanto a isso. Só nos resta desejar toda a sorte do mundo, tanto a ele como ao Aboubakar".
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
5 grandes golos de 5 magníficos jogadores, 1 excelente treinador, 1 grande equipa!
ResponderEliminarDesta vez o Gil não “cantou de galo” porque teve pela frente um enorme adversário e não teve pelo seu lado um “Paixão aldrabão”!
Notas: houve um tempo em que não gostava de Jackson. Mas – tenho de admitir – é um bom jogador, joga que se farta! Se esta equipa – deixem-me sonhar! – se mantivesse completa durante mais uma época, o que faria!!! E… BIBÓ PORTO!