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O ano do FC Porto começou com um treino a bater recordes - impensáveis há uns anos - e com uma clara vitória sobre o último classificado da Liga. Tudo isto seria tema para algumas linhas se não se realizasse hoje, dia 7 de Janeiro, uma cerimónia para relembrar o “homem para além do tempo”.
Sem o populismo bacoco e habitual de outras paragens, esta é a primeira cerimónia de 2015 para recordar o Mestre, que nos deixou há 30 anos. Infelizmente, não sou contemporâneo de José Maria Pedroto. Haveria de nascer dois anos depois de este ter partido, tendo crescido a aprender a amar e a sentir o Futebol Clube do Porto tendo por base muitos dos seus ensinamentos. Gosto de pensar que José Maria Pedroto não partiu. Todo este enorme clube que conhecemos actualmente tem por base duas grandes figuras centrais: Jorge Nuno Pinto da Costa e José Maria Pedroto.
Ao longo deste período de colaboração com o BiBó PoRtO, foram variadíssimas as vezes que citei os ensinamentos de alguém que estava muito à frente do seu tempo. Foram muitas as vezes que procurei mostrar que algo está errado quando se violam os princípios fundamentais do Mestre. Querem um exemplo clássico? As constantes fotografias e vídeos que vão aparecendo do balneário do Futebol Clube do Porto. Cresci sem ver imagens do balneário do clube. As muito poucas que apareciam serviam para construir um balneário imaginário na minha cabeça, capaz de ser frequentado apenas por um lote muito restrito de pessoas. A nossa base, a nossa fortaleza, a nossa “mala nuclear”! Não vamos falar da cor das chuteiras de muitos atletas que hoje representam o Porto...
Em muitos períodos de “crise de identidade” com o Futebol Clube do Porto, como por exemplo quando procuro encontrar razões para um Portismo sem a mínima tolerância para treinadores, para equipas com muitos jogadores jovens e novos no clube (cultura de exigência é diferente de casmurrice!), faço o seguinte exercício: ver a brilhante reportagem da Sporttv sobre o Mestre José Maria Pedroto. Já perdi a conta às vezes que me arrepiei a ouvir histórias sobre o período em que um dos melhores treinadores da história do futebol português esteve à frente do nosso Porto. Ter a possibilidade de trocar impressões com quem trabalhou de perto com o Mestre (se entrarmos em pormenores técnicos e percebermos o quanto estava à frente do seu tempo então...) é algo que devia ser obrigatório para todos os treinadores do Universo FC Porto.
Procurar saber mais sobre Pedroto é procurar saber mais sobre o Futebol Clube do Porto, sobre o Porto e sobre o Norte. É, utilizando a expressão da moda, Ser Porto!
Sim, porque, como diz um grande cronista deste espaço, Ser Porto não é ganhar. Houve períodos em que pouco ou nada ganhávamos e éramos muito mais Porto do que somos agora.
Terminado este desabafo sobre Pedroto, é altura de lembrar a todos que estamos a seis pontos da liderança do campeonato, que é sempre o objectivo número um do FC Porto e estamos a lutar contra uma das maiores vergonhas dos últimos anos no futebol português. A forma como o líder do campeonato tem sido beneficiado, jogo após jogo, ultrapassa todo e qualquer limite do aceitável e é contra isto que todos temos que estar unidos. Bem sei que o Porto de Pedroto não ficaria calado, semana após semana, perante tamanha roubalheira e falsidade, mas nós, associados, não podemos deixar de fazer a nossa parte e apoiar o Porto do primeiro ao último minuto de cada jogo. Um por todos e todos por um!
Cada Portista, cada jogador, cada treinador, cada funcionário do clube, cada dirigente tem que acabar a época e pensar que fez tudo o que estava ao seu alcance para ajudar o clube a ser campeão. É obrigatório seguir a máxima presente no nosso museu: “tudo o que fazemos, tudo o que pensamos fazer, tem uma exclusiva finalidade: servir o Futebol Clube do Porto!”.
Um abraço a todos os Dragões!
Sem o populismo bacoco e habitual de outras paragens, esta é a primeira cerimónia de 2015 para recordar o Mestre, que nos deixou há 30 anos. Infelizmente, não sou contemporâneo de José Maria Pedroto. Haveria de nascer dois anos depois de este ter partido, tendo crescido a aprender a amar e a sentir o Futebol Clube do Porto tendo por base muitos dos seus ensinamentos. Gosto de pensar que José Maria Pedroto não partiu. Todo este enorme clube que conhecemos actualmente tem por base duas grandes figuras centrais: Jorge Nuno Pinto da Costa e José Maria Pedroto.
Ao longo deste período de colaboração com o BiBó PoRtO, foram variadíssimas as vezes que citei os ensinamentos de alguém que estava muito à frente do seu tempo. Foram muitas as vezes que procurei mostrar que algo está errado quando se violam os princípios fundamentais do Mestre. Querem um exemplo clássico? As constantes fotografias e vídeos que vão aparecendo do balneário do Futebol Clube do Porto. Cresci sem ver imagens do balneário do clube. As muito poucas que apareciam serviam para construir um balneário imaginário na minha cabeça, capaz de ser frequentado apenas por um lote muito restrito de pessoas. A nossa base, a nossa fortaleza, a nossa “mala nuclear”! Não vamos falar da cor das chuteiras de muitos atletas que hoje representam o Porto...
Em muitos períodos de “crise de identidade” com o Futebol Clube do Porto, como por exemplo quando procuro encontrar razões para um Portismo sem a mínima tolerância para treinadores, para equipas com muitos jogadores jovens e novos no clube (cultura de exigência é diferente de casmurrice!), faço o seguinte exercício: ver a brilhante reportagem da Sporttv sobre o Mestre José Maria Pedroto. Já perdi a conta às vezes que me arrepiei a ouvir histórias sobre o período em que um dos melhores treinadores da história do futebol português esteve à frente do nosso Porto. Ter a possibilidade de trocar impressões com quem trabalhou de perto com o Mestre (se entrarmos em pormenores técnicos e percebermos o quanto estava à frente do seu tempo então...) é algo que devia ser obrigatório para todos os treinadores do Universo FC Porto.
Procurar saber mais sobre Pedroto é procurar saber mais sobre o Futebol Clube do Porto, sobre o Porto e sobre o Norte. É, utilizando a expressão da moda, Ser Porto!
Sim, porque, como diz um grande cronista deste espaço, Ser Porto não é ganhar. Houve períodos em que pouco ou nada ganhávamos e éramos muito mais Porto do que somos agora.
Terminado este desabafo sobre Pedroto, é altura de lembrar a todos que estamos a seis pontos da liderança do campeonato, que é sempre o objectivo número um do FC Porto e estamos a lutar contra uma das maiores vergonhas dos últimos anos no futebol português. A forma como o líder do campeonato tem sido beneficiado, jogo após jogo, ultrapassa todo e qualquer limite do aceitável e é contra isto que todos temos que estar unidos. Bem sei que o Porto de Pedroto não ficaria calado, semana após semana, perante tamanha roubalheira e falsidade, mas nós, associados, não podemos deixar de fazer a nossa parte e apoiar o Porto do primeiro ao último minuto de cada jogo. Um por todos e todos por um!
Cada Portista, cada jogador, cada treinador, cada funcionário do clube, cada dirigente tem que acabar a época e pensar que fez tudo o que estava ao seu alcance para ajudar o clube a ser campeão. É obrigatório seguir a máxima presente no nosso museu: “tudo o que fazemos, tudo o que pensamos fazer, tem uma exclusiva finalidade: servir o Futebol Clube do Porto!”.
Um abraço a todos os Dragões!
Gostei. José Maria Pedroto merece e concerteza estaria feliz por ver jovens atuais, com a mesma garra portista que ele tinha.
ResponderEliminarMuito bem, SDVALADARES!
ResponderEliminarAtenção: queria partilhar o post no meu facebook e não consegui. O face diz que tem vírus!!!
Abraço.