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FC PORTO-guimarães, 1-0
Primeira Liga, 21ª jornada
Sexta-feira, 13 Fevereiro 2015 - 20:30
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 26.108
Árbitro: Nuno Almeida (Algarve).
Assistentes: Paulo Ramos e Luís Ramos.
4º Árbitro: Vasco Santos.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Quaresma, Jackson Martínez, Brahimi.
Suplentes: Helton, Martins Indi, Quintero, Tello (65' Brahimi), Hernâni (87' Quaresma), Rúben Neves (65' Herrera), Aboubakar.
Treinador: Julen Lopetegui.
GUIMARÃES: Assis, Bruno Gaspar, Josué, João Afonso, Breno, Bouba Saré, Cafú, Bernard, Sami, Alex, Jonatan Álvez.
Suplentes: Douglas, Moreno, Nassim (74' Bouba Saré), Tomané (82' Alex), Otávio, Gui (59' Sami), Valente.
Treinador: Rui Vitória.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Brahimi (31').
Disciplina: cartão amarelo a Alex Sandro (28'), Bouba Saré (37'), Jonatan Álvez (67'), Cafú (69'), Bernard (72'), Casemiro (79'), Danilo (86').
Brahimi, recentemente chegado da CAN, resolveu o jogo desta noite frente ao Guimarães. Não é que tivesse sido o salvador da pátria, pois o FC Porto dispôs, principalmente na 1ª parte, de uma boa mão de oportunidades para resolver o jogo bastante cedo mas alguma displicência e alguma falta de frieza e porque não (?) egoísmo, adiaram a decisão da vitória até aos 90 minutos.
Mas ao jogo já lá vamos. Antes, urge debruçar-nos sobre a batalha campal com que os jogadores de Guimarães se preparam para jogar com entradas “assassinas” como a de Cafu sobre Casemiro que poderia ter tido consequências mais graves. Isto tudo com a complacência de um árbitro medíocre que pareceu andar muito nervoso no relvado, falhando claramente no aspecto disciplinar.
Os jogadores de Guimarães entraram com a predisposição para bater em tudo o que mexesse, menos jogar futebol. Entradas a destempo, virilidade excessiva e provocações foram o mote dado por esta equipa que vem sendo elogiada pelo futebol que pratica mas esta noite não vi nada desse futebol que dizem que joga.
O FC Porto entrou com o pé direito num ciclo decisivo da época. O resultado é curto face ao que se viu em campo, sobretudo até ao intervalo. O FC Porto não chegou a sofrer, porque os Dragões além de terem tido o controlo do jogo, o Guimarães nada fez para justificar um golo ao longo dos 90 minutos.
O FC Porto teve pela frente uma equipa encolhida. Pecou por ter marcado apenas um golo. Produziu muito futebol e asfixiou o adversário desde a saída da sua área. Além disso, Lopetegui ordenou que a equipa pressionasse logo que perdesse o esférico. Isto fez com que o Guimarães não conseguisse sair a jogar e facilitou o trabalho dos Dragões.
O golo marcado por Brahimi surgiu aos 31 minutos. Um golo exactamente igual ao golo marcado pelo mesmo jogador no jogo da 1ª volta mas que na altura foi anulado inacreditavelmente. Oliver fez toda a jogada, dentro da área rodou e desmarcou Brahimi que encarou Assis e colocou a bola na baliza.
Antes, Jackson desperdiçou duas oportunidades para marcar, principalmente registo uma em que tinha Brahimi e Quaresma completamente desmarcados.
O início da segunda parte trouxe uma má fase do jogo do FC Porto. Lento, mostrou algum comodismo e, no subconsciente dos jogadores, terá pesado Basileia. Rui Vitória deu ordem para avançar no terreno e isso terá criado alguma intranquilidade nos Dragões.
Lopetegui viu-se na necessidade de operar substituições para controlar novamente o jogo. Tirou Brahimi e Herrera, lançando no jogo Tello e Ruben Neves. O FC Porto parece ter arrebitado. O jogo ficou mais duro e foi quando se materializou o jogo da patada que Lopetegui falou no fim do encontro. Cafu, como já foi referido anteriormente, poderia muito bem ter sido expulso numa entrada “assassina”, a mostrar todos os pitões, sobre Casemiro. Inacreditável a não expulsão do vimaranense.
Os portistas Casemiro, Danilo e Alex Sandro foram admoestados com o cartão amarelo e vão descansar na próxima jornada. Nota para a estreia de Hernâni, que jogou contra a sua ex-equipa e teve o ensejo de marcar de cabeça num lance em que Assis, guarda-redes contrário, efectuou uma enorme defesa.
O Benfica está à distância de um ponto e aguardemos para ver o que vai acontecer no Domingo. Mais uma palhaçada como tem sido apanágio desta época ou vamos ter um jogo sério e sem casos, perdão, colo?
O FC Porto vai, desde já, preparar o regresso à champions league. Joga na próxima 4ª feira em Basileia a 1ª mão dos 1/8 de final da prova, enquanto outros assistem no sofá mascando chiclets.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Merecíamos uma vitória mais folgada”
Um golo solitário de Brahimi foi suficiente para o FC Porto bater o Vitória de Guimarães (1-0), mas Julen Lopetegui considerou que a diferença mínima não traduz a superioridade evidenciada pelos Dragões no relvado. O treinador portista sublinhou a conquista de “três pontos importantes” e elogiou o trabalho colectivo da equipa, destacando ainda as “muitas ilações positivas” tiradas de um jogo em que o Vitória de Guimarães deveria ter terminado em inferioridade numérica.
“As vitórias são sempre importantes, independentemente do resultado. Trabalhámos muito para conseguir vencer, frente a uma boa equipa, e estamos satisfeitos porque o merecemos totalmente. Fizemos um grande jogo, sobretudo na primeira parte, na qual criámos claríssimas e contínuas oportunidades de golo. Não fomos tão tranquilos e exuberantes na segunda parte, mas na globalidade creio que merecíamos uma vitória mais folgada. Tiramos muitas ilações positivas deste jogo e conquistámos três pontos importantes”, declarou Julen Lopetegui na conferência de imprensa que se seguiu ao desafio com os vimaranenses, relativo à 21.ª jornada da Liga portuguesa.
O técnico espanhol teceu também algumas considerações sobre o trabalho da equipa de arbitragem liderada por Nuno Almeida, comparando dois lances muito idênticos ajuizados de forma diferente, mas sempre em prejuízo dos Dragões. “Os árbitros têm um trabalho difícil, mas têm de preservar o jogo e proteger quem quer jogar. Por exemplo, há uma entrada de um adversário sobre o Casemiro que é para cartão vermelho directo claríssimo, o que não aconteceu. Quando foi com o Maicon, na recepção ao Boavista, fomos imediatamente penalizados, mas hoje o critério foi diferente e isto é preocupante”, explicou Julen Lopetegui, relembrando ainda que, “curiosamente”, todos os jogadores do FC Porto em risco de exclusão (Danilo, Alex Sandro e Casemiro) foram admoestados com um cartão amarelo.
Sobre a efusividade dos seus festejos logo após o apito final, Julen Lopetegui foi sucinto e explícito: “Há vitórias que se celebram um pouco mais. É sempre importante ganhar e conseguimo-lo”. No futuro mais próximo do FC Porto está agora a primeira mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League, em Basileia (quarta-feira, 19h45 de Portugal Continental). O técnico espanhol perspectiva uma eliminatória “duríssima e equilibradíssima” frente a uma “grande equipa”, mas deixa uma garantia: “Queremos continuar a ser protagonistas na UEFA Champions League e vamos trabalhar para isso, sabendo que o Basileia nos vai obrigar a fazer dois grandes jogos”.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Primeira Liga, 21ª jornada
Sexta-feira, 13 Fevereiro 2015 - 20:30
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 26.108
Árbitro: Nuno Almeida (Algarve).
Assistentes: Paulo Ramos e Luís Ramos.
4º Árbitro: Vasco Santos.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Quaresma, Jackson Martínez, Brahimi.
Suplentes: Helton, Martins Indi, Quintero, Tello (65' Brahimi), Hernâni (87' Quaresma), Rúben Neves (65' Herrera), Aboubakar.
Treinador: Julen Lopetegui.
GUIMARÃES: Assis, Bruno Gaspar, Josué, João Afonso, Breno, Bouba Saré, Cafú, Bernard, Sami, Alex, Jonatan Álvez.
Suplentes: Douglas, Moreno, Nassim (74' Bouba Saré), Tomané (82' Alex), Otávio, Gui (59' Sami), Valente.
Treinador: Rui Vitória.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Brahimi (31').
Disciplina: cartão amarelo a Alex Sandro (28'), Bouba Saré (37'), Jonatan Álvez (67'), Cafú (69'), Bernard (72'), Casemiro (79'), Danilo (86').
Brahimi, recentemente chegado da CAN, resolveu o jogo desta noite frente ao Guimarães. Não é que tivesse sido o salvador da pátria, pois o FC Porto dispôs, principalmente na 1ª parte, de uma boa mão de oportunidades para resolver o jogo bastante cedo mas alguma displicência e alguma falta de frieza e porque não (?) egoísmo, adiaram a decisão da vitória até aos 90 minutos.
Mas ao jogo já lá vamos. Antes, urge debruçar-nos sobre a batalha campal com que os jogadores de Guimarães se preparam para jogar com entradas “assassinas” como a de Cafu sobre Casemiro que poderia ter tido consequências mais graves. Isto tudo com a complacência de um árbitro medíocre que pareceu andar muito nervoso no relvado, falhando claramente no aspecto disciplinar.
Os jogadores de Guimarães entraram com a predisposição para bater em tudo o que mexesse, menos jogar futebol. Entradas a destempo, virilidade excessiva e provocações foram o mote dado por esta equipa que vem sendo elogiada pelo futebol que pratica mas esta noite não vi nada desse futebol que dizem que joga.
O FC Porto entrou com o pé direito num ciclo decisivo da época. O resultado é curto face ao que se viu em campo, sobretudo até ao intervalo. O FC Porto não chegou a sofrer, porque os Dragões além de terem tido o controlo do jogo, o Guimarães nada fez para justificar um golo ao longo dos 90 minutos.
O FC Porto teve pela frente uma equipa encolhida. Pecou por ter marcado apenas um golo. Produziu muito futebol e asfixiou o adversário desde a saída da sua área. Além disso, Lopetegui ordenou que a equipa pressionasse logo que perdesse o esférico. Isto fez com que o Guimarães não conseguisse sair a jogar e facilitou o trabalho dos Dragões.
O golo marcado por Brahimi surgiu aos 31 minutos. Um golo exactamente igual ao golo marcado pelo mesmo jogador no jogo da 1ª volta mas que na altura foi anulado inacreditavelmente. Oliver fez toda a jogada, dentro da área rodou e desmarcou Brahimi que encarou Assis e colocou a bola na baliza.
Antes, Jackson desperdiçou duas oportunidades para marcar, principalmente registo uma em que tinha Brahimi e Quaresma completamente desmarcados.
O início da segunda parte trouxe uma má fase do jogo do FC Porto. Lento, mostrou algum comodismo e, no subconsciente dos jogadores, terá pesado Basileia. Rui Vitória deu ordem para avançar no terreno e isso terá criado alguma intranquilidade nos Dragões.
Lopetegui viu-se na necessidade de operar substituições para controlar novamente o jogo. Tirou Brahimi e Herrera, lançando no jogo Tello e Ruben Neves. O FC Porto parece ter arrebitado. O jogo ficou mais duro e foi quando se materializou o jogo da patada que Lopetegui falou no fim do encontro. Cafu, como já foi referido anteriormente, poderia muito bem ter sido expulso numa entrada “assassina”, a mostrar todos os pitões, sobre Casemiro. Inacreditável a não expulsão do vimaranense.
Os portistas Casemiro, Danilo e Alex Sandro foram admoestados com o cartão amarelo e vão descansar na próxima jornada. Nota para a estreia de Hernâni, que jogou contra a sua ex-equipa e teve o ensejo de marcar de cabeça num lance em que Assis, guarda-redes contrário, efectuou uma enorme defesa.
O Benfica está à distância de um ponto e aguardemos para ver o que vai acontecer no Domingo. Mais uma palhaçada como tem sido apanágio desta época ou vamos ter um jogo sério e sem casos, perdão, colo?
O FC Porto vai, desde já, preparar o regresso à champions league. Joga na próxima 4ª feira em Basileia a 1ª mão dos 1/8 de final da prova, enquanto outros assistem no sofá mascando chiclets.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Merecíamos uma vitória mais folgada”
Um golo solitário de Brahimi foi suficiente para o FC Porto bater o Vitória de Guimarães (1-0), mas Julen Lopetegui considerou que a diferença mínima não traduz a superioridade evidenciada pelos Dragões no relvado. O treinador portista sublinhou a conquista de “três pontos importantes” e elogiou o trabalho colectivo da equipa, destacando ainda as “muitas ilações positivas” tiradas de um jogo em que o Vitória de Guimarães deveria ter terminado em inferioridade numérica.
“As vitórias são sempre importantes, independentemente do resultado. Trabalhámos muito para conseguir vencer, frente a uma boa equipa, e estamos satisfeitos porque o merecemos totalmente. Fizemos um grande jogo, sobretudo na primeira parte, na qual criámos claríssimas e contínuas oportunidades de golo. Não fomos tão tranquilos e exuberantes na segunda parte, mas na globalidade creio que merecíamos uma vitória mais folgada. Tiramos muitas ilações positivas deste jogo e conquistámos três pontos importantes”, declarou Julen Lopetegui na conferência de imprensa que se seguiu ao desafio com os vimaranenses, relativo à 21.ª jornada da Liga portuguesa.
O técnico espanhol teceu também algumas considerações sobre o trabalho da equipa de arbitragem liderada por Nuno Almeida, comparando dois lances muito idênticos ajuizados de forma diferente, mas sempre em prejuízo dos Dragões. “Os árbitros têm um trabalho difícil, mas têm de preservar o jogo e proteger quem quer jogar. Por exemplo, há uma entrada de um adversário sobre o Casemiro que é para cartão vermelho directo claríssimo, o que não aconteceu. Quando foi com o Maicon, na recepção ao Boavista, fomos imediatamente penalizados, mas hoje o critério foi diferente e isto é preocupante”, explicou Julen Lopetegui, relembrando ainda que, “curiosamente”, todos os jogadores do FC Porto em risco de exclusão (Danilo, Alex Sandro e Casemiro) foram admoestados com um cartão amarelo.
Sobre a efusividade dos seus festejos logo após o apito final, Julen Lopetegui foi sucinto e explícito: “Há vitórias que se celebram um pouco mais. É sempre importante ganhar e conseguimo-lo”. No futuro mais próximo do FC Porto está agora a primeira mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League, em Basileia (quarta-feira, 19h45 de Portugal Continental). O técnico espanhol perspectiva uma eliminatória “duríssima e equilibradíssima” frente a uma “grande equipa”, mas deixa uma garantia: “Queremos continuar a ser protagonistas na UEFA Champions League e vamos trabalhar para isso, sabendo que o Basileia nos vai obrigar a fazer dois grandes jogos”.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Do “todo o gás” ao “meio gás”…
ResponderEliminarO FC Porto entrou excelentemente no jogo. Manancial de boas jogadas ao primeiro toque, triangulações belíssimas, mudanças de flanco a preceito, transições bem medidas, a qualidade do plantel e dos jogadores em evidência; linhas subidas, pressão e mobilidade constantes, ritmo elevado, rotação alta, agressividade no ataque e na recuperação da bola… Uma brilhante 1.ª parte da equipa azul-e-branca!
2.ª parte – tudo a “meio gás”… cheguei a recear um apagão! Ainda assim o conjunto do Dragão desperdiçou oportunidades para dilatar o marcador.
Vitória merecida e um Vitória de qualidade que valorizou o triunfo portista.
Nota: o Casemiro levou tanta pancada que até parecia… uma brincadeira carnavalesca de mau gosto…
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