http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
FC PORTO-basileia, 4-0
UEFA Champions League, 1/8 final, 2ª mão
Terça-feira, 10 Março 2015 - 19:45
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 43.108
Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia).
Assistentes: Mathias Klasenius e Daniel Wärnmark; Martin Strömbergsson e Markus Strömbergsson.
4º Árbitro: Mehmet Culum.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Evandro, Tello, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Martins Indi (22' Danilo), Quaresma (79' Evandro), Quintero, Óliver Torres, Rúben Neves (74' Brahimi), Gonçalo Paciência.
Treinador: Julen Lopetegui.
BASILEIA: Vaclík, Xhaka, Schär, Walter Samuel, Safari, Frei, Elneny, Zuffi, Derlis González, Streller, Gashi.
Suplentes: Vailati, Traoré, Philipp Degen, Ajeti, Kakitani (63' Frei), Embolo (57' Schär), Callà (77' Gashi).
Treinador: Paulo Sousa.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Brahimi (14'), Herrera (47'), Casemiro (56'), Aboubakar (76').
Disciplina: cartão amarelo a Gashi (30'), Derlis González (38'), Walter Samuel (49'), Marcano (55'), Safari (55'). Segundo amarelo e expulsão a Walter Samuel (90+1').
Noite de sonho no Dragão. O FC Porto carimbou, tal como seria previsível, o passaporte para os quartos-de-final da liga milionária ao bater inapelavelmente o Basileia por 4 golos sem resposta. O Basileia que tinha eliminado o Liverpool na 1ª fase e posto em sentido o todo-poderoso Real Madrid, não teve qualquer hipótese de contrariar o FC Porto.
Tem-se ouvido e lido muito por aí que certos adversários que jogam com os Dragões mostram pouco futebol e quando jogam com outras equipas mostram mais rendimento e arregaçam as mangas. Eu aconselho esses senhores e esses “comentadeiros” a abordar a questão ao contrário. Pensem um pouco, se forem honestos intelectualmente. Não será, antes, que é o FC Porto que não deixa jogar esses adversários, não lhes permitindo grandes veleidades ao contrário das outras equipas? Reflictam sobre isso. Se já chegaram a essa conclusão e se a intenção é retirar mérito ao FC Porto nas vitórias e passar uma mensagem de facilitismo da parte dos adversários quando defrontam os portistas, então estamos conversados. Já sabemos o que a casa gasta.
A lesão de Danilo foi a nota negativa da noite. No entanto, não passou apenas de um susto. Sabe-se que o lateral direito portista sofreu uma concussão cerebral sem gravidade e estará de regresso muito em breve.
Depois do empate a uma bola na primeira mão, o FC Porto poderia ter optado por gerir a vantagem e jogar com isso. Mas esta equipa muito bem orientada por Julen Lopetegui não se satisfaz com pouco. Quer sempre mais e esta noite, os Dragões mostraram, de uma forma assertiva, que não estão nesta prova para fazer figura. Os portistas somaram mais 3,9 milhões de euros aos seus cofres e vão encarar de frente os quartos-de-final da prova seja contra que adversário for. O adversário será conhecido no dia 20 deste mês.
O jogo começou de uma forma bastante agressiva e viril e o FC Porto teve que estar em sentido perante uma equipa do Basileia que não jogou, como se pensava, com um bloco baixo. Pelo contrário, pressionou o FC Porto desde a sua área, dificultando a construção de jogo dos portistas. No entanto, os dragões mandaram no jogo desde o início do encontro. O FC Porto conseguia progredir no campo com trocas de bola rápidas e a jogar muito concentrado. No ataque, apesar da boa réplica de Aboubakar, a ausência de Jackson fez-se notar. O camaronês revela ainda alguma imaturidade, apesar de ter bastante potencial.
A pressão portista em resposta à pressão exercida do Basileia era tão intensa que adivinhava-se o golo mais tarde ou mais cedo. A postura dos Dragões não permitia qualquer veleidade aos suíços. Nos minutos iniciais, o árbitro fez vista grossa a uma grande penalidade claríssima sobre Brahimi. O argelino foi impedido, dentro da grande área, de progredir com um claro empurrão de um defesa contrário. Quem viu o jogo na TVI contou-me que o “comentadeiro” de serviço afirmou ter sido um lance limpo. Muito bem! Sem mais comentários.
Mas aos 13 minutos, Tello é derrubado por Samuel quando se escapava para a área. O árbitro voltou a equivocar-se ao não admoestar o brasileiro da equipa suíça. Na conversão de um livre na zona frontal, Brahimi bateu o livre directo e a bola só parou na baliza. Tudo fácil, tudo simples, um grande golo. O guarda-redes Vaclík nem se mexeu e limitou-se a ver a bola bater nas redes.
O Basileia procurava reagir, mas a equipa portista não permitia qualquer possibilidade de reacção. Aos 18 minutos, após um passe em profundidade para a área portista, Fabiano saiu da área para aliviar o lance e acertou com o ombro na cabeça de Danilo, que acorria também ao lance. Danilo perdeu a consciência e no Dragão temeu-se o pior. O lateral direito teve de ser retirado de ambulância e foi levado para o hospital de S. João. Numa noite em que estava a correr bem, surgia um episódio bastante negativo, felizmente sem consequências de maior.
Lopetegui colocou Martins Indi em campo, no lugar de Danilo e para surpresa de muitos, Alex Sandro foi jogar a defesa direito, ficando o holandês a jogar na lateral esquerda. Ao invés de mudar a dupla de centrais que tem sido habitual nos últimos jogos, o treinador espanhol optou por mexer nas alas.
Nos minutos seguintes, a equipa do FC Porto sentiu um pouco o abalo do episódio com Danilo e o rendimento baixou um pouco. Não foi por acaso que se viu na televisão, Helton a chamar Fabiano para se afastar do local onde estava Danilo estendido. Helton percebeu que Fabiano poderia ficar afectado psicologicamente com o estado de Danilo. O jogo continuou, no entanto, com o FC Porto a tentar chegar ao segundo golo mas privado já de Óliver e de Jackson, ficar sem Danilo e com um defesa esquerdo a fechar o corredor direito, tornaria à priori a equipa mais debilitada.
No entanto, o Basileia nunca se mostrou capaz de contrariar a superioridade portista e essa frustração suíça levou os seus jogadores a entrar aos lances à margem da lei com alguma complacência do árbitro que poupou uma expulsão a um jogador helvético quando, por trás, fez uma falta grosseira sobre Brahimi.
O intervalo chegou e foi um período bom para acalmar as hostes portistas devido ao episódio Danilo. Com boas novas do hospital de S. João, a segunda parte dos dragões foi de arrasar. Herrera não poderia começar melhor. Aos 47 minutos, após passe de Brahimi, num remate forte e colocadíssimo de fora da área, bateu o guarda-redes contrário. A bola puxada ao ângulo inferior esquerdo da baliza do Basileia levava o selo do golo e, apesar de Valclik ter tocado na bola, nada havia a fazer. A eliminatória estava praticamente sentenciada e sentiu-se que o Basileia desistira.
Logo a seguir, sem que pudesse sequer respirar, o Basileia sofreu o 3-0. Aos 56 minutos, Casemiro, num livre direto a 30 metros da baliza, fez um golão. A bola levava fogo e só parou nas malhas. Havia ainda mais de meia hora de jogo para cumprir e suspeitou-se que poderia acontecer uma goleada das antigas. O FC Porto continuava a atacar e a querer sempre mais. Não desarmava. O Basileia sentia grandes dificuldades para parar o ímpeto portista. Aos 76 minutos, numa recuperação de Tello a meio-campo, Aboubakar rompeu até à grande área num slalom e num remate fulminante bateu Vaclik pela quarta vez.
Um FC Porto de sonho mostrou à Europa que está na prova para lutar de igual para igual com qualquer um dos tubarões que previsivelmente estarão presentes nos quartos-de-final e que pode ser considerado mais do que um simples outsider.
Julen Lopetegui operou duas substituições como forma de gestão. Primeiro retirou Brahimi (de volta às boas exibições) e colocou Rúben Neves e depois saiu Evandro para a entrada de Quaresma.
O FC Porto prepara agora o regresso à luta pela liga colo-colo, defrontando o Arouca no Estádio do Dragão no próximo Domingo pelas 19h15.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “É um dia para estar muito orgulhoso”
Um FC Porto que chegou aos limites, que deu uma resposta à altura do momento; em suma, um FC Porto das grandes noites europeias. Julen Lopetegui dificilmente poderia pedir mais do que teve e não o escondeu no final do encontro, rendendo-se à exibição dos seus jogadores, que conquistaram uma vitória tão expressiva quanto justa, depois de 90 minutos em que “foram sempre superiores” ao Basileia.
“É um daqueles jogos em que um treinador tem que estar muito orgulhoso. A equipa fez um grandíssimo jogo, mostrou carácter e ambição até ao apito final. É, de facto, um dia para estar muito orgulhoso por tudo o que fizemos. Parabéns aos jogadores pela grande exibição que fizeram frente a um adversário muito bom, com jogadores experientes e que fez resultados fantásticos na Europa”, afirmou o técnico espanhol, em declarações no final do jogo, no Estádio do Dragão.
O FC Porto entrou em vantagem na segunda mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League, com o empate (1-1) que trazia da Suíça, mas Lopetegui garante que os jogadores “pensaram sempre em ganhar o jogo e nunca na eliminatória e no resultado conseguido em Basileia”: “Temos uma equipa muito jovem, mas muito ambiciosa, com jogadores que nunca tinham estado na Champions, que hoje tiveram um comportamento fantástico. Fizeram exactamente aquilo que queremos, tiveram iniciativa, capacidade de pressão e circulação de bola e souberam interpretar bem os momentos de jogo, quando deviam jogar mais em profundidade e quando deviam apostar no jogo interior”.
O técnico espanhol realçou “a personalidade que a equipa mostrou”, não permitindo que a lesão de Danilo, que o retirou prematuramente do jogo, a afectasse psicologicamente. “Felizmente não foi isso que aconteceu, a equipa pensou em ganhar para poder dedicar esta vitória ao Danilo, que é um jogador importantíssimo”.
Lopetegui recordou ainda a “trajectória difícil” na Champions, em que depois de ter obtido o bilhete para a fase de grupos, conseguiu chegar “brilhantemente aos oitavos e agora, também de forma brilhante, estar entre as oito melhores equipas da Europa”. Até onde pode ir o FC Porto? “Onde nos deixarem. Temos ilusão, muita ambição e muito orgulho. Não é fácil fazer o que fizemos, mas é tudo mérito absoluto dos jogadores, que têm vindo a fazer um trabalho fantástico desde o início da temporada.”
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
UEFA Champions League, 1/8 final, 2ª mão
Terça-feira, 10 Março 2015 - 19:45
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 43.108
Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia).
Assistentes: Mathias Klasenius e Daniel Wärnmark; Martin Strömbergsson e Markus Strömbergsson.
4º Árbitro: Mehmet Culum.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Evandro, Tello, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Martins Indi (22' Danilo), Quaresma (79' Evandro), Quintero, Óliver Torres, Rúben Neves (74' Brahimi), Gonçalo Paciência.
Treinador: Julen Lopetegui.
BASILEIA: Vaclík, Xhaka, Schär, Walter Samuel, Safari, Frei, Elneny, Zuffi, Derlis González, Streller, Gashi.
Suplentes: Vailati, Traoré, Philipp Degen, Ajeti, Kakitani (63' Frei), Embolo (57' Schär), Callà (77' Gashi).
Treinador: Paulo Sousa.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Brahimi (14'), Herrera (47'), Casemiro (56'), Aboubakar (76').
Disciplina: cartão amarelo a Gashi (30'), Derlis González (38'), Walter Samuel (49'), Marcano (55'), Safari (55'). Segundo amarelo e expulsão a Walter Samuel (90+1').
Noite de sonho no Dragão. O FC Porto carimbou, tal como seria previsível, o passaporte para os quartos-de-final da liga milionária ao bater inapelavelmente o Basileia por 4 golos sem resposta. O Basileia que tinha eliminado o Liverpool na 1ª fase e posto em sentido o todo-poderoso Real Madrid, não teve qualquer hipótese de contrariar o FC Porto.
Tem-se ouvido e lido muito por aí que certos adversários que jogam com os Dragões mostram pouco futebol e quando jogam com outras equipas mostram mais rendimento e arregaçam as mangas. Eu aconselho esses senhores e esses “comentadeiros” a abordar a questão ao contrário. Pensem um pouco, se forem honestos intelectualmente. Não será, antes, que é o FC Porto que não deixa jogar esses adversários, não lhes permitindo grandes veleidades ao contrário das outras equipas? Reflictam sobre isso. Se já chegaram a essa conclusão e se a intenção é retirar mérito ao FC Porto nas vitórias e passar uma mensagem de facilitismo da parte dos adversários quando defrontam os portistas, então estamos conversados. Já sabemos o que a casa gasta.
A lesão de Danilo foi a nota negativa da noite. No entanto, não passou apenas de um susto. Sabe-se que o lateral direito portista sofreu uma concussão cerebral sem gravidade e estará de regresso muito em breve.
Depois do empate a uma bola na primeira mão, o FC Porto poderia ter optado por gerir a vantagem e jogar com isso. Mas esta equipa muito bem orientada por Julen Lopetegui não se satisfaz com pouco. Quer sempre mais e esta noite, os Dragões mostraram, de uma forma assertiva, que não estão nesta prova para fazer figura. Os portistas somaram mais 3,9 milhões de euros aos seus cofres e vão encarar de frente os quartos-de-final da prova seja contra que adversário for. O adversário será conhecido no dia 20 deste mês.
O jogo começou de uma forma bastante agressiva e viril e o FC Porto teve que estar em sentido perante uma equipa do Basileia que não jogou, como se pensava, com um bloco baixo. Pelo contrário, pressionou o FC Porto desde a sua área, dificultando a construção de jogo dos portistas. No entanto, os dragões mandaram no jogo desde o início do encontro. O FC Porto conseguia progredir no campo com trocas de bola rápidas e a jogar muito concentrado. No ataque, apesar da boa réplica de Aboubakar, a ausência de Jackson fez-se notar. O camaronês revela ainda alguma imaturidade, apesar de ter bastante potencial.
A pressão portista em resposta à pressão exercida do Basileia era tão intensa que adivinhava-se o golo mais tarde ou mais cedo. A postura dos Dragões não permitia qualquer veleidade aos suíços. Nos minutos iniciais, o árbitro fez vista grossa a uma grande penalidade claríssima sobre Brahimi. O argelino foi impedido, dentro da grande área, de progredir com um claro empurrão de um defesa contrário. Quem viu o jogo na TVI contou-me que o “comentadeiro” de serviço afirmou ter sido um lance limpo. Muito bem! Sem mais comentários.
Mas aos 13 minutos, Tello é derrubado por Samuel quando se escapava para a área. O árbitro voltou a equivocar-se ao não admoestar o brasileiro da equipa suíça. Na conversão de um livre na zona frontal, Brahimi bateu o livre directo e a bola só parou na baliza. Tudo fácil, tudo simples, um grande golo. O guarda-redes Vaclík nem se mexeu e limitou-se a ver a bola bater nas redes.
O Basileia procurava reagir, mas a equipa portista não permitia qualquer possibilidade de reacção. Aos 18 minutos, após um passe em profundidade para a área portista, Fabiano saiu da área para aliviar o lance e acertou com o ombro na cabeça de Danilo, que acorria também ao lance. Danilo perdeu a consciência e no Dragão temeu-se o pior. O lateral direito teve de ser retirado de ambulância e foi levado para o hospital de S. João. Numa noite em que estava a correr bem, surgia um episódio bastante negativo, felizmente sem consequências de maior.
Lopetegui colocou Martins Indi em campo, no lugar de Danilo e para surpresa de muitos, Alex Sandro foi jogar a defesa direito, ficando o holandês a jogar na lateral esquerda. Ao invés de mudar a dupla de centrais que tem sido habitual nos últimos jogos, o treinador espanhol optou por mexer nas alas.
Nos minutos seguintes, a equipa do FC Porto sentiu um pouco o abalo do episódio com Danilo e o rendimento baixou um pouco. Não foi por acaso que se viu na televisão, Helton a chamar Fabiano para se afastar do local onde estava Danilo estendido. Helton percebeu que Fabiano poderia ficar afectado psicologicamente com o estado de Danilo. O jogo continuou, no entanto, com o FC Porto a tentar chegar ao segundo golo mas privado já de Óliver e de Jackson, ficar sem Danilo e com um defesa esquerdo a fechar o corredor direito, tornaria à priori a equipa mais debilitada.
No entanto, o Basileia nunca se mostrou capaz de contrariar a superioridade portista e essa frustração suíça levou os seus jogadores a entrar aos lances à margem da lei com alguma complacência do árbitro que poupou uma expulsão a um jogador helvético quando, por trás, fez uma falta grosseira sobre Brahimi.
O intervalo chegou e foi um período bom para acalmar as hostes portistas devido ao episódio Danilo. Com boas novas do hospital de S. João, a segunda parte dos dragões foi de arrasar. Herrera não poderia começar melhor. Aos 47 minutos, após passe de Brahimi, num remate forte e colocadíssimo de fora da área, bateu o guarda-redes contrário. A bola puxada ao ângulo inferior esquerdo da baliza do Basileia levava o selo do golo e, apesar de Valclik ter tocado na bola, nada havia a fazer. A eliminatória estava praticamente sentenciada e sentiu-se que o Basileia desistira.
Logo a seguir, sem que pudesse sequer respirar, o Basileia sofreu o 3-0. Aos 56 minutos, Casemiro, num livre direto a 30 metros da baliza, fez um golão. A bola levava fogo e só parou nas malhas. Havia ainda mais de meia hora de jogo para cumprir e suspeitou-se que poderia acontecer uma goleada das antigas. O FC Porto continuava a atacar e a querer sempre mais. Não desarmava. O Basileia sentia grandes dificuldades para parar o ímpeto portista. Aos 76 minutos, numa recuperação de Tello a meio-campo, Aboubakar rompeu até à grande área num slalom e num remate fulminante bateu Vaclik pela quarta vez.
Um FC Porto de sonho mostrou à Europa que está na prova para lutar de igual para igual com qualquer um dos tubarões que previsivelmente estarão presentes nos quartos-de-final e que pode ser considerado mais do que um simples outsider.
Julen Lopetegui operou duas substituições como forma de gestão. Primeiro retirou Brahimi (de volta às boas exibições) e colocou Rúben Neves e depois saiu Evandro para a entrada de Quaresma.
O FC Porto prepara agora o regresso à luta pela liga colo-colo, defrontando o Arouca no Estádio do Dragão no próximo Domingo pelas 19h15.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “É um dia para estar muito orgulhoso”
Um FC Porto que chegou aos limites, que deu uma resposta à altura do momento; em suma, um FC Porto das grandes noites europeias. Julen Lopetegui dificilmente poderia pedir mais do que teve e não o escondeu no final do encontro, rendendo-se à exibição dos seus jogadores, que conquistaram uma vitória tão expressiva quanto justa, depois de 90 minutos em que “foram sempre superiores” ao Basileia.
“É um daqueles jogos em que um treinador tem que estar muito orgulhoso. A equipa fez um grandíssimo jogo, mostrou carácter e ambição até ao apito final. É, de facto, um dia para estar muito orgulhoso por tudo o que fizemos. Parabéns aos jogadores pela grande exibição que fizeram frente a um adversário muito bom, com jogadores experientes e que fez resultados fantásticos na Europa”, afirmou o técnico espanhol, em declarações no final do jogo, no Estádio do Dragão.
O FC Porto entrou em vantagem na segunda mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League, com o empate (1-1) que trazia da Suíça, mas Lopetegui garante que os jogadores “pensaram sempre em ganhar o jogo e nunca na eliminatória e no resultado conseguido em Basileia”: “Temos uma equipa muito jovem, mas muito ambiciosa, com jogadores que nunca tinham estado na Champions, que hoje tiveram um comportamento fantástico. Fizeram exactamente aquilo que queremos, tiveram iniciativa, capacidade de pressão e circulação de bola e souberam interpretar bem os momentos de jogo, quando deviam jogar mais em profundidade e quando deviam apostar no jogo interior”.
O técnico espanhol realçou “a personalidade que a equipa mostrou”, não permitindo que a lesão de Danilo, que o retirou prematuramente do jogo, a afectasse psicologicamente. “Felizmente não foi isso que aconteceu, a equipa pensou em ganhar para poder dedicar esta vitória ao Danilo, que é um jogador importantíssimo”.
Lopetegui recordou ainda a “trajectória difícil” na Champions, em que depois de ter obtido o bilhete para a fase de grupos, conseguiu chegar “brilhantemente aos oitavos e agora, também de forma brilhante, estar entre as oito melhores equipas da Europa”. Até onde pode ir o FC Porto? “Onde nos deixarem. Temos ilusão, muita ambição e muito orgulho. Não é fácil fazer o que fizemos, mas é tudo mérito absoluto dos jogadores, que têm vindo a fazer um trabalho fantástico desde o início da temporada.”
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Olha a cabeça, olha a cabeça do lampião começa a inchar e não vai parar...
ResponderEliminarPORTO entre a elite do futebol europeu! Eu estava “em baixo” (doente) no início do jogo! Fui melhorando até ao final! Ainda não estou bem, mas estou MUITO MELHOR! Graças ao meu/nosso “GANDA PORTO”!
ResponderEliminarNão vou dizer muito. Apenas que esta equipa é cada vez mais UMA GRANDE EQUIPA! Eu disse, no início da época, que a perfeição seria sempre difícil de conseguir; mas chegaríamos lá perto! Viu-se hoje que não precisei do “fim de jogo” para acertar no… prognóstico!
A equipa do FC Porto demonstrou coesão, acerto muito trabalhado nos bastidores, determinação e garra. E o talento dos jogadores vem ao de cima quando… os deixam jogar – mesmo com “porrada” devastadora. Grandes desempenhos, por exemplo de Casemiro um “mal-amado” entre alguns, numa noite de gala e de grandes golos!
MUITO BEM FC PORTO! Estamos entre a elite do futebol europeu! Estamos onde devemos estar por mérito próprio. Onde sempre soubemos estar. Onde outros não conseguem entrar porque nem aos nossos calcanhares chegam.
Como diz um amigo meu, isto fala por si: 10 jogos, 7 vitórias, 3 empates e 0 derrotas. 24 golos marcados e 5 sofridos.
Julgo interpretar a vontade de todos – jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos: ESTA VITÓRIA É PARA DANILO! FORÇA DANILO!
Agora, a minha aposta – venha o Real Madrid do vaidoso.
Para mim, a noite de ontem teve ainda mais prazer por desde o início da época achar que Lopetegui tinha ali qq coisa de especial. Que grande equipa este homem conseguiu formar. Um super PORTO.
ResponderEliminarPouco mais há a acrescentar á cronica do jogo e ao sentimento de todos os portistas!
ResponderEliminarSublinho apenas o grande mérito do (por vezes mal amado) treinador Lopetegui!
Finalmente temos fio de jogo (independentemente de quem joga)! Finalmente há garra! Finalmente há defesa: toda a equipa! Finalmente há diversas soluções (jogadores e rotinas de jogo) para criar ocasiões de golo!
Parabéns ao "mister" que agigantou Maicon e Herrera (ex-patinhos feios)! Parabéns ao "mister" que não teve\tem medo de apostar (em doses certas) na "prata da casa": R.Neves ou G.Paciência!
Parabéns ao "mister" que devolveu aos adeptos o imenso prazer de ver a equipa lutar por vitórias e mais e mais golos!
Agora é pensar no campeonato e esperar que a equipa do "limpinho limpinho" por milagre não tenha ajudas externas e escorregue, porque o nosso trabalho temos que fazê-lo sem mácula, contabilizando por vitórias todos os jogos realizados! Sim, é possível!
Abraços Portistas!
DMST