http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Há homens que causam arrepios quando falam. Um desses homens é João Pinto, eterno nº2 e eterno Capitão. Há qualquer coisa de inigualável na forma como o Senhor João Pinto fala do FC Porto, com uma simplicidade, um respeito, um brilho nos olhos, uma humildade, um saber estar. No fundo e para resumir: João Pinto sabe o que representa para o Porto, mas sabe também que é “apenas” uma gota (e que gota..!) no enorme oceano que é o FC Porto. É alguém que sabe de onde veio e para onde vai, que nunca se pôs em bicos de pés, pois sabe que não o precisa. À frente de tudo coloca sempre uma causa: defender o FC Porto.
Foi assim que o ouvi, uma vez mais, a ser brilhantemente entrevistado por Bernardino Barros (diga-se de passagem: que enorme trabalho – serviço público – está a fazer no Porto Canal), que revelou durante todo espaço televisivo um grande respeito e admiração pelo ex-atleta que interrogava. Vi um homem que sabe contar histórias, que tem piada, que tem sumo, que sabe a importância daquilo que transmite. Como se diz no Norte, um berdadeiro Sinhuore!
Com pena minha, visto que falo do maior ídolo da minha infância, a imagem e imponência de João Pinto contrastam com o ar ressabiado com que Vítor Baía se referiu recentemente às arbitragens com que o FC Porto tem sido brindado. Não me vou alongar muito sobre este tema, pois que colegas de comentário neste espaço já o fizeram melhor que eu. Apenas digo que fiquei triste, muito triste. Mas que ainda tenho esperança que o grande Baía, aquele que eu conheci e que tantas bolas impediu de entrar na nossa baliza, volte a ser quem um dia foi. Neste momento, é caso para cantarolar que 99 é o… Aboubakar!
Voltando a João Pinto, recordo uma das suas impagáveis histórias. Recordo-a e trago-a á actualidade porque ela tem que estar sempre presente, ainda para mais nesta recta final de tão grandes importantes decisões.
Os jogos contra o Benfica dos anos 80 eram sempre emotivos e renhidos. João Pinto enfrentou grandes extremos durante toda a sua carreira, mas Chalana era um dos que mais trabalho lhe dava. Como solucionava então o nosso Capitão esta ameaça? Simples. Primeiros minutos, ia Chalana entusiasmado em direcção à linha, a acelerar e a fintar, e primeira entrada de João Pinto era à sua moda: “vinha o Chalana direito a mim e eu a correr para cima dele e ia uma porrada daquelas…vai bola, vai chalana, vai tudo co carago”.
Chalana no chão. Jogadores a protestar e de mãos na cabeça. João Pinto ajoelha-se para se inteirar da condição de Chalana, pede desculpa, diz que foi sem querer, que já lá tinha o pé. O jogo está nos primeiros minutos e o árbitro não pode mostrar já o amarelo.
Jogada seguinte. Chalana recebe a bola, ainda meio combalido e parte para cima de João Pinto, mas já sem o mesmo entusiasmo. O Capitão não perdoa. Nova entrada a varrer, vai bola, vai Chalana, vai tudo co carago.
Chalana no chão, agarrado às pernas. Amarelo para João Pinto. Problema resolvido. Chalana não fazia mais nada o resto do jogo, afectado pelas entradas duras e com medo de uma próxima. A partir daí corredor livre para o Senhor João Pinto explorar a seu belo prazer.
A hora, meus amigos, é de aplicar esta máxima do João Pinto: vai bola, vai Chalana, vai tudo co carago! Jogar na raça, com manha, com cabeça, trincar a língua e ir à luta. Como alguém já o disse na bluegosfera, anda uma brisa de 87 no ar. Sonho? Claro. E desde quando se paga para sonhar?
Rodrigo de Almada Martins
Foi assim que o ouvi, uma vez mais, a ser brilhantemente entrevistado por Bernardino Barros (diga-se de passagem: que enorme trabalho – serviço público – está a fazer no Porto Canal), que revelou durante todo espaço televisivo um grande respeito e admiração pelo ex-atleta que interrogava. Vi um homem que sabe contar histórias, que tem piada, que tem sumo, que sabe a importância daquilo que transmite. Como se diz no Norte, um berdadeiro Sinhuore!
Com pena minha, visto que falo do maior ídolo da minha infância, a imagem e imponência de João Pinto contrastam com o ar ressabiado com que Vítor Baía se referiu recentemente às arbitragens com que o FC Porto tem sido brindado. Não me vou alongar muito sobre este tema, pois que colegas de comentário neste espaço já o fizeram melhor que eu. Apenas digo que fiquei triste, muito triste. Mas que ainda tenho esperança que o grande Baía, aquele que eu conheci e que tantas bolas impediu de entrar na nossa baliza, volte a ser quem um dia foi. Neste momento, é caso para cantarolar que 99 é o… Aboubakar!
Voltando a João Pinto, recordo uma das suas impagáveis histórias. Recordo-a e trago-a á actualidade porque ela tem que estar sempre presente, ainda para mais nesta recta final de tão grandes importantes decisões.
Os jogos contra o Benfica dos anos 80 eram sempre emotivos e renhidos. João Pinto enfrentou grandes extremos durante toda a sua carreira, mas Chalana era um dos que mais trabalho lhe dava. Como solucionava então o nosso Capitão esta ameaça? Simples. Primeiros minutos, ia Chalana entusiasmado em direcção à linha, a acelerar e a fintar, e primeira entrada de João Pinto era à sua moda: “vinha o Chalana direito a mim e eu a correr para cima dele e ia uma porrada daquelas…vai bola, vai chalana, vai tudo co carago”.
Chalana no chão. Jogadores a protestar e de mãos na cabeça. João Pinto ajoelha-se para se inteirar da condição de Chalana, pede desculpa, diz que foi sem querer, que já lá tinha o pé. O jogo está nos primeiros minutos e o árbitro não pode mostrar já o amarelo.
Jogada seguinte. Chalana recebe a bola, ainda meio combalido e parte para cima de João Pinto, mas já sem o mesmo entusiasmo. O Capitão não perdoa. Nova entrada a varrer, vai bola, vai Chalana, vai tudo co carago.
Chalana no chão, agarrado às pernas. Amarelo para João Pinto. Problema resolvido. Chalana não fazia mais nada o resto do jogo, afectado pelas entradas duras e com medo de uma próxima. A partir daí corredor livre para o Senhor João Pinto explorar a seu belo prazer.
A hora, meus amigos, é de aplicar esta máxima do João Pinto: vai bola, vai Chalana, vai tudo co carago! Jogar na raça, com manha, com cabeça, trincar a língua e ir à luta. Como alguém já o disse na bluegosfera, anda uma brisa de 87 no ar. Sonho? Claro. E desde quando se paga para sonhar?
Rodrigo de Almada Martins
Gomes da merda Vice presidente de qualquer clube continua com a mesma letra e mesmo discurso. Se vai ser castigo? Claro que não! Pode fazer alusões graves, mas claro pode-se dizer tudo. Estamos num país livre. Mas este senhor merda, esquece-se ou não que está a ofender, insultar uma instituição, um clube, uns atletas, os adeptos...enfim falo por mim! O senhor merda está cheio de medo tal como mt gente. E este medo chama-se FC PORTO caralho! Como uma conversa não resolve nada com burros, acontece o que aconteceu quando o senhor merda foi gentilmente agredido na nossa maravilhosa cidade. "Olá sr merda , e boa viagem " serão essas as minhas palavras se o cruzasse mas sem deixar de lhe dar as boas vindas com a minha mão direita e esquerda. É uma ameaça? Não! Só digo que se este senhor tem coragem para dizer aquilo que disse na televisão, terá com certeza absoluta a coragem de assumir as suas declarações frente a frente, de caras perante um adepto ofendido. EU....Mário
ResponderEliminarNão é nada bonito tentar lesionar um adversário só para se ter mais facilidades. No desporto não vale tudo, há que ter respeito.
ResponderEliminarCada um tem o direito de apoiar a sua equipa. Mas a falta de respeito que esse homem tem é enorme.Não gosta de nós! Que pena, nós tb não gostamos dele. Mas quando uma pessoa é ofendida, defende-se. Ele só gosta espalhar ódio, que transcreve a frsutração de um homem que viu o clube dele ser literalmente "comido" por nós ao longo dessas últimas décadas. Gaba que eles são os maiores, que são isto é aquilo. Que nós somos corruptos! Que ele vá dar uma volta ao nosso museu. Poderá ver troféus europeus que nunca viu! Taça intercontinental , taça intercontinental, não é um erro amigo! Foram duas vezes:)! liga Europa, supertaça...... Enfim está tudo dito.
ResponderEliminarÉ com cada anónimo "desportista"!!!
ResponderEliminarRAM, bem lembrado,bem recordado, bem homenageado.
Se alguém que envergou as nossas cores representa o que é ser Porto, é sem dúvida João Pinto.
Daqui até final, tem que ir bola, tem que ir adversário, tem que ir tudo co CARALHO!!!
Grande texto!
ResponderEliminarQuando se fala de João Pinto é falar da Velha Guarda.
É falar de Homens crus humildes e com raça.
E vamos lá levar tudo cu carago este ano!!!
Ps. Será que o Vítor Baía fez aquele comentário só porque o Aboubakar é o agora 99?
Será que ficou tocado?
esse idiota lá de cima, a falar de boniteza, se calhar não sabe que em pernas partidas já perdemos por 4! Mas suponho que é vermelho a fazer de infiltrado. Eles são assim.
ResponderEliminarsendo o João Pinto, ou se fosse o Paulinho Santos ou o Bruno Alves tudo bem, são grandes jogadores, inteligentes, etc. Se fosse o Maxi Pereira ou o Javi Garcia ou se fosse o Bruno de Carvalho a entrar de pitons já eram uns assassinos, uns anti-desportistas, umas vergonhas nacionais.
ResponderEliminarvocês não são nada fanáticos