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Lopetegui estava habituado a disputar competições em que os jogos são para ganhar.
As selecções querem apurar-se nas fases de qualificação e querem ir o mais longe possível nas fases finais de Europeus e Mundiais.
Neste contexto, o empate, as mais das vezes, não é um bom resultado. As equipas têm de arriscar, têm de tentar marcar, têm de ir para cima ou de correr atrás do prejuízo.
Um campeonato, muito concretamente o campeonato português, não é assim. Há equipas que lutam para vencer o campeonato, há equipas que querem disputar os acessos à liga dos campeões, outras a liga Europa, outras ainda sonhar em poder disputar esses lugares e, por fim, luta-se para não descer.
Neste cenário, um empate, um jogo defensivo para segurar o resultado com que se inicia a partida acaba por ser a estratégia de grande parte das equipas.
Estatisticamente, os melhores jogos e/ou exibições do FCPorto ocorreram contra equipas que apresentam a defesa subida, que assumem o jogo e disputam a vitória. Lembro-me, por exemplo, dos jogos contra Benfica, Sporting, BATE, Shaktar, Atlético de Bilbau e Basileia.
Nestes encontros, o FCPorto foi capaz de utilizar, na sua plenitude, armas como a velocidade nas costas da defesa, as desmarcações de médios em zonas ofensivas e constantes trocas de bola, inclusivamente de flancos.
Pois, mas isso ocorreu naquele circunstancialismo muito concreto: defesa subida, equipas a jogar para ganhar, a disputar o resultado.
Nos demais jogos, o que se assiste é a equipas muito fechadas, com a defesa junto à área, bem posicionada, meio campo muito povoado e tentativa de saídas rápidas para o ataque.
Aqui, a probabilidade de entrar uma bola nas costas da defesa é muito baixa. Nestes jogos, os lançamentos longos de Marcano, da esquerda para a direita, e de Maicon, em sentido contrário, estão, à partida, condenados ao insucesso. E se Jackson não estiver em campo, então a probabilidade é mesmo vizinha do zero.
Assim sendo, ou o primeiro golo entra com alguma facilidade e, logo a seguir, beneficiando da natural desconcentração da equipa que sofre um golo, entra o segundo, ou, então, o FCPorto vem revelando grandes dificuldades em encontrar soluções para criar situações de perigo, de finalização óbvia.
Acresce dois factores: o cansaço que alguns jogadores evidenciam e a incapacidade para gerir um resultado positivo.
Penso que, por vezes, o FCPorto (e Lopetegui) deveria ser mais pragmático e realista e menos romântico e idealista.
Os jogos são sempre para ganhar. Umas vezes bem, outras vezes menos bem, mas sempre para ganhar.
Maldita ilha.
As selecções querem apurar-se nas fases de qualificação e querem ir o mais longe possível nas fases finais de Europeus e Mundiais.
Neste contexto, o empate, as mais das vezes, não é um bom resultado. As equipas têm de arriscar, têm de tentar marcar, têm de ir para cima ou de correr atrás do prejuízo.
Um campeonato, muito concretamente o campeonato português, não é assim. Há equipas que lutam para vencer o campeonato, há equipas que querem disputar os acessos à liga dos campeões, outras a liga Europa, outras ainda sonhar em poder disputar esses lugares e, por fim, luta-se para não descer.
Neste cenário, um empate, um jogo defensivo para segurar o resultado com que se inicia a partida acaba por ser a estratégia de grande parte das equipas.
Estatisticamente, os melhores jogos e/ou exibições do FCPorto ocorreram contra equipas que apresentam a defesa subida, que assumem o jogo e disputam a vitória. Lembro-me, por exemplo, dos jogos contra Benfica, Sporting, BATE, Shaktar, Atlético de Bilbau e Basileia.
Nestes encontros, o FCPorto foi capaz de utilizar, na sua plenitude, armas como a velocidade nas costas da defesa, as desmarcações de médios em zonas ofensivas e constantes trocas de bola, inclusivamente de flancos.
Pois, mas isso ocorreu naquele circunstancialismo muito concreto: defesa subida, equipas a jogar para ganhar, a disputar o resultado.
Nos demais jogos, o que se assiste é a equipas muito fechadas, com a defesa junto à área, bem posicionada, meio campo muito povoado e tentativa de saídas rápidas para o ataque.
Aqui, a probabilidade de entrar uma bola nas costas da defesa é muito baixa. Nestes jogos, os lançamentos longos de Marcano, da esquerda para a direita, e de Maicon, em sentido contrário, estão, à partida, condenados ao insucesso. E se Jackson não estiver em campo, então a probabilidade é mesmo vizinha do zero.
Assim sendo, ou o primeiro golo entra com alguma facilidade e, logo a seguir, beneficiando da natural desconcentração da equipa que sofre um golo, entra o segundo, ou, então, o FCPorto vem revelando grandes dificuldades em encontrar soluções para criar situações de perigo, de finalização óbvia.
Acresce dois factores: o cansaço que alguns jogadores evidenciam e a incapacidade para gerir um resultado positivo.
Penso que, por vezes, o FCPorto (e Lopetegui) deveria ser mais pragmático e realista e menos romântico e idealista.
Os jogos são sempre para ganhar. Umas vezes bem, outras vezes menos bem, mas sempre para ganhar.
Maldita ilha.
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