http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Cresci a habituar-me a ver o Estádio das Antas pela janela. A jogar futebol no parque de estacionamento que havia onde é hoje a torre das Antas. Aprendi a nadar nas nossas piscinas. Habituei-me a cumprimentar os jogadores à saída do treino. Aprendi a fintar no parque de estacionamento do estádio das antas com a bola a sofrer ressaltos estranhos cada vez que batia nas barras azuis de metal que estavam deitadas e em dias de jogos levantavam para que o lugar ficasse reservado para quem de direito. Cresci, como percebem, com as Antas no dia a dia.
Neste crescimento, tive também quem me encaminhasse, quem me incutisse valores, quem me mostrasse o que é ser Porto.
É hoje o dia de mostrar o que é ser Porto.
Ontem acordei pior do que um chapéu de um pobre. Ninguém esperava aquele resultado. Como também ninguém esperava as "facilidades" que tivemos no Dragão. Acreditamos que era possível. Fizeram-nos crer que era possível. Sonhamos com eles, fizeram-nos levitar. Ontem, hoje, vários são os culpados que na quarta eram heróis. Vários são os "Mourinho's" que criticam Lopetegui, quando na semana anterior o elogiavam. Muitos são "opinion makers" de trazer por casa.
Poucos foram a Munique.
Poucos foram ao Aeroporto "acompanhar a equipa", menos ainda aqueles que os foram receber - se concordo ou não com estas demonstrações, é conversa para outras águas; a questão, é que estavam lá.
Poucos foram os que depois de ter levado 6, estavam no Dragão na manhã seguinte, horas antes de abrir a bilheteira, para comprar bilhete para ir galinheiro no fim-de-semana.
No entanto, muitos foram os que encheram o Dragão na primeira mão. Na semana anterior, muitos mostravam o seu portismo no Facebook. Muitos eram os pedidos de bilhete para o galinheiro até as 19h00 de 3ª feira.
Não me vou alongar sobre teorias de melhor nem pior. Como sempre me disseram, atitudes, cada um tem as suas.
Este post tem outro objectivo. Mentalizar para a guerra. É duro ser Portista, é duro não virar a cara à luta. É duro não ficar na lama, quando as forças já escasseiam. Mas esta força, é a nossa força. A nossa identidade. E isso, não vou deixar que se perca.
Ao longo da nossa história, cidade e clube, vivemos vicissitudes que nos obrigaram a adaptar. Desde o Cerco do Porto que assim foi. Sempre saímos vitoriosos. Se temos o termo "invicta" associado à sempre leal cidade do Porto, é porque nunca nos demos por vencidos. Não é agora. Não pode ser agora. Domingo, temos uma final. Temos que vencer lá, mesmo que as pernas não ajudem. Mesmo que a moral não ajude. Termos de jogar contra um estádio que vai estar contra nós, com a obrigatoriedade de ganhar e tentar revertermos um mau resultado. Temos tudo contra nós. E só nós, nos temos a nós.
Não podemos fraquejar. Não vamos fraquejar. Cada um que tenha o símbolo do Porto junto do coração, tem que ser um guerreiro. Não quero Messis, nem Ronaldos... quero a garra do João Pinto, o ódio ao vermelho do Paulinho Santos, quero aquilo que vocês já nos deram.
Mas eu também vou dar. Eu também vou ter que dar.
Quando te preparares para fazer 600km - muitos que fizeram a viagem a Munique durante a semana, quando te preparares para entrar no galinheiro, encara essa entrada como tu próprio fosses para a guerra. Vais estar lá no topo. Não te querem ouvir. Não te querem ver. Se vais lá pelo jogo, não vás. Vai para suar. Para ficar rouco. Não te interessa quem joga onde. Interessa-te que o Porto está em campo. Prepara-te para estar 90 minutos de costas para o jogo. Não leves a pipoca e a coca-cola. Leva a alma e a garra. Não leves a t-shirt da moda. Leva a camisola do teu Porto. Não leves o chapéu da moda. Leva a tua voz.
Sim. Estamos na merda. E agora? Ficas aí?
Levanta-te e olha bem, olhos nos olhos. Testa na testa. Cerra os dentes. Fecha os punhos. Porque nós, somos o Porto. Não é um resultado que nos deita abaixo.
O Porto existe desde 1893. Vamos ter dias maus. Isso vamos. Mas o que nos define, não é o resultado, mas como é que reages a ele.
Domingo, faz das tripas coração. Domingo, sê PORTO!
Neste crescimento, tive também quem me encaminhasse, quem me incutisse valores, quem me mostrasse o que é ser Porto.
É hoje o dia de mostrar o que é ser Porto.
Ontem acordei pior do que um chapéu de um pobre. Ninguém esperava aquele resultado. Como também ninguém esperava as "facilidades" que tivemos no Dragão. Acreditamos que era possível. Fizeram-nos crer que era possível. Sonhamos com eles, fizeram-nos levitar. Ontem, hoje, vários são os culpados que na quarta eram heróis. Vários são os "Mourinho's" que criticam Lopetegui, quando na semana anterior o elogiavam. Muitos são "opinion makers" de trazer por casa.
Poucos foram a Munique.
Poucos foram ao Aeroporto "acompanhar a equipa", menos ainda aqueles que os foram receber - se concordo ou não com estas demonstrações, é conversa para outras águas; a questão, é que estavam lá.
Poucos foram os que depois de ter levado 6, estavam no Dragão na manhã seguinte, horas antes de abrir a bilheteira, para comprar bilhete para ir galinheiro no fim-de-semana.
No entanto, muitos foram os que encheram o Dragão na primeira mão. Na semana anterior, muitos mostravam o seu portismo no Facebook. Muitos eram os pedidos de bilhete para o galinheiro até as 19h00 de 3ª feira.
Não me vou alongar sobre teorias de melhor nem pior. Como sempre me disseram, atitudes, cada um tem as suas.
Este post tem outro objectivo. Mentalizar para a guerra. É duro ser Portista, é duro não virar a cara à luta. É duro não ficar na lama, quando as forças já escasseiam. Mas esta força, é a nossa força. A nossa identidade. E isso, não vou deixar que se perca.
Ao longo da nossa história, cidade e clube, vivemos vicissitudes que nos obrigaram a adaptar. Desde o Cerco do Porto que assim foi. Sempre saímos vitoriosos. Se temos o termo "invicta" associado à sempre leal cidade do Porto, é porque nunca nos demos por vencidos. Não é agora. Não pode ser agora. Domingo, temos uma final. Temos que vencer lá, mesmo que as pernas não ajudem. Mesmo que a moral não ajude. Termos de jogar contra um estádio que vai estar contra nós, com a obrigatoriedade de ganhar e tentar revertermos um mau resultado. Temos tudo contra nós. E só nós, nos temos a nós.
Não podemos fraquejar. Não vamos fraquejar. Cada um que tenha o símbolo do Porto junto do coração, tem que ser um guerreiro. Não quero Messis, nem Ronaldos... quero a garra do João Pinto, o ódio ao vermelho do Paulinho Santos, quero aquilo que vocês já nos deram.
Mas eu também vou dar. Eu também vou ter que dar.
Quando te preparares para fazer 600km - muitos que fizeram a viagem a Munique durante a semana, quando te preparares para entrar no galinheiro, encara essa entrada como tu próprio fosses para a guerra. Vais estar lá no topo. Não te querem ouvir. Não te querem ver. Se vais lá pelo jogo, não vás. Vai para suar. Para ficar rouco. Não te interessa quem joga onde. Interessa-te que o Porto está em campo. Prepara-te para estar 90 minutos de costas para o jogo. Não leves a pipoca e a coca-cola. Leva a alma e a garra. Não leves a t-shirt da moda. Leva a camisola do teu Porto. Não leves o chapéu da moda. Leva a tua voz.
Sim. Estamos na merda. E agora? Ficas aí?
Levanta-te e olha bem, olhos nos olhos. Testa na testa. Cerra os dentes. Fecha os punhos. Porque nós, somos o Porto. Não é um resultado que nos deita abaixo.
O Porto existe desde 1893. Vamos ter dias maus. Isso vamos. Mas o que nos define, não é o resultado, mas como é que reages a ele.
Domingo, faz das tripas coração. Domingo, sê PORTO!
Muito bom!
ResponderEliminarEM QUALQUER LADO,
EM QUALQUER ESTÁDIO,
SÓ PARA TE VER,
FORÇA PORTO!