http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Com os 34 anos de idade que levo e 30 de quotas em dia, tive a felicidade de chegar a este Mundo já depois dos 19 anos de seca de títulos. Desta forma, o maior período de “seca” que vivi foram 3 épocas (entre 99/00 e 01/02).
Cresci e fiz-me homem a ver o FC Porto ganhar... mas também a sofrer!
A ver a horrível derrota com os 2 golos do césar brito... ainda hoje quando o vejo dá-me um arrepio.
A ver a eliminação contra o Hamburgo depois de derrota fora 1-0 e vitória em casa 2-1 com um penalti escandaloso não assinalado por corte com a mão em cima da linha de golo.
A ver os 3-0 contra o Barça com o Aloísio a defesa esquerdo.
A ver o Latapy falhar o penalti contra a Sampdória.
Enfim... memórias duras que só as muitas vitórias atenuaram a dor.
Nesses tempos, as Antas enchiam-se de alegria e ninguém pensava nas pipocas ou no tempo. Almoçava-se ou jantava-se à hora que fosse, e se chovesse, era mais uma capa para a chuva e umas calças impermeáveis. Não se tirava a foto para o facebook, nem se estava preocupado em que os outros soubessem onde estávamos... havia ardor, amor e muita emoção e paixão!
Quando íamos fora, bem, quando íamos fora éramos meia dúzia de gatos pingados.
Viagens a Faro com a camioneta (única camioneta!) a sair à meia-noite do fundo de Mouzinho da Silveira, e às vezes a ter que ir dar uma volta ao Aleixo ou ao Cerco para ver se enchia! Tirando jogos grandes, duas camionetas por aí abaixo, e era bem bom!
Éramos poucos mas sempre os mesmos fiéis, quer fosse para ir a Torres Novas com o Boavista porque tínhamos o campo castigado por causa da tocha no Porto-Farense, numa altura em que a direcção tratava a curva sul como bandidos, quer fosse para ir a Guimarães debaixo de um temporal desfeito quando o Lixa do Vitória se lesionou para nunca mais.
Depois os primeiros comboios especiais a Lisboa, o primeiro deles quando ganhamos 2-1 na luz (Jardel e Jorge Costa)... ou a primeira grande coluna de camionetas (17 ou 18) quando fomos pentacampeões em Alvalade.
E entretanto a seca...
Na primeira época, começando por aquela derrota em Campomaior com o Paixão (onde não estive presente)... aquele empate 3-3 em Faro na altura decisiva... e os 20 contos pelo bilhete em Barcelos na última jornada!
Na época seguinte, começar com a eliminação contra o Anderlecht, derrota no domingo seguinte em Belém (essa chegada ao Porto foi brava!), e as 5 derrotas seguidas em jogos fora. No entanto, o amor era tanto, que ainda iludidos com a vitória final, fomos à semana para a Madeira no jogo em atraso e ganhar 1-0 com o golo do Alenitchev, numa viagem memorável.
Depois, veio o 3º ano de seca, com a derrota em casa com o Belenenses (2-1), o Ovchinikov a fazer gestos para a curva e o Alenitchev a falhar 2 penaltis, a mítica viagem a Turim por 30 contos quando o comandante queria aterrar de emergência, e a demissão do Otávio depois de perdermos em casa com o Braga na taça de Portugal, em que cortaram a luz da sede no final do jogo para evitar que fosse pintada a frase “SAD Rua”.
Foram e ainda hoje continuam a ser muitas batalhas, mas sempre com muito amor, sempre com as lágrimas nos olhos no momento das vitórias, sempre com uma azia tremenda no momento das derrotas. Éramos poucos... sempre os mesmos... 2 camionetas chegavam, como já disse! Mas havia uma paixão e uma loucura pelo mágico Porto que nos levava a qualquer lado.
Não quero que esses tempos voltem, pois hoje somos mais, somos um clube maior, um clube muito mais nacionalizado, em que estamos sempre em grande número em qualquer lado.
Mas o amor, a paixão e a loucura, esses sim têm que ser recuperados.
Nunca se gostou de perder, e até se tinham reacções bem mais agressivas e até violentas quando tal acontecia. Mas éramos puros! Ninguém ousava criticar e esperar que depois corresse mal só para dizer “eu tinha razão”. Hoje parecem existir pessoas que preferem que não se ganhe só para se auto proclamarem visionários!
São os mesmos que não saem de casa e estão no sofá a dar uso aos dedos.
São os mesmos que só querem que algo de mal aconteça para poderem apontar o dedo.
São os mesmos que nem se importam que o equipamento deixe de ser azul e branco às listas verticais só para depois criticarem, ou irem às AG's e depois virem para a net relatar ameaças e intimidações que ninguém viu ou sentiu.
São os mesmos que há dias atrás neste mesmo espaço, o Cativo das Antas catalogou (e muito bem!) dos portistas do correio da manhã.
As redes sociais são, nessa matéria, um verdadeiro veneno.
Estes portistas da moda dão mais uso aos dedos para escrever do que à goela para apoiar.
É mais fácil criticar do que construir. É mais fácil apontar o dedo do que apresentar uma solução.
É a malta que quer exposição com a foto do facebook porque foi ao Dragão, mas emoção e paixão... zero!
Ainda hoje continua a fazer-me confusão como é que finalizado um jogo em que não ganhamos, me cruzo com tanta gente que está a sorrir e bem disposto... não percebo! Mas esses são os mesmos que depois vão para o café ou facebook dizer que são os maiores portistas do Mundo, fazem tudo pelo Porto, e que todos os outros é que estão mal!
Será necessário termos um período de seca para se fazer a triagem, separar o trigo do jóio, e ficarmos só com quem interessa?
Eu espero que não! E espero que não, essencialmente por mim, porque sei o quanto iria eu próprio sofrer com isso.
Mas para tal, apelo a que todos façam uma reflexão. Que sejam comedidos, pelo menos até final do campeonato. Que não façam o jogo dos nossos adversários, encharcando as redes sociais com críticas, dúvidas, suspeitas e pressão que só prejudicam os nossos profissionais.
No final, que se façam todos os juízos, todas as análises, e quem tiver tomates para isso, que não o faça na praça pública mas sim nos locais devidos... é que habitualmente os locais devidos estão às moscas, e as redes sociais mais cheias que as discotecas em noite de dia da Mulher.
Já agora, comecem por encher o estádio dos Arcos no próximo sábado. Ou será que sábado não dá jeito? Ou será que 18h00 é muito tarde? Ou será que 15€ é uma fortuna? Ou será que Vila do Conde é longe? Ou será que simplesmente não querem mexer o cú para ir????
Um abraço, até sábado no sítio do costume!
PS – Não, não sou seguidista... bem longe disso! Se acompanharem as minhas crónicas, sabem que se há alguém exigente, sou eu! Mas não convém confundir exigência com utopia ou novo riquismo bacoco.
Cresci e fiz-me homem a ver o FC Porto ganhar... mas também a sofrer!
A ver a horrível derrota com os 2 golos do césar brito... ainda hoje quando o vejo dá-me um arrepio.
A ver a eliminação contra o Hamburgo depois de derrota fora 1-0 e vitória em casa 2-1 com um penalti escandaloso não assinalado por corte com a mão em cima da linha de golo.
A ver os 3-0 contra o Barça com o Aloísio a defesa esquerdo.
A ver o Latapy falhar o penalti contra a Sampdória.
Enfim... memórias duras que só as muitas vitórias atenuaram a dor.
Nesses tempos, as Antas enchiam-se de alegria e ninguém pensava nas pipocas ou no tempo. Almoçava-se ou jantava-se à hora que fosse, e se chovesse, era mais uma capa para a chuva e umas calças impermeáveis. Não se tirava a foto para o facebook, nem se estava preocupado em que os outros soubessem onde estávamos... havia ardor, amor e muita emoção e paixão!
Quando íamos fora, bem, quando íamos fora éramos meia dúzia de gatos pingados.
Viagens a Faro com a camioneta (única camioneta!) a sair à meia-noite do fundo de Mouzinho da Silveira, e às vezes a ter que ir dar uma volta ao Aleixo ou ao Cerco para ver se enchia! Tirando jogos grandes, duas camionetas por aí abaixo, e era bem bom!
Éramos poucos mas sempre os mesmos fiéis, quer fosse para ir a Torres Novas com o Boavista porque tínhamos o campo castigado por causa da tocha no Porto-Farense, numa altura em que a direcção tratava a curva sul como bandidos, quer fosse para ir a Guimarães debaixo de um temporal desfeito quando o Lixa do Vitória se lesionou para nunca mais.
Depois os primeiros comboios especiais a Lisboa, o primeiro deles quando ganhamos 2-1 na luz (Jardel e Jorge Costa)... ou a primeira grande coluna de camionetas (17 ou 18) quando fomos pentacampeões em Alvalade.
E entretanto a seca...
Na primeira época, começando por aquela derrota em Campomaior com o Paixão (onde não estive presente)... aquele empate 3-3 em Faro na altura decisiva... e os 20 contos pelo bilhete em Barcelos na última jornada!
Na época seguinte, começar com a eliminação contra o Anderlecht, derrota no domingo seguinte em Belém (essa chegada ao Porto foi brava!), e as 5 derrotas seguidas em jogos fora. No entanto, o amor era tanto, que ainda iludidos com a vitória final, fomos à semana para a Madeira no jogo em atraso e ganhar 1-0 com o golo do Alenitchev, numa viagem memorável.
Depois, veio o 3º ano de seca, com a derrota em casa com o Belenenses (2-1), o Ovchinikov a fazer gestos para a curva e o Alenitchev a falhar 2 penaltis, a mítica viagem a Turim por 30 contos quando o comandante queria aterrar de emergência, e a demissão do Otávio depois de perdermos em casa com o Braga na taça de Portugal, em que cortaram a luz da sede no final do jogo para evitar que fosse pintada a frase “SAD Rua”.
Foram e ainda hoje continuam a ser muitas batalhas, mas sempre com muito amor, sempre com as lágrimas nos olhos no momento das vitórias, sempre com uma azia tremenda no momento das derrotas. Éramos poucos... sempre os mesmos... 2 camionetas chegavam, como já disse! Mas havia uma paixão e uma loucura pelo mágico Porto que nos levava a qualquer lado.
Não quero que esses tempos voltem, pois hoje somos mais, somos um clube maior, um clube muito mais nacionalizado, em que estamos sempre em grande número em qualquer lado.
Mas o amor, a paixão e a loucura, esses sim têm que ser recuperados.
Nunca se gostou de perder, e até se tinham reacções bem mais agressivas e até violentas quando tal acontecia. Mas éramos puros! Ninguém ousava criticar e esperar que depois corresse mal só para dizer “eu tinha razão”. Hoje parecem existir pessoas que preferem que não se ganhe só para se auto proclamarem visionários!
São os mesmos que não saem de casa e estão no sofá a dar uso aos dedos.
São os mesmos que só querem que algo de mal aconteça para poderem apontar o dedo.
São os mesmos que nem se importam que o equipamento deixe de ser azul e branco às listas verticais só para depois criticarem, ou irem às AG's e depois virem para a net relatar ameaças e intimidações que ninguém viu ou sentiu.
São os mesmos que há dias atrás neste mesmo espaço, o Cativo das Antas catalogou (e muito bem!) dos portistas do correio da manhã.
As redes sociais são, nessa matéria, um verdadeiro veneno.
Estes portistas da moda dão mais uso aos dedos para escrever do que à goela para apoiar.
É mais fácil criticar do que construir. É mais fácil apontar o dedo do que apresentar uma solução.
É a malta que quer exposição com a foto do facebook porque foi ao Dragão, mas emoção e paixão... zero!
Ainda hoje continua a fazer-me confusão como é que finalizado um jogo em que não ganhamos, me cruzo com tanta gente que está a sorrir e bem disposto... não percebo! Mas esses são os mesmos que depois vão para o café ou facebook dizer que são os maiores portistas do Mundo, fazem tudo pelo Porto, e que todos os outros é que estão mal!
Será necessário termos um período de seca para se fazer a triagem, separar o trigo do jóio, e ficarmos só com quem interessa?
Eu espero que não! E espero que não, essencialmente por mim, porque sei o quanto iria eu próprio sofrer com isso.
Mas para tal, apelo a que todos façam uma reflexão. Que sejam comedidos, pelo menos até final do campeonato. Que não façam o jogo dos nossos adversários, encharcando as redes sociais com críticas, dúvidas, suspeitas e pressão que só prejudicam os nossos profissionais.
No final, que se façam todos os juízos, todas as análises, e quem tiver tomates para isso, que não o faça na praça pública mas sim nos locais devidos... é que habitualmente os locais devidos estão às moscas, e as redes sociais mais cheias que as discotecas em noite de dia da Mulher.
Já agora, comecem por encher o estádio dos Arcos no próximo sábado. Ou será que sábado não dá jeito? Ou será que 18h00 é muito tarde? Ou será que 15€ é uma fortuna? Ou será que Vila do Conde é longe? Ou será que simplesmente não querem mexer o cú para ir????
Um abraço, até sábado no sítio do costume!
PS – Não, não sou seguidista... bem longe disso! Se acompanharem as minhas crónicas, sabem que se há alguém exigente, sou eu! Mas não convém confundir exigência com utopia ou novo riquismo bacoco.
Melhor descrição do ambiente em volta do FC Porto é impossível. Tenho 21 anos e de certa forma chateia-me a maneira como um bom numero de pessoas da minha idade que se diz do FC Porto vai ao estádio só para comer umas pipocas. Falta raça a boa parte da geração mais nova e creio que pode de facto ser porque se habituaram a ganhar tudo desde pequenos. Compreendo que quem não está habituado a ir ao estádio queira tirar umas fotos aqui e ali ou mesmo antes de qualquer jogo tirar uma foto com os amigos para mais tarde recordar mas quando vejo pessoas durante o jogo de olhos no telemóvel sempre "na tecla" fico a pensar porque raio quiseram estas pessoas vir ao estádio (é que normalmente são os mesmos que se queixam dos preços dos bilhetes). Infelizmente não tenho possibilidade de mudar mentalidades mas espero que mudem para melhor e que não deixem a mística dos nossos adeptos morrer.
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ResponderEliminar@ norte
compreendo, respeito e comungo muito do teu sentimento.
infelizmente por motivos económicos tive que deixar de ser sócio com lugar anual, ainda no saudoso Estádio das Antas.
infelizmente por motivos económicos e profissionais, sim, 15 euros, hoje, são uma fortuna apesar de morar a 20km de Vila do Conde. ao bilhete somo o custo da deslocação e de uma provável bucha. não me posso dar a esse luxo.
mas, tal não significa que desconheça a importância da partida em causa e que, dentro das minhas possibilidades, não vá apoiar o nosso clube.
abr@ço forte
Miguel | Tomo III
os tempos mudaram. antes ia a saloiada toda ver a bola, agora é diferente
ResponderEliminarComungo de muito do que foi dito e revejo-me no sentimento implícito. Mas também (nalguns casos,a muito custo)aceito a diferença de gerações como mutação de uma sociedade que se quer comum nos princípios mas diferenciada nas práticas.__No fundo,lá ou cá,força grande Porto, amar-te-ei para sempre.
ResponderEliminarMIGUEL LIMA
ResponderEliminarComo é óbvio, compreendo que não possa dispensar esse valor para ir ao futebol, e quem sou eu para o colocar como menos portista por isso.
Agora, seguramente concordará comigo que se aos 15€ juntar a despesa de um carro a dividir por 4 e for vier jantar ás 21h a casa, por 20€ seguramente faz a "festa".
ANÓNIMO
Tenho dificuldade em perceber o teu comentário....não me digas que hoje o futebol é para doutores e engenheiros??
Se quem ia antes eram os saloios, voltem saloios porque doutores das pipocas, não obrigado!
Já agora, do que se fala aqui é de emoção, paixão, amor....mais garra, ambição e mística...no fundo, tudo aquilo que pedimos aos outros mas que nos esquecemos de dar!
ResponderEliminarja nem os saloios perdem tempo a ver a bola
ResponderEliminarOs Portistas Old-School agora contam-se por dedos.
ResponderEliminarIsto minha opinião.
Porque pelo que vejo pela TV vejo muito portistas que só palpitam resultados, sem saber o verdadeiro valor daquele jogo que irão ver.
Quanto ao titulo deste artigo só tenho a dizer que não podemos ir para o desespero.
Temos já na 4ª feira um jogo de 4os final da Champions.
E estamos ainda na luta pelo campeonato.
Portanto vamos lá desviar pensamentos negativos.
E vamos arregaçar mangas e ir á luta.
Anónimo, deves ser o único inteligente, nesta estória toda. Eu não vou à bola, eu vou ao futebol, só os saloios, é que apelidam o futebol, da forma como tu e os "finos" como tu apelidam.
ResponderEliminarGrande cronica. Concordo inteiramente.
ResponderEliminarSaudades das Antas..
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ResponderEliminar"Será necessário termos um período de seca para se fazer a triagem, separar o trigo do joio, e ficarmos só com quem interessa?"
ResponderEliminarComecei às costas de meu saudoso Pai no topo Norte do Estádio das Antas! Estive, na bancada da Maratona, no título de Pedroto e Companhia APÓS 19 ANOS DE JEJUM! O dia mais feliz da minha vida foi aquele de Maio de 1987 em que o FC Porto conquistou o seu primeiro título Europeu! Nessa noite fui de Vila Real às Antas esperar os nossos heróis! Assisti logo aos primeiros jogos no Estádio do Dragão e, depois, a muitos mais. Agora, por várias razões, não tenho podido ir... mas há quem vá por mim, a minha Filha!
Em 19 anos de jejum NUNCA DEIXEI DE SER PORTISTA! Agora, que raramente vou ver um jogo, PORQUE HEI-DE ABDICAR DE O SER? Porque terei de deixar de ser PORTISTA???? A minha PAIXÃO não esmoreceu só porque não vou tão amiúde ao Estádio…
Não, essa NÃO, Sr. Norte! Portistas somos TODOS e TODOS somos necessários. Os que vão e os que não vão ao Estádio. Com muita PAIXÃO, TODOS SOMOS PORTISTAS.
Abraço e BIBÓ PORTO... de TODOS OS PORTISTAS!
ResponderEliminar@ Rui Martins
cada qual sabe de si e das suas contas, mas é público que os detentores de lugar anual tiveram bilhete reservado até 09/04.
esta informação esteve no site do clube e foi anunciada na Imprensa.
desculpa, mas neste caso não tens razão.
cumprimentos
Miguel | Tomo III
RUI MARTINS
ResponderEliminarTenha calma, não reaja a quente...e não vire costas!
Permita-me dizer-lhe que acho que não tem a razão toda. Obviamente que é desagradável que nos vendam o lugar anual, principalmente se somos presença assídua. Agora, repare o seguinte: os bilhetes foram colocados á venda no dia 20 de Março e os lugares anuais tinham o lugar reservado até 9 de Abril, ou seja, já menos de uma semana antes do jogo.
Acho que o clube toma muitas decisões que não devem os associados....mas francamente, acho que não é este o caso. Mais, neste tipo de situações, é sempre assim que funciona, estando o lugar anual guardado até alguns dias antes do jogo, e depois é colocado á venda.
Não se perdem 35 anos de associativismo desta forma....tenha calma, e vai ver que se calhar está a ser um pouco precipitado.
DRAGÃO AZUL FORTE
Desculpe lá mas o senhor deve ter lido qualquer coisa que eu não escrevi!
Onde disse que quem vai ao futebol é mais portista do que quem não vai? Até escrevi contra aqueles que vão só a pensar na fotografia para o facebook, etc.
Este texto apela ao Amor e á Paixão, por oposição aos que só criticam, apontam o dedo e nada fazem pelo clube.
Posto isto, na opinião de quem escreveu este texto, considero o seu comentário precipitado e desenquadrado do aqui exposto.
Mas vou-lhe mais além por ter percebido que é de Trás Os Montes: eu trabalhei quase 4 anos em Bragança (por inerência, tive que lá viver!), e portanto respeito muito quem está longe do Porto, quem está em minoria clubística e quem muito se esforça por ainda assim fazer parte do dia a dia do seu clube.
Um forte abraço para todos os Portista que moram longe do Porto, pois estes blogues devem servir também para aproximar esses Portistas ao nosso clube
AGRADECO aos 2 portistas que me responderam mas pra mim que tenho 3 meses salario em atraso nao e facil ter 15€ disponiveis a qualquer momento.Mais como so restavam vender poucos bilhetes como anunciado pelo clube nao entendo a PRESSA em os vender a nao ser por preco superior.AInda faltavam 6 dias para o jogo.Para terminar EU nunca tinha faltado nenhum jogo da liga campeaos desde que dragao foi inaugurado,mas como ja vi ao vivo gracas ao FCP 2 finais (sevilla e gelsenkirchen) tambem aceito ja chegou a hora dar meu lugar a outros so desejo meu lugar seja ocupado por um socio e nao porum amigalhaco dos palhacos da SAD,como aquele trabalha na garagem do nosso estadio que se gabou dizer no porto canal que do slb, cumprimentos e felicidades.
ResponderEliminarRUI MARTINS
ResponderEliminarLamentavelmente, há fenómenos sociais como aquele que refere, que atacam muitas famílias e limitam o seu poder de compra. No entanto, experiente nestas andanças como você é, sabe que estas regras sempre foram aplicadas, e claro que o seu lugar foi vendido a um preço mais caro, pois a venda a público ou até sócios sem lugar anual, é a preço mais caro.
É pá, você esteve presente nessas duas finais, e de certeza que quer estar em mais duas, quatro ou seis, porque você ama o clube e não o resto. Eu já estive em seis (Sevilha, Gelsenkirchen, Dublin e 3 no Mónaco) e quero é estar em Berlim, como seguramente você também.
Não se precipite, olhe que não tem a razão toda!
Um abraço,