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Ao olharmos para as notícias dos últimos dias, parece que o planeamento para a próxima época corre pelo pior. Não falo das saídas, mas sim de uma das possíveis entradas, ou melhor, a entrada anunciada várias vezes pelos jornais e pelas televisões, o gémeo separado à nascença do Fernando Santos.
Mas como não quero que parem de ler por aqui, ou que me insultem por estar a escrever sobre o gajo que em 2015 ainda não perdeu a azia por ter sido derrotado pelo FC Porto, mesmo tendo o amigo Proença feito tudo para não ver um dos penalties mais escandalosos do futebol nacional:
vou só deixar um apelo a alguém na SAD do FC Porto que por algum acaso receba este texto:
Maxi Pereira não OBRIGADO!!!
O que verdadeiramente me trouxe até este texto, foi a evolução de uma das modalidades de alta competição do FC Porto, o andebol.
Quando em 2009 surgiu a notícia que o FC Porto não ia renovar o contrato com o então campeão nacional, Carlos Resende, e que uma das possibilidades era um sérvio que tinha treinado o Belenenses em 1994, fiz uma breve pesquisa e o que aparecia eram notícias de uma breve passagem pelo ISAVE nada feliz, o que deixava, claramente, alguma apreensão no ar.
Os primeiros tempos, trouxeram ao conhecimento dos sócios, métodos de treino claramente diferentes dos anteriores, onde as cargas físicas intensas eram claramente predominantes. O primeiro jogo em casa com o Xico Andebol terminou em derrota e logo alguns profetas da desgraça pediam a cabeça do treinador recentemente empossado. 6 anos depois, estes profetas da desgraça estavam, claramente errados, e a modalidade cresceu a olhos vistos. Em 6 anos de reinado de Obradovic, conquistamos 6 campeonatos nacionais e mantivemos presença constante na montra europeia.
A evolução individual dos atletas foi outra marca deixada por Ljubomir Obradovic, com Tiago Rocha e Gilberto Duarte como expoentes máximos desta evolução. O andebol praticado passou a sê-lo com maior intensidade e foi esta a marca deixada no andebol nacional, já que os adversários foram obrigados a adaptar-se a esta realidade e a darem o passo em frente. Com esta mudança de paradigma, foi possível duas equipas chegarem a uma final europeia, ainda que essa competição seja comparável à Taça Intertoto. Aquele clube sempre mal visto por este país invejoso foi, mais uma vez, o responsável por mudanças importantes no desporto nacional.
Mais importante que enumerar estas mudanças e façanhas, é agradecer o trabalho e a obra que Ljubomir deixa entre nós.
OBRIGADO LJUBOMIR OBRADOVIC!
O sucessor desta obra é um homem da casa, foi atleta e pupilo de Obradovic, foi campeão e teve uma passagem de 5 anos por uma das mais competitivas ligas europeias, a Asobal de Espanha. Que esta sucessão seja plena de sucesso, é o máximo que podemos aspirar num ano em que vamos entrar directamente pela 1ª vez na fase de grupos da Liga dos Campeões.
BOA SORTE RICARDO COSTA!
Até breve,
Delindro
P.S. O sorteio desta edição europeia realiza-se esta semana, dia 26 pelas 19h em Viena.
Deveremos e devemos dizer obrigado MESTRE
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