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Borussia M'gladbach-FC Porto, 2-1
Jogo preparação
Sexta-feira, 24 Julho 2015 - 18:00
Estádio: Borussia-Park, Alemanha
Assistência: -
Árbitro: Guido Winkmann.
Assistentes: Christian Bandurski e Florian Steuer.
4º Árbitro: Jonatgan Becker.
BORUSSIA M'GLADBACH: Sommer, Christensen, Hermann, Dahoud, Raffael, Stindl, Traoré, Wendt, Schulz, Jantschke, Xhaka.
Suplentes: Heimeroth, Brouwers, Nordtveit, Drmic (75' Raffael), Sow (80' Xhaka), Korb (77' Wendt), Hrgota, Ritter (66' Hermann), Ndenge.
Treinador: Lucien Favre.
FC PORTO: Casillas, Ricardo, Maicon, Marcano, José Ángel, Danilo, André André, Evandro, Sérgio Oliveira, Tello, Aboubakar.
Suplentes: Helton, Indi, Igor Lichnovsky (85' Maicon), Alex Sandro (46' José Ángel), Rúben Neves (46' Danilo), Hernâni (85' André André), Brahimi (46' Tello), André Silva (66' André Silva), Bueno, Imbula, Adrián, Varela (46' Evandro), Raul Gudiño, Maxi Pereira (62' Ricardo).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-2.
Marcadores: Stindl (20'), Traoré (39´), Aboubakar (49').
Disciplina: cartão amarelo a Dahoud (22'), Varela (70'), Alex Sandro (71').
No terceiro teste da pré-temporada, o FC Porto sofreu a primeira derrota diante do Borussia Monchengladbach (1-2), num jogo disputado esta sexta-feira, no Borussia-Park. Com mais uma semana de trabalho do que os Dragões, os alemães revelaram uma eficácia ofensiva assinalável - nos dois primeiros remates fizeram dois golos – e consentiram apenas um, graças a Aboubakar, mostrando por que foram a defesa menos batida da edição passada da Bundesliga.
Foram cinco as alterações introduzidas por Julen Lopetegui no onze que no passado sábado começou o jogo frente ao Duisburgo: Ricardo, André André, Evandro alinharam de início, assim como Sérgio Oliveira e Aboubakar, ambos pela primeira vez titulares neste início de época.
O Borussia começou por assumir as despesas da partida, mas rapidamente entregou-a aos portistas, com saídas seguras e ponderadas desde trás, mas que lá à frente começaram por morrer nos pés de Aboubakar, apanhado três vezes consecutivas em fora-de-jogo, uma das quais, porém, mal assinalada pela equipa de arbitragem. O avançado foi um dos melhores em campo do lado do FC Porto: esteve bem quer na ligação com o sector intermediário, quer no capítulo da decisão, criando espaços para a entrada dos colegas.
A ele pertenceu o primeiro remate dos Dragões no jogo, aos 25 minutos, obrigando Sommer a uma defesa apertada. Nessa altura, no entanto, já os alemães de Mönchengladbach tinham inaugurado o marcador, beneficiando das dificuldades apresentadas pela equipa de Julen Lopetegui no momento da transição defensiva: José Angel perdeu a bola para Traoré, que na sequência serviu para Stindl atirar certeiro (22m).
Pouco intensa e agressiva, a defesa azul e branca voltou a sofrer novo abalo: Tello falhou na saída de bola, rapidamente recuperada pelos alemães, que, com passes rápidos à entrada da área, a fizeram chegar a Traoré; o guineense rematou colocado para o fundo da baliza de Casillas (39m). Eficácia total: dois remates, dois golos.
Ao intervalo, Lopetegui mexeu na equipa, mas não tanto como nos dois primeiros jogos particulares, fazendo entrar Alex Sandro, Rúben Neves, Brahimi e Varela. O extremo português veio agitar o jogo portista e foi pelo seu lado que surgiram desde logo dois lances de perigo: o primeiro resultou em golo, num cruzamento para o coração da área onde Aboubakar aproveitou para reduzir a diferença (49m); o segundo terminou com um remate acrobático de Brahimi ao lado da baliza.
O FC Porto surgiu bem melhor no segundo tempo: mais rápido na circulação de bola e com maior critério na variação do jogo, criando vários desequilíbrios com a largura e profundidade que Rúben Neves, Alex Sandro e Varela trouxeram ao jogo. Houve mais cruzamentos, mas sem grande critério, já que aparecia pouca gente no momento de finalização. O Borussia criou perigo apenas por uma vez, quando Herrmann apareceu isolado, mas não foi capaz de bater Casillas naquela que foi a mais vistosa defesa da tarde.
Ainda assim, apesar da considerável melhoria nos segundos 45 minutos, os Dragões não conseguiram chegar ao empate, que até seria mais justo. É verdade que ainda há muito trabalho pela frente, mas é para isso que serve uma pré-época. Na segunda-feira há novo teste, desta vez com o Schalke 04.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Tirámos conclusões muito positivas”
Apesar da derrota por 2-1, Julen Lopetegui tirou “conclusões muito positivas” do jogo no campo do Borussia Mönchengladbach. O treinador lembrou que os alemães estão numa fase mais adiantada da sua preparação, o que lhes permitiu apresentarem-se “mais fortes fisicamente”; daí surgiram os dois golos da equipa da casa, aos 20 e 39 minutos, aproveitando perdas de bola dos portistas. Mas depois, na segunda parte, os azuis e brancos tomaram “conta da bola” e poderiam ter conseguido o 2-2.
“Senti que jogámos frente a uma equipa com muito bom ritmo, que começou a trabalhar a 26 de Junho para se preparar para a Liga alemã. Queríamos jogar com uma equipa de Champions, que até ganhou ao Bayern de Munique há uma semana. O jogo estava muito equilibrado na primeira parte, eles estavam mais fortes fisicamente e em duas perdas nossas colocaram-se em vantagem. Mais do que mérito deles, são situações que temos de melhorar e corrigir. Ainda assim, faltou-nos alguma profundidade na primeira parte”, explicou Lopetegui, em declarações poucos minutos após o final do encontro.
O técnico frisou igualmente que a equipa teve “muita capacidade” para jogar num “campo difícil”, com uma desvantagem de dois golos: “Tomámos conta da bola, frente a uma equipa recuada, fizemos o 2-1 e tivemos ocasiões para o 2-2. Mas, no final, o mais importante é que tirámos conclusões muito positivas e a equipa está a crescer”. Evolução é uma palavra-chave, até porque o comandante dos Dragões não considera estar em vantagem na Liga portuguesa, por permanecer no cargo pela segunda época: “No arranque todos partem com zero pontos e, a partir daí, o que faremos dependerá do nosso mérito”.
O Borussia Mönchengladbach terminou a última Liga alemã na terceira posição e terá sido um adversário prematuramente exigente, ainda para mais no conforto do seu terreno. O basco revelou que o objectivo é obrigar o grupo a “estar noutro patamar” e talvez a “melhorar mais rapidamente”. “É isso que vamos tentar fazer neste estágio aqui em Marienfeld, mas insisto que demos um passo em frente em muitas coisas e temos de continuar a trabalhar para sermos mais fortes no futuro”, afirmou.
Em relação a eventuais reforços, e em específico para a posição de ponta de lança, Lopetegui confirmou que o FC Porto também está a trabalhar “fora do terreno”: “Estamos focados em melhorar o que temos, mas sabemos que o mercado está aberto e do que precisamos”.
RESUMO DO JOGO
Jogo preparação
Sexta-feira, 24 Julho 2015 - 18:00
Estádio: Borussia-Park, Alemanha
Assistência: -
Árbitro: Guido Winkmann.
Assistentes: Christian Bandurski e Florian Steuer.
4º Árbitro: Jonatgan Becker.
BORUSSIA M'GLADBACH: Sommer, Christensen, Hermann, Dahoud, Raffael, Stindl, Traoré, Wendt, Schulz, Jantschke, Xhaka.
Suplentes: Heimeroth, Brouwers, Nordtveit, Drmic (75' Raffael), Sow (80' Xhaka), Korb (77' Wendt), Hrgota, Ritter (66' Hermann), Ndenge.
Treinador: Lucien Favre.
FC PORTO: Casillas, Ricardo, Maicon, Marcano, José Ángel, Danilo, André André, Evandro, Sérgio Oliveira, Tello, Aboubakar.
Suplentes: Helton, Indi, Igor Lichnovsky (85' Maicon), Alex Sandro (46' José Ángel), Rúben Neves (46' Danilo), Hernâni (85' André André), Brahimi (46' Tello), André Silva (66' André Silva), Bueno, Imbula, Adrián, Varela (46' Evandro), Raul Gudiño, Maxi Pereira (62' Ricardo).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-2.
Marcadores: Stindl (20'), Traoré (39´), Aboubakar (49').
Disciplina: cartão amarelo a Dahoud (22'), Varela (70'), Alex Sandro (71').
No terceiro teste da pré-temporada, o FC Porto sofreu a primeira derrota diante do Borussia Monchengladbach (1-2), num jogo disputado esta sexta-feira, no Borussia-Park. Com mais uma semana de trabalho do que os Dragões, os alemães revelaram uma eficácia ofensiva assinalável - nos dois primeiros remates fizeram dois golos – e consentiram apenas um, graças a Aboubakar, mostrando por que foram a defesa menos batida da edição passada da Bundesliga.
Foram cinco as alterações introduzidas por Julen Lopetegui no onze que no passado sábado começou o jogo frente ao Duisburgo: Ricardo, André André, Evandro alinharam de início, assim como Sérgio Oliveira e Aboubakar, ambos pela primeira vez titulares neste início de época.
O Borussia começou por assumir as despesas da partida, mas rapidamente entregou-a aos portistas, com saídas seguras e ponderadas desde trás, mas que lá à frente começaram por morrer nos pés de Aboubakar, apanhado três vezes consecutivas em fora-de-jogo, uma das quais, porém, mal assinalada pela equipa de arbitragem. O avançado foi um dos melhores em campo do lado do FC Porto: esteve bem quer na ligação com o sector intermediário, quer no capítulo da decisão, criando espaços para a entrada dos colegas.
A ele pertenceu o primeiro remate dos Dragões no jogo, aos 25 minutos, obrigando Sommer a uma defesa apertada. Nessa altura, no entanto, já os alemães de Mönchengladbach tinham inaugurado o marcador, beneficiando das dificuldades apresentadas pela equipa de Julen Lopetegui no momento da transição defensiva: José Angel perdeu a bola para Traoré, que na sequência serviu para Stindl atirar certeiro (22m).
Pouco intensa e agressiva, a defesa azul e branca voltou a sofrer novo abalo: Tello falhou na saída de bola, rapidamente recuperada pelos alemães, que, com passes rápidos à entrada da área, a fizeram chegar a Traoré; o guineense rematou colocado para o fundo da baliza de Casillas (39m). Eficácia total: dois remates, dois golos.
Ao intervalo, Lopetegui mexeu na equipa, mas não tanto como nos dois primeiros jogos particulares, fazendo entrar Alex Sandro, Rúben Neves, Brahimi e Varela. O extremo português veio agitar o jogo portista e foi pelo seu lado que surgiram desde logo dois lances de perigo: o primeiro resultou em golo, num cruzamento para o coração da área onde Aboubakar aproveitou para reduzir a diferença (49m); o segundo terminou com um remate acrobático de Brahimi ao lado da baliza.
O FC Porto surgiu bem melhor no segundo tempo: mais rápido na circulação de bola e com maior critério na variação do jogo, criando vários desequilíbrios com a largura e profundidade que Rúben Neves, Alex Sandro e Varela trouxeram ao jogo. Houve mais cruzamentos, mas sem grande critério, já que aparecia pouca gente no momento de finalização. O Borussia criou perigo apenas por uma vez, quando Herrmann apareceu isolado, mas não foi capaz de bater Casillas naquela que foi a mais vistosa defesa da tarde.
Ainda assim, apesar da considerável melhoria nos segundos 45 minutos, os Dragões não conseguiram chegar ao empate, que até seria mais justo. É verdade que ainda há muito trabalho pela frente, mas é para isso que serve uma pré-época. Na segunda-feira há novo teste, desta vez com o Schalke 04.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Tirámos conclusões muito positivas”
Apesar da derrota por 2-1, Julen Lopetegui tirou “conclusões muito positivas” do jogo no campo do Borussia Mönchengladbach. O treinador lembrou que os alemães estão numa fase mais adiantada da sua preparação, o que lhes permitiu apresentarem-se “mais fortes fisicamente”; daí surgiram os dois golos da equipa da casa, aos 20 e 39 minutos, aproveitando perdas de bola dos portistas. Mas depois, na segunda parte, os azuis e brancos tomaram “conta da bola” e poderiam ter conseguido o 2-2.
“Senti que jogámos frente a uma equipa com muito bom ritmo, que começou a trabalhar a 26 de Junho para se preparar para a Liga alemã. Queríamos jogar com uma equipa de Champions, que até ganhou ao Bayern de Munique há uma semana. O jogo estava muito equilibrado na primeira parte, eles estavam mais fortes fisicamente e em duas perdas nossas colocaram-se em vantagem. Mais do que mérito deles, são situações que temos de melhorar e corrigir. Ainda assim, faltou-nos alguma profundidade na primeira parte”, explicou Lopetegui, em declarações poucos minutos após o final do encontro.
O técnico frisou igualmente que a equipa teve “muita capacidade” para jogar num “campo difícil”, com uma desvantagem de dois golos: “Tomámos conta da bola, frente a uma equipa recuada, fizemos o 2-1 e tivemos ocasiões para o 2-2. Mas, no final, o mais importante é que tirámos conclusões muito positivas e a equipa está a crescer”. Evolução é uma palavra-chave, até porque o comandante dos Dragões não considera estar em vantagem na Liga portuguesa, por permanecer no cargo pela segunda época: “No arranque todos partem com zero pontos e, a partir daí, o que faremos dependerá do nosso mérito”.
O Borussia Mönchengladbach terminou a última Liga alemã na terceira posição e terá sido um adversário prematuramente exigente, ainda para mais no conforto do seu terreno. O basco revelou que o objectivo é obrigar o grupo a “estar noutro patamar” e talvez a “melhorar mais rapidamente”. “É isso que vamos tentar fazer neste estágio aqui em Marienfeld, mas insisto que demos um passo em frente em muitas coisas e temos de continuar a trabalhar para sermos mais fortes no futuro”, afirmou.
Em relação a eventuais reforços, e em específico para a posição de ponta de lança, Lopetegui confirmou que o FC Porto também está a trabalhar “fora do terreno”: “Estamos focados em melhorar o que temos, mas sabemos que o mercado está aberto e do que precisamos”.
RESUMO DO JOGO
Onze inicial do FC Porto: Iker Casillas; Ricardo, Maicon (cap.), Marcano, José Ángel; Danilo Pereira, André André, Evandro, Sérgio Oliveira; Tello, Aboubakar.
ResponderEliminar1-0, Stindl (20')
ResponderEliminar2-0, I Traore (39')
ResponderEliminar2-1, Aboubakar (49')
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