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Valencia-FC Porto, 0-0 (4-5 g.p.)
Jogo preparação
Sábado, 1 Agosto 2015 - 16:45
Estádio: RheinEnergieStadion, Colónia
Assistência: -
Árbitro: Sascha Stagemann
Assistentes: Mark Borsh e Florian Exner
4º Árbitro: Jan Sauerbier
VALENCIA: Mathew Ryan, João Cancelo, Mustafi, Otamendi, Gayá, Danilo, Enzo Perez, Parejo, Piatti, Rodrigo, Paco Alcácer.
Suplentes: Yoel Rodriguez, Domenech, Rúben Vezo, Lucas Orban, Negredo (68' Paco Alcácer), Feghouli (84' Rodrigo), Bakkali (82' Piatti), Javi Fuego (82' Javi Fuego), De Paul (58' Danilo), Mina, Zahibo, Villalba, Diallo.
Treinador: Nuno Espírito Santo.
FC PORTO: Casillas, Maxi, Marcano, Maicon, Alex Sandro, Danilo, André André, Evandro, Brahimi, Aboubakar, Tello.
Suplentes: Helton, Raul Gudiño, Sérgio Oliveira (78' André André), Igor Lichnovsky, José Ángel (66' Alex Sandro), Herrera (46' Evandro), Hernâni (67' Brahimi), Rúben Neves (52' Danilo), André Silva (67' Aboubakar), Bueno, Ricardo (66' Maxi), Adrián, Martins Indi (46' Marcano), Imbula (46' Herrera), Varela (46' Tello).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: -.
Disciplina: cartão amarelo a Enzo Perez (10'), Evandro (17'), Maxi (41'), Parejo (50'), Rúben Neves (55'), André André (58').
Na cidade onde nasceu a água-de-colónia, o FC Porto mostrou o futebol mais perfumado nesta pré-temporada e somou os três primeiros pontos na Colónia Cup, frente ao Valência. O empate no tempo regulamentar (0-0, apesar de três remates nos ferros da baliza espanhola) foi desfeito através da marcação das grandes penalidades, tendo Casillas defendido o último pontapé da marca dos 11 metros. No fim da primeira jornada, os Dragões são segundos, com menos dois pontos do que o Colónia, que venceu o Stoke City por 2-1, num torneio em que cada golo marcado no tempo regulamentar vale mais um ponto.
Em fase de testes, Julen Lopetegui voltou a apresentar um onze diferente do que fez alinhar no jogo particular frente ao Schalke 04, da passada segunda-feira: no ataque, Brahimi e Aboubakar tiveram, desta vez, a companhia de Tello; mais atrás, André André e Danilo também voltaram para formar o trio do meio-campo com Evandro, um dos seis jogadores que repetiu a titularidade. Maxi Pereira foi titular pela segunda vez, numa defesa à qual regressou o capitão Maicon para fazer dupla com Marcano.
A primeira grande oportunidade de golo do encontro nasceu, curiosamente, de um passe perfeito do lateral uruguaio para Aboubakar, que aguentou a pressão, rodou e rematou à trave. Estavam decorridos dois minutos e os Dragões não demoraram muito a voltar a ameaçar a baliza valenciana: logo a seguir, após um canto, Danilo soltou-se na esquerda do ataque, puxou a bola para o pé direito e disparou ligeiramente por cima da trave.
Contrariando a tendência das duas últimas partidas, o FC Porto entrou melhor do que o adversário, circulando bem a bola até à área contrária, ora pelas faixas, ora pelo corredor central, muito trabalhado pelos três médios, rápidos na recuperação e decisivos na superioridade portista no meio-campo. Num torneio em que o número de remates à baliza constitui um dos critérios de desempate, os azuis e brancos tentaram-no várias vezes, como aos 28 minutos, quando, desmarcado por um passe de Maxi e depois de fugir ao ex-portista Otamendi, Aboubakar, já em desequilíbrio, atirou ao lado. Nessa altura já Herrera estava em campo - e estreava-se nesta pré-época -, no lugar de Evandro, lesionado
Durante a primeira parte, a bola praticamente não saiu do meio-campo do Valência, que nunca incomodou verdadeiramente Iker Casillas, aplaudido pelo público alemão sempre que tocava na bola - o guardião espanhol é, de facto, um fenómeno de popularidade à escala mundial. Ao FC Porto só faltou eficácia e definir melhor o último passe para ir para o intervalo em vantagem.
O segundo tempo começou com o lance mais perigoso do Valência em todo o encontro, num remate de Parejo que Martins Indi evitou que chegasse à baliza de Casillas. O sinal mais do jogo continuou a ser dos portistas, que viram os ferros da baliza de Ryan devolver dois remates: primeiro foi Otamendi a acertar na trave da própria baliza, após um belo cruzamento de José Angel (77m); depois, em cima do minuto 90, foi a vez de Sérgio Oliveira imitar o argentino com um poderoso remate à entrada da área. Faltou sorte para dar justiça ao resultado de um jogo em que os Dragões terminaram com 58 por cento de posse de bola e com 11 remates contra cinco do adversário.
A vitória acabou por chegar apenas na lotaria das grandes penalidades, em que do lado dos Dragões apenas Sérgio Oliveira não teve sorte. À sexta tentativa, Casillas deteve o remate de Cancelo, deu a vitória aos Dragões e retribuiu o carinho que o público da casa lhe ofereceu durante toda a partida.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “A prioridade é chegar bem ao campeonato”
O RheinEnergieStadion, em Colónia, foi palco daquela que terá sido a melhor exibição do FC Porto nesta pré-temporada. Julen Lopetegui admitiu ter ficado satisfeito com o desempenho da equipa, sobretudo defensivamente, mas sublinhou que o mais importante é continuar a trabalhar para os Dragões estarem ao melhor nível quando começar a Liga Portuguesa.
“Fizemos um jogo muito completo, uma boa exibição perante um adversário de Champions, com uma equipa forte, bem organizada, muito exigente e que fez um investimento muito grande no plantel. A equipa está a ir de menos a mais”, afirmou o técnico espanhol, na conferência de imprensa no final do jogo, que fez em conjunto com Nuno Espírito Santo, treinador do Valência.
As estatísticas do encontro não deixam margem para dúvidas: o FC Porto teve a bola nos pés durante mais tempo, rematou mais, mas nem sempre com acerto. Lopetegui, porém, desvalorizou a falta de eficácia e destacou o caudal ofensivo dos azuis e brancos: “Criámos várias oportunidades de golo, tivemos muitas oportunidades para marcar, mas também estivemos bem defensivamente”.
Em suma, “foi um bom jogo de pré-época”, mas "o mais importante" é que a equipa se apresente na sua melhor forma quando no dia 15 receber o Vitória de Guimarães, na jornada inaugural da Liga Portuguesa: “Vamos continuar a trabalhar para estarmos bem no dia 15, é isso que queremos, é esse o objectivo prioritário. A equipa vai tendo mais ritmo, mas ainda há outro jogo e vamos repartir o esforço, porque é preciso ir melhorando até ao início da Liga. Agora, vamos tentar impor-nos a uma boa equipa da Premier League”, apontou o treinador, perspectivando já a partida deste domingo frente ao Stoke City.
RESUMO DO JOGO
Jogo preparação
Sábado, 1 Agosto 2015 - 16:45
Estádio: RheinEnergieStadion, Colónia
Assistência: -
Árbitro: Sascha Stagemann
Assistentes: Mark Borsh e Florian Exner
4º Árbitro: Jan Sauerbier
VALENCIA: Mathew Ryan, João Cancelo, Mustafi, Otamendi, Gayá, Danilo, Enzo Perez, Parejo, Piatti, Rodrigo, Paco Alcácer.
Suplentes: Yoel Rodriguez, Domenech, Rúben Vezo, Lucas Orban, Negredo (68' Paco Alcácer), Feghouli (84' Rodrigo), Bakkali (82' Piatti), Javi Fuego (82' Javi Fuego), De Paul (58' Danilo), Mina, Zahibo, Villalba, Diallo.
Treinador: Nuno Espírito Santo.
FC PORTO: Casillas, Maxi, Marcano, Maicon, Alex Sandro, Danilo, André André, Evandro, Brahimi, Aboubakar, Tello.
Suplentes: Helton, Raul Gudiño, Sérgio Oliveira (78' André André), Igor Lichnovsky, José Ángel (66' Alex Sandro), Herrera (46' Evandro), Hernâni (67' Brahimi), Rúben Neves (52' Danilo), André Silva (67' Aboubakar), Bueno, Ricardo (66' Maxi), Adrián, Martins Indi (46' Marcano), Imbula (46' Herrera), Varela (46' Tello).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: -.
Disciplina: cartão amarelo a Enzo Perez (10'), Evandro (17'), Maxi (41'), Parejo (50'), Rúben Neves (55'), André André (58').
Na cidade onde nasceu a água-de-colónia, o FC Porto mostrou o futebol mais perfumado nesta pré-temporada e somou os três primeiros pontos na Colónia Cup, frente ao Valência. O empate no tempo regulamentar (0-0, apesar de três remates nos ferros da baliza espanhola) foi desfeito através da marcação das grandes penalidades, tendo Casillas defendido o último pontapé da marca dos 11 metros. No fim da primeira jornada, os Dragões são segundos, com menos dois pontos do que o Colónia, que venceu o Stoke City por 2-1, num torneio em que cada golo marcado no tempo regulamentar vale mais um ponto.
Em fase de testes, Julen Lopetegui voltou a apresentar um onze diferente do que fez alinhar no jogo particular frente ao Schalke 04, da passada segunda-feira: no ataque, Brahimi e Aboubakar tiveram, desta vez, a companhia de Tello; mais atrás, André André e Danilo também voltaram para formar o trio do meio-campo com Evandro, um dos seis jogadores que repetiu a titularidade. Maxi Pereira foi titular pela segunda vez, numa defesa à qual regressou o capitão Maicon para fazer dupla com Marcano.
A primeira grande oportunidade de golo do encontro nasceu, curiosamente, de um passe perfeito do lateral uruguaio para Aboubakar, que aguentou a pressão, rodou e rematou à trave. Estavam decorridos dois minutos e os Dragões não demoraram muito a voltar a ameaçar a baliza valenciana: logo a seguir, após um canto, Danilo soltou-se na esquerda do ataque, puxou a bola para o pé direito e disparou ligeiramente por cima da trave.
Contrariando a tendência das duas últimas partidas, o FC Porto entrou melhor do que o adversário, circulando bem a bola até à área contrária, ora pelas faixas, ora pelo corredor central, muito trabalhado pelos três médios, rápidos na recuperação e decisivos na superioridade portista no meio-campo. Num torneio em que o número de remates à baliza constitui um dos critérios de desempate, os azuis e brancos tentaram-no várias vezes, como aos 28 minutos, quando, desmarcado por um passe de Maxi e depois de fugir ao ex-portista Otamendi, Aboubakar, já em desequilíbrio, atirou ao lado. Nessa altura já Herrera estava em campo - e estreava-se nesta pré-época -, no lugar de Evandro, lesionado
Durante a primeira parte, a bola praticamente não saiu do meio-campo do Valência, que nunca incomodou verdadeiramente Iker Casillas, aplaudido pelo público alemão sempre que tocava na bola - o guardião espanhol é, de facto, um fenómeno de popularidade à escala mundial. Ao FC Porto só faltou eficácia e definir melhor o último passe para ir para o intervalo em vantagem.
O segundo tempo começou com o lance mais perigoso do Valência em todo o encontro, num remate de Parejo que Martins Indi evitou que chegasse à baliza de Casillas. O sinal mais do jogo continuou a ser dos portistas, que viram os ferros da baliza de Ryan devolver dois remates: primeiro foi Otamendi a acertar na trave da própria baliza, após um belo cruzamento de José Angel (77m); depois, em cima do minuto 90, foi a vez de Sérgio Oliveira imitar o argentino com um poderoso remate à entrada da área. Faltou sorte para dar justiça ao resultado de um jogo em que os Dragões terminaram com 58 por cento de posse de bola e com 11 remates contra cinco do adversário.
A vitória acabou por chegar apenas na lotaria das grandes penalidades, em que do lado dos Dragões apenas Sérgio Oliveira não teve sorte. À sexta tentativa, Casillas deteve o remate de Cancelo, deu a vitória aos Dragões e retribuiu o carinho que o público da casa lhe ofereceu durante toda a partida.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “A prioridade é chegar bem ao campeonato”
O RheinEnergieStadion, em Colónia, foi palco daquela que terá sido a melhor exibição do FC Porto nesta pré-temporada. Julen Lopetegui admitiu ter ficado satisfeito com o desempenho da equipa, sobretudo defensivamente, mas sublinhou que o mais importante é continuar a trabalhar para os Dragões estarem ao melhor nível quando começar a Liga Portuguesa.
“Fizemos um jogo muito completo, uma boa exibição perante um adversário de Champions, com uma equipa forte, bem organizada, muito exigente e que fez um investimento muito grande no plantel. A equipa está a ir de menos a mais”, afirmou o técnico espanhol, na conferência de imprensa no final do jogo, que fez em conjunto com Nuno Espírito Santo, treinador do Valência.
As estatísticas do encontro não deixam margem para dúvidas: o FC Porto teve a bola nos pés durante mais tempo, rematou mais, mas nem sempre com acerto. Lopetegui, porém, desvalorizou a falta de eficácia e destacou o caudal ofensivo dos azuis e brancos: “Criámos várias oportunidades de golo, tivemos muitas oportunidades para marcar, mas também estivemos bem defensivamente”.
Em suma, “foi um bom jogo de pré-época”, mas "o mais importante" é que a equipa se apresente na sua melhor forma quando no dia 15 receber o Vitória de Guimarães, na jornada inaugural da Liga Portuguesa: “Vamos continuar a trabalhar para estarmos bem no dia 15, é isso que queremos, é esse o objectivo prioritário. A equipa vai tendo mais ritmo, mas ainda há outro jogo e vamos repartir o esforço, porque é preciso ir melhorando até ao início da Liga. Agora, vamos tentar impor-nos a uma boa equipa da Premier League”, apontou o treinador, perspectivando já a partida deste domingo frente ao Stoke City.
RESUMO DO JOGO
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