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FC PORTO-GUIMARÃES, 3-0
Primeira Liga, 1ª jornada
Sábado, 15 Agosto 2015 - 20:45
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 48.509
Árbitro: Fábio Veríssimo.
Assistentes: Paulo Soares e Pedro Felisberto.
4º Árbitro: André Moreira.
FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Danilo, Herrera, Imbula, Varela, Aboubakar, Tello.
Suplentes: Helton, Martins Indi, Brahimi (85' Varela), Osvaldo, Evandro (65' Imbula), André André (53' Herrera), Bueno.
Treinador: Julen Lopetegui.
GUIMARÃES: Douglas, Pedro Correia, Josué, João Afonso, Luís Rocha, Cafú, Bouba, Tozé, Henrique Dourado, Alex, Tomané.
Suplentes: Assis, Moreno, Valente (69' Henrique Dourado), Montoya (77' Tozé), Vigário (88' Alex), João Pedro, Breno.
Treinador: Armando Evangelista.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Aboubakar (8' e 61'), Varela (83').
Disciplina: cartão amarelo a Bouba (31'), Maxi Pereira (64'), André André (79'), Tomané (88'), Luís Rocha (89').
Grande entrada do FC Porto na época que agora começa. Depois de duas épocas paupérrimas, com apenas uma supertaça nacional conquistada, o FC Porto tem que, urgentemente, recuperar o hábito de conquista de títulos. A Lopetegui foram dadas mais uma vez todas as condições e recursos que pediu e que mais nenhum treinador teve, desde José Mourinho. Quando ouvi Julen Lopetegui dizer, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Guimarães, que "o objectivo é o título mas seis titulares saíram", confesso que senti ali um pretextozinho para o fracasso. Não há "mas". Este ano só tem duas hipóteses: ou ganha ou ganha.
A pressão de voltar a vencer títulos é enorme mas só os fortes resistem, só os bons e competentes têm sucesso. Julen Lopetegui terá a oportunidade de ouro de mostrar a todos os portistas que é treinador para o FC Porto e que é capaz de levar o clube a bom porto. Por isso, começar bem é importante e foi o que aconteceu esta noite na abertura da Liga NOS.
O FC Porto entrou muito bem no jogo desta noite frente ao Guimarães. Com boa circulação de bola, com intensidade e asfixiando o adversário nos primeiros minutos, os pupilos de Lopetegui mostraram que estavam determinados em chegar ao golo rapidamente. O assalto à baliza vimaranense era a palavra de ordem. Primeiro foi Imbula com um remate aos seis minutos, mas logo a seguir aos oito minutos, Aboubakar não quis ficar atrás de Falcao e de Jackson Martínez. Na 1ª Jornada de um campeonato, os três marcaram na estreia. Numa jogada rápida pela esquerda entre Varela e Alex Sandro, saiu um cruzamento da esquerda tenso para a área, onde Aboubakar rematou, a bola sofreu uma trajectória, batendo num defesa contrário, aninhando-se, por fim, nas redes.
Estava aberto o marcador e a promessa de uma noite cheia de bom futebol com quase 50 000 pessoas nas bancadas. Na primeira parte, apesar do controlo absoluto por parte dos Dragões, apenas mais dois registos do lado do FC Porto. Primeiro Imbula num cabeceamento que saiu ao lado e depois uma oportunidade flagrante desperdiçada por Herrera. O mexicano, mais uma vez e como é seu hábito, teve uma noite para esquecer. Sinceramente, não percebo a titularidade de Herrera e, muito menos, o que tem a mais que André André ou Sérgio Oliveira. Jogadores como Herrera há muitos em Portugal e estar a desperdiçar dois talentos da cantera portista por um mexicano é incompreensível.
Voltando ao lance do mexicano, Herrera teve nos pés o falhanço do campeonato, após um passe magistral de Aboubakar (o melhor em campo). Herrera isolado de baliza aberta, na pequena área, falhou na bola e esta saiu pela linha de fundo. Bastaria ter encostado. Herrera falhou muitos passes, perdeu muitas bolas, tomou decisões pouco acertadas durante o jogo, o que levou à irritação de Julen Lopetegui. Quando ao intervalo vi uma estatística de 82% de eficácia no passe por parte de Herrera, acredito que muitos lances foram sonegados por parte de quem fez essa estatística.
Do lado do Guimarães, na primeira parte, Alex fez brilhar Casillas com uma intercepção perfeita num lance de verdadeiro perigo. Terminada a primeira parte, fiquei com a sensação que Lopetegui poderia mexer no miolo. Tirar Herrera e também Imbula. O jogador ex-Marselha não teve uma noite de muita inspiração. Apesar de ter qualidade e de mostrar bons dotes e duas boas oportunidades para marcar, ainda está longe do que pode vir a render nesta equipa. Foi algo lento a soltar a bola, deixou-se antecipar em alguns lances e teve perdas de bola onde se exigia que fosse mais lesto. Por isso, se após o intervalo entrassem André André e Evandro não seria de todo descabido. No entanto, nada disto se verificou.
Ainda na primeira parte, em alguns momentos, senti o jogo algo mastigado, sem soluções. Falta ali um jogador capaz de criar espaços de ruptura, romper com defesas contrárias, abrir crateras. Lembrei-me de Oliver Torres. E que falta faz um jogador da classe do jovem espanhol. Até 31 de Agosto ainda há tempo para preencher esta lacuna. Há vida, há esperança!
Na segunda parte, os homens da cidade-berço entraram mais acutilantes e dispostos a reagir à desvantagem com que foram apanhados desde muito cedo. Aos 51 minutos, Alex novamente colocou Casillas à prova com uma grande defesa a evitar o empate. Mas foi sol de pouca dura. A partir dali, só deu PORTO novamente. Aliás, foi na segunda parte que os azuis e brancos encarrilaram de vez o seu jogo e mostraram vontade de arrumar o mesmo e proporcionar ao estádio um bom espectáculo.
Primeiro Aboubakar rematou à figura de Douglas, depois outra grande oportunidade da noite em dose dupla. João Afonso salva um remate de Tello, quase em cima da linha de golo e Imbula na recarga, rematou ao poste. Mas o camaronês bombástico de nome Abou(m)bakar não esperou mais. Aos 61 minutos, após um passe de Maxi (que exibição), Aboubakar rematou à entrada da área e fez o 2-0. Um remate fulminante sem hipóteses para Douglas.
Faço aqui um parêntesis para destacar outra exibição muito agradável nesta noite. Maxi Pereira revelou ser uma mais valia para esta equipa. Esteve, como é seu timbre, sempre em cima do portador da bola, não deixando jogar, apoiou as iniciativas atacantes e esteve na origem dos dois últimos golos. Se Maxi tiver cuidado com as entradas e faltas a que nos habituou no clube de onde veio, poderemos ter um jogador muito importante para a época. Caso contrário, teremos de jogar muitas vezes com 10 elementos porque aqui não há colo que o valha.
Depois do 2-0, Lopetegui geriu o jogo e as substituições. No início da 2ª parte já tinha entrado André André para o lugar de Herrera mas depois do jogo resolvido, Evandro entrou para o lugar de Imbula e Brahimi, regressado de uma lesão, entrou para os aplausos para Varela.
Maxi além de ter feito uma bela assistência para o segundo golo, esteve também no terceiro aos 84 minutos, numa jogada de entendimento com Varela pelo lado direito, com o Drogba da Caparica a rematar e a fazer o golo que fechou a contagem. Viu-se esta noite um FC Porto muito interessante, com boas perspectivas de futuro mas em que é necessário provar em todos os campos a mesma vontade, a mesma raça, o mesmo querer, a mesma paixão e toda a competência.
A próxima paragem é Funchal, frente ao Marítimo onde o FC Porto não tem sido feliz, nem competente nas últimas épocas. Está aí um belo teste para Lopetegui e seus pares mostrar a toda a gente que é possível contrariar a tendência. Aguardemos, pois, pelo próximo jogo.
Notas finais para a excelente moldura humana que esgotou o Dragão, o ambiente fantástico criado em volta do jogo e algumas belas prestações com Aboubakar à cabeça. O menos positivo: Herrera, pelo que já foi aqui dito, e as ausências de Rúben Neves e Sérgio Oliveira nos escolhidos por Julen Lopetegui.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Gostei muito da nossa exibição”
O FC Porto iniciou a Liga NOS 2015/16 com uma vitória incontestável sobre o Vitória de Guimarães (3-0), num Estádio do Dragão com lotação esgotada, e Julen Lopetegui elogiou o trabalho colectivo dos portistas que, sublinhou, jogaram com “muita gente nova”. O treinador dos azuis e brancos lamentou apenas as ocasiões desperdiçadas e destacou ainda a segurança defensiva evidenciada pelos Dragões.
“Fizemos um jogo muito bom, frente a uma equipa de qualidade, que acredito que estará na parte superior da tabela. Fizemos coisas muito boas e creio que até poderíamos ter marcado mais golos, não só na primeira parte, mas também na segunda, na qual tivemos inumeráveis ocasiões. A equipa teve muito mérito, apesar de ter jogado muita gente nova que jogou pela primeira vez no Dragão, ainda por cima com o estádio cheio. Fizemos três golos e poderíamos ter feito mais, mas gostei muito da nossa exibição”, afirmou Julen Lopetegui após a estreia vitoriosa no campeonato, que coloca desde já os portistas no topo da classificação.
Recordando que a esta prova só agora começou, o técnico espanhol evitou comparações entre Jackson Martínez e Aboubakar, autor dos dois primeiros golos do FC Porto. “O campeonato acaba de começar e é muito cedo para se estabelecerem comparações. O que pedimos aos avançados são, naturalmente, golos, até porque é algo que lhes aumenta e reforça a confiança. Por vezes podemos não ter essa lucidez, mas só podemos estar satisfeitos, sobretudo pela exibição colectiva da equipa, que trabalhou muito e venceu com todo o mérito”, prosseguiu Julen Lopetegui.
Justificando a ausência de Rúben Neves com a opção por Danilo Pereira, o treinador dos Dragões deixou ainda elogios ao desempenho defensivo do FC Porto. “Acabámos por praticamente não conceder qualquer ocasião de golo ao Vitória de Guimarães, que é uma equipa com muita qualidade ofensiva”, concluiu.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Primeira Liga, 1ª jornada
Sábado, 15 Agosto 2015 - 20:45
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 48.509
Árbitro: Fábio Veríssimo.
Assistentes: Paulo Soares e Pedro Felisberto.
4º Árbitro: André Moreira.
FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Danilo, Herrera, Imbula, Varela, Aboubakar, Tello.
Suplentes: Helton, Martins Indi, Brahimi (85' Varela), Osvaldo, Evandro (65' Imbula), André André (53' Herrera), Bueno.
Treinador: Julen Lopetegui.
GUIMARÃES: Douglas, Pedro Correia, Josué, João Afonso, Luís Rocha, Cafú, Bouba, Tozé, Henrique Dourado, Alex, Tomané.
Suplentes: Assis, Moreno, Valente (69' Henrique Dourado), Montoya (77' Tozé), Vigário (88' Alex), João Pedro, Breno.
Treinador: Armando Evangelista.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Aboubakar (8' e 61'), Varela (83').
Disciplina: cartão amarelo a Bouba (31'), Maxi Pereira (64'), André André (79'), Tomané (88'), Luís Rocha (89').
Grande entrada do FC Porto na época que agora começa. Depois de duas épocas paupérrimas, com apenas uma supertaça nacional conquistada, o FC Porto tem que, urgentemente, recuperar o hábito de conquista de títulos. A Lopetegui foram dadas mais uma vez todas as condições e recursos que pediu e que mais nenhum treinador teve, desde José Mourinho. Quando ouvi Julen Lopetegui dizer, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Guimarães, que "o objectivo é o título mas seis titulares saíram", confesso que senti ali um pretextozinho para o fracasso. Não há "mas". Este ano só tem duas hipóteses: ou ganha ou ganha.
A pressão de voltar a vencer títulos é enorme mas só os fortes resistem, só os bons e competentes têm sucesso. Julen Lopetegui terá a oportunidade de ouro de mostrar a todos os portistas que é treinador para o FC Porto e que é capaz de levar o clube a bom porto. Por isso, começar bem é importante e foi o que aconteceu esta noite na abertura da Liga NOS.
O FC Porto entrou muito bem no jogo desta noite frente ao Guimarães. Com boa circulação de bola, com intensidade e asfixiando o adversário nos primeiros minutos, os pupilos de Lopetegui mostraram que estavam determinados em chegar ao golo rapidamente. O assalto à baliza vimaranense era a palavra de ordem. Primeiro foi Imbula com um remate aos seis minutos, mas logo a seguir aos oito minutos, Aboubakar não quis ficar atrás de Falcao e de Jackson Martínez. Na 1ª Jornada de um campeonato, os três marcaram na estreia. Numa jogada rápida pela esquerda entre Varela e Alex Sandro, saiu um cruzamento da esquerda tenso para a área, onde Aboubakar rematou, a bola sofreu uma trajectória, batendo num defesa contrário, aninhando-se, por fim, nas redes.
Estava aberto o marcador e a promessa de uma noite cheia de bom futebol com quase 50 000 pessoas nas bancadas. Na primeira parte, apesar do controlo absoluto por parte dos Dragões, apenas mais dois registos do lado do FC Porto. Primeiro Imbula num cabeceamento que saiu ao lado e depois uma oportunidade flagrante desperdiçada por Herrera. O mexicano, mais uma vez e como é seu hábito, teve uma noite para esquecer. Sinceramente, não percebo a titularidade de Herrera e, muito menos, o que tem a mais que André André ou Sérgio Oliveira. Jogadores como Herrera há muitos em Portugal e estar a desperdiçar dois talentos da cantera portista por um mexicano é incompreensível.
Voltando ao lance do mexicano, Herrera teve nos pés o falhanço do campeonato, após um passe magistral de Aboubakar (o melhor em campo). Herrera isolado de baliza aberta, na pequena área, falhou na bola e esta saiu pela linha de fundo. Bastaria ter encostado. Herrera falhou muitos passes, perdeu muitas bolas, tomou decisões pouco acertadas durante o jogo, o que levou à irritação de Julen Lopetegui. Quando ao intervalo vi uma estatística de 82% de eficácia no passe por parte de Herrera, acredito que muitos lances foram sonegados por parte de quem fez essa estatística.
Do lado do Guimarães, na primeira parte, Alex fez brilhar Casillas com uma intercepção perfeita num lance de verdadeiro perigo. Terminada a primeira parte, fiquei com a sensação que Lopetegui poderia mexer no miolo. Tirar Herrera e também Imbula. O jogador ex-Marselha não teve uma noite de muita inspiração. Apesar de ter qualidade e de mostrar bons dotes e duas boas oportunidades para marcar, ainda está longe do que pode vir a render nesta equipa. Foi algo lento a soltar a bola, deixou-se antecipar em alguns lances e teve perdas de bola onde se exigia que fosse mais lesto. Por isso, se após o intervalo entrassem André André e Evandro não seria de todo descabido. No entanto, nada disto se verificou.
Ainda na primeira parte, em alguns momentos, senti o jogo algo mastigado, sem soluções. Falta ali um jogador capaz de criar espaços de ruptura, romper com defesas contrárias, abrir crateras. Lembrei-me de Oliver Torres. E que falta faz um jogador da classe do jovem espanhol. Até 31 de Agosto ainda há tempo para preencher esta lacuna. Há vida, há esperança!
Na segunda parte, os homens da cidade-berço entraram mais acutilantes e dispostos a reagir à desvantagem com que foram apanhados desde muito cedo. Aos 51 minutos, Alex novamente colocou Casillas à prova com uma grande defesa a evitar o empate. Mas foi sol de pouca dura. A partir dali, só deu PORTO novamente. Aliás, foi na segunda parte que os azuis e brancos encarrilaram de vez o seu jogo e mostraram vontade de arrumar o mesmo e proporcionar ao estádio um bom espectáculo.
Primeiro Aboubakar rematou à figura de Douglas, depois outra grande oportunidade da noite em dose dupla. João Afonso salva um remate de Tello, quase em cima da linha de golo e Imbula na recarga, rematou ao poste. Mas o camaronês bombástico de nome Abou(m)bakar não esperou mais. Aos 61 minutos, após um passe de Maxi (que exibição), Aboubakar rematou à entrada da área e fez o 2-0. Um remate fulminante sem hipóteses para Douglas.
Faço aqui um parêntesis para destacar outra exibição muito agradável nesta noite. Maxi Pereira revelou ser uma mais valia para esta equipa. Esteve, como é seu timbre, sempre em cima do portador da bola, não deixando jogar, apoiou as iniciativas atacantes e esteve na origem dos dois últimos golos. Se Maxi tiver cuidado com as entradas e faltas a que nos habituou no clube de onde veio, poderemos ter um jogador muito importante para a época. Caso contrário, teremos de jogar muitas vezes com 10 elementos porque aqui não há colo que o valha.
Depois do 2-0, Lopetegui geriu o jogo e as substituições. No início da 2ª parte já tinha entrado André André para o lugar de Herrera mas depois do jogo resolvido, Evandro entrou para o lugar de Imbula e Brahimi, regressado de uma lesão, entrou para os aplausos para Varela.
Maxi além de ter feito uma bela assistência para o segundo golo, esteve também no terceiro aos 84 minutos, numa jogada de entendimento com Varela pelo lado direito, com o Drogba da Caparica a rematar e a fazer o golo que fechou a contagem. Viu-se esta noite um FC Porto muito interessante, com boas perspectivas de futuro mas em que é necessário provar em todos os campos a mesma vontade, a mesma raça, o mesmo querer, a mesma paixão e toda a competência.
A próxima paragem é Funchal, frente ao Marítimo onde o FC Porto não tem sido feliz, nem competente nas últimas épocas. Está aí um belo teste para Lopetegui e seus pares mostrar a toda a gente que é possível contrariar a tendência. Aguardemos, pois, pelo próximo jogo.
Notas finais para a excelente moldura humana que esgotou o Dragão, o ambiente fantástico criado em volta do jogo e algumas belas prestações com Aboubakar à cabeça. O menos positivo: Herrera, pelo que já foi aqui dito, e as ausências de Rúben Neves e Sérgio Oliveira nos escolhidos por Julen Lopetegui.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Gostei muito da nossa exibição”
O FC Porto iniciou a Liga NOS 2015/16 com uma vitória incontestável sobre o Vitória de Guimarães (3-0), num Estádio do Dragão com lotação esgotada, e Julen Lopetegui elogiou o trabalho colectivo dos portistas que, sublinhou, jogaram com “muita gente nova”. O treinador dos azuis e brancos lamentou apenas as ocasiões desperdiçadas e destacou ainda a segurança defensiva evidenciada pelos Dragões.
“Fizemos um jogo muito bom, frente a uma equipa de qualidade, que acredito que estará na parte superior da tabela. Fizemos coisas muito boas e creio que até poderíamos ter marcado mais golos, não só na primeira parte, mas também na segunda, na qual tivemos inumeráveis ocasiões. A equipa teve muito mérito, apesar de ter jogado muita gente nova que jogou pela primeira vez no Dragão, ainda por cima com o estádio cheio. Fizemos três golos e poderíamos ter feito mais, mas gostei muito da nossa exibição”, afirmou Julen Lopetegui após a estreia vitoriosa no campeonato, que coloca desde já os portistas no topo da classificação.
Recordando que a esta prova só agora começou, o técnico espanhol evitou comparações entre Jackson Martínez e Aboubakar, autor dos dois primeiros golos do FC Porto. “O campeonato acaba de começar e é muito cedo para se estabelecerem comparações. O que pedimos aos avançados são, naturalmente, golos, até porque é algo que lhes aumenta e reforça a confiança. Por vezes podemos não ter essa lucidez, mas só podemos estar satisfeitos, sobretudo pela exibição colectiva da equipa, que trabalhou muito e venceu com todo o mérito”, prosseguiu Julen Lopetegui.
Justificando a ausência de Rúben Neves com a opção por Danilo Pereira, o treinador dos Dragões deixou ainda elogios ao desempenho defensivo do FC Porto. “Acabámos por praticamente não conceder qualquer ocasião de golo ao Vitória de Guimarães, que é uma equipa com muita qualidade ofensiva”, concluiu.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
É uma pena a "cegueira" dos portistas em geral, assobiam no campo, arrasam nas crónicas e esquecem-se que Hector Herrera o ano passado foi o 2º jogador mais produtivo do FCP a seguir a Jackson, são os numeros que o dizem, não eu.
ResponderEliminarÉ Dragão de Ouro como futebolista do ano.
É um jogador que deixa tudo em campo, etc
Não marcou o golo ontem porque antes disso estava farto de ser assobiado e erros tem-nos todos, aboubakar, Marcano, Imbula, Andre Andre e por ai a fora, mas só olham para Herrera. Será que os tachos já chegaram ao FCP e estão a querer lá por jogadores apadrinhados??? Tipo Josué, Licá, André Andre ou Nelson Oliveira???
Os portistas já me fazem lembrar os lampioes no tempo da outra srª, arrogantes e sem nenhuma humildade.
Assim o caminho do FCP será o do Museu e não o das conquistas...
Continuem arrogantes mas não se esqueçam que foi com a humildade que ganhamos alguma coisa. E isto para não falar de quando tivermos um novo presidente que nem por sombras chegará ao calcanhar do Mestre Pinto da Costa.
Continuem a duvidar de Lopetegui que fez o que fez o ano passado.
Continuem a assobiar os jogadores em campo.
Continuem a pensar que está tudo no papo, e o caminho estará projetado para o Museu.
Abraços portistas de quem já atravessou pelas ruas da amargura pelo nosso FCP, 19 anos á procura do titulo, sem nenhum titulo europeu, sempre por baixo dos da 2ª circular...
Humildemente o FCPorto continua a ser o meu clube, mas não a arrogância que vejo nos adeptos.
Ainda é muito cedo para se saber se de facto a SAD se organiza, seLopetegui tem unhas para a nossa guitarra e se os jogadores demonstram mais garra do que no ano passado. A displicência foi a nossa desgraça no ano passado.
ResponderEliminarQueria apenas deixar mais uma notas:
Aboubakar: Já venho a dizer desde o ano passado que merece uma oportunidade duradoura. Gosto bastante dele. Móvel, oportuno, fantástico remador, jogador de equipa e muito lutador.
Sobre Maxi: Nada de novo. Luta, defende bem, joga simples, dá cacete. É um jogador que garante serviços mínimos quando não é expulso ... Chega? Não sei.
Sobre André: Pouco tempo em campo, mas em alta rotação com decisões rápidas e inteligentes. Muito prometedor. Desejo-lhe muita sorte.
Sobre Imbula: Não se viu muito. Parece ser um jogador que pode encher o campo. Aguardemos.
Herrera: Quando Herrera esteve em competição pelo México, o treinador disse por várias vezes que o achava cansado. Chegou mais tarde à equipa. Nota-se. Neste momento. não tem a clareza mental para decidir bem com a bola nos pés. Sabe e vai fazer melhor. Os assobios que ouviu deveriam ter ficado em casa. Herrera é um jogador que dá o que tem, como um consócio escreveu acima.
Varela: Bom regresso. É o mesmo jogador que era. Menos espectacular e menos talentoso do que Quaresma, mas mais previsível, mais profissional e mais jogador de equipa. Tenho que aplaudir quem decidiu. Critico quando acho que se decide mal, mas também sou o primeiro a aplaudir quando vejo coisas muito bem feitas.
Casillas: Nada de especial a apontar: Fez o que se lhe pede. O que espero dele é que mais do que o bom guarda-redes que é (não é o considero o melhor, nem perto disso), seja um líder pelo exemplo, dentro e fora das quatro linhas. É um rapaz com dignidade e carácter. Espero que transmita isso aos mais novos. Pode ser essa a sua contribuição decisiva para o presente e para o futuro.
Excelente texto, excelente comentário!
ResponderEliminarNuma jornada de verdadeira festa, num estádio magnífico com um ambiente fantástico e empolgante, vi o que eu gosto: o meu FC Porto jogando e porfiando pela vitória! Não vou comentar o jogo de um modo amplo (o Pedro Cardona disse TUDO e MUITO BEM!) mas aproveito para fazer algumas considerações.
Entre nós, Portistas, vive-se um momento de euforia, arrebatamento, confiança. Isso é muito bom e leva gente ao coração do nosso Clube, o Estádio. É preciso manter este entusiasmo e apoiar incondicionalmente o FC Porto. No estádio, na rua, nas redes sociais, no café, no emprego, entre os amigos e adeptos. Mostrando o nosso amor pelo FCP, demonstramos a nossa indestrutível força!
Mais sobre o evento de anteontem: quando cheguei às imediações do Estádio, notei logo tudo aquilo que referi atrás. Nas bancadas, o mesmo.
Sobre o encontro com o Vitória de Guimarães: gostei do jogo do FC Porto, o que vi é muito promissor. A equipa não está no auge da perfeição, como é óbvio não poderia estar, mas a “máquina” está a funcionar regularmente e com as devidas afinações promete “altas rotações”. Gostei… mas não gostei nada de Herrera! Acho que está a mais e a sua titularidade poderá inviabilizar o concurso útil de 2 jogadores de qualidade: Sérgio Oliveira e André André.
Gostei muito dos desempenhos de Aboubakar, Varela (que bem lhe fez a “hibernação”!), Maxi Pereira, Danilo, Imbula e Tello (a espaços) e… André André. André André, que jogador! Que extraordinário craque na forja! Iker Casillas não teve oportunidade de mostrar todos os seus recursos técnicos – embora tenha feito duas belas defesas – mas adorei apreciar o seu estilo e a elegância com que se estica para a bola, para além da elasticidade de espantar.
Julgo que um dos aspectos de jogo a melhorar (digo-o sem a presunção de “técnico” mas como simples e apaixonado adepto) são os passes de ruptura que podem projectar a bola com mais frequência para as costas da defesa contrária. Digamos que para dar mais profundidade ao ataque. Outro pormenor: me parece que, no ataque, “a segunda linha” nem sempre está bem posicionada para ocorrer à eventualidade de recargas.
E pronto, saí do estádio feliz ao lado das “minhas companheiras” de viagem e jornada! BIBÓ PORTO!
Um bom jogo para começar a nossa luta.
ResponderEliminarUm jogo coletivo "sem igual" com a bola a passar por tudo o que é sitio e por todos.
Dando confiança para que todos apareçam em jogo, só que Herrera não soube aproveitar isso da melhor forma. Espero que este jogo seja um aprender com os erros, e que possamos vê-lo na madeira com mais vida.
Deve-se destacar aqui que já não vale a pena falar de Jackson em lado nenhum porque temos PL. Aboubakar esteve sem precedentes, foi mesmo um volte-face para quem o viu na pré-época.
Maxi começa a retirar-me a ideia do que ele foi no passado, e que assim seja |embora a minha memória seja muito larga| e que continue assim.
André André é o nosso titular indiscutível no meio-campo.
Casillas apaeceu com umas boas "paradas" mas que ainda assim se descuide de algumas bolas que não consegue agarrar com clareza.
Um Varela de enorme entrega.
Uma equipa e um plantel que promete dar-nos muitas tardes e noites de bom futebol.
Agora vem o 1º jogo que tanto se espera para perceber como irá ser a reação da equipa naquela que é uma ilha das tormentas.
Confiança total no grupo e que venha o próximo fim-de-semana.
Abraços.
com essa arrogância, é que os lampioes passam a vida no museu.
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