http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Num contexto em que a esmagadora maioria da comunicação social está mais interessada em lançar a confusão (e fazer capas com o clube do regime!) do que em esclarecer cabal e devidamente os assuntos relacionados com todos os clubes de uma forma séria e profissional, julgo ser relevante falar sobre um assunto que já me irrita há algum tempo, tal é a maneira desonesta e tendenciosa com que é falado.
É verdade que a SAD do FC Porto tem cometido erros ao longo dos últimos anos, quer nos anos em que o clube é campeão quer naqueles em que fracassa, disso não tenho a menor dúvida. Poderia enumerar alguns erros e medidas menos logicas da SAD nos últimos anos, como a contratação de camiões de jogadores da América do Sul, excessivo número de jogadores nos quadros do clube (para depois estarem emprestados às dezenas) com impacto desnecessário na folha salarial e outras situações que aqui poderia enumerar.
Contudo, uma coisa é criticar construtivamente, apontando até caminhos alternativos, outra coisa completamente diferente é construir cenários imaginários sobre situações empoladas, utilizando depois a demagogia habitual para lançar mentiras que sendo repetidas mil vezes acabam por se tornar verdades dogmáticas.
É óbvio que o próximo ano é muito importante para qualquer um dos 3 candidatos ao título por razões diferentes. Falando do FC Porto que é aquilo que realmente me interessa, é impossível não admitir a elevada importância do FC Porto em reconquistar o título de campeão nacional por muitas e boas razões: retirar razão àqueles que excitadamente apregoam o fim de ciclo de Pinto da Costa e do FC Porto, impedir que o clube de Carnide consolide uma hegemonia interna consubstanciada num eventual tricampeonato e demonstrar por A+B que o mito jesus apenas funciona em “ambientes amigáveis” com elevado investimento em jogadores e também com boas condições arbitrais (se é que me faço entender). Obviamente que por tudo isso é fundamental o FC Porto seja campeão, para além de fazer boa figura na Champions League, se possível atingir a mesma fase da prova que no ano anterior, o que já seria muito bom.
Dito isto, vou então falar-vos do tal assunto que considero estar a ser debatido de forma desonesta e tendenciosa pela generalidade da comunicação social (e que alguns Portistas “comem” sem pestanejar): o investimento efetuado pelo FC Porto constitui, em caso de insucesso, um verdadeiro "suicídio financeiro"?
Desde logo há uma premissa factual que importa reter. Na época que findou o FC Porto não ganhou rigorosamente nada em termos desportivos e mesmo assim o apocalipse financeiro que muitos apregoavam acontecer em caso de insucesso desportivo, não aconteceu. Pelo contrário, o FC Porto já investiu neste defeso quase tanto como na época passada. Claramente quem queira analisar com seriedade a política desportiva da SAD do FC Porto ao longo dos últimos anos constata que o apetrechamento do plantel principal (que permitiu tantos campeonatos, ligas europa e Ligas dos Campeões) é suportado por dois fatores fundamentais e cada vez mais importantes: encaixe significativo com venda de jogadores e encaixe significativo com performance europeia na Champions League.
Foi exatamente por estes dois fatores que o tal apocalipse financeiro tão apregoado por alguns na época anterior não aconteceu. Ou seja e trocando por números toda esta conversa, o FC Porto já garantiu neste defeso um encaixe financeiro na ordem dos 87,2M€, detalhando-se da seguinte forma:
• Jackson = 35M€; • Danilo = 31,5M€;
• Casemiro = 7,5M€M;
• Carlos Eduardo = 7M€;
• Kléber = 3M€;
• Souza = 2M€;
• Quaresma = 1,2M€;
• TOTAL = 87,2M€
Para além disso, com a performance na Champions League o FC Porto só em prize-money (prémios desportivos) arrecadou 23,1M€, o que a juntar a direitos televisivos, bilheteira e publicidade deve elevar esse montante para os 30M€.
Resumidamente, fica simples de perceber porque não ocorreu o apocalipse financeiro do FC Porto. Porque arrecadou muito dinheiro na CL e porque encaixou um montante significativo em vendas de jogadores.
Por outro lado, o FC Porto já investiu neste defeso cerca de 26,5M€ na aquisição de passes de novos jogadores (sem considerar o custo com prémios de assinatura que entra na rubrica de custos com pessoal e não conta como investimento propriamente dito), detalhando-se o investimento da seguinte forma:
• Imbula = 20M€;
• Danilo Pereira = 4M€;
• André André =1,5M€;
• Sérgio Oliveira = 1M€;
• Maxi+Bueno+Casillas = 0€;
• TOTAL = 26,5M€
Para além desses 26,5M€, creio que o FC Porto ainda terá capacidade de ir ao mercado adquirir um jogador que me parece fundamental para a época que se avizinha, um médio criativo que substitua Oliver Torres. Supondo que o FC Porto gastará um montante na ordem dos 10M€ na aquisição de um médio criativo, tal significará um investimento total de cerca de 36,5M€, ou seja um investimento similar ao que foi efetuado em 2014 (cerca de 30,4M€).
Admitindo esse cenário de mais uma compra, o FC Porto encaixaria em vendas de jogadores (supondo que não vende mais ninguém) cerca de 87,2M€, por seu lado gastaria em compras de passes cerca de 36,5M€. A diferença entre a receita e o custo são 50,7M€ que com certeza servirão para baixar passivo, algo sempre necessário para a boa saúde financeira de uma SAD.
Em suma, são manifestamente exageradas as previsões de que a atual política desportiva poderá levar a um suicídio financeiro em caso de insucesso. O importante é que o sucesso desportivo continue a alavancar o sucesso financeiro e vice-versa, porque são duas situações interligadas que acabam fatalmente por depender uma da outra. É sempre bom falar das coisas recorrendo a números, dados concretos e factos, evitando demagogias que se ouvem em meios de comunicação social hostis ao FC Porto. Já temos demasiada gente a odiar-nos, não sejamos também nós mais um obstáculo para o clube.
NOTA: os valores de investimento referidos no post baseiam-se em valores que foram públicos quer em sites da especialidade, quer nos comunicados à CMVM aquando da realização das respetivas transferências.
PS: Estas contas não incluirão custos com a aquisição de um ponta-de-lança, fazendo fé nas notícias que dão como certa a vinda a custo zero de Pablo Osvaldo.
É verdade que a SAD do FC Porto tem cometido erros ao longo dos últimos anos, quer nos anos em que o clube é campeão quer naqueles em que fracassa, disso não tenho a menor dúvida. Poderia enumerar alguns erros e medidas menos logicas da SAD nos últimos anos, como a contratação de camiões de jogadores da América do Sul, excessivo número de jogadores nos quadros do clube (para depois estarem emprestados às dezenas) com impacto desnecessário na folha salarial e outras situações que aqui poderia enumerar.
Contudo, uma coisa é criticar construtivamente, apontando até caminhos alternativos, outra coisa completamente diferente é construir cenários imaginários sobre situações empoladas, utilizando depois a demagogia habitual para lançar mentiras que sendo repetidas mil vezes acabam por se tornar verdades dogmáticas.
É óbvio que o próximo ano é muito importante para qualquer um dos 3 candidatos ao título por razões diferentes. Falando do FC Porto que é aquilo que realmente me interessa, é impossível não admitir a elevada importância do FC Porto em reconquistar o título de campeão nacional por muitas e boas razões: retirar razão àqueles que excitadamente apregoam o fim de ciclo de Pinto da Costa e do FC Porto, impedir que o clube de Carnide consolide uma hegemonia interna consubstanciada num eventual tricampeonato e demonstrar por A+B que o mito jesus apenas funciona em “ambientes amigáveis” com elevado investimento em jogadores e também com boas condições arbitrais (se é que me faço entender). Obviamente que por tudo isso é fundamental o FC Porto seja campeão, para além de fazer boa figura na Champions League, se possível atingir a mesma fase da prova que no ano anterior, o que já seria muito bom.
Dito isto, vou então falar-vos do tal assunto que considero estar a ser debatido de forma desonesta e tendenciosa pela generalidade da comunicação social (e que alguns Portistas “comem” sem pestanejar): o investimento efetuado pelo FC Porto constitui, em caso de insucesso, um verdadeiro "suicídio financeiro"?
Desde logo há uma premissa factual que importa reter. Na época que findou o FC Porto não ganhou rigorosamente nada em termos desportivos e mesmo assim o apocalipse financeiro que muitos apregoavam acontecer em caso de insucesso desportivo, não aconteceu. Pelo contrário, o FC Porto já investiu neste defeso quase tanto como na época passada. Claramente quem queira analisar com seriedade a política desportiva da SAD do FC Porto ao longo dos últimos anos constata que o apetrechamento do plantel principal (que permitiu tantos campeonatos, ligas europa e Ligas dos Campeões) é suportado por dois fatores fundamentais e cada vez mais importantes: encaixe significativo com venda de jogadores e encaixe significativo com performance europeia na Champions League.
Foi exatamente por estes dois fatores que o tal apocalipse financeiro tão apregoado por alguns na época anterior não aconteceu. Ou seja e trocando por números toda esta conversa, o FC Porto já garantiu neste defeso um encaixe financeiro na ordem dos 87,2M€, detalhando-se da seguinte forma:
• Jackson = 35M€; • Danilo = 31,5M€;
• Casemiro = 7,5M€M;
• Carlos Eduardo = 7M€;
• Kléber = 3M€;
• Souza = 2M€;
• Quaresma = 1,2M€;
• TOTAL = 87,2M€
Para além disso, com a performance na Champions League o FC Porto só em prize-money (prémios desportivos) arrecadou 23,1M€, o que a juntar a direitos televisivos, bilheteira e publicidade deve elevar esse montante para os 30M€.
Resumidamente, fica simples de perceber porque não ocorreu o apocalipse financeiro do FC Porto. Porque arrecadou muito dinheiro na CL e porque encaixou um montante significativo em vendas de jogadores.
Por outro lado, o FC Porto já investiu neste defeso cerca de 26,5M€ na aquisição de passes de novos jogadores (sem considerar o custo com prémios de assinatura que entra na rubrica de custos com pessoal e não conta como investimento propriamente dito), detalhando-se o investimento da seguinte forma:
• Imbula = 20M€;
• Danilo Pereira = 4M€;
• André André =1,5M€;
• Sérgio Oliveira = 1M€;
• Maxi+Bueno+Casillas = 0€;
• TOTAL = 26,5M€
Para além desses 26,5M€, creio que o FC Porto ainda terá capacidade de ir ao mercado adquirir um jogador que me parece fundamental para a época que se avizinha, um médio criativo que substitua Oliver Torres. Supondo que o FC Porto gastará um montante na ordem dos 10M€ na aquisição de um médio criativo, tal significará um investimento total de cerca de 36,5M€, ou seja um investimento similar ao que foi efetuado em 2014 (cerca de 30,4M€).
Admitindo esse cenário de mais uma compra, o FC Porto encaixaria em vendas de jogadores (supondo que não vende mais ninguém) cerca de 87,2M€, por seu lado gastaria em compras de passes cerca de 36,5M€. A diferença entre a receita e o custo são 50,7M€ que com certeza servirão para baixar passivo, algo sempre necessário para a boa saúde financeira de uma SAD.
Em suma, são manifestamente exageradas as previsões de que a atual política desportiva poderá levar a um suicídio financeiro em caso de insucesso. O importante é que o sucesso desportivo continue a alavancar o sucesso financeiro e vice-versa, porque são duas situações interligadas que acabam fatalmente por depender uma da outra. É sempre bom falar das coisas recorrendo a números, dados concretos e factos, evitando demagogias que se ouvem em meios de comunicação social hostis ao FC Porto. Já temos demasiada gente a odiar-nos, não sejamos também nós mais um obstáculo para o clube.
NOTA: os valores de investimento referidos no post baseiam-se em valores que foram públicos quer em sites da especialidade, quer nos comunicados à CMVM aquando da realização das respetivas transferências.
PS: Estas contas não incluirão custos com a aquisição de um ponta-de-lança, fazendo fé nas notícias que dão como certa a vinda a custo zero de Pablo Osvaldo.
Carlos Eduardo saiu por €7M e não foi comunicado à CMVM?
ResponderEliminarEntre o valor de venda e o valor que efectivamente "entra nos cofres" do FCP há uma diferença substancial que convém não desprezar... Antes de reinvestir ou abater ao passivo, o FCP tem que pagar a empresários, mecanismo de solidariedade, detentores de percentagens dos passes, impostos, etc.
Anónimo
ResponderEliminarO mesmo deve ser referido em relação ás compras, os passes também não serão 100% do FCP.
Correção, em 20143/14 o total dos investimentos foram de 47€M. Está no R&C.
ResponderEliminarMaxi e Bueno em custos de intermediação e prémios de assinatura devem ter custado mais de 12M. Não há almoços grátis. Por isso o total dos investimentos este ano já deve aproximar-se dos 40M.
Osvaldo irá custar 4,5M. Não vem a custo zero!
ResponderEliminarMuito de acordo com o teor geral do post, mas atenção a duas coisas que podem distorcer a conclusão:
ResponderEliminar- o encaixe com as vendas raramente fica integralmente no clube, porque raramente detemos a totalidade dos direitos financeiros dos jogadores
- em termos de aquisições, há outra rubrica determinante, que não implica despesa imediata mas sim regular ao longo da época, que são os vencimentos dos jogadores
Portanto, mesmo fazendo orelhas de mercador ao jornalixo que nos tenta atingir, convém não embandeirar em arco.
O essencial é voltar a ser campeão quase todos os anos e estar na Champions todos os anos.
Do Porto com Amor
Segundo informação do relatório e contas de 31/12/2014, o FC Porto detinha as seguintes percentagens dos passes:
ResponderEliminarJackson: 95% de 35M€ = 33.3M€
Danilo: 100% de 31.5M€ = 31.5M€
Casemiro: valor de 7.5M€ era a compensação prevista no contrato de empréstimo
Carlos Eduardo: 70% de 7M€ = 4.9M€
Kleber: 70% de 4.3M€ = 3M€
Souza: valor de 2M€ já corresponde aos 25% que o FCP detinha
Quaresma: 100% de 1,2M€ = 1.2M€
Recalculando os valores isto dá um total de receita de 83.4M€.
Como não faço ideia da carga fiscal e intermediários que estiveram incluídos nessas transferências, não inclui tal valor na análise.
Ainda assim, a conclusão do post mantém-se refletindo as percentagens de passes que o FC Porto detinha e mesmo supondo um qualquer valor de comissões e carga fiscal, ou seja, o encaixe até ao momento é mais do dobro do que se gastou.
Obviamente que o lucro de tudo isto não serve só para abater passivo, mas sobretudo deverá ser para isso.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNa análise não estão incluídos custos de intermediação e prémios de assinatura que não constituem investimento mas sim custo, nomeadamente custos com fornecimentos e serviços externos (no caso da intermediação) e custos com pessoal (prémios de assinatura).
ResponderEliminarAinda assim, fazendo contas simples e suposições minimamente razoáveis acho eu...
Se o encaixe já com as percentagens atribuídas ao FCP é de 83,4M€, se retirarmos 30% para carga fiscal, comissões e outros custos adicionais, dá um encaixe total líquido de 58.4M€.
Toda a gente sabe que a custo 0, só vêm os Capdevillas, os Jonas, os Júlios Césars, os Tarabats e afins...
ResponderEliminarAliás, eles até baixam ordenados para 1/2 e 1/3 para jogarem nos colossos de Lisboa...
cumps,
Ninguem esperava a nossa pujanca financeira e por isso toca de deitar abaixo os dirigentes, porque eles sao tolinhos e suicidas... Bla bla bla, o que eles não explicam e porque razao o clube do regime não tem dinheiro para mandar cantar um cego! Falidos estao eles a semelhanca do orelhas!
ResponderEliminarFaltou focar um ponto importante que e o patrocinador que esta para chegar e que pode estar por tras de algumas compras.
Portista de Cascais
Não me referia apenas aos jogadores que listou nem a esta época, eram considerações de carácter geral.
ResponderEliminarMas tal como referi, não retiram validade ou pertinência ao post, com o qual estou genericamente de acordo.
“Correção, em 20143/14 o total dos investimentos foram de 47€M. Está no R&C.”
ResponderEliminarO investimento de 30,4M€ a que eu me referi no post foi o efetuado para a época 2014/2015. Efetivamente no relatório e contas do 1º semestre de 2014 vem lá o valor do investimento em aquisições para a época 2014/2015 que foi de 48,1M€, um valor diferente dos 30,4M€ que referi no post.
E a diferença está em 6,7M€ de comissões que não inclui na minha análise, mais 4,5M€ da aquisição de 50% do passe de Quintero que já estava no plantel e que também não inclui e mais 5M€ do passe de Brahimi que o FC Porto vendeu logo após a compra do argelino mas que no relatório e contas não estão espelhados no quadro de investimentos.
“Portanto, mesmo fazendo orelhas de mercador ao jornalixo que nos tenta atingir, convém não embandeirar em arco.”
Concordo que não devemos embandeirar em arco mas não é menos verdade que a construção de cenários catastrofistas em relação às contas do clube também não me parece o melhor caminho. A verdade é que o FC Porto demonstrou capacidade financeira que muitos julgavam não ser possível. Agora é importante que TODOS respondam às expetativas e estejam à altura das responsabilidades, jogadores e treinador.
Mais uma vez creio que o treinador não se pode queixar das condições que lhe foram dadas. Nem os jogadores se podem queixar das condições fantásticas que um clube como o FCP dá a todos os níveis.
Agora uma coisa também é certa: há 30 anos que a estratégia desportiva do FC Porto comporta riscos em caso de insucesso. E este ano não é diferente.
De acordo, mais uma vez. Com ressalvas (ou adendas), mais uma vez.
ResponderEliminarA nossa estratégia passou a implicar um risco (muito) maior a partir do momento em que se passou a recorrer a uma "ultra-alavancagem" que implica não poder falhar nenhuma época uma boa participação na Champions e a venda de algum(ns)jogador(es)dos mais valiosos. Se não estou enganado, começou com o descalabro desportivo de 2005 pós-Gelsenkirchen e acentuou-se com as vindas de Danilo e Alex.
O refinanciamento bancário quase se esgotou e as emissões obrigacionistas tem um limite que já foi atingido (neste momento servem basicamente para pagar o reembolso da emissão anterior).
Não quero com isto dizer que sou contra a estratégia (ainda que algumas coisas não batam certo), mas o risco é sem dúvida superior agora. Ou por outras palavras, a margem para o insucesso é muito menor.
As contas não são assim tão simples, como as de merceeiro.
ResponderEliminarNo futebol tudo se mede em titulos, se formos campeões este investimento é justificável, se não formos então teremos um problema.
Se quiséssemos dar lucro daríamos todos os anos,mas o objectivo e desportivo e nao financeiro.
Quero é ser campeão esta época, depois sim podemos "arrumar" a casa e e pensar nos Hernanis, Quinteros desta vida.
Claro que não, Pedro Mota.
ResponderEliminarMas no entanto, para garantir o objectivo único do clube (ganhar títulos) há que mantê-lo vivo financeiramente...
Não se trata de dar lucro todos os anos, trata-se de não hipotecar o futuro à custa de uma época (não me refiro a esta nem a nenhuma em concreto).
Claro Lapis, não podemos hipotecar o nosso futuro, e temos que ter rigor na questão financeira, mas esta época, depois de 2 anos sem nada, a conquista do titulo é vital, muito mais do que qualquer situação financeira..
ResponderEliminarDepois quando tivermos o titulo na mão iremos arrumar a casa. Eu encaro esta época como uma época de tudo ou nada, temos que vencer dê lá por onde der. Aliás estes investimentos são insustentáveis se não forem encarados como uma excepção, esta época é uma excepção.
Obrigado pelo post e principalmente pela desmistificação dos gasto do nosso FCP.
ResponderEliminarÁ Salários, á compra de passes, á uma enormidade de custos que os clubes tem que assumir para manter o clube a funcionar, mas quem ganha 100M€ numa época (venda jogadores e CL) 30/40 ou 50M€ de gastos é um suicídio?
O que os lampiões devem e onde se abastecem ninguém fala, já para não falar do Sporting de Lisboa, ou será os Mexias da "capital" que financiam o galinheiro?
Força FCP és o nosso "Amor".