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FC PORTO-MACCABI TELAVIVE, 2-0
UEFA Champions League, Grupo G, 3.ª jornada
Terça-feira, 20 Outubro 2015 - 19:45
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 35.209
Árbitro: Clément Turpin (França).
Assistentes: Frédéric Cano e Nicolas Danos; Benoit Bastien e Nicolas Rainville (adicionais).
4º Árbitro: Hicham Zakrani.
FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Martins Indi, Marcano, Layún, Rúben Neves, André André, Imbula, Corona, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Dani Osvaldo, Tello (54' Corona), Evandro, Herrera (84' Brahimi), Danilo (54' Imbula), Alberto Bueno.
Treinador: Julen Lopetegui.
MACCABI TELAVIVE: Rajković, Tibi, Ben Haim I, Carlos Garcia, Ben Harush, Alberman, Mitrović, Peretz, Ben Haim II, Zahavi, Miha.
Suplentes: Lifshitz, Ben Basat, Itzhaki (84' Ben Haim II), Yoav Ziv, Azulay, Rikan (54' Mitrović), Vermouth (72' Miha).
Treinador: Slaviša Jokanović.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Aboubakar (37'), Brahimi (41').
Disciplina: cartão amarelo a Corona (22'), Miha (32'), Ben Haim II (79'), Carlos Garcia (90+1').
Não fosse um ponta-de-lança camaronês que na época passada andou a fazer sombra a um certo colombiano que anda agora algo desalentado para os lados de Madrid e a esta hora os sócios e adeptos portistas, que ontem estiveram no Dragão, estariam ainda a bocejar perante o jogo que se praticou no bem tratado relvado do Dragão.
O FC Porto apresentou-se com o seu melhor onze possível na partida frente ao Maccabi Telaviv. Sem o seu habitual capitão Maicon, ausente por lesão, a braçadeira foi envergada por Rúben Neves que, aos 18 anos, acaba de atingir mais um marco histórico. É o capitão mais novo de todas as edições da Champions League. E que bem lhe fica aquela braçadeira no braço esquerdo. Aos 18 anos, o benjamim portista tem uma postura e uma personalidade incríveis que, aos olhos de todos, o faz parecer bem mais experiente do que é.
Os dragões começaram o jogo de uma forma lenta, como se o jogo se fosse resolver com maior ou menor dificuldade. E tiveram essa sorte pois perto do intervalo, os Dragões lograram marcar por duas vezes mas até lá o jogo foi pesaroso, lento, sem ideias e com muita circulação pelas faixas laterais.
Por seu lado, os israelitas, jogando com linhas bastante recuadas, fechadinho cá atrás, procurava sair em rápidos contra-ataques mas diga-se que esta equipa não tem capacidade para criar qualquer mossa na Champions League. Das vezes que o Maccabi tentou a baliza portista foi através de remates de meia distância para a bancada dos Super Dragões.
O FC Porto entrava no jogo que interessava aos israelitas. Jogo lento, bola para o lado, bola para trás, bola de uma ala para outra e ninguém capaz de furar a muralha ultra defensiva do Maccabi. Os israelitas esfregavam as mãos de contentes e quando tentavam rumar à área portista arriscavam o remate de longe, com a esperança de que a sorte lhes sorrisse.
Mas depois de mais de meia-hora de jogo e com a massa associativa do FC Porto paciente a ver a equipa a passear a bola vagarosamente pelo relvado, o FC Porto acordou aos 38 minutos. Num cruzamento tenso e bem medido de Layún, surgiu completamente solto na área Aboubakar que de cabeça abriu o marcador. O mais difícil estava conseguido.
E antes que o Maccabi tivesse tempo para se recompor e reagir (nunca iria reagir pois não tem essa capacidade), o 2-0 chegou tão rápido como uma flecha. Estavam decorridos 41 minutos. Aboubakar tem uma arrancada fantástica no meio-campo portista, passa por três adversários contrários, desmarca Brahimi que, à saída de Rajkovic, rematou para a baliza deserta.
Os adeptos entusiasmaram-se com a perspectiva de verem mais uma noite de festival de golos no Dragão. Com mais uma parte de jogo para cumprir, o FC Porto teria todas as condições para presentear os seus apaniguados com mais uma noite de gala. Puro engano.
Com a 20ª vitória quase garantida, a 2ª parte foi um autêntico marasmo. Muitos bocejos nas bancadas a verem uma gestão de jogo da equipa portista com vista aos compromissos exigentes que se avizinham.
A história da parte complementar ficou-se por uma bola que, estrondosamente, bateu no poste da baliza israelita e um ou outro lance perto de cada uma das balizas. Muito pouco para um jogo de Champions League.
Notas finais para a prestação desinspirada de Corona na ala direita do ataque portista e o bom jogo de Aboubakar que regressou aos golos e que, à sua conta, garantiu mais três pontos para o bornal e 1 milhão e meio de euros nos cofres azuis e brancos.
Contudo, o FC Porto acaba por se isolar no comando do Grupo G com sete pontos. Ainda nada está garantido mas tudo se conjuga para que o passaporte para os 1/8 de final seja assegurado e, de preferência, no 1º lugar do grupo.
Os Dragões vão, desde já, preparar o jogo do próximo fim-de-semana frente ao Sp. Braga no Estádio do Dragão. Sabendo de antemão que irão, em caso de vitória, aumentar a vantagem para pelo menos um dos seus adversários directos na Liga NOS que se defrontam entre si, aos Dragões exige-se os três pontos. Aliás, à hora a que o FC Porto pisar o relvado no próximo Domingo, saberá já o resultado do jogo dos rivais da 2ª circular. Por isso, a palavra de ordem no próximo Domingo é ganhar.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Fomos merecedores dos três pontos”
Julen Lopetegui não escondeu a satisfação pela vitória sobre o Maccabi Telavive (2-0), que garantiu ao FC Porto a liderança isolada do grupo G da Liga dos Campeões. O treinador espanhol lembra, no entanto, que nada está garantido, até porque esta fase vai a meio e ainda há outra metade do trabalho por fazer. Sobre a partida desta terça-feira, defendeu que os Dragões “foram merecedores dos três pontos” sobretudo pela exibição que realizaram na segunda parte.
“Ganhámos a uma equipa difícil, com talento e bons jogadores, que é muito perigosa nas transições. Sabíamos da qualidade do adversário que íamos encontrar. Há um desconhecimento absoluto acerca do nível do Maccabi. Trata-se de uma boa equipa, que discute a bola, e o FC Porto esteve a um grande nível. Somámos três pontos difíceis, como são todos na Champions, mas creio que fomos justos vencedores, sobretudo pelo que fizemos na segunda parte”, afirmou o técnico, em declarações no final da partida no Estádio do Dragão. Ao fim de três jornadas, os portistas somam sete pontos, mas ainda não garantiram nada: “É sempre importante vencer e liderar, ainda que estejamos apenas a meio. Fizemos apenas três jogos e ainda temos 50 por cento do caminho por fazer”.
Para Lopetegui, no cômputo geral, o FC Porto realizou um “boa exibição, apesar de ter sido algo intermitente”, reconhecendo o basco que a equipa revelou algumas dificuldades iniciais, sobretudo na circulação da bola. “Sabíamos que teríamos de jogar com critério, o que nem sempre aconteceu na primeira parte, mas felizmente conseguimos marcar dois golos antes do intervalo. Na segunda tivemos mais velocidade, controlámos totalmente o adversário e tivemos ocasiões claras para alargar a vantagem”, considerou o técnico espanhol, rejeitando a ideia de que os azuis e brancos procuraram gerir o resultado a pensar no duelo da Liga portuguesa com o Sporting de Braga, este domingo.
Rúben Neves, o mais jovem capitão da história da Liga dos Campeões, foi, inevitavelmente, outro dos assuntos da conferência de imprensa. Lopetegui rejeitou deslumbramentos, aconselhando o atleta a continuar a aprender. “Ele já estava nas camadas jovens. Eu não lhe toquei com uma varinha mágica. Tem vontade de trabalhar para melhorar e tem que o fazer como tem feito até agora, nós estamos cá para ajudar e para o aconselhar em que aspetos pode melhorar. Acho que quanto menos se falar de Rúben Neves, melhor. Para ele e para todos nós”, frisou.
Este jogo fica também na história da carreira do treinador basco, já que lhe permitiu chegar à 20.ª vitória consecutiva em jogos no Estádio do Dragão, superando um registo de José Mourinho, a quem curiosamente venceu no mês passado para a Champions: “Não olho muito para isso. É porque fizemos as coisas bem, mas o que nos preocupa é o jogo seguinte. A única estatística que gosto de vencer é o jogo em si. Somos uma equipa que sabe o que tem de fazer para continuar a ganhar. Não podemos perder o foco do que somos, uma equipa solidária e trabalhadora, que tenta melhorar diariamente no ataque e defesa", comentou.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
UEFA Champions League, Grupo G, 3.ª jornada
Terça-feira, 20 Outubro 2015 - 19:45
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 35.209
Árbitro: Clément Turpin (França).
Assistentes: Frédéric Cano e Nicolas Danos; Benoit Bastien e Nicolas Rainville (adicionais).
4º Árbitro: Hicham Zakrani.
FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Martins Indi, Marcano, Layún, Rúben Neves, André André, Imbula, Corona, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Dani Osvaldo, Tello (54' Corona), Evandro, Herrera (84' Brahimi), Danilo (54' Imbula), Alberto Bueno.
Treinador: Julen Lopetegui.
MACCABI TELAVIVE: Rajković, Tibi, Ben Haim I, Carlos Garcia, Ben Harush, Alberman, Mitrović, Peretz, Ben Haim II, Zahavi, Miha.
Suplentes: Lifshitz, Ben Basat, Itzhaki (84' Ben Haim II), Yoav Ziv, Azulay, Rikan (54' Mitrović), Vermouth (72' Miha).
Treinador: Slaviša Jokanović.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Aboubakar (37'), Brahimi (41').
Disciplina: cartão amarelo a Corona (22'), Miha (32'), Ben Haim II (79'), Carlos Garcia (90+1').
Não fosse um ponta-de-lança camaronês que na época passada andou a fazer sombra a um certo colombiano que anda agora algo desalentado para os lados de Madrid e a esta hora os sócios e adeptos portistas, que ontem estiveram no Dragão, estariam ainda a bocejar perante o jogo que se praticou no bem tratado relvado do Dragão.
O FC Porto apresentou-se com o seu melhor onze possível na partida frente ao Maccabi Telaviv. Sem o seu habitual capitão Maicon, ausente por lesão, a braçadeira foi envergada por Rúben Neves que, aos 18 anos, acaba de atingir mais um marco histórico. É o capitão mais novo de todas as edições da Champions League. E que bem lhe fica aquela braçadeira no braço esquerdo. Aos 18 anos, o benjamim portista tem uma postura e uma personalidade incríveis que, aos olhos de todos, o faz parecer bem mais experiente do que é.
Os dragões começaram o jogo de uma forma lenta, como se o jogo se fosse resolver com maior ou menor dificuldade. E tiveram essa sorte pois perto do intervalo, os Dragões lograram marcar por duas vezes mas até lá o jogo foi pesaroso, lento, sem ideias e com muita circulação pelas faixas laterais.
Por seu lado, os israelitas, jogando com linhas bastante recuadas, fechadinho cá atrás, procurava sair em rápidos contra-ataques mas diga-se que esta equipa não tem capacidade para criar qualquer mossa na Champions League. Das vezes que o Maccabi tentou a baliza portista foi através de remates de meia distância para a bancada dos Super Dragões.
O FC Porto entrava no jogo que interessava aos israelitas. Jogo lento, bola para o lado, bola para trás, bola de uma ala para outra e ninguém capaz de furar a muralha ultra defensiva do Maccabi. Os israelitas esfregavam as mãos de contentes e quando tentavam rumar à área portista arriscavam o remate de longe, com a esperança de que a sorte lhes sorrisse.
Mas depois de mais de meia-hora de jogo e com a massa associativa do FC Porto paciente a ver a equipa a passear a bola vagarosamente pelo relvado, o FC Porto acordou aos 38 minutos. Num cruzamento tenso e bem medido de Layún, surgiu completamente solto na área Aboubakar que de cabeça abriu o marcador. O mais difícil estava conseguido.
E antes que o Maccabi tivesse tempo para se recompor e reagir (nunca iria reagir pois não tem essa capacidade), o 2-0 chegou tão rápido como uma flecha. Estavam decorridos 41 minutos. Aboubakar tem uma arrancada fantástica no meio-campo portista, passa por três adversários contrários, desmarca Brahimi que, à saída de Rajkovic, rematou para a baliza deserta.
Os adeptos entusiasmaram-se com a perspectiva de verem mais uma noite de festival de golos no Dragão. Com mais uma parte de jogo para cumprir, o FC Porto teria todas as condições para presentear os seus apaniguados com mais uma noite de gala. Puro engano.
Com a 20ª vitória quase garantida, a 2ª parte foi um autêntico marasmo. Muitos bocejos nas bancadas a verem uma gestão de jogo da equipa portista com vista aos compromissos exigentes que se avizinham.
A história da parte complementar ficou-se por uma bola que, estrondosamente, bateu no poste da baliza israelita e um ou outro lance perto de cada uma das balizas. Muito pouco para um jogo de Champions League.
Notas finais para a prestação desinspirada de Corona na ala direita do ataque portista e o bom jogo de Aboubakar que regressou aos golos e que, à sua conta, garantiu mais três pontos para o bornal e 1 milhão e meio de euros nos cofres azuis e brancos.
Contudo, o FC Porto acaba por se isolar no comando do Grupo G com sete pontos. Ainda nada está garantido mas tudo se conjuga para que o passaporte para os 1/8 de final seja assegurado e, de preferência, no 1º lugar do grupo.
Os Dragões vão, desde já, preparar o jogo do próximo fim-de-semana frente ao Sp. Braga no Estádio do Dragão. Sabendo de antemão que irão, em caso de vitória, aumentar a vantagem para pelo menos um dos seus adversários directos na Liga NOS que se defrontam entre si, aos Dragões exige-se os três pontos. Aliás, à hora a que o FC Porto pisar o relvado no próximo Domingo, saberá já o resultado do jogo dos rivais da 2ª circular. Por isso, a palavra de ordem no próximo Domingo é ganhar.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Fomos merecedores dos três pontos”
Julen Lopetegui não escondeu a satisfação pela vitória sobre o Maccabi Telavive (2-0), que garantiu ao FC Porto a liderança isolada do grupo G da Liga dos Campeões. O treinador espanhol lembra, no entanto, que nada está garantido, até porque esta fase vai a meio e ainda há outra metade do trabalho por fazer. Sobre a partida desta terça-feira, defendeu que os Dragões “foram merecedores dos três pontos” sobretudo pela exibição que realizaram na segunda parte.
“Ganhámos a uma equipa difícil, com talento e bons jogadores, que é muito perigosa nas transições. Sabíamos da qualidade do adversário que íamos encontrar. Há um desconhecimento absoluto acerca do nível do Maccabi. Trata-se de uma boa equipa, que discute a bola, e o FC Porto esteve a um grande nível. Somámos três pontos difíceis, como são todos na Champions, mas creio que fomos justos vencedores, sobretudo pelo que fizemos na segunda parte”, afirmou o técnico, em declarações no final da partida no Estádio do Dragão. Ao fim de três jornadas, os portistas somam sete pontos, mas ainda não garantiram nada: “É sempre importante vencer e liderar, ainda que estejamos apenas a meio. Fizemos apenas três jogos e ainda temos 50 por cento do caminho por fazer”.
Para Lopetegui, no cômputo geral, o FC Porto realizou um “boa exibição, apesar de ter sido algo intermitente”, reconhecendo o basco que a equipa revelou algumas dificuldades iniciais, sobretudo na circulação da bola. “Sabíamos que teríamos de jogar com critério, o que nem sempre aconteceu na primeira parte, mas felizmente conseguimos marcar dois golos antes do intervalo. Na segunda tivemos mais velocidade, controlámos totalmente o adversário e tivemos ocasiões claras para alargar a vantagem”, considerou o técnico espanhol, rejeitando a ideia de que os azuis e brancos procuraram gerir o resultado a pensar no duelo da Liga portuguesa com o Sporting de Braga, este domingo.
Rúben Neves, o mais jovem capitão da história da Liga dos Campeões, foi, inevitavelmente, outro dos assuntos da conferência de imprensa. Lopetegui rejeitou deslumbramentos, aconselhando o atleta a continuar a aprender. “Ele já estava nas camadas jovens. Eu não lhe toquei com uma varinha mágica. Tem vontade de trabalhar para melhorar e tem que o fazer como tem feito até agora, nós estamos cá para ajudar e para o aconselhar em que aspetos pode melhorar. Acho que quanto menos se falar de Rúben Neves, melhor. Para ele e para todos nós”, frisou.
Este jogo fica também na história da carreira do treinador basco, já que lhe permitiu chegar à 20.ª vitória consecutiva em jogos no Estádio do Dragão, superando um registo de José Mourinho, a quem curiosamente venceu no mês passado para a Champions: “Não olho muito para isso. É porque fizemos as coisas bem, mas o que nos preocupa é o jogo seguinte. A única estatística que gosto de vencer é o jogo em si. Somos uma equipa que sabe o que tem de fazer para continuar a ganhar. Não podemos perder o foco do que somos, uma equipa solidária e trabalhadora, que tenta melhorar diariamente no ataque e defesa", comentou.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
nitidamente, um jogo em modo "gestão", com uma entrada assim que a modos de isto é mais minuto, menos minuto, e resolve-se... sendo preciso acelerar um pouco na parte final da primeira metade para (semi-)resolver a coisa... e depois sim, descansar com bola na segunda metade.
ResponderEliminarvitória, 3 pontos, objectivo cumprido... next!