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Após alguns dias de pausa competitiva forçada pela paragem para selecções, está de regresso o futebol, sendo a Taça de Portugal um aperitivo para uma semana que se espera bem quente. Está de volta a Champions num jogo onde só podemos ganhar e também está de regresso o campeonato, com um interessante jogo que já foi uma final europeia.
Entretanto deixo-vos algumas notas soltas, desordenadas, de pensamentos que fui “coleccionando” nestes últimos dias…
A eterna crise do Futebol falado em Portugal
Obviamente que quem segue com paixão o futebol também gosta de o ver discutido, analisado e até debatido. No entanto porque é que na maior parte das vezes temos de levar (quem ainda o consegue…) com arruaceiros de fato e gravata, bem-falantes membros da pseudo elite tuga mas que, de tão rasteiros que são, acabam por ser ainda piores que o mais descerebrado dos adeptos, pela quantidade de pessoas que “atingem” com as suas imbecilidades.
Para quando a coragem de abandonar estes formatos que só embrutecem as pessoas e colocar gente de jeito e que perceba realmente do assunto? Para quando gente do nível de um Carragher, Gary Neville ou Thierry Henry a serem as vedetas, ao invés de uns tasqueiros (mal) disfarçados?
“Hoje o Jardel não calçava. E o Jorge Costa…”
A propósito do mau início do Jackson Martinez em Madrid, num grupo de amigos discutia-se a qualidade do Colombiano e se será assim tão letal nos grandes momentos e perante adversários fortes para ser considerado como um dos melhores pontas de lança do futebol actual.
Entre argumentos a favor e outros assim-assim, alguém interrompe para dizer “vocês e a pressão, os apoios verticais, as basculações e o car*lho às 11, o ponta de lança é para estar na área, inventar espaços no meio dos centrais, rematar várias vezes por jogo e sobretudo marcar golos!”.
Apesar de parecer simplista, a conversa tem pano para mangas e não é fácil de abordar, principalmente sendo eu um leigo em futebol.
No entanto não deixa de ser curioso pensar que hoje um Mário Jardel, a maior máquina de fazer golos que me recordo de ver com a nossa camisola, dificilmente jogava ou que um Jorge Costa poderia arriscar-se a nunca calçar no FC Porto porque o perfil de central moderno é um Mangala ou até um… David Luiz?!
Mas, e ainda sobre o “tosco” Jardel, será que um tipo que fazia destas coisas não podia ser útil nos dias de hoje, mesmo sabendo-se que não segurava a bola de costas para a baliza nem tabelava com os companheiros?
Entretanto deixo-vos algumas notas soltas, desordenadas, de pensamentos que fui “coleccionando” nestes últimos dias…
A eterna crise do Futebol falado em Portugal
Obviamente que quem segue com paixão o futebol também gosta de o ver discutido, analisado e até debatido. No entanto porque é que na maior parte das vezes temos de levar (quem ainda o consegue…) com arruaceiros de fato e gravata, bem-falantes membros da pseudo elite tuga mas que, de tão rasteiros que são, acabam por ser ainda piores que o mais descerebrado dos adeptos, pela quantidade de pessoas que “atingem” com as suas imbecilidades.
Para quando a coragem de abandonar estes formatos que só embrutecem as pessoas e colocar gente de jeito e que perceba realmente do assunto? Para quando gente do nível de um Carragher, Gary Neville ou Thierry Henry a serem as vedetas, ao invés de uns tasqueiros (mal) disfarçados?
“Hoje o Jardel não calçava. E o Jorge Costa…”
A propósito do mau início do Jackson Martinez em Madrid, num grupo de amigos discutia-se a qualidade do Colombiano e se será assim tão letal nos grandes momentos e perante adversários fortes para ser considerado como um dos melhores pontas de lança do futebol actual.
Entre argumentos a favor e outros assim-assim, alguém interrompe para dizer “vocês e a pressão, os apoios verticais, as basculações e o car*lho às 11, o ponta de lança é para estar na área, inventar espaços no meio dos centrais, rematar várias vezes por jogo e sobretudo marcar golos!”.
Apesar de parecer simplista, a conversa tem pano para mangas e não é fácil de abordar, principalmente sendo eu um leigo em futebol.
No entanto não deixa de ser curioso pensar que hoje um Mário Jardel, a maior máquina de fazer golos que me recordo de ver com a nossa camisola, dificilmente jogava ou que um Jorge Costa poderia arriscar-se a nunca calçar no FC Porto porque o perfil de central moderno é um Mangala ou até um… David Luiz?!
Mas, e ainda sobre o “tosco” Jardel, será que um tipo que fazia destas coisas não podia ser útil nos dias de hoje, mesmo sabendo-se que não segurava a bola de costas para a baliza nem tabelava com os companheiros?
Fernando Santos, o pé quente
Confesso-me espantado pelo percurso do seleccionador nacional…
Não pela façanha de ganhar 7 jogos oficiais seguidos, o que sendo de louvar também não é nada do outro mundo, não fosse o padrão de comparação as habitualmente miseráveis campanhas de qualificação onde apenas a abertura de vagas tem permitido à Selecção Portuguesa manter-se nos grandes palcos.
Com efeito, todos estes dirigentes federativos que se gabam do record de presenças consecutivas em Mundiais e Europeus deviam de ter tento na língua e colocar a mão na consciência quando se comparam com os seus antecessores, que tinham de lutar por 1 vaga em grupos com Alemanhas, Chescoslováquias, Polónias, Holandas, Itálias ou afins, em tempos de muito menos possibilidades do que as que hoje vivemos.
Mas, adiante, a minha admiração está no facto do Engenheiro parecer ter a “mija” dos predestinados, ele que no FC Porto parecia o homem mais azarado do mundo… É certo que cometeu erros, no entanto aquela eliminatória com o Bayern, o célebre passe do Secretário, as lesões de peças chave em momentos importantes, um Boavista que parecia tocado pelos deuses (e não só…) tanta foi a sorte “martelada” que teve naquele ano, entre outras más fortunas, parecem a antítese do homem que vence jogo atrás de jogo pela margem mínima, golos nos últimos minutos, sem precisar sequer de ter a sua equipa a jogar por aí além.
Mas, já agora, que seja para durar. Porque mesmo não torcendo por ai além pela Selecção desde há uns valentes anos, ao Fernando Santos não consigo desejar mal. Aliás até era curioso que conseguisse o que os anti Portistas Scolaris e Paulos Bentos nem cheiraram…
“Sr. Adversário dá-me a tua camisola!” ou o reflexo de um futebol diferente
De há uns anos a esta parte, convencionou-se ver miúdos e até graúdos de cartolinas a pedir aos “ídolos” partes do seu equipamento.
Não havendo nada de novo na vontade de coleccionar peças usadas pelos craques, confesso-me espantado com o esmero na pedinchice e na abrangência dos pedidos que hoje observo em cada jogo junto aos túneis do Dragão.
Onde antes havia “moche” e uns degraus descidos sem tocar nas escadas para segurar numa camisola que frequentemente acabava rasgada por tanto puxão ou nas mãos de alguém que “gentilmente” acabava por tomar posse da mesma, hoje temos autênticas obras de arte criadas por artistas que merecem de longe ter um 5 a EVT.
Mas hoje até os artistas requisitados são outros. John Terry, Fàbregas, Loic Remy(?) ou mesmo… Sturgeon (???) devem sentir-se em casa quando entram no Dragão e vêem estes cartazes que no fundo também são de apoio, de quem parece mais interessado em ficar com um pedaço de tecido do que em apoiar o clube do coração, nem que para isso tenha de receber mal os visitantes e, heresia das heresias, levar apenas uma vitória para casa!
Longe vão os tempos em que vinham os Van Basten, Romário, Stoichkov, Baresi ou Maldini e a maior parte dos Portistas estavam-se cag*ndo para quem vinha, porque os nossos é que interessavam!
Confesso-me pouco entusiasta desta nova variante, acabando sempre por torcer para que ninguém lhes dê a ponta de um corno e que voltem para casa com o cartaz embrulhadinho e a maldizer o seu “ídolo”, jurando em retaliação apagar os 764 posts que tinham feito a idolatrá-lo no facebook ou instagram. Azar!
Bom fim-de-semana.
Confesso-me espantado pelo percurso do seleccionador nacional…
Não pela façanha de ganhar 7 jogos oficiais seguidos, o que sendo de louvar também não é nada do outro mundo, não fosse o padrão de comparação as habitualmente miseráveis campanhas de qualificação onde apenas a abertura de vagas tem permitido à Selecção Portuguesa manter-se nos grandes palcos.
Com efeito, todos estes dirigentes federativos que se gabam do record de presenças consecutivas em Mundiais e Europeus deviam de ter tento na língua e colocar a mão na consciência quando se comparam com os seus antecessores, que tinham de lutar por 1 vaga em grupos com Alemanhas, Chescoslováquias, Polónias, Holandas, Itálias ou afins, em tempos de muito menos possibilidades do que as que hoje vivemos.
Mas, adiante, a minha admiração está no facto do Engenheiro parecer ter a “mija” dos predestinados, ele que no FC Porto parecia o homem mais azarado do mundo… É certo que cometeu erros, no entanto aquela eliminatória com o Bayern, o célebre passe do Secretário, as lesões de peças chave em momentos importantes, um Boavista que parecia tocado pelos deuses (e não só…) tanta foi a sorte “martelada” que teve naquele ano, entre outras más fortunas, parecem a antítese do homem que vence jogo atrás de jogo pela margem mínima, golos nos últimos minutos, sem precisar sequer de ter a sua equipa a jogar por aí além.
Mas, já agora, que seja para durar. Porque mesmo não torcendo por ai além pela Selecção desde há uns valentes anos, ao Fernando Santos não consigo desejar mal. Aliás até era curioso que conseguisse o que os anti Portistas Scolaris e Paulos Bentos nem cheiraram…
“Sr. Adversário dá-me a tua camisola!” ou o reflexo de um futebol diferente
De há uns anos a esta parte, convencionou-se ver miúdos e até graúdos de cartolinas a pedir aos “ídolos” partes do seu equipamento.
Não havendo nada de novo na vontade de coleccionar peças usadas pelos craques, confesso-me espantado com o esmero na pedinchice e na abrangência dos pedidos que hoje observo em cada jogo junto aos túneis do Dragão.
Onde antes havia “moche” e uns degraus descidos sem tocar nas escadas para segurar numa camisola que frequentemente acabava rasgada por tanto puxão ou nas mãos de alguém que “gentilmente” acabava por tomar posse da mesma, hoje temos autênticas obras de arte criadas por artistas que merecem de longe ter um 5 a EVT.
Mas hoje até os artistas requisitados são outros. John Terry, Fàbregas, Loic Remy(?) ou mesmo… Sturgeon (???) devem sentir-se em casa quando entram no Dragão e vêem estes cartazes que no fundo também são de apoio, de quem parece mais interessado em ficar com um pedaço de tecido do que em apoiar o clube do coração, nem que para isso tenha de receber mal os visitantes e, heresia das heresias, levar apenas uma vitória para casa!
Longe vão os tempos em que vinham os Van Basten, Romário, Stoichkov, Baresi ou Maldini e a maior parte dos Portistas estavam-se cag*ndo para quem vinha, porque os nossos é que interessavam!
Confesso-me pouco entusiasta desta nova variante, acabando sempre por torcer para que ninguém lhes dê a ponta de um corno e que voltem para casa com o cartaz embrulhadinho e a maldizer o seu “ídolo”, jurando em retaliação apagar os 764 posts que tinham feito a idolatrá-lo no facebook ou instagram. Azar!
Bom fim-de-semana.
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