30 novembro, 2015

APENAS RESTA UMA SOLUÇÃO.

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Não vale a pena dourar a pílula, tentar dizer de forma simpática aquilo que neste momento não pode ser dito de outra forma, nem vale de muito enfiar a cabeça na areia ocultando tudo o que está à volta. Toda e qualquer equipa, todo e qualquer treinador, todo e qualquer jogador pela natureza das suas profissões (muito bem pagas em clubes da dimensão do FC Porto) são sujeitos a uma avaliação continua, tendo em conta as suas prestações semanais. Não há como negar isto, nem há outra forma de dizer isto: os últimos 2 jogos do FC Porto atingiram um nível de mediocridade inacreditável: no jogo com o Dínamo Kiev, hipotecamos (não digo hipotecamos completamente, porque já vi muito em futebol, como uma equipa vencer uma final da Champions virando um resultado no tempo de compensação) a passagem aos oitavos-final da CL quando precisávamos apenas de 1 ponto, num jogo em casa onde ainda não havíamos perdido na era JL nesta competição; enquanto no jogo com o Tondela, não exagero se disser que o FC Porto fez o seu jogo mais miserável nos últimos 2 anos (em 2013/14 tivemos alguns jogos ainda mais miseráveis!), lançando um mar de interrogações ainda maior que após a primeira derrota da época.

Até há algumas semanas atrás, a época não estava a correr mal. É verdade que já tínhamos perdido pontos estúpidos frente a equipas muito inferiores, mas a equipa ainda não tinha atingido um nível tão baixo como aquele que foi exibido nos últimos 2 jogos. Estávamos em excelente posição para atingir um grande objetivo desportivo e financeiro, os oitavos-final da CL, estávamos na taça de Portugal, e no campeonato as expetativas mantinham-se intactas. O jogo a menos na Madeira alargava a vantagem para 5 pontos, mas a verdade é que as expetativas não eram as piores, nem os receios eram demasiados para mim, enquanto Portista seguidor do dia-a-dia do clube.

Infelizmente, a quantidade de disparates, asneiras e incompetência que se viram nos últimos 2 jogos fazem soar não só um pequeno alarme, mas sim uma quantidade significativa de sirenes com elevado grau sonoro, algo que com certeza fez acordar todos os Portistas minimamente atentos ao clube.

Não tenho qualquer curso de treinador, nunca treinei sequer nenhum clube amador, nunca joguei futebol federado (apenas joguei e jogo umas “futeboladas entre amigos”), mas já vejo futebol há uns anos valentes e palavra de honra que há coisas que não me entram na cabeça por mais que me esforce em tentar compreendê-las. Bem sei que é muito fácil acertar no totobola à 2ª feira mas, creio em abono da total honestidade intelectual com que tento sempre nortear as minhas opiniões sobre o FC Porto, que há coisas que entram pelos olhos adentro de tão inacreditáveis que são.

No jogo com o Kiev, o FC Porto apenas precisava de um ponto, era suposto jogar com meio-campo reforçado, como por exemplo havia feito com o Chelsea com tão bons resultados, ou seja, com André André a fazer de 4º elemento de meio-campo em momento defensivo e 3º elemento de ataque em momento ofensivo, com Brahimi e Aboubakar mais avançados. Mas não, jogou com 2 extremos, depois na 2ª parte foi um rodopio de mudanças, substituições, mudanças de posição de cada jogador, mudanças táticas, tudo a redundar num jogo miserável, em que para cúmulo dos cúmulos, mesmo jogando horrivelmente, tivemos a habitual dose de pouca sorte e mandamos 2 bolas à barra. Se uma dessas bolas tivesse entrado, já não necessitaríamos de vencer em Londres, passando a responsabilidade de ganhar para os pupilos de Mourinho que não atravessam propriamente um momento de excelência.

No jogo frente ao último classificado, disputado em campo neutro, era mais que evidente que o modelo teria de ser o tradicional 4X3X3 que ao longo da última década tanto sucesso tem trazido (Jesualdo, AVB e VP interpretaram quase sempre bem esse modelo e os jogadores apropriados ao seu melhor desenvolvimento). Acho que não é muito difícil perceber que na grande maioria dos jogos do campeonato português frente a adversários fechados, é necessário jogar com 2 extremos puros e com um meio-campo com apenas um pivot defensivo e dois médios de transição com características complementares, ou seja, dar pendor ofensivo à equipa. Mas não, o que vimos foi um meio-campo com Herrera, jogador completamente a “leste do paraíso” há já muito tempo, perdido em campo sem saber o que fazer, errando passes de 3 metros, sendo um elemento que contribuiu e muito para a desorganização coletiva que se viu, vimos André André encostado à linha sem potenciar as suas melhores características e vimos Bueno que nem foi avançado, nem foi médio, nem foi coisa nenhuma, completamente perdido em campo sem saber que posição ocupar, aí com óbvias responsabilidades do treinador. Das trocas e baldrocas na 2ª parte, passando Danilo para central num minuto, para 5 minutos depois lhe colocar outra vez no meio-campo, ou colocando Martins Indi em praticamente 3 posições diferentes no mesmo jogo, nem vale a pena dissertar muito. Uma das críticas que se fez ao FC Porto de JL no ano passado, era a não existência de um plano B. No jogo frente ao Tondela, na 2ª parte, o FC Porto demonstrou ter 4 ou 5 planos dentro do mesmo jogo. Nenhum deles resultou, pois as trocas e baldrocas, mudanças de sistema tático, mudanças de posição de vários jogadores ao mesmo tempo, foram fatores suficientes para que não corresse bem.

Só resta portanto uma solução. E a solução é muito simples, de uma vez por todas JL deixar de inventar, de estar constantemente a mudar demasiados jogadores de um jogo para o outro, estabilizar a equipa e o modelo tático e... ganhar, ganhar, ganhar!

Repito o que disse há uns tempos: se em 2 anos com os recursos que teve ao seu dispor, JL nada conseguir ganhar no FC Porto, será o maior feito na história do clube pela negativa. Cabe ao técnico espanhol dar a volta à situação. Ele tem bons jogadores, conhecimento da Liga e todas as condições financeiras e desportivas da parte do clube. Chega de desculpas e paninhos quentes, JL tem mesmo de se assumir e levar o clube à glória no fim do ano, sob pena de ser considerado o maior erro de casting de Pinto da Costa em 30 anos de presidência.

PS - Reitero aquilo que genuinamente penso em relação a tudo isto... temos bons jogadores, temos uma folha salarial várias dezenas de vezes superior ao que o comum dos mortais ganha na sua vida toda, temos boas condições de treino, desportivas e financeiras e temos um treinador que não é propriamente alguém que nada sabe de futebol. Temos todas as condições para ter uma época boa, cumpram todos o seu papel. E cabe à SAD verificar em cada momento se TODOS estão a cumprir bem o seu papel. Mas também aí, sou muito concreto: a mudar-se algo, que se mude a tempo, não tarde e a más horas como em 2013/14, porque senão, mais vale assumir as consequências de se levar um treinador até final da época, não se queimando um desgraçado qualquer. A minha paciência esgotou-se. Não quero saber como, mas passar mais um ano em branco, será muito difícil de engolir, depois de tudo o que se tem investido.

PARABÉNS SUPER DRAGÕES - 29 ANOS DE HISTÓRIA.

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30 Novembro 1986 - 30 Novembro 2015

29 ANOS
Parabéns!

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29 novembro, 2015

“BÊS” EMPATAM NA COVILHÃ.

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SPORTING DA COVILHÃ-FC PORTO B, 0-0

Segunda Liga, 17.ª jornada
29 de Novembro de 2015
Estádio José Santos Pinto, na Covilhã


Árbitro: Bruno Rebocho (Évora).
Árbitros assistentes: Nuno Croino e Duarte Silva.
Quarto árbitro: João Bento.

SPORTING DA COVILHÃ: Igor; Tiago Moreira, Zé Pedro, Edgar e Joel; Gilberto (cap.), Diarra e Zé Tiago; Davidson, Bilel e Xeka.
Substituições: Davidson por Mailó (77m), Xeka por Kevin (77m) e Bilel por Mateus (90+2m).
Não utilizados: Victor Massaia, Elenilson, Medarious e Flávio.
Treinador: Francisco Chaló.

FC PORTO B: Raúl Gudiño; Víctor García, Chidozie, Maurício e Rafa; Omar Govea, Francisco Ramos (cap.) e João Graça; Ruben Macedo, André Silva e Ismael Díaz.
Substituições: Ruben Macedo por Fede Varela (57m), João Graça por Pité (78m) e Omar Govea por Tomás Podstawski (80m).
Não utilizados: João Costa, Leonardo, Cláudio e Verdasca.
Treinador: Luís Castro.

Disciplina: cartão amarelo a André Silva (32m), Joel (56m) e Ismael Díaz (66m).

O FC Porto B empatou, este domingo, com o Sporting da Covilhã (0-0), em partida da 17.ª jornada da Segunda Liga, disputada no Estádio José Santos Pinto, na Covilhã. Apesar da exibição esforçada e de algumas boas oportunidades, os “bês” não conseguiram chegar ao almejado golo e somaram o quarto empate da época, que os mantém na primeira posição da competição, com 37 pontos (oito de avanço sobre o Sporting B, segundo classificado).

Com quatro alterações no onze inicial comparativamente à recepção ao Mafra – Verdasca, Rui Moreira, Cláudio e Leonardo deram o lugar a Maurício, Chidozie, Ruben Macedo e André Silva -, os Dragões até entraram melhor na partida, com Maurício a acertar no poste após um livre cobrado por Rafa e uma saída desastrada do guarda-redes adversário. A equipa da casa reagiu e ameaçou por duas vezes (aos 17 e aos 20m), com Raul Gudiño a realizar duas boas intervenções, uma delas com nota artística elevada. Com dificuldades em assentar o jogo de posse de bola - muito devido ao estado do relvado e à pressão alta da equipa da casa -, os “bês” não conseguiam chegar à baliza do Covilhã com a bola jogável e os serranos apostavam nas transições rápidas para criar perigo, apesar de, nos últimos 15 minutos da primeira metade, só conseguirem assustar Gudiño com remates de fora da área.

Com 0-0 ao intervalo, os comandados de Luís Castro entraram na segunda parte com outra atitude, mais dominadora, e aos 51 minutos podiam mesmo ter inaugurado o marcador, mas o cabeceamento de Ismael Díaz foi bem defendido por Igor. Os portistas saíam com mais critério para o ataque e jogavam um futebol mais agradável, dominando as operações. Destaque aqui para o capitão Francisco Ramos, que era o pêndulo portista e não tinha receio de assumir o controlo das operações. A dez minutos do final, Luís Castro mostrou que estava na Covilhã para tentar ganhar e fez entrar Pité e Tomás em campo, alterando as dinâmicas da equipa e colocando Fede Varela logo atrás de André Silva. O avançado, melhor marcador da Segunda Liga, teve uma excelente iniciativa aos 89 minutos, em que quase dava justiça ao resultado, mas Igor defendeu o remate e ainda viu a tentativa de ressaca de Pité passar pouco ao lado da baliza, na que foi a última grande oportunidade do desafio.

Os Dragões voltam a jogar na quarta-feira, pelas 15h00, no Estádio de Pedroso, desta vez frente ao Farense, em partida relativa à 18.ª jornada da Segunda Liga e que terá transmissão televisiva no Porto Canal.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

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28 novembro, 2015

DEPRIMENTE.

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TONDELA-FC PORTO, 0-1

Primeira Liga, 11ª jornada
sáb, 28 Novembro 2015 • 20:45
Estádio: Estádio Municipal de Aveiro
Assistência: ---


Árbitro: Manuel Mota (Braga)
Assistentes: Paulo Vieira e Jorge Oliveira
4.º Árbitro: Tiago Antunes

TONDELA: Cláudio Ramos, Oto'o Zué, Bruno Nascimento, Kaká, Menga, Lucas Souza, Raphael Guzzo, Hélder Tavares, Edu Machado, Nathan Júnior, Romário Baldé.
Suplentes: Matt Jones, Piojo (73' Hélder Tavares), Rúben Saldanha, Murillo (73' Edu Machado), Luís Tinoco, Bruno Monteiro, Chamorro (73' Nathan Júnior).
Treinador: Rui Bento.

FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Martins Indi, Marcano, Layún, Danilo, Herrera (c), Bueno, André André, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Maicon (77' Brahimi), Rúben Neves (68' Marcano), Varela, Dani Osvaldo, Tello (56' Bueno), Evandro.
Treinador: Julen Lopetegui.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Brahimi (28').
Disciplina: cartão amarelo a Martins Indi (17'), Marcano (26'), Kaká (72'), Maicon (82'); cartão vermelho a Julen Lopetegui (35').

Xanax, Diazepan, Valium, Victan… poderia estar aqui a enumerar uma série de calmantes e relaxantes musculares que nenhum causaria tanto efeito como o FC Porto desta noite em exibição no estádio Municipal de Aveiro. Durante a primeira parte do jogo, confesso com toda a sinceridade que dormitei uns bons 10 minutos tal a apatia vista no relvado.

Vi uma equipa sem chama, sem energia, sem garra, sem alegria, sem vontade. Vi uma equipa sem futebol, sem ideias, sem intensidade, sem acutilância. Vi jogadores irreconhecíveis, tristes, arrastarem-se em campo, a jogar devagar e devagarinho. E vi um Herrera com a braçadeira de capitão no braço a meter dó. A falhar passes patéticos e caricatos.

Perante uma equipa que ocupa o último lugar da classificação, estreante na 1ª liga, sem estatuto de primeira liga, com todo o respeito, a jogar em campo neutro, o FC Porto foi lastimável para ser apenas simpático. Esta equipa reagiu muito mal à derrota da última 3ª feira na champions league ou está realmente doente. E aí não é com xanax e afins que se vai tratar. É com antidepressivos.

Sofrida vitória dos Dragões em Aveiro e necessidade de ser salva por Casillas que defendeu uma grande penalidade a 8 minutos do final da contenda. Para a história irá ficar o resultado, o grande golo de Brahimi aos 28 minutos numa jogada sensacional, a grande penalidade defendida por Casillas e a expulsão de Julen Lopetegui.

Por falar em Lopetegui, o basco dava um bom jogador de cartas, fosse a jogar poker, canasta ou à bisca. A baralhar, a partir e a dar ninguém o bate. É assim que ele gere um plantel. Como se fosse um baralho de cartas. Nem mais, nem menos.

Ora agora jogo eu, ora agora jogas tu. Como quer um sujeito que a equipa tenha consistência se anda constantemente a brincar às equipas e a fazer trocas e baldrocas? Todas as semanas há alterações significativas no onze inicial e nas opções de banco. Todas as semanas, acertar no onze de Lopetegui é mais complicado do que jogar no Placard – Aposta Desportiva.

Peço desculpa mas este não é o FC Porto a que me habituei a ver e a admirar ao longo de mais de 35 anos em que vejo futebol. E diz o homem que jogaram bem e que criaram várias oportunidades. Não vimos o mesmo jogo, com certeza. Eu só vi uma oportunidade desperdiçada por um camaronês que depois de desperdiçar o golo reagiu como se nada fosse.

Contra o Tondela? É isto que produzem? É só isto que têm para dar? Uma equipa que só não tirou 2 pontos sabe-se lá como! Tenha dó, Sr. Lopetegui.

O reflexo nos adeptos portistas regulares que acompanham a equipa a todos os pontos do país e ao estrangeiro é claramente mais que evidente. E ontem fez-se notar e de que maneira no desolador e frio estádio. Porque será que o estádio estava vazio?

Depois, na 2ª parte, mais um momento caricato. Lopetegui substituiu um defesa-central (Marcano) e colocou R. Neves, recuando Danilo Pereira para o eixo central da defesa. Mas uns minutos mais tarde, emendou, fazendo entrar Maicon para o eixo da defesa e Danilo regressou ao meio-campo. Qual é a lógica??? Não sou treinador, nem percebo nada de táticas mas o homem deve ser um génio.

A segunda parte do jogo não trouxe nada de novo mas confesso que o sono me passou por completo. Primeiro porque o técnico não estava no banco e depois porque o golo marcado pelo egoísta e trapalhão Brahimi foi o momento alto da noite.

Então fiquei com a esperança de ver algo de bom. Mas não. Bolinha para trás, bolinha para o lado, bolinha para trás, bolinha para o lado... Tirem as balizas, por favor. Para que é que querem as balizas no relvado?

O FC Porto não subia no relvado e na construção ofensiva estava um zero absoluto. Não vi uma oportunidade de golo. Apenas dois remates de Tello sacudidos pelo guarda-redes contrário. Pelo lado do Tondela vi duas situações perigosas. Um contra-ataque rápido que culminou com um remate por cima da baliza e a grande penalidade que Casillas defendeu, salvando a honra de Julen.

Notas finais apenas para fazer alusão a dois jogadores. Tenho pena de André André e Herrera. Mas por razões bem distintas.

O primeiro porque não merece estar a jogar numa equipa tão doente. O médio tem futebol demais para esta equipa, é um jogador de grande categoria e merecia bem melhor do que o que está a acontecer. Joga, faz jogar, desequilibra, rodopia, cria lances de golo, é rápido e está em todo o campo.

O segundo, coitado! O rapaz bem se esforça mas não dá para mais. Passes falhados a dois e três metros dos companheiros e revela-se completamente desnorteado em campo. Não corre, está desmotivado e a sua cabeça não está claramente no FC Porto. Temos um miúdo com uns pés de veludo encostado que se limita a treinar. Só fez um jogo na Taça de Portugal mas já mostrou que é opção. Mas não! Andamos a assistir a estas prestações do mexicano que metem dó.

É como o ponta-de-lança da equipa B. Rende muito mais que o homem da fitinha mas pronto! o Julen é que é o génio.

Quarta-feira há mais. Para acertar o calendário, o FC Porto desloca-se à Madeira para defrontar o União em jogo relativo à 9ª Jornada da Liga NOS. Só peço um favorzinho. Tragam os 3 pontos, pode ser? Não peço mais.




DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Merecemos ganhar o jogo”

Expulso ainda na primeira parte pelo árbitro Manuel Mota, Julen Lopetegui não pôde marcar presença na flash interview que se seguiu ao triunfo do FC Porto sobre o Tondela (1-0), mas fê-lo na conferência de imprensa, na qual revelou não ter entendido o motivo da sua expulsão, além de ter destacado a importância e a justiça da conquista dos três pontos por parte dos azuis e brancos.

“Merecemos ganhar o jogo, sem qualquer dúvida. O único remate deles foi na grande penalidade, que me deixou dúvidas, e nós, mesmo não tendo tido variadíssimas oportunidades de golo, tivemos as nossas chances, sobretudo na primeira parte, mas também na segunda. O mais importante é que conseguimos ganhar um jogo difícil, que tínhamos de ganhar”, afirmou o técnico portista na sala de imprensa do Estádio Municipal de Aveiro, na qual também garantiu não ter feito nada para merecer a ordem de expulsão recebida aos 35 minutos.

“Fiz um gesto perfeitamente normal, como fazem muito outros treinadores, e fui expulso. O árbitro tinha um olho no jogo e outro em mim, mas seria bom que tivesse os dois olhos no jogo, sobretudo depois do trabalho que fez”, prosseguiu Julen Lopetegui. O técnico relembrou o facto de os Dragões chegarem a este jogo na ressaca de uma derrota na Liga dos Campeões e destacou a forma como responderam às dificuldades encontradas diante da formação do distrito de Viseu.

“Vínhamos de onde vínhamos e estes jogos são sempre complicados. O Tondela deu-nos pouco espaço e esperou pelo seu momento para nos surpreender, como aconteceu no lance que deu origem à grande penalidade. Superámos as dificuldades, vencemos e isso foi o mais importante”, disse Julen Lopetegui, que justificou as substituições feitas no eixo defensivo com o facto de Martins Indi e Marcano terem ambos visto um cartão amarelo ainda na primeira parte.

O treinador portista sublinhou a importância do sétimo triunfo em dez jogos no campeonato e reiterou a confiança que deposita no grupo de trabalho que lidera. “Este era um jogo difícil que tínhamos de ganhar. Ganhámos e isso foi o mais importante. O FC Porto está a tempo e em condições de atingir todos os objectivos que traçou no início desta época e acredito que estamos no bom caminho”, finalizou Julen Lopetegui.



ARBITRAGEM




RESUMO DO JOGO


LOPETEGUI: ”ESTAMOS PREPARADOS, MOTIVADOS E ENTUSIASMADOS”.

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Praticamente 20 dias depois, o campeonato está de volta e a 11.ª jornada da Liga NOS reserva ao FC Porto uma deslocação ao Estádio Municipal de Aveiro, onde defronta o Tondela, este sábado, às 20h45. Na antevisão da partida, Julen Lopetegui garantiu que a derrota diante do Dínamo Kiev já faz parte do passado e prometeu foco total no compromisso que se segue, até porque, pela frente, os Dragões terão uma “boa equipa, que já fez jogos interessantes”.

“Quando a única equipa da Europa que ainda não tinha derrotas perde, é naturalmente algo que não nos agrada. Temos de analisar as coisas e analisá-las friamente, de forma a corrigi-las no futuro. Não gosto quando a minha equipa perde, mas temos de conviver naturalmente com as vitórias e reagir às derrotas no jogo seguinte. A competição mais importante para nós é o campeonato e queremos vencer todos os jogos, começando já pelo Tondela. Temos de impor o nosso futebol perante uma boa equipa, que já fez jogos interessantes. Estamos preparados, motivados e entusiasmados para conquistar os três pontos, sabendo das dificuldades que iremos sentir”, afirmou Julen Lopetegui, na conferência de imprensa que se seguiu à sessão de trabalho que decorreu esta sexta-feira, no Olival.

Destacando a ambição portista, que é transversal a todas as competições, o técnico espanhol manifestou confiança num triunfo. “A receita, melhor ou pior, é trabalhar com o que temos em mãos e enfrentar todas as competições de forma ambiciosa. Queremos chegar longe em todas as competições e essa é a nossa ambição. Nunca gostamos de perder, seja um jogo em 18 ou em 50, mas sei que podemos perfeitamente vencer o Tondela. Não olhamos para o que os outros fazem, mas sim para nós e para o que temos de fazer para ganhar os nossos jogos. O nosso foco e energia estão no Tondela e nas dificuldades que teremos de ser capaz de superar. Temos que vencer todos os adversários, independentemente dos momentos em que surgem os jogos”, prosseguiu.

O facto de o FC Porto ainda não ter beneficiado de nenhuma grande penalidade também mereceu reparos por parte de Julen Lopetegui, que deu razão aos adeptos pela forma como estes se manifestam na vitória ou na derrota. “Estamos quase em Dezembro e ninguém sabe quem é o especialista em grandes penalidades do FC Porto, mas são coisas que nós não controlamos. As reacções do público são soberanas. Aceitamos as suas reacções e sabemos que o público tem sempre razão. Temos de melhorar e crescer, como todas as equipas, mas acredito que muitos adeptos estariam felizes por a sua equipa ter apenas uma derrota em 18 jogos. Vamos trabalhar para não perder mais nenhum jogo até ao fim da época”.

Mesmo não gostando de entrar em análises individuais, o treinador do FC Porto deixou algumas palavras sobre Aboubakar, Maxi Pereira, André André e ainda André Silva, goleador máximo da Segunda Liga ao serviço da equipa B. “O Aboubakar é um jogador nosso, que trabalha muito, e é com trabalho que os golos voltarão a surgir. O Maxi e o André André são dois jogadores que estão a jogar com regularidade e com os quais estamos encantados, pois incorporaram-se muito bem e dão uma grande energia à equipa pela forma como trabalham. Quanto ao André Silva, trabalha muitas vezes connosco, está a crescer e com certeza terá o seu momento”.

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Casillas;
Defesas: Maxi Pereira, Martins Indi, Maicon, Marcano e Miguel Layún;
Médios: Rúben Neves, André André, Danilo, Evandro, Herrera, Varela, Brahimi e Tello;
Avançados: Aboubakar, Dani Osvaldo e Bueno.

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27 novembro, 2015

NA TERCEIRA…. UMA PRIMEIRA!!!

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Depois de uma pausa de um fim-de-semana para jogarem as selecções, a equipa de futebol do FC Porto voltou à acção, na ilha terceira, nos Açores, para a taça de Portugal. E o que fazem os ultras do FC Porto? Marcam viagem e presença na ilha, independentemente do jogo não ser para o campeonato ou ser contra uma equipa não profissional. Lá estiveram, os mesmos de sempre. Uns quinta, outros sexta, no Sábado tanto os ultras dos Super Dragões como do Colectivo se juntaram aos portistas residentes nos Açores.

O fim-de-semana foi de grande animação e portismo vivido. Almoços e jantares com gente que raras vezes ou mesmo nunca tinha visto o FC Porto jogar ao vivo. Só assim se entende o privilégio que temos em puder ver a nossa equipa todas as semanas. Gente que aproveitou para ver o seu clube do coração e muitos dele nunca mais na vida voltarão a ter essa oportunidade.

Os ultras que viajaram do Porto conviveram por lá e foram muito bem acolhidos por todos. Disponibilidade máxima e recepção cinco estrelas. O SC Angreense viveu um dia histórico na sua vida e foi derrotado por 0-2, o suficiente para marcarmos presença na próxima fase. O estádio só tem uma bancada e a festa foi rija durante os noventa minutos. Ficou porém a sensação, como de costume, que os jogadores podiam e deviam ter criado mais ambiente com os adeptos presentes, nomeadamente no final do jogo no momento de agradecer o apoio. Aos que nunca mais voltarão a ver o FC Porto ao vivo e aqueles que foram aos Açores ver um jogo da taça de Portugal contra o Angreense.

Na última quarta-feira, o desaire total. Tão perto e tão longe. Uma facada daquelas que nos deixa sem vontade de fazer nada. Mas aconteceu. E o que eu tenho a certeza é que dia 9 de Dezembro estarei no sector visitante de Stamford Bridge. Com o Porto sempre, pelo Porto tudo!

Mais de 30000 adeptos presentes numa noite gelada no estádio do Dragão. Fomos incapazes de marcar e de ganhar. Super Dragões e Colectivo bem tentaram empurrar a equipas mas o 0-2 quebrou muito o ambiente os jogadores. Inadmissível que não se saiba a diferença entre o 1-2 e o 0-2 e inadmissível que a vinte minutos do fim, a jogar em casa, não se acredite que se consiga, no mínimo, chegar ao empate. Vi os jogadores a desistirem do jogo com vinte minutos para jogar e no final foram (bem) brindados com os protestos dos seus sócios e adeptos. Falta um jogo, difícil, mas não impossível.

Nas modalidades, continua o apoio dos fiéis adeptos às nossas várias equipas. Hóquei em patins, goleada sobre a lagartada num jogo em que cinco ultras leoninos marcaram presença no Dragão Caixa com vinte polícias. “Só eu sei porque não fico em casa”, foi mais uma vez assim que terminou o jogo.

Deslocação a Barcelos com um ambiente de fazer inveja a qualquer pavilhão, (excepto o Dragão Caixa lotado!). Pavilhão à pinha, não cabia mais ninguém, Kaos Barcelense em grande e do nosso lado cerca de 30 adeptos ainda se fizeram ouvir no sector visitante. Mais um Domingo passado com a malta!

No Sábado ganhámos à grande equipa do la Rioja em andebol e o ambiente do Dragão Caixa foi considerado o melhor da jornada da Champions!

Para terminar, a meio da semana os SD Bruxelas marcaram presença na Holanda para apoiar o Basquetebol, numa grande vitória europeia! Um espectáculo que deixou a nossa comitiva surpresa com aquela situação e com um orgulho imenso naqueles adeptos e no apoio que recebeu.

Este Sábado será mais um à nossa medida, todos a Fânzeres às 17h, seguido de deslocação a Aveiro!

Só os mais fortes sobrevivem, nós serenos eternos!

Um abraço ultra.

FEIRENSE É O ADVERSÁRIO NA TAÇA.

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O Feirense, quarto classificado da Segunda Liga, vai receber o FC Porto na quinta eliminatória (oitavos-de-final) da Taça de Portugal, em encontro que se deverá realizar entre os dias 15 e 17 de Dezembro, no Estádio Marcolino de Castro. Este foi o resultado do sorteio realizado esta quinta-feira no Auditório Manuel Quaresma, na sede da Federação Portuguesa de Futebol.

Esta será a quarta vez que os Dragões enfrentam a formação de Santa Maria da Feira na Taça de Portugal, tendo as três anteriores sido favoráveis aos azuis e brancos. O último encontro na prova entre as duas formações foi em 1990/91, nas meias-finais, tendo sido necessário um segundo jogo (vitória por 2-0 nas Antas), após um empate (1-1) na primeira mão. O FC Porto viria a conquistar a Taça, na final frente ao Beira-Mar (3-1, após prolongamento). Mais recentemente, na última passagem do Feirense pela Primeira Liga, em 2011/12, os portistas venceram por 2-0 no Dragão e empataram (0-0) fora. Aliás, em 12 partidas oficiais, o FC Porto nunca perdeu frente a este adversário (dez triunfos e dois empates).

O Feirense é também adversário dos portistas na Taça da Liga, estando o confronto entre as duas formações, a contar para a terceira jornada do grupo A, agendado para 26, 27 ou 28 de Janeiro de 2016, novamente no Estádio Marcolino de Castro.

Na actual edição da Taça de Portugal, o Feirense já eliminou o Sabugal, do Campeonato Nacional de Seniores (2-0, fora), o Famalicão, da Segunda Liga (1-1, fora, 5-4 após desempate por grandes penalidades) e o Atlético da Malveira, do CNS (1-0, fora).

fonte: fcporto.pt

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26 novembro, 2015

COMO TREINARES O TEU DRAGÃO.

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À primeira vista parece complicado e uma tarefa algo hercúlea, própria para homens de barba rija, mas é na realidade fácil, pelo que não entendo -- juro que não entendo -- quando um treinador que vem para o meu clube no início, meio ou fim de uma qualquer época não consegue atingir os objectivos traçados pela sua Direcção: ser Campeão Nacional. Pelo caminho, conquistar o que há a ser conquistado. (obs.: A Taça A Que Quase Ninguém Liga não pertence a este rosário. Peaners. E peaners são para os macacos arraçados de pavões, que fazem um autêntico festim com eles, confetizinhos brilhantes e pódios e os raios que os parta e tudo).

Treinadores visionários, fora do seu tempo, dignos de lenda, conseguiram-no, ao mesmo tempo que romperam barreiras e quase leis, furaram centralismos e ditaram os alicerces e os pilares do Clube que hoje somos. Treinadores maravilhosos conseguiram-no com brilhantismo e coragem, acrescentando ouro e prata às toneladas de quilo, monopolizando brutal espaço de museu. Treinadores bons fizeram-no com entrega, trabalho, brio, golpes de sorte. Autênticos milagres. Com Kelvins. Outros, meramente razoáveis, fizeram-no a custo, a ferro e fogo. Uns jogaram um futebol comezinho, entediante e patrocinado pela mosca tsé-tsé, mas lá entraram na galeria dourada. Todos com mais ou menos paixão, sangue, horrores de suor e lágrimas. Muitos com amor. E glória. Alguns mostravam uma barba incipiente, outros nem barba tinham.

Mas outros houve que não deram em nada. Que falharam por pouco ou rotundamente. Com estrondo. Com eles ríamos para não chorarmos. Outros saíram ainda antes do fim da festa (se é que a houve) por uma tímida e humilhante porta dos fundos que entretanto se escancarou.

Inaceitável. Incompreensível. Pergunto: qual a dificuldade de treinar o melhor clube do mundo? A papinha não está toda feita? Os jogadores não são do melhor? O staff? Toda a Máquina? As condições de trabalho? A envolvente? A História não verga, torna humilde e apaixona para a vida? Qual?! Qual a grande dificuldade e supremo problema de nesta altura do ano (passados que são Agosto, Setembro, Outubro e praticamente Novembro!) ter uma equipa afinada, motivada e alerta?! Qual? Sinceramente não entendo. Se um treinador conhece os seus jogadores (há anos, ou meses e meses ou semanas e semanas…) como ninguém, trabalha como eles diariamente, no que isso representa em matéria de treino e palestra e tempo de jogo, como não ter uma equipa oleada e de espírito combativo nesta altura do campeonato? Como?

Tudo deveria ser feito com uma perna às costas e já com o treinador repimpadamente de comando na mão semi-deitado no sofá. Corrigir com gestos, repreender com um ou outro berro o jogador mais distraído nesse dia e a essa hora. Sempre presente. Atento. Ora camarada, ora paternal, sempre didacticamente. Não bastaria ser incansável, dedicado e honesto. Não bastaria ter capacidades, saber todas as teorias do futebol de A a Z e mais letras houvesse. Não bastaria saber ler o jogo, defender o clube perante as investidas babuínas que fossem surgindo, tão certas como serem quatro as estações do ano ou a Häagen Dazs ter o melhor gelado. Não. O Dragão – orgulhoso, guerreiro, conquistador, altivo – EXIGE ter um líder sentado nas suas costas que o prepare para lidar e abordar a pressão, reduzindo-a a cinzas. Que não o deixe falhar nos pequenos ou grandes jogos, frente ao fófy Angrense ou a um feroz Bayern de Não-Sei-Quantos. Que quando faltarem as forças e o discernimento, surja em todo o seu esplendor de treinador azul e branco e saiba motivar, unir, combater. Que não entre em pânico. Que saiba inverter um resultado negativo. Que não seja teimoso e não coloque o monumental real ego à frente dos interesses do clube que defende. Que lhe solte a labareda. Que lhe dê as asas de que tanto necessita para voar. Porque um Dragão, simplesmente, não fica em terra. É anti-natura.

Surgem árbitros habilidosos e de barriguinha cheia? Sem problemas. De uma forma ou de outra, seremos superiores a isso nem que para tal se tenha de comer a relva ou a mera tentativa de relva. São 90 e pico minutos, 11 jogadores bem-formados e de nível. Algum simplesmente TERÁ de resolver. Que se safem. Vêm autocarros de n andares? No problem. Podemos até esbarrar uma vez, mas aprendemos e passamos a tirar passe de rede geral e incluímos nas rotinas semanais horas apenas dedicadas a usar/contornar esse complicado meio de transporte. Jogadores desmotivados e desinteressados? Bancada que se faz tarde e há mais quem queira.

Jogar sempre de igual forma e com a mesma vontade perante os diferentes adversários, saber que cada jogo é composto por duas partes de 45 minutos e que não se deve entregar nenhuma de bandeja ao inimigo, comer a relva mesmo que não se tenha fome, disputar cada bola, cada lance, respeitar os adeptos que por si cantam e choram e, acima de tudo, honrar a Camisola, a Memória e a História. SÓ e APENAS. Qual o drama? Não vejo nenhum. Se se esquecerem mariquices e tiques que para nada ou a poucos interessam, a coisa torna-se verdadeiramente fácil.** Ao fim de algum tempo, se não é ou fica fácil, é porque algo está a falhar. É porque alguém não está à altura. Alguém não tem a arte ou a capacidade de mudar e moldar o futuro de homens e dragões. Alguém que desce da estátua entretanto edificada. Alguém que já vê criticado o seu penteado.

A porta dos fundos começa a abrir. Devagarinho…
A da frente também. É praticamente em simultâneo.

Enquanto isso, o Céu continuará a ter Dragões. E homens montados nas suas costas.
Sorrindo.

** Como antes era tirar um chupa-chupa a uma criança ou um campeonato aos clubes de Lisboa.

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25 novembro, 2015

“BIS” DE LEONARDO DÁ MAIS UMA VITÓRIA AO FC PORTO B.

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FC PORTO B-MAFRA, 2-0

Segunda Liga, 16.ª jornada
25 de Novembro de 2015
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia


Árbitro: Hélder Malheiro (Lisboa).
Ássistentes: Hugo Ribeiro e José Luzia.
Quarto árbitro: Bruno Vieira.

FC PORTO B: Raúl Gudiño (g.r.); Víctor García, Diogo Verdasca, Rui Moreira e Rafa; Omar Govea, Francisco Ramos (cap.) e Graça; Cláudio, Ismael Díaz e André Silva.
Substituições: Leonardo por André Silva (46m), Fede Varela por Graça (59m), Tomás Podstawski por Cláudio (76m).
Não utilizados: João Costa (g.r.), Maurício, Pité e Rodrigo.
Treinador: Luís Castro.

MAFRA: Mory Diaw (g.r.); André Teixeira, Sandro Silva, Rafael Mattos e Joel Ferreira; Tiago Costa (cap.), Leo, Laurindo Tavares; Vasco Varão, Diogo Ribeiro e Ivan Fidalgo.
Substituições: Alisson por Diogo Ribeiro (48m), Érico Junior por Vasco Varão (66m), Luís Carlos por Laurindo Tavares (81m).
Não utilizados: Filipe Leão (g.r.), Pengfei Han, Luís Carlos e Diogo Gouveia.
Treinador: Jorge Neves.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Leonardo (63m e 87m).
Disciplina: cartão amarelo a Omar Govea (56m), Francisco Ramos (71m), Tiago Costa (74m) e Diogo Verdasca (79m).

O FC Porto venceu esta quarta-feira o Mafra por 2-0, no Estádio de Pedroso, em partida da 16.ª jornada da Segunda Liga. Dois golos do avançado colombiano Leonardo na segunda parte carimbaram a quarta vitória consecutiva da temporada dos Dragões - invictos há 12 jogos consecutivos -, que lhes permite reforçar a liderança da prova, com 36 pontos, mais oito do que o segundo, o Sporting B.

Três dias depois de terem derrotado o Everton (3-2), na Premier League International Cup, os portistas apresentaram-se no jogo com duas alterações no onze: Víctor García regressou ao lado direito da defesa e Omar Govea ao meio-campo para um encontro inédito na história da Segunda Liga. Foi uma primeira parte entretida, com oportunidades de golo para ambas as equipas, ainda que as mais flagrantes tenham pertencido ao FC Porto B: Rafa teve o 1-0 nos pés por duas vezes (6m e 8m), depois foi André Silva ameaçar o primeiro golo (34m). O Mafra, 20.º classificado, também obrigou Raúl Gudiño a aplicar-se em dois remates que o guarda-redes mexicano defendeu para canto (2m e 11m).

A segunda parte começou com os lisboetas a enviarem uma bola à trave (49m), mas foram os azuis e brancos a inaugurar o marcador: Rafa cruzou para a área onde se encontrava Leonardo - que ao intervalo substituíra André Silva - pronto para apontar o primeiro golo da tarde fria de Pedroso (63m). O Mafra tentou reagir, subiu no terreno e deu mais espaço ao FC Porto B para chegar ao segundo golo. Num remate de fora da área, Francisco Ramos deu o primeiro aviso, obrigando Diaw a uma boa defesa (80m).

O guarda-redes francês da equipa de Lisboa já nada pôde fazer sete minutos depois num remate forte e colocado de fora da área de Leonardo que estabeleceu o resultado final (87m). Dois remates, dois golos, 100 por cento de eficácia do colombiano, que já tinha apontado um “bis” ao Gil Vicente, na 14.ª jornada da Segunda Liga .

Este jogo será transmitido em diferido no Porto Canal a partir das 23h00, já que as regras da UEFA não permitem a transmissão simultânea de encontros das ligas domésticas com os seus jogos, como se verifica esta quarta-feira. Na próxima jornada, os azuis e brancos deslocam-se à Serra da Estrela para defrontar o Sporting da Covilhã (domingo, 11h15, SportTV).

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

HUMILHAÇÃO.

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FC PORTO-DÍNAMO KIEV, 0-2

UEFA Champions League, Grupo G, 5.ª jornada
ter, 24 Novembro 2015 • 19:45
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: -


Árbitro: Carlos Velasco Carballo (Espanha)
Assistentes: Roberto Alonso e Juan Yuste; Jesús Gil Manzano e Carlos Del Cerro (Espanha)
4.º Árbitro: Angel Nevado Rodriguez (Espanha)

FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Martins Indi, Marcano, Layún, Danilo Pereira, Rúben Neves (c), Imbula, Tello, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Herrera, Evandro, André André (46' Maxi Pereira), Corona (67' Imbula), Bueno, Dani Osvaldo (67' Brahimi).
Treinador: Julen Lopetegui.

DÍNAMO KIEV: Shovkovskiy (c), Danilo Silva, Khacheridi, Dragovic, Antunes, Sydorchuk, Rybalka, Garmash, Yarmolenko, Júnior Moraes, Derlis González.
Suplentes: Rybka, Miguel Veloso, Petrovic, Gusev, Buyalskiy (84' Sydorchuk), Belhanda (78' Derlis González), Teodorczyk (86' Júnior Moraes).
Treinador: Serhiy Rebrov.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Yarmolenko (35’ pen), Derlis González (64’).
Disciplina: cartão amarelo a Danilo Silva (36'), Garmash (38'), Sydorchuk (68').

Começo esta crónica com uma pergunta: Que palhaçada é esta, Sr. Lopetegui? O FC Porto que eu vi nesta noite foi talvez o pior FC Porto das duas últimas épocas com o actual treinador.

Primeiro porque, fora os 20 minutos iniciais, o FC Porto jogou para o empate e caiu que nem um anjinho na teia montada pelos ucranianos. Uma equipa ucraniana, diga-se de passagem, muito bem organizada, acutilante e venenosa.

Segundo porque após a má primeira parte em que não conseguiu criar uma única oportunidade de golo, ficando-se por duas ou três ameaças nos 20 minutos iniciais, o FC Porto foi uma equipa banalíssima aos pés do D. Kiev.

Terceiro, não compreendo nem ninguém compreende a opção inicial de deixar no banco o nosso melhor jogador do meio-campo no banco num jogo de exigência máxima: André André. Inicialmente perguntámo-nos porquê. E especulámos todos que pudesse ser por motivos de ordem física, atendendo às declarações de Lopetegui depois do médio ter sido muito utilizado nos jogos da selecção. Mas depois de Lopetegui dizer no fim deste jogo que André André não foi opção inicial apenas por decisão sua, eu fico pasmado com esta decisão. E a segunda parte veio dar razão. Mas já lá vamos.

Quarto, depois da calinada inicial de não colocar André André, no início da segunda parte foi pior a emenda que o soneto. Retirou Maxi Pereira, outro jogador que é essencial no onze deste FC Porto, colocou André André e baralhou a defesa toda como se estivesse a fazer uma saladinha de frutas: Layún foi deslocado para lateral direito, Danilo Pereira para central e Indi para lateral esquerdo. Que salada!!!

Repito a pergunta inicial: Que palhaçada é esta, Sr. Lopetegui?

O resultado só poderia ser catastrófico. Uma humilhação em pleno Estádio do Dragão, numa noite em que o resultado não foi mais vergonhoso por sorte. E não me venham falar nas duas bolas nos postes da equipa ucraniana porque o D. Kiev também teve uma no poste antes do primeiro golo e oportunidades flagrantes de golo. O FC Porto fez uma exibição péssima, paupérrima, de fazer corar de vergonha qualquer portista.

Por falar em portistas, pude constatar no estádio que os adeptos estiveram sempre com a equipa, apoiando do início ao fim e nunca ouvi assobios excepto depois do jogo acabar. Destaco o apoio incansável que as claques deram em prol da equipa durante os 90 minutos. Portanto, não foi pela massa associativa que o FC Porto perdeu o jogo. Não foi pela massa associativa que o FC Porto teve a noite miserável que todos vimos. Foi sim, por mais uma vez erros clamorosos cometidos por um treinador que teima em cometer erros atrás de erros.

Quanto a Lopetegui apraz-me dizer o seguinte. A dada altura, numa entrevista do saudoso Mestre José Maria Pedroto ao jornal "LÉquipe", em 1979 ele dizia o seguinte:
  • "Prescindir de um jogador nuclear, que é o motor da equipa, é um erro, se não se dispõe de um sistema de jogo que garanta, independentemente dos jogadores em campo, o controlo da partida (...)"
Mais à frente continuava o Sr. Pedroto:
  • "Defendo a rotatividade, mas esta só é possível quando se tem no plantel jogadores que garantam um sistema de jogo equilibrado, que seja, ao mesmo tempo, constante e flexível, capaz de se ajustar às situações de jogo e às necessidades de gestão da época. Mudar por mudar não é promover a rotatividade, é inventar (...)"
Só nestas duas declarações do Mestre temos escarrapachados dois erros de palmatória deste treinador que tudo teve para vencer e até agora nada conseguiu. Na primeira declaração do Sr. Pedroto vemos o erro crasso do treinador basco cometido ontem. Na segunda, os erros grosseiros do mesmo na época passada. Tirem as vossas conclusões porque eu já tirei as minhas.

Venham agora os críticos e defensores dizer o que entenderem mas depois de ter dado bastante crédito a Lopetegui, como dou sempre a qualquer treinador do FC Porto, para mim este senhor pode ter guia de marcha. Ou a qualquer momento ou no fim da época.

Inconcebível fazer as opções que fez no início de cada parte do jogo de ontem. E depois perdendo o controlo total, lançou dois avançados que andaram para lá aos papéis no meio duma equipa sem rei nem roque.

Custa-me perceber outra coisa.

A um treinador português que foi lançado às feras no FC Porto, após uma grande época nacional e europeia, recebe uma equipa campeã europeia de Liga Europa e que tinha vencido tudo, é- lhe retirado o grande ponta de lança da equipa no fecho do mercado, joga uma época inteira sem ponta de lança, é campeão nacional e na época seguinte, é-lhe novamente retirado, depois do fecho do mercado, a estrela da equipa, joga com um plantel curto e desequilibrado, recebe em Janeiro dois jogadores em fim de carreira, cheios de lesões e limitados, volta a ser campeão nacional, não recebe jogadores em condições e que possam criar uma equipa de dimensão europeia.

A um treinador basco são-lhe dadas todas as condições, satisfeitas todas as suas exigências, jogadores contratados de grande craveira e de qualidade excepcional, tudo para ser campeão nacional e candidato a vencer todas as provas, vai no segundo ano sem vencer NADA, arriscando-se a outra época com mais um ZERO bem redondo em títulos e continua como se nada fosse. Incrível!!!

Eu pergunto o que teria feito Vítor Pereira com este plantel e com o plantel da época passada. Se Vítor Pereira fez, por incrível que pareça, omeletes sem ovos, com estes ingredientes todos, teria feito muito mais, não acham? Com quem Liedsons e Izmaylovs é campeão nacional, com craques e estrelas teria todas as condições para grandes épocas internas e além-fronteiras. Estarei a especular? Não. Estou apenas a expor a diferença entre um treinador competente e de grande qualidade e um treinador banal e incompetente.

Vamos ao jogo mas por pouco pois não tenho vontade nenhuma em comentar a miséria que vi in loco. Numa só noite, os dragões comprometeram tudo. Comprometeram a qualificação, 7 milhões de euros (1.5 milhões pelos 3 pontos de ontem e mais 5,5 milhões pela passagem aos 1/8 de final da prova) e vêem-se agora obrigados a vencer em Stamford Bridge para continuarem em prova.

Ora juntando ao facto de ser muito difícil vencer o Chelsea de José Mourinho no seu reduto, apesar do mau momento dos londrinos, acresce o facto do FC Porto nunca ter vencido em terras de Sua Majestade. Portanto, depois do trabalho todo feito até à 4ª jornada da fase de grupos da liga milionária, um trajecto quase imaculado, com a liderança do grupo e com 10 pontos, o FC Porto com a derrota de ontem, previsivelmente irá terminar no 3º lugar e irá, ao que tudo indica, para a Liga Europa para fazer mais uns joguinhos.

Venham agora os crentes dizer que acreditar até ao fim é o lema, dizer baboseiras SOMOS PORTO, SEM IGUAL, SEMPRE PREPARADOS, TUDO NOSSO NADA DELES, blá, blá,... deixem-se de clichés e de frases feitas. Isso não serve para nada! ZERO!!! Apenas serve para encher chouriços.

Passando ao jogo propriamente dito… O Dínamo entrou muito retraído, na expectativa, dando o controlo do jogo ao FC Porto que inicialmente teve intenção de marcar, mas foi sol de pouca dura pois a partir dos 20 minutos, o FC Porto relaxou e acreditou que os ucranianos não davam mais do que aparentemente mostravam. Erro crasso.

Grande armadilha e grande estratégia para jogadores inocentes e ingénuos e para um treinador incompetente. Os ucranianos, venenosos, transfiguraram-se por completo e apanharam desprevenidos os Dragões. Primeiro aos 28 minutos com uma bola estrondosamente a bater no poste de Casillas e uma recarga que só não deu golo porque o jogador ucraniano deve ter calçado as chuteiras ao contrário. Depois o penalty claro e ingénuo cometido por Imbula aos 34 minutos.

Aberto o activo aos 35 minutos, restava ao FC Porto ir para cima do adversário mas não. Os ucranianos tinham a teia bem montada e o FC Porto não conseguiu soltar-se e criar qualquer oportunidade de golo até ao intervalo.

Além disso, desde que Lopetegui está no Dragão nunca assistimos a uma remontada. Ficou-se por duas tentativas (uma em Kiev e outra em Moreira de Cónegos). Mais uma contrariedade para os Dragões e uma barreira psicológica difícil de contornar.

Depois a palhaçada no início da 2ª parte e jogar sem rei nem roque que, apesar de tudo, ainda causou alguns calafrios na baliza do Dínamo mas na defensiva estava uma equipa do FC Porto tão desequilibrada como um trapezista alcoolizado.

Sem um fio condutor de jogo e sem uma estratégia, os Dragões revelaram-se trapalhões, precipitados, com investidas sem qualquer organização, confiando na sorte. E aos 66 minutos, numa perda de bola infantil e burra de Brahimi (mais um flop da noite), Derlis fugiu pela esquerda, passou como quis por Danilo e rematou para Casillas defender e dar um frango monumental. Estava feito o o 0-2.

Então entraram a 20 minutos do fim Corona, completamente desenquadrado com o jogo e com a equipa, e o homem da fitinha para atrapalhar e ser mais duas pernas na defensiva contrária. Nada trouxeram, apenas aumentaram a balbúdia.

O D. Kiev foi muito superior em todos os capítulos do jogo. Pelo FC Porto fica o registo de duas bolas nos ferros da baliza ucraniana, enviadas pelos jogadores contrários mas os Dragões não se livram de uma das piores exibições que há memória no seu estádio.

O FC Porto volta a perder no Dragão para a Champions League dois anos depois. A última derrota tinha acontecido a 22 de outubro de 2013 frente aos russos do Zenit.

Os Dragões deslocam-se a Aveiro no próximo Sábado para defrontar o Tondela. Iremos ficar a perceber até que ponto esta derrota vai ou não abalar a equipa e veremos se o Sr. Lopetegui deixa de uma vez por todas de inventar.



DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Está tudo em aberto”

No final do da partida desta terça-feira, em que o Dínamo Kiev impôs a primeira derrota da época ao FC Porto (0-2), Julen Lopetegui era um treinador insatisfeito com a exibição da equipa. Para o treinador espanhol, os Dragões tiveram uma boa entrada, mas o penálti que aos 35 minutos colocou os ucranianos na frente do marcador mudou a face do jogo. Apesar de as contas do apuramento para os oitavos-de-final terem ficado um pouco mais complicadas, Lopetegui acredita que “está tudo em aberto” e que o FC Porto tem capacidade para ganhar ao Chelsea em Stamford Bridge.

“Tivemos um bom início, estivemos melhor até aos 20 ou 25 minutos, não deixámos o adversário jogar, mas não conseguimos abrir o marcador. Depois sofremos o penálti que mudou completamente o jogo, pois permitiu que o Dínamo crescesse, enquanto nós baixámos em confiança, em tranquilidade e em rendimento; não fomos capazes de reagir à adversidade. Na segunda parte, estivemos em cima deles e, quando tentávamos o empate, eles marcaram o segundo golo. A partir daí, fomos precipitados, atacámos mal, tivemos pressa em chegar à baliza. Não foi um bom jogo da nossa parte”, analisou o treinador espanhol, em declarações no final da partida.

Para Lopetegui, não foi apenas o penálti que penalizou a equipa. A sorte também foi madrasta com o FC Porto, que viu duas bolas baterem nos postes da baliza ucraniana e o árbitro “não marcar um penálti claro sobre o André André ao minuto 53, que podia ter mudado a face do jogo”.

Com este resultado, as contas do apuramento para a próxima fase ficam adiadas para a derradeira jornada do grupo G frente ao Chelsea, em Londres. Lopetegui admite que a missão dos portistas “é difícil, mas não é impossível”. “Sabemos que não é fácil, mas acredito que temos capacidade para ganhar esse jogo e seguirmos em frente na prova. Está tudo em aberto para todas as equipas”, defendeu.

A derrota com os ucranianos coloca um ponto final na série portista de 20 jogos sem perder. O treinador portista reconhece que as derrotas “pesam sempre, são difíceis e duras de assimilar”, mas aponta já baterias para o encontro de sábado com o Tondela, no Municipal de Aveiro: “Amanhã temos que levantar a equipa. Temos uma jornada da Liga Portuguesa muito importante e depois queremos dar uma boa resposta na outra partida da Champions”.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

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24 novembro, 2015

SUB-19 DERROTADOS PELO PRAGMATISMO UCRANIANO

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FC PORTO-DÍNAMO KIEV, 0-1

UEFA Youth League, grupo G, 5.ª jornada
24 de Novembro de 2015
Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival


Árbitro: Erik Lambrechts (Bélgica)
Árbitros assistentes: Karel De Rocker e Jo de Weirdt (Bélgica)
Quarto árbitro: Daniel Cardoso (Portugal)

FC PORTO: Diogo Costa; Fernando, Diogo Queirós, Jorge e David Sualehe; Chidozie, João Cardoso (cap.) e Moreto Cassamá; Bruno Costa, Rui Pedro e Ruben Macedo
Substituições: João Cardoso por Madi Queta (46m), Diogo Queirós por Michael Morais (72m) e David Sualehe por Luís Mata (80m)
Não utilizados: Fábio Ferreira, Sandro, Rui Pires e Madiu Bari
Treinador: António Folha

DÍNAMO KIEV: Soldatenko; Tymchyk, Nesterenko, Lukyanchuk (cap.) e Dubinchak; Shepeliev, Shaparenko e Kozak; Taranukha, Schcebetun e Mykhaylichenko
Substituições: Kozak por Kaliuzhnyi (55m), Taranukha por Tsygankov (62m) e Dubinchak por Vantukh (81m)
Não utilizados: Makhankov, Chobotenko, Smirniy e Rusyn
Treinador: Unai Melgosa Zorrilla

Ao intervalo: 0-0
Golos: Schcebetun (69m)
Disciplina: cartão amarelo a Moreto Cassamá (21m), Tymchyk (58m), Dubinchak (78m) e Luís Mata (90+1m).

A equipa portista de Sub-19 perdeu, esta terça-feira, com o Dínamo Kiev por 1-0 em partida da quinta jornada do grupo G da UEFA Youth League, disputado no Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival. O resultado deixa um amargo de boca aos Dragões, que tudo fizeram para chegar a um final feliz na partida, mas a excelente exibição de Soldatenko na baliza ucraniana e um cinismo elevado do adversário em frente à baliza dos portistas (o golo de Schcebetun, aos 69m) acabaram por ditar o desfecho do encontro.

Mais pragmático do que o FC Porto na fase inicial do encontro, o Dínamo Kiev criou a primeira grande oportunidade de golo, mas Schcebetun deslumbrou-se na cara de Diogo Costa e rematou frouxo para defesa do guarda-redes portista (7m). Este lance serviu de alerta para os Dragões, que, paulatinamente, foram assumindo o domínio da partida, quase sempre com Moreto Cassamá, Ruben Macedo e Bruno Costa como os principais agitadores.

Ruben Macedo foi mesmo o primeiro a dar um ar da sua graça, rematando por cima no seguimento de um mau alívio de Soldatenko após livre cobrado por Bruno Costa (18m), que instantes depois teve o golo nos pés. Numa excelente jogada de envolvimento com Moreto Cassamá, Bruno Costa entrou na área como quis e, em boa posição, rematou ligeiramente ao lado (26m). Já em período de compensação, na sequência de um canto batido por Bruno Costa, Chidozie cabeceou para defesa instintiva do guardião ucraniano, que assim segurou o nulo até ao intervalo.

Os comandados por António Folha entraram na segunda parte com vontade de marcar e tiveram várias oportunidades para o fazer, nomeadamente por intermédio de Sualehe (aos 51m, após uma boa jogada individual que proporcionou uma grande defesa a Soldatenko), Bruno Costa (aos 57m, rematando ao lado após boa recuperação de bola de Rui Pedro) e por Madi Queta (aos 58 minutos, no seguimento de um canto, cabeceando para uma defesa fenomenal do guarda-redes ucraniano). E, no futebol, o facto é que quem não marca arrisca-se a sofrer e foi o que aconteceu: numa jogada de contra-ataque, Schebetun transformou em golo o cruzamento de Tsygankov.

Abalados pelo golo sofrido, os portistas demoraram a voltar ao jogo, mas conseguiram ainda ter três boas oportunidades para marcar: Rui Pedro, aos 75m, isolado, rematou ao lado da baliza do Dínamo, enquanto Michael Morais rematou ao lado aos 90+2m e Chidozie, aos 90+3m, não consegui dar o melhor seguimento a um bom cruzamento da esquerda do ataque portista.

À entrada para a sexta jornada, Dínamo Kiev e FC Porto estão empatados no segundo lugar do grupo, com os ucranianos em vantagem no confronto directo, enquanto o Chelsea tem dez e já está apurado. Na última jornada, os portistas deslocam-se a Londres e os ucranianos recebem o Maccabi Telavive, com os Dragões a terem de fazer melhor do que os ucranianos na última jornada para passar aos oitavos-de-final.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

SÓ UM POUCO MAIS DE AZUL…

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ANDEBOL

Falta pouco, tão pouco. Um simples ponto. Um empate (ou vitória) na Rússia, e depois, cá trataremos do Vojvodina. No entanto, bem sabemos que os Russos (bela equipa!) nos irão dificultar imenso a vida. Espero que a dupla Húngara esteja também à altura do encontro.

Um empate na Rússia e depois a confirmação cá frente aos Sérvios, ganhando, APURA o FC PORTO para a disputa dos KO MATCHES em final de Fevereiro em busca dos oitavos de final da champions league de andebol, onde estão APENAS as 16 MELHORES EQUIPAS DA EUROPA. Tem sido um Porto de SONHO! Só peço mesmo um pouco mais de azul, só mais um pouco...

  • FC PORTO 35-31 la rioja
Grande jogo no dragão caixa, onde estiveram 1915 entusiastas da modalidade no apoio ao nosso Porto (eu incluído). Tarde inesquecível e talvez a melhor exibição da época. Na segunda metade, então, fomos uns verdadeiros guerreiros e chegamos a estar a ganhar por 34-28! Quintana estava bem e Tino entrou ainda melhor. Yoel Morales fez 7 belos golos, Areia voltou a encantar com 5 golos e depois mais 4 jogadores on fire, Gustavo, Miguel e Gilberto com 4 golos e Roque com 3.

Mais uma exibição de sonho. Depois desta estrondosa vitória sobre a 2ª melhor equipa Espanhola da atualidade, só dependemos de nós próprios!

  • FC PORTO 37-25 águas santas
A meio da semana, vitória tranquila diante do Águas Santas. Na segunda parte, um parcial de 8-0 decidiu o jogo e Ricardo Costa geriu depois o grupo. Destaque para os 5 golos de Hugo, Morales e Areia e os 4 de Moreira e Rui Silva. Lideramos a Liga com 4 pontos de avanço!
  • PRÓXIMOS JOGOS
Esta 5ª feira, depois de amanhã, jogamos esse importante desafio na Rússia onde é manifestamente proibido perder, pelas 16h00 portuguesas, com transmissão na Porto Canal!

Depois, domingo, jogamos em Viseu (casa emprestada por causa da gala dos dragões de ouro) diante do Maia Ismai pelas 18h30 (Porto canal).



HÓQUEI EM PATINS

  • óquei barcelos 5-4 FC PORTO
Todos sabem que gosto de Reinaldo Ventura, já o aqui escrevi que era um erro a sua dispensa. Mas, não contem comigo para alimentar romances nem crucificar a cada dia que passa quem tomou essa decisão. Está tomada e é com os pupilos de Cabestany que iremos para a guerra!

Perdemos injustamente em Barcelos, onde claramente fomos a melhor equipa, mas o redes minhoto e os postes, mais a tarde inspirada do nosso “ex”-Ventura, acabou por nos derrotar a 4 segundos do fim.

A equipa joga bem, encanta-me até, e vamos dar tempo. O futuro é nosso. Eles precisam é de carinho e muito apoio dos verdadeiros portistas. Os golos do Porto neste jogo foram de Garcia, Hélder, Rafa e Jorge Silva. Edo esteve mal em 2 golos e no último foi Jorge Silva quem perdeu uma bola proibida quando tínhamos menos 1 jogador e ainda por cima, Reinaldo GARCIA no último segundo falhou um livre direto que podia ter dado o 5-5!
  • PRÓXIMOS JOGOS
Sábado, em Fânzeres, pelas 17h00, com transmissão na Porto canal, recebemos o Barcelona para a liga europeia! Conto lá estar e relembrar grandes tardes e noites naquele mágico local (será em Fanzeres, por causa da Gala dos Dragões de Ouro de dia 30)!

Antes, já amanhã, 4ª feira, 21h00, no Porto canal, recebemos o candelária no dragão caixa em jogo antecipado do campeonato.



BASQUETEBOL

  • FC PORTO 83-87 novo mesto
Estive na última 3ª feira no dragão caixa, no jogo da fiba europe cup diante do Krka da Eslovénia. Gostei do que vi sinceramente. Grande raça e atitude tiveram os pupilos de moncho que, no 4º período encetaram uma recuperação que levou ao rubro os 512 espectadores!

Estivemos a perder por 11, mas chegamos a estar a ganhar 73-72. Empatamos a 75, com alguma infelicidade e com uma arbitragem deplorável. No prolongamento, os eslovenos meteram 2 “chouriços” e acabamos por perder por 83-87.

Bastos com 16 pontos e Queiroz com 12, destacaram-se, mas uma palavra também para Tinsley e Bessa (9 pontos cada) que foram também importantes na recuperação extraordinária da equipa.
  • FC PORTO 68-62 galitos
Já no domingo, Moncho mostrou-se algo agastado com a equipa e com razão. JOGAMOS mal e ganhamos até com alguma felicidade por 68-62. É preciso mais intensidade também nestes jogos internos! Talvez a derrota de 3ª feira tenha marcado a equipa, mas era exigível muito mais. Salvou-se a vitória, no fundo o mais importante.

Destaque para os 10 pontos de Ferran, os 9 de Arnette e Fontet (mais 10 ressaltos) e os 6 de Washburn (mais 14 ressaltos!).
  • PRÓXIMOS JOGOS
Jogamos esta 4ª feira (amanhã) pelas 19h00 Portuguesas no recinto do Leiden da Holanda. Ganhando este jogo e o último, podemos ficar nos melhores 3ºs classificados e por isso, ainda há que acreditar no apuramento. Depois, sábado, jogamos na Madeira diante do CAB (16h00).



Um abraço do Lucho.

LOPETEGUI: “É O JOGO MAIS IMPORTANTE DO ANO ATÉ AGORA”

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Julen Lopetegui adjectivou o jogo frente ao Dínamo Kiev, desta terça-feira, às 19h45, no Estádio do Dragão, como “o mais importante do ano até agora”, e afirmou que só com muita ambição e vontade é que os Dragões poderão bater os ucranianos e somar pontos para passar para a próxima fase da competição. Nesta segunda-feira, em conferência de imprensa de antevisão da partida da quinta jornada da Liga dos Campeões, o técnico defendeu que a equipa tem de ser capaz de “chegar aos limites” frente a um adversário “muito sólido e que joga bom futebol”.

“É o jogo mais importante do ano até agora e temos de o enfrentar com vontade, ambição e acreditando em nós próprios, que conseguimos resolver as coisas jogando bem. Não conseguimos nada ainda; temos de ganhar perante uma boa equipa, com uma boa organização colectiva, boas individualidades e que, tacticamente, é mais de meia selecção da Ucrânia. Temos de fazer muito bem as coisas, ofensiva e defensivamente, para poder vencer um bom adversário”, disse o treinador portista.

Referindo que o foco da equipa está apenas no jogo desta terça-feira, Lopetegui não tem dúvidas de que o campeão ucraniano vai obrigar os azuis e brancos “a jogar nos limites”: “O Dínamo Kiev sofre poucos golos, é uma equipa muito sólida e que joga bom futebol. Lá fizemos um bom jogo, mas não conseguimos vencer. Empatámos, mas amanhã é um jogo novo. Estamos a falar dos momentos finais da fase de grupos e cada jogo ganha mais importância para eles e para nós. Temos de encarar cada jogo da mesma forma: temos de atacar bem e defender bem. Não há alternativa”.

Referindo que o nível é altíssimo na arbitragem e recusando, portanto, dar ênfase ao árbitro nomeado pela UEFA para a partida – que arbitrou o FC Porto-Bayern Munique da época passada (3-1) -, o espanhol assumiu que só dedica energia “ao que gosta e ao que pode fazer e influenciar”, ao mesmo tempo que se demonstrou feliz com a recuperação de Maicon: “Sempre que recuperas jogadores é boa notícia. Maicon estava fora e podemos voltar a contar com ele, pelo que estamos praticamente com a equipa completa”.

LAYÚN: “ESTA EQUIPA TEM UMA HISTÓRIA QUE DEVEMOS HONRAR”

Ao lado de Julen Lopetegui na conferência de imprensa de antevisão do FC Porto-Dínamo Kiev, marcado para esta terça-feira (19h45), no Estádio do Dragão, Miguel Layún voltou a exibir toda a simpatia que lhe é reconhecida, mas isso não o impediu de garantir uma equipa portista a “dar tudo” para bater os ucranianos num jogo em que os Dragões podem garantir a passagem aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões.

“Para começar, esta equipa tem uma história importante que devemos respeitar e honrar dentro do campo. Vamos dar tudo para ganhar este jogo, frente a um adversário forte, e por isso temos de estar conscientes daquilo que temos de fazer para conseguirmos a vitória. Vamos trabalhar muito para vencer este jogo e ser protagonistas”, declarou o lateral internacional pelo México, pouco depois da sessão de trabalho matinal que decorreu no Estádio do Dragão, perspectivando o desafio com o Dínamo Kiev, terceiro classificado do Grupo G, com cinco pontos. O FC Porto, líder do agrupamento, com dez, está a apenas um de consumar a continuidade em prova.

Atravessando um excelente momento de forma, Miguel Layún garantiu entrega total sempre que for chamado a jogo, não escondendo ainda a felicidade que sente por estar cumprir sonhos que alimentou durante “toda a vida”. “Procuro entregar-me sempre a 100 por cento e cumprir tudo aquilo que o treinador me pede. Sei que o treinador tem confiança em todos nós e, sempre que me toca jogar, tento dar o meu máximo e continuar a melhorar de jogo para jogo. Sinto-me um afortunado por desfrutar destes momentos, com os quais sonhei durante toda a vida”, prosseguiu o número 21 portista, que deixou elogios aos compatriotas Herrera e Corona.

“O Herrera e o Corona são dois jogadores que têm muita qualidade e já o demonstraram. São dois jogadores muito importantes para nós e, no momento em que entrem em jogo, vão mostrar isso mesmo. Confiamos muito uns nos outros e sabemos que todos estão preparados para jogar”, concluiu Miguel Layún.

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Casillas e Helton;
Defesas: Maxi Pereira, Martins Indi, Marcano e Miguel Layún;
Médios: Danilo Pereira, Rúben Neves, André André, Imbula, Herrera e Evandro;
Avançados: Tello, Corona, Brahimi, Alberto Bueno, Aboubakar e Dani Osvaldo.

capas da imprensa

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23 novembro, 2015

A CHAMPIONS É IMPORTANTE, MAS…

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Será escusado dissertar sobre as inúmeras vantagens para o FC Porto carimbar já na próxima 3ª feira frente ao Dínamo Kiev a sua passagem para os oitavos-final da Champions League (algo habitual desde que a competição assumiu o atual formato). Os milhões de € envolvidos, bem como a dimensão internacional do FC Porto são logicamente dois motivos mais que óbvios para se perceber da importância do jogo de 3ª feira no estádio do Dragão.

Julgo que será também escusado alertar para o perigo do jogo de 3ª feira. O Dínamo Kiev vem jogar no Dragão a sua derradeira oportunidade para poder atingir os oitavos da competição, é o campeão ucraniano, lidera a sua liga juntamente com o Shakhtar e tem uma equipa com bons jogadores, muitos deles internacionais pelas suas seleções. Que ninguém pense que o jogo irá ser fácil, vai ser um FC Porto muito competente para ultrapassar os ucranianos porque um deslize, uma pequena desconcentração será fatal. Perder com o Dínamo Kiev (por exemplo em 2008 perdemos no Dragão com o Dínamo Kiev) significará muito provavelmente hipotecar quase por completo a passagem à fase seguinte pois nesse cenário o FC Porto para depender apenas de si próprio para seguir em frente (pois o Dínamo recebe na última jornada a equipa mais fraca do grupo) necessitará de ganhar em Londres ao Chelsea. E meus amigos, esta crise do Chelsea será passageira e o clube inglês alcançará mais cedo ou mais tarde níveis próximos do Chelsea campeão inglês há tão poucos meses, logo deixar para a última jornada em Londres a decisão da nossa passagem à próxima fase será um enorme tiro no pé, que pode sair caríssimo.

Aproveito também para dizer que tenho a perfeita convicção que temos todas as condições para conseguir o tão desejado ponto que nos permita a qualificação e até no melhor cenário conquistar os 3 pontos que nos coloquem numa posição privilegiada até para poder acabar o grupo em 1º lugar, evitando alguns tubarões desagradáveis como o Barcelona e o Bayern Munique. Haja concentração e competência, julgo que a qualidade dos jogadores será mais que suficiente para que o FC Porto consiga o seu objetivo.

Dito isto, não posso deixar de enquadrar o atual contexto que o clube vive dado o que se passou nos últimos anos. Sejamos racionais, o grande objetivo europeu do FC Porto todas as épocas passa essencialmente por passar a fase de grupos, integrando o lote das 16 melhores equipas europeias, tudo o que surgir depois disso será sempre por acréscimo, sendo certo que uma ida aos quartos-final como no do ano passado é excelente, uma vitória como em 2004 é épico.

Enquanto Portista não estou completamente desesperado pelo facto do meu clube não ganhar nada desde agosto de 2013. Estamos a falar de um período de 2 anos e meio, é verdade que para um Portista pode parecer uma eternidade mas não deixam de ser apenas 2 anos e meio, não os 13 anos que distam a alegria de um sportinguista do seu último título nacional ou os 11 anos de seca que os adeptos de um certo clube viveram entre 1994 e 2005.

Apesar disso, admito que me começa a ser desconfortável olhar para o histórico de competições internas e verificar que a última vez que ganhamos a taça foi há mais de 4 anos e que o campeonato já não é ganho há 2 anos. Nos últimos 30 anos, apenas tivemos um período de 3 anos sem ganhar o campeonato, entre 2000 e 2003. Sem qualquer tipo de desespero (que é o caminho mais fácil para o insucesso), não me restam dúvidas que a SAD do FC Porto e o seu Presidente têm necessariamente de fazer entender ao treinador (e depois este aos jogadores) que na presente época é fundamental atacar forte e feio em primeiro lugar a conquista do campeonato nacional, em segundo lugar a taça de Portugal. A partir do momento em que (como eu desejo) o FC Porto atingir o seu grande objetivo europeu de atingir os oitavos da Champions, julgo que todas as prioridades se deverão centrar no campeonato e taça. Obviamente que não podemos desistir de tentar ir o mais longe possível na Champions mas no caso de eventuais poupanças que em alturas avançadas da época terão obrigatoriamente de acontecer, não se poderá em caso algum colocar em risco a conquista dos dois troféus mais importantes. Temos de colocar toda “a carne no assador” no campeonato e na taça.

Mais uma época com uma excelente participação na Champions mas sem conquistas internas terá que levar necessariamente a uma grande reflexão no universo Portista em que mudanças terão obviamente de acontecer.

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