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Será escusado dissertar sobre as inúmeras vantagens para o FC Porto carimbar já na próxima 3ª feira frente ao Dínamo Kiev a sua passagem para os oitavos-final da Champions League (algo habitual desde que a competição assumiu o atual formato). Os milhões de € envolvidos, bem como a dimensão internacional do FC Porto são logicamente dois motivos mais que óbvios para se perceber da importância do jogo de 3ª feira no estádio do Dragão.
Julgo que será também escusado alertar para o perigo do jogo de 3ª feira. O Dínamo Kiev vem jogar no Dragão a sua derradeira oportunidade para poder atingir os oitavos da competição, é o campeão ucraniano, lidera a sua liga juntamente com o Shakhtar e tem uma equipa com bons jogadores, muitos deles internacionais pelas suas seleções. Que ninguém pense que o jogo irá ser fácil, vai ser um FC Porto muito competente para ultrapassar os ucranianos porque um deslize, uma pequena desconcentração será fatal. Perder com o Dínamo Kiev (por exemplo em 2008 perdemos no Dragão com o Dínamo Kiev) significará muito provavelmente hipotecar quase por completo a passagem à fase seguinte pois nesse cenário o FC Porto para depender apenas de si próprio para seguir em frente (pois o Dínamo recebe na última jornada a equipa mais fraca do grupo) necessitará de ganhar em Londres ao Chelsea. E meus amigos, esta crise do Chelsea será passageira e o clube inglês alcançará mais cedo ou mais tarde níveis próximos do Chelsea campeão inglês há tão poucos meses, logo deixar para a última jornada em Londres a decisão da nossa passagem à próxima fase será um enorme tiro no pé, que pode sair caríssimo.
Aproveito também para dizer que tenho a perfeita convicção que temos todas as condições para conseguir o tão desejado ponto que nos permita a qualificação e até no melhor cenário conquistar os 3 pontos que nos coloquem numa posição privilegiada até para poder acabar o grupo em 1º lugar, evitando alguns tubarões desagradáveis como o Barcelona e o Bayern Munique. Haja concentração e competência, julgo que a qualidade dos jogadores será mais que suficiente para que o FC Porto consiga o seu objetivo.
Dito isto, não posso deixar de enquadrar o atual contexto que o clube vive dado o que se passou nos últimos anos. Sejamos racionais, o grande objetivo europeu do FC Porto todas as épocas passa essencialmente por passar a fase de grupos, integrando o lote das 16 melhores equipas europeias, tudo o que surgir depois disso será sempre por acréscimo, sendo certo que uma ida aos quartos-final como no do ano passado é excelente, uma vitória como em 2004 é épico.
Enquanto Portista não estou completamente desesperado pelo facto do meu clube não ganhar nada desde agosto de 2013. Estamos a falar de um período de 2 anos e meio, é verdade que para um Portista pode parecer uma eternidade mas não deixam de ser apenas 2 anos e meio, não os 13 anos que distam a alegria de um sportinguista do seu último título nacional ou os 11 anos de seca que os adeptos de um certo clube viveram entre 1994 e 2005.
Apesar disso, admito que me começa a ser desconfortável olhar para o histórico de competições internas e verificar que a última vez que ganhamos a taça foi há mais de 4 anos e que o campeonato já não é ganho há 2 anos. Nos últimos 30 anos, apenas tivemos um período de 3 anos sem ganhar o campeonato, entre 2000 e 2003. Sem qualquer tipo de desespero (que é o caminho mais fácil para o insucesso), não me restam dúvidas que a SAD do FC Porto e o seu Presidente têm necessariamente de fazer entender ao treinador (e depois este aos jogadores) que na presente época é fundamental atacar forte e feio em primeiro lugar a conquista do campeonato nacional, em segundo lugar a taça de Portugal. A partir do momento em que (como eu desejo) o FC Porto atingir o seu grande objetivo europeu de atingir os oitavos da Champions, julgo que todas as prioridades se deverão centrar no campeonato e taça. Obviamente que não podemos desistir de tentar ir o mais longe possível na Champions mas no caso de eventuais poupanças que em alturas avançadas da época terão obrigatoriamente de acontecer, não se poderá em caso algum colocar em risco a conquista dos dois troféus mais importantes. Temos de colocar toda “a carne no assador” no campeonato e na taça.
Mais uma época com uma excelente participação na Champions mas sem conquistas internas terá que levar necessariamente a uma grande reflexão no universo Portista em que mudanças terão obviamente de acontecer.
Julgo que será também escusado alertar para o perigo do jogo de 3ª feira. O Dínamo Kiev vem jogar no Dragão a sua derradeira oportunidade para poder atingir os oitavos da competição, é o campeão ucraniano, lidera a sua liga juntamente com o Shakhtar e tem uma equipa com bons jogadores, muitos deles internacionais pelas suas seleções. Que ninguém pense que o jogo irá ser fácil, vai ser um FC Porto muito competente para ultrapassar os ucranianos porque um deslize, uma pequena desconcentração será fatal. Perder com o Dínamo Kiev (por exemplo em 2008 perdemos no Dragão com o Dínamo Kiev) significará muito provavelmente hipotecar quase por completo a passagem à fase seguinte pois nesse cenário o FC Porto para depender apenas de si próprio para seguir em frente (pois o Dínamo recebe na última jornada a equipa mais fraca do grupo) necessitará de ganhar em Londres ao Chelsea. E meus amigos, esta crise do Chelsea será passageira e o clube inglês alcançará mais cedo ou mais tarde níveis próximos do Chelsea campeão inglês há tão poucos meses, logo deixar para a última jornada em Londres a decisão da nossa passagem à próxima fase será um enorme tiro no pé, que pode sair caríssimo.
Aproveito também para dizer que tenho a perfeita convicção que temos todas as condições para conseguir o tão desejado ponto que nos permita a qualificação e até no melhor cenário conquistar os 3 pontos que nos coloquem numa posição privilegiada até para poder acabar o grupo em 1º lugar, evitando alguns tubarões desagradáveis como o Barcelona e o Bayern Munique. Haja concentração e competência, julgo que a qualidade dos jogadores será mais que suficiente para que o FC Porto consiga o seu objetivo.
Dito isto, não posso deixar de enquadrar o atual contexto que o clube vive dado o que se passou nos últimos anos. Sejamos racionais, o grande objetivo europeu do FC Porto todas as épocas passa essencialmente por passar a fase de grupos, integrando o lote das 16 melhores equipas europeias, tudo o que surgir depois disso será sempre por acréscimo, sendo certo que uma ida aos quartos-final como no do ano passado é excelente, uma vitória como em 2004 é épico.
Enquanto Portista não estou completamente desesperado pelo facto do meu clube não ganhar nada desde agosto de 2013. Estamos a falar de um período de 2 anos e meio, é verdade que para um Portista pode parecer uma eternidade mas não deixam de ser apenas 2 anos e meio, não os 13 anos que distam a alegria de um sportinguista do seu último título nacional ou os 11 anos de seca que os adeptos de um certo clube viveram entre 1994 e 2005.
Apesar disso, admito que me começa a ser desconfortável olhar para o histórico de competições internas e verificar que a última vez que ganhamos a taça foi há mais de 4 anos e que o campeonato já não é ganho há 2 anos. Nos últimos 30 anos, apenas tivemos um período de 3 anos sem ganhar o campeonato, entre 2000 e 2003. Sem qualquer tipo de desespero (que é o caminho mais fácil para o insucesso), não me restam dúvidas que a SAD do FC Porto e o seu Presidente têm necessariamente de fazer entender ao treinador (e depois este aos jogadores) que na presente época é fundamental atacar forte e feio em primeiro lugar a conquista do campeonato nacional, em segundo lugar a taça de Portugal. A partir do momento em que (como eu desejo) o FC Porto atingir o seu grande objetivo europeu de atingir os oitavos da Champions, julgo que todas as prioridades se deverão centrar no campeonato e taça. Obviamente que não podemos desistir de tentar ir o mais longe possível na Champions mas no caso de eventuais poupanças que em alturas avançadas da época terão obrigatoriamente de acontecer, não se poderá em caso algum colocar em risco a conquista dos dois troféus mais importantes. Temos de colocar toda “a carne no assador” no campeonato e na taça.
Mais uma época com uma excelente participação na Champions mas sem conquistas internas terá que levar necessariamente a uma grande reflexão no universo Portista em que mudanças terão obviamente de acontecer.
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