http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
MACCABI TELAVIVE-FC PORTO, 1-3
UEFA Champions League, Grupo G, 4.ª jornada
Quarta-feira, 4 Novembro 2015 - 19:45
Estádio: Sammy Ofer, Haifa
Assistência: 35.209
Árbitro: Tasos Sidiropoulos (Grécia).
Assistentes: Efthimiadis e Kostaras; Tritsonis e Spathas (adicionais).
4º Árbitro: Iazaros Dimitriadis.
MACCABI TELAVIVE: Rajković, Tibi, Ben Haim I, Carlos Garcia, Ben Harush, Alberman, Rikan, Peretz, Ben Haim II, Zahavi, Vermouth.
Suplentes: Lifshitz, Shpungin, Ben Basat (46' Ben Harush), Miha, Azulay, Mitrović (46' Vermouth), Igiebor (82' Peretz).
Treinador: Slaviša Jokanović.
FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Martins Indi, Marcano, Layún, Rúben Neves, Danilo, Evandro, André André, Aboubakar, Tello.
Suplentes: Helton, Varela (76' Tello), Herrera (62' Evandro), Corona, André Silva, Alberto Bueno, Imbula (89' André André).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Tello (19'), André André (49'), Layún (72'), Zahavi (75' pen).
Disciplina: cartão amarelo a Ben Harush (42'), Maxi Pereira (74'), Ben Haim II (88').
Não fosse a noite desastrada e azarada de Aboubakar e a esta hora estaríamos aqui a falar em mais uma goleada histórica na champions league. O FC Porto que actuou esta noite em Israel foi um FC Porto personalizado, não dando qualquer hipótese ao adversário. Podem dizer que esta equipa do Maccabi é uma equipa fraca e que não tem estaleca para actuar na champions league mas o certo é que os israelitas foram uma equipa digna que criou alguns embaraços aos portistas. Não obstante o facto do golo obtido pelo Maccabi ter surgido através de uma grande penalidade que só artistas de circo veriam.
A partida iniciou-se a um ritmo bastante elevado e a disposição dos dois conjuntos foi de tentar chegar ao golo bastante cedo para depois tentar condicionar o adversário. O FC Porto sentiu o atrevimento do Maccabi logo de início que em uma ou outra ocasião criou algum frisson na baliza de Casillas mas depois da entrada inicial, o FC Porto começou a tomar conta das operações.
Apresentando-se sem Brahimi e sem Maicon (este lesionado há vários jogos), Julen Lopetegui repetiu a estratégia usada em Kiev e no Dragão frente ao Chelsea. Com um meio-campo de 3 elementos mais André André que descaiu para as alas em transições ofensivas.
No meio-campo Danilo e Rúben Neves encarregaram-se de fechar os espaços à equipa do Maccabi e no lugar de Imbula na construção ofensiva surgiu Evandro, um jogador que gere bem o jogo e a bola. André André esteve a jogar no apoio ao meio-campo nas transições defensivas e nas situações de ataque apoiou Tello e Aboubakar no assalto à baliza israelita.
Na defesa, Maxi e Layún (cada vez mais um jogador que convence) nas laterais fizeram os corredores e Indi e Marcano na zona central da defesa tapavam os caminhos para a baliza de Casillas.
No primeiro tempo, destaque para o bom desdobramento ofensivo dos Dragões que, com jogadas rápidas e trocas de bola constantes, baralhavam o adversário. E quando a bola chegava até à baliza do Maccabi o perigo era iminente mas o desacerto com a baliza foi por demais. Neste capítulo, Aboubakar foi o rei da noite ao falhar dois golos escandalosamente. Mas adivinhava-se o golo portista com mais ou menos minuto jogado. Esse chegou aos 19 minutos por Tello.
Numa jogada à entrada da área do Maccabi, André André interceptou uma bola perdida e desmarcou Tello na esquerda que à saída do guarda-redes contrário desviou a bola para a baliza.
Após o golo, as oportunidades surgiram e ao intervalo poderíamos estar a falar de um resultado esmagador tal a avalanche ofensiva dos Dragões traduzida em oportunidades falhadas de forma incrível.
Tello, depois da boa exibição na Póvoa de Varzim para a taça de Portugal, surgiu em grande plano, constituindo uma permanente ameaça para a baliza contrária. Rápido nas transições ofensivas, o espanhol não esteve tão agarrado à bola como é costume e jogou mais com e para a equipa, beneficiando o conjunto com a sua disponibilidade colectiva.
Ao intervalo, o resultado sabia a pouco mas na 2ª parte, o FC Porto tratou de fazer subir a parada. Estavam decorridos 4 minutos da 2ª parte quando Maxi tem uma jogada sensacional pela direita, ultrapassa dois defesas contrários, vai à linha cruzar e na grande área, André André, vindo de trás, antecipa-se a um defesa do Maccabi cabeceando para a baliza. O 0-2 estava feito e dava um pouco mais de justiça ao marcador.
O Maccabi reagiu finalmente. Enquanto que até ao 0-1 os israelitas não abdicaram da sua estratégia, ou seja davam a iniciativa ao adversário e tentavam o contra-golpe com transições rápidas, depois da desvantagem de dois golos, nada mais tinham a perder e aí sim por três vezes os israelitas estiveram perto do golo, embora uma das vezes tenha sido Casillas a oferecer de bandeja o golo à equipa do Maccabi.
No entanto, Casillas ainda se redimiu no mesmo lance e fez mais uma grande defesa logo a seguir. O FC Porto poderia ter marcado o 3-0 mais cedo por Evandro mas este decidiu imitar Aboubakar. Com a baliza aberta, Evandro rematou para a bancada após uma jogada muito bem organizada por Tello.
Não surgiu o 0-3 por Evandro, surgiu aos 72 minutos por Layún. Assistido por Tello à entrada da grande área israelita, o lateral mexicano dominou a bola com o pé esquerdo, tirou um adversário do caminho e com o pé direito rematou fulminante ao ângulo inferior da baliza do guarda-redes Rajkovic. O resultado estava praticamente feito e os três pontos no bornal alcançados.
Mas o jogo ainda não tinha terminado por aqui. Três minutos depois surgiu a nota artística da noite. Mas não por qualquer dos 22 intervenientes do jogo jogado. Surgiu sim pelo homem do apito que viu um penalty que nem no circo faria número. O jogador Zahavi desmarcado por um colega entra na área portista e atira-se autenticamente para a piscina. Incredulamente, o árbitro marca grande penalidade para felicidade de quase 30.000 israelitas. Maxi é admoestado com um cartão amarelo por pretensa falta e, muitas vezes, é assim que se castigam jogadores.
Na conversão do castigo máximo, o próprio Zahavi reduziu para 1-3, dando uma grande alegria ao estádio pelo 1º golo do Maccabi na champions league.
Mas antes de terminar, tempo ainda para uma nova oportunidade de Aboubakar. O camaronês em noite azarada rematou com estrondo à quina da trave, não conseguindo fazer o 1-4 que a acontecer seria mais que merecido.
O FC Porto está muito perto de conseguir a qualificação para os oitavos de final da liga milionária. Para isso bastará aos Dragões fazer um ponto nos próximos dois jogos mas os portistas, com certeza, não se darão por satisfeitos com apenas um empate. Na liderança do grupo com mais 3 pontos que o Chelsea e mais 5 pontos que o D. Kiev, os Dragões vão apostar tudo no 1º lugar e tentar arrecadar mais uns milhões de euros para os seus cofres.
Notas finais para as boas actuações de Tello, André André, Rúben Neves, Danilo, Layún e Maxi. O extremo espanhol fez talvez das melhores exibições desde que chegou ao FC Porto. André André e Rúben Neves foram uns relógios. Sempre certinhos nas jogadas, são duas grandes referências neste meio-campo portista. Maxi e Layún muito bem a defender e a apoiar o ataque. Danilo varreu o meio-campo com uma autoridade exemplar. Esteve soberbo defensivamente, não permitindo qualquer veleidade na sua zona de acção e apoiou ainda o ataque com bons passes.
No próximo Domingo, o FC Porto regressa à Liga NOS para mais uma jornada, desta vez frente ao V. Setúbal. O jogo está aprazado para as 18h15.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “A equipa mostrou uma grande personalidade”
Julen Lopetegui deixou elogios ao desempenho do FC Porto na vitória frente ao Maccabi Telavive (3-1), em jogo da quarta jornada do grupo G da Liga dos Campeões, disputado em Israel. O treinador dos Dragões destacou a “resposta magnífica” dada pelos seus jogadores no Estádio Sammy Ofer e considerou que estes foram “justos vencedores dos três pontos”, ainda que resultado tenha pecado por escasso dadas as oportunidades desperdiçadas. Ficou também um alerta: os Dragões ainda não estão apurados para a próxima fase, porque estamos a falar de uma competição, que é a “mais difícil do mundo a nível de clubes”.
“Em teoria, tínhamos obrigação de ganhar, mas defrontámos uma equipa valente, que joga bem e que tem bons jogadores. Estes jogos podem ser muito complicados, mas a equipa mostrou uma grande personalidade e deu uma resposta magnífica às dificuldades que encontrou. Fomos justos vencedores dos três pontos e podíamos ter feito mais golos, mas na generalidade fizemos um jogo muito bom”, afirmou Julen Lopetegui pouco depois do apito final do encontro que deixou o FC Porto a um ponto da qualificação para os oitavos-de-final da competição.
Já na sala de imprensa, o técnico destacou o facto de o Maccabi ser uma equipa “sem pressão”, o que a tornava “muito perigosa”. Para além disso, o ambiente no estádio foi “fantástico”, ao nível da Champions, o que faz com que possam “pôr em apuros qualquer equipa”. “Tinham como único objectivo conseguir algum ponto e têm quatro ou cinco jogadores que podem estar numa grande equipa. Estiveram soltos no aspecto ofensivo. Estamos contentes, mas ainda não satisfeitos”, sublinhou.
O basco reconheceu que foi um regresso feliz a Israel, depois da vitória no Europeu Sub-21 de 2013, ao comando da Espanha – “gostei muito de estar aqui” –, e voltou a pôr de lado a matemática do grupo, que coloca o FC Porto a um ponto da próxima fase: “As contas são para os outros, o difícil é ganhar os jogos”. Houve ainda tempo para uma palavra sobre a titularidade de Evandro: “É um jogador do nosso plantel, que treina bem, joga bom futebol e que está sempre preparado. Fez uma exibição fenomenal”.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
UEFA Champions League, Grupo G, 4.ª jornada
Quarta-feira, 4 Novembro 2015 - 19:45
Estádio: Sammy Ofer, Haifa
Assistência: 35.209
Árbitro: Tasos Sidiropoulos (Grécia).
Assistentes: Efthimiadis e Kostaras; Tritsonis e Spathas (adicionais).
4º Árbitro: Iazaros Dimitriadis.
MACCABI TELAVIVE: Rajković, Tibi, Ben Haim I, Carlos Garcia, Ben Harush, Alberman, Rikan, Peretz, Ben Haim II, Zahavi, Vermouth.
Suplentes: Lifshitz, Shpungin, Ben Basat (46' Ben Harush), Miha, Azulay, Mitrović (46' Vermouth), Igiebor (82' Peretz).
Treinador: Slaviša Jokanović.
FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Martins Indi, Marcano, Layún, Rúben Neves, Danilo, Evandro, André André, Aboubakar, Tello.
Suplentes: Helton, Varela (76' Tello), Herrera (62' Evandro), Corona, André Silva, Alberto Bueno, Imbula (89' André André).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Tello (19'), André André (49'), Layún (72'), Zahavi (75' pen).
Disciplina: cartão amarelo a Ben Harush (42'), Maxi Pereira (74'), Ben Haim II (88').
Não fosse a noite desastrada e azarada de Aboubakar e a esta hora estaríamos aqui a falar em mais uma goleada histórica na champions league. O FC Porto que actuou esta noite em Israel foi um FC Porto personalizado, não dando qualquer hipótese ao adversário. Podem dizer que esta equipa do Maccabi é uma equipa fraca e que não tem estaleca para actuar na champions league mas o certo é que os israelitas foram uma equipa digna que criou alguns embaraços aos portistas. Não obstante o facto do golo obtido pelo Maccabi ter surgido através de uma grande penalidade que só artistas de circo veriam.
A partida iniciou-se a um ritmo bastante elevado e a disposição dos dois conjuntos foi de tentar chegar ao golo bastante cedo para depois tentar condicionar o adversário. O FC Porto sentiu o atrevimento do Maccabi logo de início que em uma ou outra ocasião criou algum frisson na baliza de Casillas mas depois da entrada inicial, o FC Porto começou a tomar conta das operações.
Apresentando-se sem Brahimi e sem Maicon (este lesionado há vários jogos), Julen Lopetegui repetiu a estratégia usada em Kiev e no Dragão frente ao Chelsea. Com um meio-campo de 3 elementos mais André André que descaiu para as alas em transições ofensivas.
No meio-campo Danilo e Rúben Neves encarregaram-se de fechar os espaços à equipa do Maccabi e no lugar de Imbula na construção ofensiva surgiu Evandro, um jogador que gere bem o jogo e a bola. André André esteve a jogar no apoio ao meio-campo nas transições defensivas e nas situações de ataque apoiou Tello e Aboubakar no assalto à baliza israelita.
Na defesa, Maxi e Layún (cada vez mais um jogador que convence) nas laterais fizeram os corredores e Indi e Marcano na zona central da defesa tapavam os caminhos para a baliza de Casillas.
No primeiro tempo, destaque para o bom desdobramento ofensivo dos Dragões que, com jogadas rápidas e trocas de bola constantes, baralhavam o adversário. E quando a bola chegava até à baliza do Maccabi o perigo era iminente mas o desacerto com a baliza foi por demais. Neste capítulo, Aboubakar foi o rei da noite ao falhar dois golos escandalosamente. Mas adivinhava-se o golo portista com mais ou menos minuto jogado. Esse chegou aos 19 minutos por Tello.
Numa jogada à entrada da área do Maccabi, André André interceptou uma bola perdida e desmarcou Tello na esquerda que à saída do guarda-redes contrário desviou a bola para a baliza.
Após o golo, as oportunidades surgiram e ao intervalo poderíamos estar a falar de um resultado esmagador tal a avalanche ofensiva dos Dragões traduzida em oportunidades falhadas de forma incrível.
Tello, depois da boa exibição na Póvoa de Varzim para a taça de Portugal, surgiu em grande plano, constituindo uma permanente ameaça para a baliza contrária. Rápido nas transições ofensivas, o espanhol não esteve tão agarrado à bola como é costume e jogou mais com e para a equipa, beneficiando o conjunto com a sua disponibilidade colectiva.
Ao intervalo, o resultado sabia a pouco mas na 2ª parte, o FC Porto tratou de fazer subir a parada. Estavam decorridos 4 minutos da 2ª parte quando Maxi tem uma jogada sensacional pela direita, ultrapassa dois defesas contrários, vai à linha cruzar e na grande área, André André, vindo de trás, antecipa-se a um defesa do Maccabi cabeceando para a baliza. O 0-2 estava feito e dava um pouco mais de justiça ao marcador.
O Maccabi reagiu finalmente. Enquanto que até ao 0-1 os israelitas não abdicaram da sua estratégia, ou seja davam a iniciativa ao adversário e tentavam o contra-golpe com transições rápidas, depois da desvantagem de dois golos, nada mais tinham a perder e aí sim por três vezes os israelitas estiveram perto do golo, embora uma das vezes tenha sido Casillas a oferecer de bandeja o golo à equipa do Maccabi.
No entanto, Casillas ainda se redimiu no mesmo lance e fez mais uma grande defesa logo a seguir. O FC Porto poderia ter marcado o 3-0 mais cedo por Evandro mas este decidiu imitar Aboubakar. Com a baliza aberta, Evandro rematou para a bancada após uma jogada muito bem organizada por Tello.
Não surgiu o 0-3 por Evandro, surgiu aos 72 minutos por Layún. Assistido por Tello à entrada da grande área israelita, o lateral mexicano dominou a bola com o pé esquerdo, tirou um adversário do caminho e com o pé direito rematou fulminante ao ângulo inferior da baliza do guarda-redes Rajkovic. O resultado estava praticamente feito e os três pontos no bornal alcançados.
Mas o jogo ainda não tinha terminado por aqui. Três minutos depois surgiu a nota artística da noite. Mas não por qualquer dos 22 intervenientes do jogo jogado. Surgiu sim pelo homem do apito que viu um penalty que nem no circo faria número. O jogador Zahavi desmarcado por um colega entra na área portista e atira-se autenticamente para a piscina. Incredulamente, o árbitro marca grande penalidade para felicidade de quase 30.000 israelitas. Maxi é admoestado com um cartão amarelo por pretensa falta e, muitas vezes, é assim que se castigam jogadores.
Na conversão do castigo máximo, o próprio Zahavi reduziu para 1-3, dando uma grande alegria ao estádio pelo 1º golo do Maccabi na champions league.
Mas antes de terminar, tempo ainda para uma nova oportunidade de Aboubakar. O camaronês em noite azarada rematou com estrondo à quina da trave, não conseguindo fazer o 1-4 que a acontecer seria mais que merecido.
O FC Porto está muito perto de conseguir a qualificação para os oitavos de final da liga milionária. Para isso bastará aos Dragões fazer um ponto nos próximos dois jogos mas os portistas, com certeza, não se darão por satisfeitos com apenas um empate. Na liderança do grupo com mais 3 pontos que o Chelsea e mais 5 pontos que o D. Kiev, os Dragões vão apostar tudo no 1º lugar e tentar arrecadar mais uns milhões de euros para os seus cofres.
Notas finais para as boas actuações de Tello, André André, Rúben Neves, Danilo, Layún e Maxi. O extremo espanhol fez talvez das melhores exibições desde que chegou ao FC Porto. André André e Rúben Neves foram uns relógios. Sempre certinhos nas jogadas, são duas grandes referências neste meio-campo portista. Maxi e Layún muito bem a defender e a apoiar o ataque. Danilo varreu o meio-campo com uma autoridade exemplar. Esteve soberbo defensivamente, não permitindo qualquer veleidade na sua zona de acção e apoiou ainda o ataque com bons passes.
No próximo Domingo, o FC Porto regressa à Liga NOS para mais uma jornada, desta vez frente ao V. Setúbal. O jogo está aprazado para as 18h15.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “A equipa mostrou uma grande personalidade”
Julen Lopetegui deixou elogios ao desempenho do FC Porto na vitória frente ao Maccabi Telavive (3-1), em jogo da quarta jornada do grupo G da Liga dos Campeões, disputado em Israel. O treinador dos Dragões destacou a “resposta magnífica” dada pelos seus jogadores no Estádio Sammy Ofer e considerou que estes foram “justos vencedores dos três pontos”, ainda que resultado tenha pecado por escasso dadas as oportunidades desperdiçadas. Ficou também um alerta: os Dragões ainda não estão apurados para a próxima fase, porque estamos a falar de uma competição, que é a “mais difícil do mundo a nível de clubes”.
“Em teoria, tínhamos obrigação de ganhar, mas defrontámos uma equipa valente, que joga bem e que tem bons jogadores. Estes jogos podem ser muito complicados, mas a equipa mostrou uma grande personalidade e deu uma resposta magnífica às dificuldades que encontrou. Fomos justos vencedores dos três pontos e podíamos ter feito mais golos, mas na generalidade fizemos um jogo muito bom”, afirmou Julen Lopetegui pouco depois do apito final do encontro que deixou o FC Porto a um ponto da qualificação para os oitavos-de-final da competição.
Já na sala de imprensa, o técnico destacou o facto de o Maccabi ser uma equipa “sem pressão”, o que a tornava “muito perigosa”. Para além disso, o ambiente no estádio foi “fantástico”, ao nível da Champions, o que faz com que possam “pôr em apuros qualquer equipa”. “Tinham como único objectivo conseguir algum ponto e têm quatro ou cinco jogadores que podem estar numa grande equipa. Estiveram soltos no aspecto ofensivo. Estamos contentes, mas ainda não satisfeitos”, sublinhou.
O basco reconheceu que foi um regresso feliz a Israel, depois da vitória no Europeu Sub-21 de 2013, ao comando da Espanha – “gostei muito de estar aqui” –, e voltou a pôr de lado a matemática do grupo, que coloca o FC Porto a um ponto da próxima fase: “As contas são para os outros, o difícil é ganhar os jogos”. Houve ainda tempo para uma palavra sobre a titularidade de Evandro: “É um jogador do nosso plantel, que treina bem, joga bom futebol e que está sempre preparado. Fez uma exibição fenomenal”.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Mas o que é isto? O dono do tasco faz anos, até já recebeu uma prenda e não está cá nada?
ResponderEliminarParabéns Paulo, feliz aniversário e tudo de bom
Abraço
Boa Vitória mas não podemos embandeirar em arco pois o adversário era fraco. Não pudemos cair na euforia como os vermelhos que por ganharem a uma equipa da segunda divisão pensam que já ganharam a LC é só ver as capas dos pasquins de ontem.
ResponderEliminar