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Quem acompanha o FCPorto desde a década de 90, sempre ouviu dizer que o clube formava grandes defesas centrais. A segurança da equipa começava, invariavelmente, na sua defesa. Jogadores fortes, possantes, não primavam pela qualidade dos futebol que saía dos seus pés, mas compensavam com um carisma, uma entrega e uma personalidade extremas.
Jorge Costa, Fernando Couto e Ricardo Carvalho serão, provavelmente, os expoentes máximos deste protótipo.
Mas muitos outros, como por exemplo, Bruno Alves, João Manuel Pinto e Ricardo Costa, foram produtos das escolas de formação do FCPorto.
Hoje, essa tradição está em crise.
Há vários anos que não vemos nenhum defesa central da formação do clube assumir preponderância na equipa. Passaram pela Invicta brilhantes defesas centrais: Pepe, Otamendi, Mangala, entre outros.
Mas nenhum na senda - com o carisma, a importância e a liderança - de Jorge Costa ou Fernando Couto.
Mas será que, nestes últimos anos, não surgiram jogadores com potencial?
Nuno André Coelho ainda ameaçou poder ser esse jogador com capacidade de liderança e carisma, mas simultaneamente apresentando bom futebol. Infelizmente, nem no Sporting, nem no Braga, Nuno André Coelho conseguiu demonstrar ou materializar o potencial que muitos lhe reconheciam. Neste momento, aos 29 anos, Nuno André Coelho arrasta-se por um penoso Balikersirspor, da Turquia.
André Pinto cedo demonstrou qualidades acima da média. Forte fisicamente, rápido, um jogador muito interessante. Sem espaço no FCPorto, acabou por rumar à Grécia, mais concretamente ao Panathinaikos, assumindo um lugar de destaque. Voltou a Portugal, ao Braga, e, aos 26 anos, tem apresentado, mais recentemente, atuações consistentes, merecendo, regra geral, a confiança dos técnicos.
Tiago Ferreira é, dos três casos que apresentamos, o mais jovem. Fez um percurso imaculado nas camadas jovens do FCPorto. Capitão, duro, com ar ameaçador, nem sempre a jogar bem, mas sempre com entrega e virilidade. Precocemente apelidado de "o Puyol português", não mereceu a confiança do clube, desde logo não tendo convencido na equipa B do FCPorto. Esteve na Bélgica, no modesto Zulte Waregem, e, agora, aos 22 anos, está no União da Madeira, sem, no entanto, se conseguir impor.
Mas.., e neste momento? Existe algum jogador que possa encaixar nesse perfil?
Sim.
O nome é Diogo Verdasca.
Campeão sub-19, é, aos 19 anos, o esteio da equipa B do FCPorto. Rápido, forte, excelente leitura de jogo, carismático, verdadeiro patrão da defesa com apenas 19 anos. Está a fazer uma transição brilhante entre as camadas jovens e o futebol sénior, momento em que vários jogadores promessa se perde na multidão. Não será alheio o facto de, já na época passada, enquanto sub-19, Diogo Verdasca ter sido chamado por algumas vezes à equipa B.
É claro que muito talento em potência, por vezes, não chega a formar talento.
Mas, parece-me, está aqui um caso de sucesso.
Assim o Diogo o saiba aproveitar e assim o clube o saiba potenciar.
Pedro Ferreira de Sousa
Jorge Costa, Fernando Couto e Ricardo Carvalho serão, provavelmente, os expoentes máximos deste protótipo.
Mas muitos outros, como por exemplo, Bruno Alves, João Manuel Pinto e Ricardo Costa, foram produtos das escolas de formação do FCPorto.
Hoje, essa tradição está em crise.
Há vários anos que não vemos nenhum defesa central da formação do clube assumir preponderância na equipa. Passaram pela Invicta brilhantes defesas centrais: Pepe, Otamendi, Mangala, entre outros.
Mas nenhum na senda - com o carisma, a importância e a liderança - de Jorge Costa ou Fernando Couto.
Mas será que, nestes últimos anos, não surgiram jogadores com potencial?
Nuno André Coelho ainda ameaçou poder ser esse jogador com capacidade de liderança e carisma, mas simultaneamente apresentando bom futebol. Infelizmente, nem no Sporting, nem no Braga, Nuno André Coelho conseguiu demonstrar ou materializar o potencial que muitos lhe reconheciam. Neste momento, aos 29 anos, Nuno André Coelho arrasta-se por um penoso Balikersirspor, da Turquia.
André Pinto cedo demonstrou qualidades acima da média. Forte fisicamente, rápido, um jogador muito interessante. Sem espaço no FCPorto, acabou por rumar à Grécia, mais concretamente ao Panathinaikos, assumindo um lugar de destaque. Voltou a Portugal, ao Braga, e, aos 26 anos, tem apresentado, mais recentemente, atuações consistentes, merecendo, regra geral, a confiança dos técnicos.
Tiago Ferreira é, dos três casos que apresentamos, o mais jovem. Fez um percurso imaculado nas camadas jovens do FCPorto. Capitão, duro, com ar ameaçador, nem sempre a jogar bem, mas sempre com entrega e virilidade. Precocemente apelidado de "o Puyol português", não mereceu a confiança do clube, desde logo não tendo convencido na equipa B do FCPorto. Esteve na Bélgica, no modesto Zulte Waregem, e, agora, aos 22 anos, está no União da Madeira, sem, no entanto, se conseguir impor.
Mas.., e neste momento? Existe algum jogador que possa encaixar nesse perfil?
Sim.
O nome é Diogo Verdasca.
Campeão sub-19, é, aos 19 anos, o esteio da equipa B do FCPorto. Rápido, forte, excelente leitura de jogo, carismático, verdadeiro patrão da defesa com apenas 19 anos. Está a fazer uma transição brilhante entre as camadas jovens e o futebol sénior, momento em que vários jogadores promessa se perde na multidão. Não será alheio o facto de, já na época passada, enquanto sub-19, Diogo Verdasca ter sido chamado por algumas vezes à equipa B.
É claro que muito talento em potência, por vezes, não chega a formar talento.
Mas, parece-me, está aqui um caso de sucesso.
Assim o Diogo o saiba aproveitar e assim o clube o saiba potenciar.
Pedro Ferreira de Sousa
A seguir com atenção a dupla de centrais dos sub-17: Diogo Queirós e Diogo Leite, que já vão fazendo "uma perninha" nos sub-19.
ResponderEliminarSckit
Eu sempre tive grande expectativa no Tiago Ferreira, logo nos primeiros jogos que vi dele.
ResponderEliminarCom o tempo essa expectativa foi-se. Espero que "reganhe" uma nova vida e venha a ser um central importante, e logo volte para cá.
A problemática levantada,e bem, tem um defeito estrutural na formulação da procura a uma resposta. No futebol o código encriptado é sempre de cima para baixo, independentemente do número que lhe queiramos atribuir.
ResponderEliminarMas como amostra podemos pegar num dos números que referiram, ainda que de forma muito curta, o André Pinto.
Pois bem, defesa central que completou toda a sua formação no nosso FCPORTO, tendo capitaneado todas as equipas. Foi campeão nacional SUB-19, note-se, que ainda era júnior de 1º ano e já era um dos líderes dessa equipa.
No 1º ano de sénior sai para o Santa Clara e nessa liga conhecida pela rivalidade e equilibrio em todos os jogos, foi titular indiscutível tendo perdido a subida na penúltima jornada. Sucederam-se mais empréstimos e sucederam-se também, passo o pleonasmo, as exibições e a titularidade.
Neste momento, está no seu 2º ano no SCBraga e é já o Capitão de equipa e titular indiscutível.
Tudo normal para a amostra que recolhemos de uma população vasta.
Portanto, a problemática colocada deveria ser: " Depois de termos desperdiçado tantos valores da nossa formação será que agora que apostamos vamos conseguir ter miúdos com a mesma qualidade que aqueles, a quem viramos a cara, tinham????"
Vale a pensar nisto. O problema é da estratégia do topo e nunca " X e Y eram muito bons MAS,....."
Somos Porto!!
Somos Portuenses!!
Com Orgulho!!