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Das muitas coisas que tenho lido nos últimos tempos sobre a enorme “crise” pela qual o FC Porto passa, segundo aquilo que já foi convencionado pela inefável comunicação social lisboeta e aceite como verdade indesmentível por tantos Portistas, confesso que o artigo escrito num dos espaços anti-Portistas de referência (dirigido por um recente convidado da gala Dragões de Ouro) por Pedro Marques Lopes está repleto de ideias com as quais concordo.
Sobre os problemas de Lopetegui, as insuficiências do seu modelo de jogo, as opções duvidosas na escolha de jogadores e a evolução (ou falta dela) exibicional que se verificou de um ano para o outro já foi praticamente tudo dito e escrito, porque relativamente ao FC Porto todos os aspetos negativos são exponenciados e esmiuçados por toda a gente. Tudo o que é negativo é exponenciado, comentado, esmiuçado e refletido ao mais ínfimo pormenor. Falo sobretudo de espaços opinião de adeptos do FC Porto.
Como PML dizia a páginas tantas no seu artigo de opinião, “pode-se acusar o basco de muita coisa, mas não se lhe pode negar o empenho e a coragem com que nos defende, e, demasiadas vezes sozinho”.
Não está em questão o desencanto que todos nós tivemos com a eliminação da Champions League, o nosso habitat natural, não está em causa o desencanto com várias exibições fracas, vários equívocos táticos e opções de jogadores. Nenhum Portista está satisfeito com a evolução da equipa, nenhum Portista está satisfeito com muitas das coisas que se têm visto dentro de campo em muitos jogos.
Agora, considero que se estão a passar todas as marcas do nível de exigência, estupidez ou o que o queiram chamar. Como ponto prévio devo dizer que também eu considero que seria lógica a entrada de André Silva dado o resultado dilatado e pela forma agradável como finalmente um jogo tinha decorrido no Dragão. Mas, caramba, desatar numa assobiadela monumental devido a uma opção do treinador num jogo que estava ganho, com uma exibição até positiva num jogo que deu liderança isolada no campeonato é algo que não me entra na cabeça. Para muitos adeptos do FC Porto as suas crenças pessoais, os seus gostos, opiniões e feelings acabam por ser mais importantes que o sucesso do clube como um coletivo. Tudo serve para malhar, até uma substituição a poucos minutos do fim num momento positivo da equipa.
Fazendo uma resenha do que têm sido os últimos anos no Dragão, sinteticamente lembro-me que Jesualdo foi criticado e muitas vezes apelidado de medroso… acabou por ser tricampeão nacional, passando sempre a fase de grupos da Champions. Adriaanse teve imensos problemas, era apelidado de “louco”, tinha imensos Portistas a odiá-lo e conquistou a dobradinha. De Vítor Pereira nem vale a pena falar muito, apenas relembrar o mesmo de sempre, treinador bicampeão com todo o mérito, uma derrota em 60 jogos às mãos da paixão de Bruno.
Independentemente de tudo o que se possa dizer, penso que seria a altura de TODOS colocarmos a mão na consciência sobre o que se está a passar não este ano, mas há já uma boa dezena de anos. Nenhum treinador serve, são todos burros, os jogadores é que são sempre o máximo, quando se ganha é apenas o Presidente, quando se perde é o burro do treinador ou o incompetente do Antero Henrique.
O cenário de catástrofe, do apocalipse e das trevas em relação ao FC Porto é algo que a nojenta comunicação social anti-Portista procura exponenciar ao máximo, sendo uma “música” que entra perfeitamente nos ouvidos de muitos Portistas que não distinguem crítica construtiva de crítica apenas com o objetivo de achincalhar e criar mais instabilidade.
Com toda esta conversa, estou muito longe de estar convencido com o futebol que a equipa tem demonstrado e ainda me falta muito para acreditar que estamos perto de vencer o que quer que seja. A pior coisa em que podemos entrar agora é numa euforia desmedida depois de atingir a liderança, porque na próxima jornada temos jogo de alto risco, em que a liderança será testada num terreno habitualmente muito difícil. Pensar que já não temos problemas só porque fizemos um bom jogo com a Académica é um erro crasso em que também ninguém deve entrar.
Volto a bater na mesma tecla que bato desde o início da época. Temos excelentes condições para ter sucesso mas para isso todos têm que remar para o mesmo lado, inclusivamente os adeptos. É tempo de todos pensarmos o que nós podemos fazer pelo clube e não aquilo que o clube nos pode dar. Seguramente não é uma assobiadela no final de um bom jogo por causa de uma opção do treinador discutível (com a qual eu também não concordei) que ajudará a equipa. Temos de estar todos unidos. Neste momento a palavra de ordem é UNIÃO entre todos. Aliás, temos que aproveitar a União que este fim-de-semana nos deu uma ajuda para prosseguir um caminho de sucesso, ultrapassando todos os problemas.
NOTA FINAL: Às vezes esquecemo-nos TODOS de alguns dados curiosos e interessantes, no meio do nosso ímpeto tremendo em falar, debater e refletir sobre a enorme “crise” do FC Porto. Os números do ano passado, crus e nus, foram um campeonato perdido por 3 pontos (com dezenas de pontos ganhos indevidamente pelo clube que venceu a competição) e os quartos-de-final da Champions League com uma derrota agregada de 3 golos de diferença perante uma das duas melhores equipas mundiais. Os números deste ano são 11 vitórias em 14 jogos no campeonato, 3 vitórias na taça de Portugal e 4 resultados positivos na Champions. A verdade é que não são números tão horríveis como isso.
PS: Voltaram as capas nojentas a exaltar um acontecimento tão raro que quando acontece tem honras de primeira página em tudo o que é jornal desportivo ou generalista, ou seja, um jogo em que o FC Porto é beneficiado é motivo para grandes parangonas com imagens do lance em causa e tudo. Para o próximo ano, convidem também o diretor do CM e do Record para a 1ª fila na gala dos Dragões de Ouro.
Sobre os problemas de Lopetegui, as insuficiências do seu modelo de jogo, as opções duvidosas na escolha de jogadores e a evolução (ou falta dela) exibicional que se verificou de um ano para o outro já foi praticamente tudo dito e escrito, porque relativamente ao FC Porto todos os aspetos negativos são exponenciados e esmiuçados por toda a gente. Tudo o que é negativo é exponenciado, comentado, esmiuçado e refletido ao mais ínfimo pormenor. Falo sobretudo de espaços opinião de adeptos do FC Porto.
Como PML dizia a páginas tantas no seu artigo de opinião, “pode-se acusar o basco de muita coisa, mas não se lhe pode negar o empenho e a coragem com que nos defende, e, demasiadas vezes sozinho”.
Não está em questão o desencanto que todos nós tivemos com a eliminação da Champions League, o nosso habitat natural, não está em causa o desencanto com várias exibições fracas, vários equívocos táticos e opções de jogadores. Nenhum Portista está satisfeito com a evolução da equipa, nenhum Portista está satisfeito com muitas das coisas que se têm visto dentro de campo em muitos jogos.
Agora, considero que se estão a passar todas as marcas do nível de exigência, estupidez ou o que o queiram chamar. Como ponto prévio devo dizer que também eu considero que seria lógica a entrada de André Silva dado o resultado dilatado e pela forma agradável como finalmente um jogo tinha decorrido no Dragão. Mas, caramba, desatar numa assobiadela monumental devido a uma opção do treinador num jogo que estava ganho, com uma exibição até positiva num jogo que deu liderança isolada no campeonato é algo que não me entra na cabeça. Para muitos adeptos do FC Porto as suas crenças pessoais, os seus gostos, opiniões e feelings acabam por ser mais importantes que o sucesso do clube como um coletivo. Tudo serve para malhar, até uma substituição a poucos minutos do fim num momento positivo da equipa.
Fazendo uma resenha do que têm sido os últimos anos no Dragão, sinteticamente lembro-me que Jesualdo foi criticado e muitas vezes apelidado de medroso… acabou por ser tricampeão nacional, passando sempre a fase de grupos da Champions. Adriaanse teve imensos problemas, era apelidado de “louco”, tinha imensos Portistas a odiá-lo e conquistou a dobradinha. De Vítor Pereira nem vale a pena falar muito, apenas relembrar o mesmo de sempre, treinador bicampeão com todo o mérito, uma derrota em 60 jogos às mãos da paixão de Bruno.
Independentemente de tudo o que se possa dizer, penso que seria a altura de TODOS colocarmos a mão na consciência sobre o que se está a passar não este ano, mas há já uma boa dezena de anos. Nenhum treinador serve, são todos burros, os jogadores é que são sempre o máximo, quando se ganha é apenas o Presidente, quando se perde é o burro do treinador ou o incompetente do Antero Henrique.
O cenário de catástrofe, do apocalipse e das trevas em relação ao FC Porto é algo que a nojenta comunicação social anti-Portista procura exponenciar ao máximo, sendo uma “música” que entra perfeitamente nos ouvidos de muitos Portistas que não distinguem crítica construtiva de crítica apenas com o objetivo de achincalhar e criar mais instabilidade.
Com toda esta conversa, estou muito longe de estar convencido com o futebol que a equipa tem demonstrado e ainda me falta muito para acreditar que estamos perto de vencer o que quer que seja. A pior coisa em que podemos entrar agora é numa euforia desmedida depois de atingir a liderança, porque na próxima jornada temos jogo de alto risco, em que a liderança será testada num terreno habitualmente muito difícil. Pensar que já não temos problemas só porque fizemos um bom jogo com a Académica é um erro crasso em que também ninguém deve entrar.
Volto a bater na mesma tecla que bato desde o início da época. Temos excelentes condições para ter sucesso mas para isso todos têm que remar para o mesmo lado, inclusivamente os adeptos. É tempo de todos pensarmos o que nós podemos fazer pelo clube e não aquilo que o clube nos pode dar. Seguramente não é uma assobiadela no final de um bom jogo por causa de uma opção do treinador discutível (com a qual eu também não concordei) que ajudará a equipa. Temos de estar todos unidos. Neste momento a palavra de ordem é UNIÃO entre todos. Aliás, temos que aproveitar a União que este fim-de-semana nos deu uma ajuda para prosseguir um caminho de sucesso, ultrapassando todos os problemas.
NOTA FINAL: Às vezes esquecemo-nos TODOS de alguns dados curiosos e interessantes, no meio do nosso ímpeto tremendo em falar, debater e refletir sobre a enorme “crise” do FC Porto. Os números do ano passado, crus e nus, foram um campeonato perdido por 3 pontos (com dezenas de pontos ganhos indevidamente pelo clube que venceu a competição) e os quartos-de-final da Champions League com uma derrota agregada de 3 golos de diferença perante uma das duas melhores equipas mundiais. Os números deste ano são 11 vitórias em 14 jogos no campeonato, 3 vitórias na taça de Portugal e 4 resultados positivos na Champions. A verdade é que não são números tão horríveis como isso.
PS: Voltaram as capas nojentas a exaltar um acontecimento tão raro que quando acontece tem honras de primeira página em tudo o que é jornal desportivo ou generalista, ou seja, um jogo em que o FC Porto é beneficiado é motivo para grandes parangonas com imagens do lance em causa e tudo. Para o próximo ano, convidem também o diretor do CM e do Record para a 1ª fila na gala dos Dragões de Ouro.
Só um pormenor... É que eu tenho apregoado desde o início da época algo que gostaria que ne explicassem, seja o Pedro Marques Lopes ou outro entendido qualquer: Como pode evoluir uma equipa, o seu estilo de jogo ou seja lá o que for, quando os jogadores não são os mesmos??? Calillas, Layun, Indi, Maxi, Danilo, Corona, Aboubakar ou Imbula o ano passado ou não estavam ou não jogavam. Estamos a evoluir ou a reconstruir?
ResponderEliminarBoas festas e cuidado com o peru ☺
Um problema são as derrotas |que "só" tivemos 2 esta época e nos eliminou de uma competição| agora outro problema, e ainda maior são os adeptos que se sentam no nosso estádio todos os fim-semanas e assobiam uma não entrada de um jogador? Mas o que é isto?
ResponderEliminarAgora é tudo por mimalhice que os jogadores entram.
Eu sempre fui e serei um adepto de que os jogadores da formação deviam ter espaço na equipa A, mas calma lá com isso! Hold down the horses!
Creio que os adeptos perderam muito da sua decência, quando opinam.
Com a primeira metade da época feita, há que resfriar os ânimos, porque a segunda metade vai ser a metade em que tudo se decide.
Abraços.
@Nuno Miguel,
ResponderEliminarÉ verdade que saíram muitos jogadores, mas também entraram outros de qualidade. A ideia do jogo é a mesma do ano passado, logo o modelo de jogo devia estar já totalmente consolidada e a carburar, com os aspetos negativos já reduzidos ao mínimo. E a verdade é que se tal tivesse acontecido talvez não tivéssemos perdido aqueles 2 pontos estúpidos em Moreira de Cónegos por exemplo.
@Filipe Ferreira
O primeiro trimestre do ano civil irá ser determinante. E o jogo em alvalade fundamental. Agora com uma diferença bem mais agradável para o nosso lado, a pressão ficou maior para o lado deles, entrámos em campo sem correr atrás do prejuízo e na pior das hipóteses saímos de alvalade com 2 pontos a menos, que era o cenário antes desta jornada. Claro que também teremos de olhar para o 3º classificado que também se aproximou da liderança esta jornada. Mas obviamente o cenário seria muito pior se o União não tivesse dado uma ajuda…
Abraços