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FC PORTO-MOREIRENSE, 3-2
Primeira Liga, 23ª jornada
dom, 21 Fevereiro 2016 • 18:15
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 30.321
Árbitro: Luís Ferreira (Braga).
Assistentes: Nuno Manso e Sérgio Serrão.
4.º Árbitro: Pedro Campos.
FC PORTO: Casillas, Maxi, Chidozie, Marcano, Layún, Danilo, Herrera (c), André André, Corona, Suk, Brahimi.
Suplentes: Helton, Varela (86' Brahimi), Aboubakar, Marega (63' Chidozie), Sérgio Oliveira, José Ángel, Evandro (46' Corona).
Treinador: José Peseiro.
MOREIRENSE: Stefanovic, Sagna, André Micael, Danielson, Evaldo, Palhinha, Vítor Gomes, Fábio Espinho, Iuri Medeiros, Boateng, Nildo Petrolina.
Suplentes: Nilson, Ohemeng, Coronas (75' Iuri Medeiros), João Sousa, Caleb (86' Boateng), Rafa Sousa, Filipe Gonçalves (70' Fábio Espinho).
Treinador: Miguel Leal.
Ao intervalo: 1-2.
Marcadores: Iuri Medeiros (10'), Fábio Espinho (28'), Layún (41' pen), Suk (73'), Evandro (77').
Disciplina: cartão amarelo a André Micael (40'), Layún (42'), Danielson (42'), Coronas (90+1').
Noite muito difícil no Dragão na ressaca de Dortmund. O FC Porto venceu em casa o Moreirense mas para conseguir a vitória teve que vestir o fato-macaco e contar ainda com azares e erros próprios de uma defesa que causa calafrios constantemente.
O FC Porto teve oportunidades para elaborar um resultado bastante gordo mas também poderia ter sofrido não 2 mas 3 ou 4 golos. Se fossemos avaliar o resultado pelas oportunidades desperdiças diria que um 8-4 ou um 9-4 seria o resultado certo. Uma excelente propaganda para o futebol mas isso sim seria se o FC Porto estivesse em alta, numa fase boa da sua história. Não é o caso.
No entanto, ao FC Porto tem que ser dado o mérito de ter conseguido virar um resultado de 0-2 para 3-2. No período Lopetegui, o FC Porto em 78 jogos apenas conseguiu virar 1 jogo. Com Peseiro virou 3 em 4 mas poderiam ter sido 4 em 4 caso um erro crasso do fiscal de linha no jogo com o Arouca não tivesse sido cometido. Esta é uma nota muito positiva deste FC Porto.
Mas nem tudo são rosas. A grande pecha do FC Porto actual mora na defesa. É muito fácil marcar golos ao FC Porto. A equipa portista defende muito mal e tem dois laterais muito ofensivos que não são compensados em situações de defesa-ataque. Danilo Pereira, o pivôt, dá o equilíbrio nestas transições mas ontem falhou redondamente. No entanto, não foi o único.
Chidozie revelou a sua inexperiência e a falta de entrosamento quer com Casillas, quer com os colegas de sector foi evidente. Mas é normal. O que não é normal é o FC Porto cometer apenas 1 falta até aos 60 minutos de jogo. Isso é que não se considera normal. Há que saber fazer faltas para impedir o assalto à baliza portista e essas faltas são as faltas cirúrgicas.
Por isso, à meia hora de jogo, o FC Porto estava a perder por 0-2. O primeiro golo marcado aos 10 minutos e o segundo aos 29 minutos. Mas o FC Porto até aí já tinha justificado o golo por duas ou três vezes porém o azar ou a falta de sorte ditava este resultado.
Neste período destacou-se Suk que substituiu muito bem Aboubakar. O coreano teve uma bela actuação. Muito rápido, sempre em movimento quer nas alas, quer na área, o avançado mostrou bons dotes e ainda cabeceou com perigo à baliza contrária, com destaque para um lance na trave outro no golo do empate.
O FC Porto chegou ao golo antes do intervalo e esse golo revelou-se importante mas não decisivo para a reviravolta no marcador. No entanto, antes disso fica a dúvida num lance na grande área do Moreirense. Brahimi foi tocado na perna direita e caiu na área. Mas aos 43 minutos, o penalty foi mesmo considerado pelo árbitro Luís Ferreira.
A comunicação social e os palerminhas da 2ª circular, principalmente os vermelhoides, para encapotar o festival de natação em P. Ferreira, querem passar para a opinião pública de que André Micael não tocou em Maxi Pereira na grande área. Mas isso só por desonestidade intelectual e com o propósito de desviar as atenções do que se passou na Mata Real é que têm tal postura.
Confesso que no momento do lance fiquei com a ideia de que não seria penalty mas depois nas várias repetições, principalmente na imagem captada da linha de fundo, é visível o toque no pé esquerdo de Maxi e só depois é que dá de raspão na bola. Sejam sérios de uma vez por todas.
Depois quererem comparar o lance escandaloso da Mata Real com o do Dragão é de uma ordinarice pura. Pessoas baixas, profissionais desonestos, aldrabões e vigaristas é só escolher.
Por outro lado, a voz do Dragão continua a ser o Dragões Diário, uma voz poderosíssima e com grande impacto. Continua sem se perceber (ou talvez não) porque é que o presidente do FC Porto continua mudo e não dá a cara em prol do clube e da defesa dos interesses do mesmo. Se é uma opção estratégica, acho mal. Se já não tem capacidade para estas situações, se calhar chegou a hora de mudanças profundas na estrutura. Porque esta postura nunca foi a do FC Porto.
Voltando ao jogo, Layún, da marca de penalty, reduziu a desvantagem antes do intervalo deixando tudo em aberto para o 2º tempo. O mexicano continua a ser pedra fundamental nesta equipa do FC Porto. Joga e faz jogar, é o rei das assistências e não é compreensível se não for adquirido o seu passe. Compreensível só o é se a política desportiva mais recente do clube for cumprida à risca. E aí ficaremos a saber porque é que Layún não é adquirido em definitivo. Por ter 29 anos e não ter retorno financeiro.
Na etapa complementar, o Moreirense entrou melhor no jogo do que o FC Porto. Casillas teve que se aplicar para evitar o golo por duas vezes. Primeiro num remate de Nildo e depois através da coqueluche dos minhotos: Iuri Medeiros.
O treinador do FC Porto apostou forte e mostrou coragem mais uma vez. Evandro entrou para o lugar de Corona e a meio da 2ª parte, tirou Chidozie para a entrada de Marega. Era o assalto à baliza contrária. Só deu FC Porto e nas bolas paradas convertidas quase sempre por Layún, o perigo rondava a baliza do Moreirense.
Aos 73 minutos na cobrança de um canto por Layún, Suk finalizou ao primeiro poste. Faltavam 17 minutos para o fim da contenda e o FC Porto encostou o Moreirense às cordas. Aos 77 minutos, o FC Porto fez história 40 anos depois. Evandro de cabeça bateu Stefanovic pela 3ª vez e consumou a remontada no marcador. Layún cruzou para a área, Herrera em cima da linha final com uma acrobacia centrou para o segundo poste e Evandro colocou a bola na baliza.
Bom prenúncio para 5ª Feira? Seria muito bom mas… vamos aguardar com calma e ver o que o futuro nos reserva. Estou mais preocupado em ver como a equipa se exibe no Restelo perante um adversário que abriu uma auto-estrada à equipa dos vermelhoides há um par de semanas. Mas antes, o FC Porto defronta o B. Dortmund no Dragão para a 2ª mão dos dezasseis-avos-de-final da Liga Europa.
DECLARAÇÕES
José Peseiro: “Saímos daqui mais fortes”
José Peseiro mostrou-se orgulhoso pela forma como os seus jogadores deram a volta a uma desvantagem de dois golos diante do Moreirense (3-2), mas reconheceu que essa mesma desvantagem surgiu por responsabilidade própria dos Dragões. O treinador portista lamentou as oportunidades desperdiçadas ao longo do encontro e não esqueceu os adeptos no momento de enaltecer a importância dos três pontos conquistados.
“Ninguém esperava estar a perder 2-0 daquela forma, por nossa responsabilidade, estando nós num contexto difícil, sobretudo no que diz respeito aos pontos. O nosso processo defensivo tem de melhorar, mas criámos oportunidades suficientes para ganhar por mais do que 3-2. Da forma que nos expusemos, era natural que o Moreirense tivesse mais espaço para jogar, mas mantivemo-nos equilibrados e conseguimos, muito justamente, a vitória. Dar a volta a este resultado foi importante para nós e para os nossos adeptos. Saímos daqui mais fortes, com certeza”, afirmou José Peseiro, pouco depois da partida que opôs o FC Porto ao Moreirense, no Estádio do Dragão, a contar para a 23.ª jornada da Liga NOS.
Sublinhando a “situação limite” que os Dragões têm de enfrentar no que aos pontos diz respeito, o técnico reforçou a justiça do resultado, apesar da escassez do mesmo. “Ficámos em desvantagem no marcador por culpa própria, mas o mais importante é que conseguimos virar de 0-2 para 3-2. Estamos numa situação limite em termos de pontos e sabíamos que não podíamos falhar. Estamos satisfeitos pela vitória e pela forma como a conseguimos. Não foi fácil, mas pelo caudal ofensivo que tivemos, pela quantidade de cruzamentos e de remates, algum teria de entrar. O resultado é justíssimo, mas a diferença deveria ter sido maior”, prosseguiu.
José Peseiro destacou ainda a “capacidade de resistência tremenda” demonstrada pela equipa, pedindo casa cheia para o desafio que se segue. “A eficácia procura-se com cabeça e com sentido, mas nem sempre o conseguimos fazer. Poderíamos ter alcançado outro resultado, que merecíamos, mas o essencial era conquistar os três pontos. Demonstrámos uma capacidade de resistência tremenda, num cenário desfavorável, e demos a volta ao resultado, algo que já fizemos mais do que uma vez. Os nossos adeptos apoiaram-nos muito e esta vitória também é deles. Espero que encham o nosso estádio no próximo jogo”, concluiu o treinador.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Primeira Liga, 23ª jornada
dom, 21 Fevereiro 2016 • 18:15
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 30.321
Árbitro: Luís Ferreira (Braga).
Assistentes: Nuno Manso e Sérgio Serrão.
4.º Árbitro: Pedro Campos.
FC PORTO: Casillas, Maxi, Chidozie, Marcano, Layún, Danilo, Herrera (c), André André, Corona, Suk, Brahimi.
Suplentes: Helton, Varela (86' Brahimi), Aboubakar, Marega (63' Chidozie), Sérgio Oliveira, José Ángel, Evandro (46' Corona).
Treinador: José Peseiro.
MOREIRENSE: Stefanovic, Sagna, André Micael, Danielson, Evaldo, Palhinha, Vítor Gomes, Fábio Espinho, Iuri Medeiros, Boateng, Nildo Petrolina.
Suplentes: Nilson, Ohemeng, Coronas (75' Iuri Medeiros), João Sousa, Caleb (86' Boateng), Rafa Sousa, Filipe Gonçalves (70' Fábio Espinho).
Treinador: Miguel Leal.
Ao intervalo: 1-2.
Marcadores: Iuri Medeiros (10'), Fábio Espinho (28'), Layún (41' pen), Suk (73'), Evandro (77').
Disciplina: cartão amarelo a André Micael (40'), Layún (42'), Danielson (42'), Coronas (90+1').
Noite muito difícil no Dragão na ressaca de Dortmund. O FC Porto venceu em casa o Moreirense mas para conseguir a vitória teve que vestir o fato-macaco e contar ainda com azares e erros próprios de uma defesa que causa calafrios constantemente.
O FC Porto teve oportunidades para elaborar um resultado bastante gordo mas também poderia ter sofrido não 2 mas 3 ou 4 golos. Se fossemos avaliar o resultado pelas oportunidades desperdiças diria que um 8-4 ou um 9-4 seria o resultado certo. Uma excelente propaganda para o futebol mas isso sim seria se o FC Porto estivesse em alta, numa fase boa da sua história. Não é o caso.
No entanto, ao FC Porto tem que ser dado o mérito de ter conseguido virar um resultado de 0-2 para 3-2. No período Lopetegui, o FC Porto em 78 jogos apenas conseguiu virar 1 jogo. Com Peseiro virou 3 em 4 mas poderiam ter sido 4 em 4 caso um erro crasso do fiscal de linha no jogo com o Arouca não tivesse sido cometido. Esta é uma nota muito positiva deste FC Porto.
Mas nem tudo são rosas. A grande pecha do FC Porto actual mora na defesa. É muito fácil marcar golos ao FC Porto. A equipa portista defende muito mal e tem dois laterais muito ofensivos que não são compensados em situações de defesa-ataque. Danilo Pereira, o pivôt, dá o equilíbrio nestas transições mas ontem falhou redondamente. No entanto, não foi o único.
Chidozie revelou a sua inexperiência e a falta de entrosamento quer com Casillas, quer com os colegas de sector foi evidente. Mas é normal. O que não é normal é o FC Porto cometer apenas 1 falta até aos 60 minutos de jogo. Isso é que não se considera normal. Há que saber fazer faltas para impedir o assalto à baliza portista e essas faltas são as faltas cirúrgicas.
Por isso, à meia hora de jogo, o FC Porto estava a perder por 0-2. O primeiro golo marcado aos 10 minutos e o segundo aos 29 minutos. Mas o FC Porto até aí já tinha justificado o golo por duas ou três vezes porém o azar ou a falta de sorte ditava este resultado.
Neste período destacou-se Suk que substituiu muito bem Aboubakar. O coreano teve uma bela actuação. Muito rápido, sempre em movimento quer nas alas, quer na área, o avançado mostrou bons dotes e ainda cabeceou com perigo à baliza contrária, com destaque para um lance na trave outro no golo do empate.
O FC Porto chegou ao golo antes do intervalo e esse golo revelou-se importante mas não decisivo para a reviravolta no marcador. No entanto, antes disso fica a dúvida num lance na grande área do Moreirense. Brahimi foi tocado na perna direita e caiu na área. Mas aos 43 minutos, o penalty foi mesmo considerado pelo árbitro Luís Ferreira.
A comunicação social e os palerminhas da 2ª circular, principalmente os vermelhoides, para encapotar o festival de natação em P. Ferreira, querem passar para a opinião pública de que André Micael não tocou em Maxi Pereira na grande área. Mas isso só por desonestidade intelectual e com o propósito de desviar as atenções do que se passou na Mata Real é que têm tal postura.
Confesso que no momento do lance fiquei com a ideia de que não seria penalty mas depois nas várias repetições, principalmente na imagem captada da linha de fundo, é visível o toque no pé esquerdo de Maxi e só depois é que dá de raspão na bola. Sejam sérios de uma vez por todas.
Depois quererem comparar o lance escandaloso da Mata Real com o do Dragão é de uma ordinarice pura. Pessoas baixas, profissionais desonestos, aldrabões e vigaristas é só escolher.
Por outro lado, a voz do Dragão continua a ser o Dragões Diário, uma voz poderosíssima e com grande impacto. Continua sem se perceber (ou talvez não) porque é que o presidente do FC Porto continua mudo e não dá a cara em prol do clube e da defesa dos interesses do mesmo. Se é uma opção estratégica, acho mal. Se já não tem capacidade para estas situações, se calhar chegou a hora de mudanças profundas na estrutura. Porque esta postura nunca foi a do FC Porto.
Voltando ao jogo, Layún, da marca de penalty, reduziu a desvantagem antes do intervalo deixando tudo em aberto para o 2º tempo. O mexicano continua a ser pedra fundamental nesta equipa do FC Porto. Joga e faz jogar, é o rei das assistências e não é compreensível se não for adquirido o seu passe. Compreensível só o é se a política desportiva mais recente do clube for cumprida à risca. E aí ficaremos a saber porque é que Layún não é adquirido em definitivo. Por ter 29 anos e não ter retorno financeiro.
Na etapa complementar, o Moreirense entrou melhor no jogo do que o FC Porto. Casillas teve que se aplicar para evitar o golo por duas vezes. Primeiro num remate de Nildo e depois através da coqueluche dos minhotos: Iuri Medeiros.
O treinador do FC Porto apostou forte e mostrou coragem mais uma vez. Evandro entrou para o lugar de Corona e a meio da 2ª parte, tirou Chidozie para a entrada de Marega. Era o assalto à baliza contrária. Só deu FC Porto e nas bolas paradas convertidas quase sempre por Layún, o perigo rondava a baliza do Moreirense.
Aos 73 minutos na cobrança de um canto por Layún, Suk finalizou ao primeiro poste. Faltavam 17 minutos para o fim da contenda e o FC Porto encostou o Moreirense às cordas. Aos 77 minutos, o FC Porto fez história 40 anos depois. Evandro de cabeça bateu Stefanovic pela 3ª vez e consumou a remontada no marcador. Layún cruzou para a área, Herrera em cima da linha final com uma acrobacia centrou para o segundo poste e Evandro colocou a bola na baliza.
Bom prenúncio para 5ª Feira? Seria muito bom mas… vamos aguardar com calma e ver o que o futuro nos reserva. Estou mais preocupado em ver como a equipa se exibe no Restelo perante um adversário que abriu uma auto-estrada à equipa dos vermelhoides há um par de semanas. Mas antes, o FC Porto defronta o B. Dortmund no Dragão para a 2ª mão dos dezasseis-avos-de-final da Liga Europa.
DECLARAÇÕES
José Peseiro: “Saímos daqui mais fortes”
José Peseiro mostrou-se orgulhoso pela forma como os seus jogadores deram a volta a uma desvantagem de dois golos diante do Moreirense (3-2), mas reconheceu que essa mesma desvantagem surgiu por responsabilidade própria dos Dragões. O treinador portista lamentou as oportunidades desperdiçadas ao longo do encontro e não esqueceu os adeptos no momento de enaltecer a importância dos três pontos conquistados.
“Ninguém esperava estar a perder 2-0 daquela forma, por nossa responsabilidade, estando nós num contexto difícil, sobretudo no que diz respeito aos pontos. O nosso processo defensivo tem de melhorar, mas criámos oportunidades suficientes para ganhar por mais do que 3-2. Da forma que nos expusemos, era natural que o Moreirense tivesse mais espaço para jogar, mas mantivemo-nos equilibrados e conseguimos, muito justamente, a vitória. Dar a volta a este resultado foi importante para nós e para os nossos adeptos. Saímos daqui mais fortes, com certeza”, afirmou José Peseiro, pouco depois da partida que opôs o FC Porto ao Moreirense, no Estádio do Dragão, a contar para a 23.ª jornada da Liga NOS.
Sublinhando a “situação limite” que os Dragões têm de enfrentar no que aos pontos diz respeito, o técnico reforçou a justiça do resultado, apesar da escassez do mesmo. “Ficámos em desvantagem no marcador por culpa própria, mas o mais importante é que conseguimos virar de 0-2 para 3-2. Estamos numa situação limite em termos de pontos e sabíamos que não podíamos falhar. Estamos satisfeitos pela vitória e pela forma como a conseguimos. Não foi fácil, mas pelo caudal ofensivo que tivemos, pela quantidade de cruzamentos e de remates, algum teria de entrar. O resultado é justíssimo, mas a diferença deveria ter sido maior”, prosseguiu.
José Peseiro destacou ainda a “capacidade de resistência tremenda” demonstrada pela equipa, pedindo casa cheia para o desafio que se segue. “A eficácia procura-se com cabeça e com sentido, mas nem sempre o conseguimos fazer. Poderíamos ter alcançado outro resultado, que merecíamos, mas o essencial era conquistar os três pontos. Demonstrámos uma capacidade de resistência tremenda, num cenário desfavorável, e demos a volta ao resultado, algo que já fizemos mais do que uma vez. Os nossos adeptos apoiaram-nos muito e esta vitória também é deles. Espero que encham o nosso estádio no próximo jogo”, concluiu o treinador.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
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