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BRAGA-FC PORTO, 3-1
Primeira Liga, 25ª jornada
dom, 6 Março 2016 • 20:30
Estádio: Municipal de Braga
Assistência: -
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco).
Assistentes: Bertino Miranda e Nuno Pereira.
4.º Árbitro: André Moreira.
BRAGA: Marafona, Baiano, Ricardo Ferreira, Boly, Djavan, Pedro Santos, Mauro (c), Luiz Carlos, Rafa, Stojiljkovic, Hassan.
Suplentes: Matheus, André Pinto, Wilson Eduardo, Aarón Ñíguez (90' Rafa), Alan (75' Stojiljkovic), Vukcevic, Marcelo Goiano (90+2' Djavan).
Treinador: Paulo Fonseca.
FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Martins Indi, Marcano, Layún, Rúben Neves, Danilo, Herrera (c), André André, Suk, Brahimi.
Suplentes: Helton, Aboubakar (61' Suk), Marega (75' Rúben Neves), Sérgio Oliveira, José Ángel, Corona (72' André André), Chidozie.
Treinador: José Peseiro.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Hassan (71'), Maxi Pereira (85'), Rafa (89'), Alan (90+4').
Disciplina: cartão amarelo a André André (16'), Ricardo Ferreira (22'), Danilo (40'), Pedro Santos (56'), Martins Indi (56'), Baiano (59'), Layún (80'); 2º amarelo e vermelho a Martins Indi (90+1'); vermelho directo a José Peseiro (35').
Este é o FC Porto que jamais conheci. Um clube à deriva, sem voz, sem jogadores de referência e sem mística. É uma casa em chamas, uma equipa sem norte. Dizem-me que em 2002 passámos pelo mesmo. Não concordo. Discordo em absoluto.
Em 2002 tínhamos presidente, tínhamos voz, insurgíamo-nos contra as arbitragens e as injustiças quando nos prejudicavam, tínhamos vozes de comando na equipa, jogadores de referência e da casa, apesar de um ter sido escorraçado para Londres, mas tínhamos.
Dávamos o peito às balas, falávamos a uma só voz, via-se quem mandava, quem definia as contratações e quem tomava as grandes decisões.
Na altura, no entanto, cometeram-se muitos erros e durante três anos vimos o título por um canudo. Entraram e saíram camiões de jogadores, perdeu-se também um pouco a identidade mas não deixámos de ganhar competições. Não estivemos três anos sem vencer uma única prova. Ou se quiserem, para ser mais brando, não vencemos apenas uma supertaça em três longos anos.
Vencemos, na altura, duas taças de Portugal e duas supertaças no período de jejum de campeonatos nacionais. E agora? Vamos a caminho dos três anos e temos uma supertaça conquistada em Agosto de 2013. Ah, sim estamos na final da Taça de Portugal. E depois? É fantástico?
Mas estão, com certeza, a esquecer-se de uma coisa. Na altura entrou um treinador que salvou a honra do convento. Catapultou o clube para a grande montra europeia e mundial e o clube endireitou-se. Mas agora não temos esse treinador, não temos presidente e por mais que se contratem jogadores (e são necessários grandes jogadores) ou treinadores, desta vez não há milagres.
Este FC Porto é uma casa em chamas. Aguentam o incêndio e vão retirando o recheio enquanto não se torna tudo num mar de cinzas. Ninguém avança, ninguém contesta. Não há alternativas e ninguém se apresenta como tal. É necessário um bombeiro ou um quartel de bombeiros para apagar o enorme fogo que se propaga e uma empresa de limpezas para dar a vassourada.
Este é o retrato do actual FC Porto. É o retrato do dragãozinho (não confundir com o bonito pavilhão). Mete dó. Quem ainda não se convenceu disso e quem ainda não quer ver a realidade, quando acordar será tarde demais. Depois há os que, por conveniência e porque lhes dá um jeito desgraçado, mantêm o silêncio ou, ridiculamente, defendem o indefensável.
Vamos à história do jogo.
O FC Porto entrou bem no jogo frente ao Sp. Braga. Abdicando de um extremo (Corona) e reforçando meio-campo com A. André, os Dragões controlaram os minhotos nos primeiros 25 minutos de jogo e encostaram o adversário atrás, não permitindo que saíssem a jogar. Uma boa prestação inicial deixou-me optimista quanto ao jogo e com esperança num bom resultado.
Suk, primeiro, num desvio para defesa apertada de Marafona após um cruzamento de A. André e depois Brahimi na cobrança de um livre ao poste registaram os melhores momentos do jogo dos portistas. A sorte não estava com o FC Porto e depois o contributo importante do Xistrema completaram o cenário.
Algumas decisões do palhaço do apito foram suficientes para proovocar o FC Porto. Decisões incompreensíveis e tendenciosas. As faltas inexistentes contra o FC Porto foram muitas vezes marcadas e na dúvida eram sempre contra os Dragões. Além disso, fez ainda vista grossa a duas grandes penalidades sobre Suk.
Na expulsão de José Peseiro limitou-se a cumpria a lei, visto que o técnico estava fora da sua área e foi protestar com o árbitro ou falar com os seus jogadores a caminho da bandeirola de canto. Não se sabe. Mas se é para isso que a lei seja aplicada a todos. Não apenas ao que vestir a pele de técnico portista.
Ou será que Jorge Jesus pode sair da sua área, ir até à linha do meio-campo ou bandeirola de canto? Ou mesmo, com aconteceu em Guimarães, entrar em pleno relvado?
Para terminar a primeira parte, regista-se ainda uma falta não assinalada por Xistra no meio-campo portista sobre Danilo que ditaria a melhor oportunidade de golo bracarense até então. A bola foi ao poste e na recarga Maxi, primeiro, e R. Neves, depois, evitaram o golo da equipa da casa. A terminar o primeiro tempo, mais uma boa iniciativa individual de Rafa com um remate por cima da baliza portista.
Na segunda parte, o Sp. Braga impôs-se um pouco e equilibrou o jogo. Mas até aos 70 minutos apenas houve novo lance na área dos bracarenses com Suk a ser puxado pelo ombro e pela camisola. O árbitro nada assinalou.
Até que aos 71 minutos, num lance pela esquerda de ataque do Sp. Braga, a bola é centrada para a área e Marcano tem uma fífia que deita tudo a perder. As possibilidades do FC Porto vencer ficam por terra.
No entanto aos 85 minutos, Maxi empata o jogo num lance iniciado em Brahimi com cruzamento para a área onde aparecem na cara do golo Marega e Herrera. O mexicano rematou contra o defesa contrário e na recarga, vindo de trás, Maxi cabeceia para a baliza.
Mas o jogo não terminou. Quatro minutos depois, a equipa do FC Porto é apanhada em contra pé e Rafa responde bem a um cruzamento, batendo I. Casillas. Sp. Braga na frente e o FC Porto com a derrota mais que certa e o afastamento do título. Mas ainda antes de terminar, Indi foi expulso por acumulação de amarelos e o Sp. Braga acabaria por fazer o 3-1 com uma saída em falso de I. Casillas da grande área. Alan deu sequência ao lance, estabelecendo o resultado final.
O título fica seriamente comprometido e ao FC Porto não resta senão pensar muito bem o que pretende para o futuro. Se a continuidade sem norte e sem sentido ou uma ruptura total com o passado recente, desde o plantel, estrutura da SAD, direção do clube, passando pela limpeza, organização e rumo a um futuro que evite o regresso ao passado das grandes travessias no deserto.
Estou completamente desiludido e decepcionado com este FC Porto. Isto não é nada! É uma feira de vaidades onde cada um vive para si e não para o clube.
DECLARAÇÕES
José Peseiro: “Estava a tentar falar com os jogadores e fui expulso”
José Peseiro foi claro em afirmar que Carlos Xistra “avaliou mal, como em muitos outros lances”, a situação que motivou a sua expulsão ainda no decorrer do primeiro tempo. Enaltecendo a “excelente primeira parte” da equipa, o técnico reconheceu que a segunda não foi tão dominante e lamentou também os “erros próprios” que ajudaram a um desfecho desfavorável frente ao Sporting de Braga (3-1), na 25.ª jornada da Liga NOS.
“Se se expulsasse todos os treinadores como fui expulso, por aquilo que fiz, não sei se algum jogo acabaria com treinadores. Estava a tentar falar com os meus jogadores e fui expulso. O árbitro avaliou mal, como em muitos outros lances", queixou-se José Peseiro, que depois considerou que os Dragões fizeram "uma excelente primeira parte", colocando em campo a estratégia prevista. "Na única vez em que o Sporting de Braga chegou à nossa baliza foi devido a mais um erro de Carlos Xistra. Ao intervalo senti que estávamos a dominar o jogo, frente a uma equipa que foi obrigada a baixar as linhas devido ao nosso domínio. Na segunda parte não fizemos o jogo que gostaríamos e também cometemos os nossos próprios erros, não foi só o árbitro”, afirmou na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga.
Para o treinador dos Dragões, faltou à equipa mais “maturidade e experiência” a partir do momento em que chegou ao empate, algo que acabou por criar desequilíbrios no setor defensivo e permitiu aos bracarenses chegar ao 3-1 final. “Com o 1-1 aos 85 minutos, tínhamos de ter mais maturidade e experiência, procurando na mesma o segundo golo mas de forma equilibrada. Queríamos esse golo porque tínhamos consciência de que era importante ganhar este jogo, mas expusemo-nos demais e acabámos por sofrer dois golos, muito penalizantes para o que fizemos”, prosseguiu José Peseiro, reconhecendo ainda que a luta pelo título ficou “mais difícil”, mas não impossível.
“É uma evidência que a nossa situação está muito mais difícil, mas vamos procurar vencer os nossos jogos, jogar bem e errar menos, de forma a ganhar mais vezes. Quem está no FC Porto em nenhum momento pode deixar de estar motivado. Temos jogo no próximo sábado e temos de estar a 100 por cento. Há nove jogos e queremos ganhá-los. Nada acabou e mau era que pensássemos que já estamos de férias. Vamos trabalhar, perceber o que não correu bem e continuar a lutar”, finalizou o técnico portista.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Primeira Liga, 25ª jornada
dom, 6 Março 2016 • 20:30
Estádio: Municipal de Braga
Assistência: -
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco).
Assistentes: Bertino Miranda e Nuno Pereira.
4.º Árbitro: André Moreira.
BRAGA: Marafona, Baiano, Ricardo Ferreira, Boly, Djavan, Pedro Santos, Mauro (c), Luiz Carlos, Rafa, Stojiljkovic, Hassan.
Suplentes: Matheus, André Pinto, Wilson Eduardo, Aarón Ñíguez (90' Rafa), Alan (75' Stojiljkovic), Vukcevic, Marcelo Goiano (90+2' Djavan).
Treinador: Paulo Fonseca.
FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Martins Indi, Marcano, Layún, Rúben Neves, Danilo, Herrera (c), André André, Suk, Brahimi.
Suplentes: Helton, Aboubakar (61' Suk), Marega (75' Rúben Neves), Sérgio Oliveira, José Ángel, Corona (72' André André), Chidozie.
Treinador: José Peseiro.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Hassan (71'), Maxi Pereira (85'), Rafa (89'), Alan (90+4').
Disciplina: cartão amarelo a André André (16'), Ricardo Ferreira (22'), Danilo (40'), Pedro Santos (56'), Martins Indi (56'), Baiano (59'), Layún (80'); 2º amarelo e vermelho a Martins Indi (90+1'); vermelho directo a José Peseiro (35').
Este é o FC Porto que jamais conheci. Um clube à deriva, sem voz, sem jogadores de referência e sem mística. É uma casa em chamas, uma equipa sem norte. Dizem-me que em 2002 passámos pelo mesmo. Não concordo. Discordo em absoluto.Em 2002 tínhamos presidente, tínhamos voz, insurgíamo-nos contra as arbitragens e as injustiças quando nos prejudicavam, tínhamos vozes de comando na equipa, jogadores de referência e da casa, apesar de um ter sido escorraçado para Londres, mas tínhamos.
Dávamos o peito às balas, falávamos a uma só voz, via-se quem mandava, quem definia as contratações e quem tomava as grandes decisões.
Na altura, no entanto, cometeram-se muitos erros e durante três anos vimos o título por um canudo. Entraram e saíram camiões de jogadores, perdeu-se também um pouco a identidade mas não deixámos de ganhar competições. Não estivemos três anos sem vencer uma única prova. Ou se quiserem, para ser mais brando, não vencemos apenas uma supertaça em três longos anos.
Vencemos, na altura, duas taças de Portugal e duas supertaças no período de jejum de campeonatos nacionais. E agora? Vamos a caminho dos três anos e temos uma supertaça conquistada em Agosto de 2013. Ah, sim estamos na final da Taça de Portugal. E depois? É fantástico?
Mas estão, com certeza, a esquecer-se de uma coisa. Na altura entrou um treinador que salvou a honra do convento. Catapultou o clube para a grande montra europeia e mundial e o clube endireitou-se. Mas agora não temos esse treinador, não temos presidente e por mais que se contratem jogadores (e são necessários grandes jogadores) ou treinadores, desta vez não há milagres.
Este FC Porto é uma casa em chamas. Aguentam o incêndio e vão retirando o recheio enquanto não se torna tudo num mar de cinzas. Ninguém avança, ninguém contesta. Não há alternativas e ninguém se apresenta como tal. É necessário um bombeiro ou um quartel de bombeiros para apagar o enorme fogo que se propaga e uma empresa de limpezas para dar a vassourada.
Este é o retrato do actual FC Porto. É o retrato do dragãozinho (não confundir com o bonito pavilhão). Mete dó. Quem ainda não se convenceu disso e quem ainda não quer ver a realidade, quando acordar será tarde demais. Depois há os que, por conveniência e porque lhes dá um jeito desgraçado, mantêm o silêncio ou, ridiculamente, defendem o indefensável.
Vamos à história do jogo.O FC Porto entrou bem no jogo frente ao Sp. Braga. Abdicando de um extremo (Corona) e reforçando meio-campo com A. André, os Dragões controlaram os minhotos nos primeiros 25 minutos de jogo e encostaram o adversário atrás, não permitindo que saíssem a jogar. Uma boa prestação inicial deixou-me optimista quanto ao jogo e com esperança num bom resultado.
Suk, primeiro, num desvio para defesa apertada de Marafona após um cruzamento de A. André e depois Brahimi na cobrança de um livre ao poste registaram os melhores momentos do jogo dos portistas. A sorte não estava com o FC Porto e depois o contributo importante do Xistrema completaram o cenário.
Algumas decisões do palhaço do apito foram suficientes para proovocar o FC Porto. Decisões incompreensíveis e tendenciosas. As faltas inexistentes contra o FC Porto foram muitas vezes marcadas e na dúvida eram sempre contra os Dragões. Além disso, fez ainda vista grossa a duas grandes penalidades sobre Suk.
Na expulsão de José Peseiro limitou-se a cumpria a lei, visto que o técnico estava fora da sua área e foi protestar com o árbitro ou falar com os seus jogadores a caminho da bandeirola de canto. Não se sabe. Mas se é para isso que a lei seja aplicada a todos. Não apenas ao que vestir a pele de técnico portista.
Ou será que Jorge Jesus pode sair da sua área, ir até à linha do meio-campo ou bandeirola de canto? Ou mesmo, com aconteceu em Guimarães, entrar em pleno relvado?
Para terminar a primeira parte, regista-se ainda uma falta não assinalada por Xistra no meio-campo portista sobre Danilo que ditaria a melhor oportunidade de golo bracarense até então. A bola foi ao poste e na recarga Maxi, primeiro, e R. Neves, depois, evitaram o golo da equipa da casa. A terminar o primeiro tempo, mais uma boa iniciativa individual de Rafa com um remate por cima da baliza portista.Na segunda parte, o Sp. Braga impôs-se um pouco e equilibrou o jogo. Mas até aos 70 minutos apenas houve novo lance na área dos bracarenses com Suk a ser puxado pelo ombro e pela camisola. O árbitro nada assinalou.
Até que aos 71 minutos, num lance pela esquerda de ataque do Sp. Braga, a bola é centrada para a área e Marcano tem uma fífia que deita tudo a perder. As possibilidades do FC Porto vencer ficam por terra.
No entanto aos 85 minutos, Maxi empata o jogo num lance iniciado em Brahimi com cruzamento para a área onde aparecem na cara do golo Marega e Herrera. O mexicano rematou contra o defesa contrário e na recarga, vindo de trás, Maxi cabeceia para a baliza.
Mas o jogo não terminou. Quatro minutos depois, a equipa do FC Porto é apanhada em contra pé e Rafa responde bem a um cruzamento, batendo I. Casillas. Sp. Braga na frente e o FC Porto com a derrota mais que certa e o afastamento do título. Mas ainda antes de terminar, Indi foi expulso por acumulação de amarelos e o Sp. Braga acabaria por fazer o 3-1 com uma saída em falso de I. Casillas da grande área. Alan deu sequência ao lance, estabelecendo o resultado final.
O título fica seriamente comprometido e ao FC Porto não resta senão pensar muito bem o que pretende para o futuro. Se a continuidade sem norte e sem sentido ou uma ruptura total com o passado recente, desde o plantel, estrutura da SAD, direção do clube, passando pela limpeza, organização e rumo a um futuro que evite o regresso ao passado das grandes travessias no deserto.
Estou completamente desiludido e decepcionado com este FC Porto. Isto não é nada! É uma feira de vaidades onde cada um vive para si e não para o clube.
DECLARAÇÕES
José Peseiro: “Estava a tentar falar com os jogadores e fui expulso”
José Peseiro foi claro em afirmar que Carlos Xistra “avaliou mal, como em muitos outros lances”, a situação que motivou a sua expulsão ainda no decorrer do primeiro tempo. Enaltecendo a “excelente primeira parte” da equipa, o técnico reconheceu que a segunda não foi tão dominante e lamentou também os “erros próprios” que ajudaram a um desfecho desfavorável frente ao Sporting de Braga (3-1), na 25.ª jornada da Liga NOS.
“Se se expulsasse todos os treinadores como fui expulso, por aquilo que fiz, não sei se algum jogo acabaria com treinadores. Estava a tentar falar com os meus jogadores e fui expulso. O árbitro avaliou mal, como em muitos outros lances", queixou-se José Peseiro, que depois considerou que os Dragões fizeram "uma excelente primeira parte", colocando em campo a estratégia prevista. "Na única vez em que o Sporting de Braga chegou à nossa baliza foi devido a mais um erro de Carlos Xistra. Ao intervalo senti que estávamos a dominar o jogo, frente a uma equipa que foi obrigada a baixar as linhas devido ao nosso domínio. Na segunda parte não fizemos o jogo que gostaríamos e também cometemos os nossos próprios erros, não foi só o árbitro”, afirmou na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga.
Para o treinador dos Dragões, faltou à equipa mais “maturidade e experiência” a partir do momento em que chegou ao empate, algo que acabou por criar desequilíbrios no setor defensivo e permitiu aos bracarenses chegar ao 3-1 final. “Com o 1-1 aos 85 minutos, tínhamos de ter mais maturidade e experiência, procurando na mesma o segundo golo mas de forma equilibrada. Queríamos esse golo porque tínhamos consciência de que era importante ganhar este jogo, mas expusemo-nos demais e acabámos por sofrer dois golos, muito penalizantes para o que fizemos”, prosseguiu José Peseiro, reconhecendo ainda que a luta pelo título ficou “mais difícil”, mas não impossível.
“É uma evidência que a nossa situação está muito mais difícil, mas vamos procurar vencer os nossos jogos, jogar bem e errar menos, de forma a ganhar mais vezes. Quem está no FC Porto em nenhum momento pode deixar de estar motivado. Temos jogo no próximo sábado e temos de estar a 100 por cento. Há nove jogos e queremos ganhá-los. Nada acabou e mau era que pensássemos que já estamos de férias. Vamos trabalhar, perceber o que não correu bem e continuar a lutar”, finalizou o técnico portista.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
PQP
ResponderEliminarPQP 2
ResponderEliminarMais uma arbitragem daquelas, ta bonito isto. Nao nos manifestemos nao...
ResponderEliminarComo é que é possível depois de jogos, a nível interno positivos, chegarmos a um jogo como este e ficarmos só pelos ataques feitos.
ResponderEliminarOs jogadores não sentem nada? Não se revoltam com a situação? Não fazem nada para ganhar algo?
Mais uma vez a mentalidade dos jogadores estiveram na merd@ como em tempos antigos, muito recentes.
A única culpa que posso atribuir a Peseiro foi o facto de não convocar Bueno.
Estão a ver SAD que bonito é estarem a fazer o que estão a fazer...
Contratam jogadores que não dão tudo em todos os jogos, todo o jogo, ficam caladinhos quando há arbitragens vergonhosas, dão sorrizinhos a toda a gente, incluindo inimigos.
É capaz de não haver quem consiga concorrer para o lugar na presidência, mas uma coisa é certa a continuar esta SAD só temos a perder. Isto enquanto que não houver uma reacção. E uma reacção forte, não é só mandar uns bitaites, para disfarçar. Um murro na mesa e gritar nas orelhas dos impostores que estão-se a marimbar para o actual estado do clube.
Estão sempre a pensar nas comissões, nos fundos? Pois, talvez isso seja muita tralha para a cabeça, quando dantes tínhamos um scouting que traziam quem trouxeram, temos uma formação cheia de vontade de explodirem na equipa A.
A actual estratégia da SAD tem-se mostrado suicida, e sem pensamentos de mudanças.
Mudanças? Estamos todos aqui a espera já há algum tempo.
A Sad devia ser corrida.Fazem por vezes esperas a jogadores mas a quem deviam ser ditas umas verdades era a esses incompetentes e taxistas.Batemos no fundo e assim vamos continuar mais 4 anos pois somos uma cambada de cobardes que têm medo de um velho caduco.
ResponderEliminarPrimeiro foi Vitor Pereira, depois Paulo Fonseca, seguiu-se Lopetegui, e agora como não há mais ninguém para odiar do universo Portista, viramo-nos para a SAD. Depois o que será? Jogadores? Estádio? Adeptos? Cidade do Porto?
ResponderEliminarA SAD tem acumulado erros e asneiras ultimamente. Mas esta SAD, apesar de parecer num passado longínquo, é a mesma que foi tricampeã há 3 anos. E nessa altura, com títulos na mão, não se pediam cabeças, apesar dos abutres que voavam sobre o clube. O momento do universo Porto parecem os tempos quentes da revolução francesa. Sede de guilhotina sem olhar a meios.
A SAD tem culpas, deve ter noção delas, e aprender a não errar. Pinto da Costa deve (e penso que começa a ter) noção de que todos nós estamos descontentes com o rumo que o nosso clube está a levar. Mas se ontem perdemos, a culpa directa não é da SAD.
No jogo de ontem vi um Porto a entrar incrivelmente bem. Pareciamo-nos o velho FCP autoritário e dominador. Até 2 momentos decidirem a partida. O primeiro, um amarelo muito forçado a Danilo no meio da 1ª parte, fez eclipsar do jogo aquele que estava a ser um dos pilares do meio campo. Depois, a inexplicável (encomendada???) expulsão de Peseiro. Após esse momento, a equipa ficou claramente perturbada e nunca mais foi a mesma.
Mais do que erros daqueles de bradar aos céus, como os habituais no Sr. Jorge Ferreira ou Bruno Paixão, Xistra teve o intuito declarado de desestabilizar um jogo, que apesar de viril, estava a ser disputado correctamente pelas 2 equipas.
Na 2ª parte a pressão de ter que ganhar, e a actuação do árbitro, penso que afectou algo a equipa, que entrou nervosa. Apesar de compreender a substituição, ficou provado que, neste momento, Suk dá muito mais ao ataque do que Aboubakar. O coreano corre como um desalmado, falta-lhe alguma técnica, mas é uma dor de cabeça para as defesas contrárias, chateando a cada lance. Depois que entrou o camaronês, a defesa do Braga pode finalmente descansar.
Por fim, apesar da ENORME asneira de Casillas, a influência desse lance no jogo é zero. A 1 minuto do fim, com a equipa no tapete, ninguém acredita que fossemos marcar golos, pois não?
De ontem especificamente, a única crítica que tenho a fazer à SAD, é que depois da casa arrombada, já é tarde demais para vir protestar.
Tchau título.
Há que lutar pelo 2º lugar que ainda está a nosso alcance.
Os comentadores da Sportv foram vergonhosos. Afirmaram que o empate era injusto para o Braga, não viram dois pênaltis claros , bola na mão dentro da área , nem vé-los. Isto começa a ficar um pouco habitual , os abutres a cantar alto agora que estamos de cabisbaixo . Em relação ao jogo, boa entrada e depois os nervos entraram na cabeça dos jogadores , que se perderam em campo. Sofrer o segundo dessa forma, trata-se de uma falta profissional !
ResponderEliminarQuando o Presidente está cansado e já não manda é o descalabro. A sad mão tem culpa nenhuma coitados eles até passam dificuldades e gastam do bolso deles para ir ver o Porto, coitados deixem-nos estar que eles é que estão bem, nós os adeptos é que somos uns burros e não percebemos nada de nada, fracamente...
ResponderEliminarHoje em dia é fácil roubar o FCP. O futebol português é um nojo, está repleto de chulos e corruptos.
ResponderEliminarCaiu a ficha... Para o ano temos mais!!! Nem vale a pena sonhar mais com o que quer que seja! Vamos lá ver se não apanhamos uma surpresa no Jamor!!!
ResponderEliminarMetade da equipa pode ir para a B e metade da B para a A. A outra metade pode ir procurar emprego num outro lado!!!
Treinador, hum... ainda não me convenceu.
SAD - Só Aumentamos o Descalabro
Quanto às arbitragens é de bradar aos céus a facilidade e o descaramento com que nos roubam!!! E ninguém bate o pé!!! Isso então deixa-me louco!!!
ResponderEliminarDia 14, todos na AG. É aí que recomeça o nosso futuro.
ResponderEliminarHelton, Danilo, Andre, Ruben e Suk, são os que devem ficar para a próxima epoca, o resto???? Por mim podem ir todos embora, não fazem faltam nenhuma.
ResponderEliminarConcordo em absoluto com as palavras do autor deste texto, em 2002 era tudo tao diferente, até nos adeptos.
Vejam no youtube as manifestações dos adeptos do Porto nesse ano e vejam agora... A ganhar ou a perder...
Pedro
Estamos fodidos ! até me doi a cabeça so de pensar no trabalho que deverà ser feito no proximo verao! temos uma equipa a reconstruir por completo. O nosso forte, e desde de sempre era a nossa defesa central, e o que temos? mandamos o Otamendi como se fosse um Zé ninguém! marcano, indi, maicon, Paneleiros que tremem cada vez que a bola lhes tocam o pé. Um defesa direito com muita garra mas com pé e meio na reforma. Um defesa esquerdo que nem sabe se deve jogar com o pé esquerdo ou direito. um trinco que serà o futuro, Danilo. Meio campo sem talento nem consistencia tirando André se e SO se tiver em forma para aguentar o ritmo 90 minutos. Falta de magia, de criatividade com era o Deco, nem que seja metade dele. extremos, rua!ponta de lança , Rua ! ontem Aboubakar teve a bola para marcar, mas prefere sempre apontar nas pernas dos defesas.
ResponderEliminarJà chega de vender os melhores jogadores, e de ir buscar jogaDores medianos de outros campeonatos . BASTA, BASTA !!!
Serà que nos adeptos, nao temos a obrigaçao de fazer um pouco mais , para chamar atençao a SAD? E se fosse o verao quente de 2016?
O jogo de ontem até nem foi mau, nao fosse a arbitragem,
ResponderEliminarmas digam-me lá os defensores da SAD, o FCPorto é um Clube de Futebol ou uma empresa para faturar???
Se faturaram mais de 100M€ este ano, tem o resultado desportivo á vista, miserável prestaçao na liga europa, campeonato, e na taça da liga e uma equipa que mais parece uma marionete ao sabor dos árbitros e dos adversários do que uma equipa de futebol, até o Arouca nos ganha...
Apesar de tudo, temos um património como nunca, um Estádio da Categoria A, uma Marca excelente, um Museu que é delirante, uma equipe de Ciclismo de alto nivel, um Pavilhao 5*****, uma administraçao com mais dois administradores, ainda vamos ter um Hotel na baixa e ainda vamos fazer mais uns milhoes no final da época, porquê chatear só porque o futebol nao ganha campeonatos? Ganhará a taça...
São momentos duros para quem sente o Futebol Clube do Porto não o FCP,SAD.