O plantel do FC do Porto da equipa de futebol profissional para a época 2015/2016 está fechado. Não me parece um plantel excecional, com alguns desequilíbrios e equívocos.
Mas pelos jogos já realizados, fico com a ideia de que o ADN Porto, está um pouco alterado, não pelos jogadores, mas pela maneira que o treinador Nuno Espirito Santo está a colocar a equipa a jogar.
Intenção da SAD, ao contratar este treinador, era fazer uma mudança no estilo de jogo? Não posso afirmar sem dúvidas que é isso, mas fico com essa ideia.
A experiência Lopetegui fez mossa, quer na massa associativa, quer na SAD como acabou a “relação profissional” entre o nosso Clube e o atual Selecionador de Espanha.
O treinador Vitor Pereira, ganhou dois campeonatos, 60 jogos, 1 derrota, em Barcelos, com uma arbitragem “jeitosa” de Bruno Paixão e 12 empates (6 em cada época). Técnico do momento Kelvin... mas lembram-se como a massa adepta não morria de amores pelo Homem de Espinho.
Estou a fazer referência a estes dois técnicos, porque tinham em campo o ADN Porto – o ADN de Pedroto e Oliveira.
Também posso e devo fazer referência ao Luís Castro, com o “estilo” FC Porto ganhou um campeonato inédito, o da 2ª Liga.
O ADN Porto caracteriza-se pela agressividade, pela posse de bola, pela rotação constante de posições com bola, por uma defesa coesa… como alguém dizia: “os jogos começam-se a ganhar na defesa”, por uma entreajuda entre os elementos da equipa, sem cultura de vedetismos.
Em Portugal, o FC do Porto para ganhar tem que ser diferente, porque em primeiro lugar o nosso Clube é diferente… é diferente a comprar (chegava primeiro), mas continua a comprar bem, na generalidade. Foi o primeiro a profissionalizar os diversos sectores de estrutura de futebol sénior… só muito depois é que os rivais nos seguiram.
Mas... os rivais já chegaram lá em cima, então temos que nos diferenciar... e como? Na minha ótica mantendo um estilo diferente de jogo. Não podemos imitar o jogo do Jorge Jesus, porque ele é único. Não podemos tentar imitar o jogo do Rui Vitória, porque aquilo ainda é uma cópia do Jorge Jesus, eu sei que o Vitória e os benfiquistas não acham.
Os rivais para além de terem bons jogadores, planteis equilibrados, também ganham mais vezes por causa do negócio futebol (arbitragem e a poderosíssima comunicação social).
As diferenças têm que ser feitas, com alternativa e não com cópia de um modelo qualquer espanhol ou alemão.
Somos Porto, temos que continuar com o ADN Porto.
O que vi nestes primeiros jogos do FC do Porto, com um novo treinador, foram partidas disputadas fora de casa, não muito bem conseguidas. No campo do adversário é que temos, mesmo, de ser diferentes... só há uma bola... e ela têm que estar na maior parte do tempo do nosso lado, isso enerva o adversário, tira-lhe capacidade de organização, porque quando tiver a bola vai tentar recuperar o tempo perdido, errando mais vezes. Naturalmente, quando se joga no campo do adversário, a tendência é que este ataque mais vezes, então nada melhor do que lhe tirar a bola e a mantermos o mais tempo possível na nossa posse.
Gosto do futebol de posse, de apoio constante, de um virar de flanco repentino, da repetição da jogada desde do início se não der para continuar. Este tipo de jogo, que sei que não é do agrado da maioria, foi aquele que nos levou a mais êxitos e a sermos temidos e respeitados na Europa.
Vitor Pereira e Lopetegui conseguiram isso na maior parte dos jogos fora do Dragão e é isso que temo que se esteja a desfazer com o atual técnico.
Relembro os jogos contra o PSV, Rio Ave, Roma (com 9 elementos) e Sporting. Futebol muito direto, para jogadores que não têm essas características.
Nuno Espirito Santo, nem sempre depressa se faz o êxito. Há que moderar as transições, há que haver apoio entre sectores, as linhas estão muito abertas. Por vezes parece futebol de equipa pequena.
Nuno, dos jogos em casa, oficiais, não tenho qualquer reparo.
Porque a derrota em Alvalade, sem querer desculpar uma arbitragem caseira, e com influência no resultado, também tem muito da posição da equipa em campo.
Em Roma, contra 11 durante o jogo todo não sei o que seria, pois durante 15 minutos, não conseguimos segurar 8 romanos em campo.
Para finalizar, não se esquecer a história de dois últimos treinadores que souberam colocar em campo e nas conferências de imprensa o ADN Porto.
É apenas uma crónica para alertar o que se fez de bom nos últimos anos, com planteis inferiores aos rivais, e com colinhos e outros quejandos que impediram o êxito do Clube, e que pode de servir de incentivo e aprendizagem à equipa que se está a formar para este ano.
Mas pelos jogos já realizados, fico com a ideia de que o ADN Porto, está um pouco alterado, não pelos jogadores, mas pela maneira que o treinador Nuno Espirito Santo está a colocar a equipa a jogar.
Intenção da SAD, ao contratar este treinador, era fazer uma mudança no estilo de jogo? Não posso afirmar sem dúvidas que é isso, mas fico com essa ideia.
A experiência Lopetegui fez mossa, quer na massa associativa, quer na SAD como acabou a “relação profissional” entre o nosso Clube e o atual Selecionador de Espanha.
O treinador Vitor Pereira, ganhou dois campeonatos, 60 jogos, 1 derrota, em Barcelos, com uma arbitragem “jeitosa” de Bruno Paixão e 12 empates (6 em cada época). Técnico do momento Kelvin... mas lembram-se como a massa adepta não morria de amores pelo Homem de Espinho.
Estou a fazer referência a estes dois técnicos, porque tinham em campo o ADN Porto – o ADN de Pedroto e Oliveira.
Também posso e devo fazer referência ao Luís Castro, com o “estilo” FC Porto ganhou um campeonato inédito, o da 2ª Liga.
O ADN Porto caracteriza-se pela agressividade, pela posse de bola, pela rotação constante de posições com bola, por uma defesa coesa… como alguém dizia: “os jogos começam-se a ganhar na defesa”, por uma entreajuda entre os elementos da equipa, sem cultura de vedetismos.
Em Portugal, o FC do Porto para ganhar tem que ser diferente, porque em primeiro lugar o nosso Clube é diferente… é diferente a comprar (chegava primeiro), mas continua a comprar bem, na generalidade. Foi o primeiro a profissionalizar os diversos sectores de estrutura de futebol sénior… só muito depois é que os rivais nos seguiram.
Mas... os rivais já chegaram lá em cima, então temos que nos diferenciar... e como? Na minha ótica mantendo um estilo diferente de jogo. Não podemos imitar o jogo do Jorge Jesus, porque ele é único. Não podemos tentar imitar o jogo do Rui Vitória, porque aquilo ainda é uma cópia do Jorge Jesus, eu sei que o Vitória e os benfiquistas não acham.
Os rivais para além de terem bons jogadores, planteis equilibrados, também ganham mais vezes por causa do negócio futebol (arbitragem e a poderosíssima comunicação social).
As diferenças têm que ser feitas, com alternativa e não com cópia de um modelo qualquer espanhol ou alemão.
Somos Porto, temos que continuar com o ADN Porto.
O que vi nestes primeiros jogos do FC do Porto, com um novo treinador, foram partidas disputadas fora de casa, não muito bem conseguidas. No campo do adversário é que temos, mesmo, de ser diferentes... só há uma bola... e ela têm que estar na maior parte do tempo do nosso lado, isso enerva o adversário, tira-lhe capacidade de organização, porque quando tiver a bola vai tentar recuperar o tempo perdido, errando mais vezes. Naturalmente, quando se joga no campo do adversário, a tendência é que este ataque mais vezes, então nada melhor do que lhe tirar a bola e a mantermos o mais tempo possível na nossa posse.
Gosto do futebol de posse, de apoio constante, de um virar de flanco repentino, da repetição da jogada desde do início se não der para continuar. Este tipo de jogo, que sei que não é do agrado da maioria, foi aquele que nos levou a mais êxitos e a sermos temidos e respeitados na Europa.
Vitor Pereira e Lopetegui conseguiram isso na maior parte dos jogos fora do Dragão e é isso que temo que se esteja a desfazer com o atual técnico.
Relembro os jogos contra o PSV, Rio Ave, Roma (com 9 elementos) e Sporting. Futebol muito direto, para jogadores que não têm essas características.
Nuno Espirito Santo, nem sempre depressa se faz o êxito. Há que moderar as transições, há que haver apoio entre sectores, as linhas estão muito abertas. Por vezes parece futebol de equipa pequena.
Nuno, dos jogos em casa, oficiais, não tenho qualquer reparo.
Porque a derrota em Alvalade, sem querer desculpar uma arbitragem caseira, e com influência no resultado, também tem muito da posição da equipa em campo.
Em Roma, contra 11 durante o jogo todo não sei o que seria, pois durante 15 minutos, não conseguimos segurar 8 romanos em campo.
Para finalizar, não se esquecer a história de dois últimos treinadores que souberam colocar em campo e nas conferências de imprensa o ADN Porto.
É apenas uma crónica para alertar o que se fez de bom nos últimos anos, com planteis inferiores aos rivais, e com colinhos e outros quejandos que impediram o êxito do Clube, e que pode de servir de incentivo e aprendizagem à equipa que se está a formar para este ano.
sobre NES, por ora, não tenho nada contra, nem a favor... daqui por mais 2 ou 3 meses, já poderei terei uma opinião mais válida... até ao momento, é perceber o que ele quer da equipe, se é que já sabe.
ResponderEliminarem relação à dita equipe, em contraponto com o passado mais recente, aparenta estar já mais sólida e solidária, com muitas caras novas, mas já a mostrar algum bom nível de entrosamento... mas, para já, análises mais reais, é como atirar no escuro... podes acertar, tal como podes falar... daqui por mais 2 ou 3 meses, logo veremos como está a ser.
por fim, em relação ao planeamento do plantel, apetece dizer, "em Abrantes, tudo como dantes"... excessos aqui, défices acolá, que 5 meses de pré-epoca não chegaram para colmatar/resolver... resumidamente, nada de novo portanto... amanhã, não se esqueçam é de virar novamente contra a equipe ou treinador, ignorando a existência de uma tribuna onde se sentam todos os responsáveis pelo actual e deprimente estado de coisas no reino do Dragão.
Há um sinal (ainda que mínimo ainda) de que o ADN está-se a fazer crescer neste grupo de jogadores.
ResponderEliminarO ADN que é preciso instalar-se (obrigatoriamente) é em quem gere o Clube.
Ainda que eu já nem fé nem esperança tenho nesta SAD, mas mentalizo-me que algo de muito grande tenha de se passar por lá. Uma mudança profunda? Substituir este por aquele, fazendo uma substituição "cirúrgica"?
Abraços.
Um regresso ao passado, para sorrir um pouco.
ResponderEliminarhttp://bibo-porto-carago.blogspot.pt/2009/06/maquina-de-ganhar-do-fc-porto.html?m=1
Na minha óptica, também concordo que ter a bola é meio caminho para ganhar. Infelizmente o adepto portista não apoia esse estilo de jogo. Apostar num treinador na linha de Vitor Pereira ou Lopetegui, seria dar um bilhete para o inferno à pobre alma. Antes do Natal já estaria surdo com os assobios.
ResponderEliminarDo que se tem visto até ao momento, NES tem apontado todos os esforços para equilibrar a equipa em campo, bem como formar um grupo solidário. A solidariedade no balneário sempre foi o pilar nº 1, 2, 3... 1000 das equipas do Porto. Menos pseudo-vedetas e jogadores tecnicamente muito mais equilibrados uns dos outros podem ser chaves para o sucesso desta época.
Da equipa e do trabalho até ao momento, nota-se evolução, mas nota-se essencialmente que estamos longe da fase de maturação. Há ainda jogadores a integrar e soluções a melhorar, nomeadamente no que à criatividade e alternativas tecnico-tacticas ofensivas dizem respeito. Não nos podemos basear somente nos cruzamentos do Layun para ganhar jogos. Até porque, teoricamente, ele será o 3º lateral...
Off-topic: falando em laterais, não se aprende nada de uma época para outra. 3 laterais (mesmo que de qualidade) é manifestamente pouco para uma época que se espera longa. Este ano nem temos Victor Garcia, ou puxar Indi para a esquerda, como alternativas. (entretanto, o lateral mais promissor do futebol português rumou ao Rio Ave... e já marcou.)