1ª Nota – o mundo mudou e alguém não se apercebeu
Há que recordar algo importante à nação portista: o FC Porto no último Domingo vulgarizou e dominou por completo o tri-campeão nacional e grande favorito à conquista do título desta temporada, que partia para este jogo com uma já confortável vantagem de 5 pontos. Por muito que nos custe, as coisas são mesmo assim e este já não é o Benfica de outrora. Nem nós, assuma-se, somos o Porto de antigamente.
A forma (negativa e traumática) como se reagiu e interpretou a este empate caseiro não tem cabimento com as actuais circunstâncias do clube e da sua equipa de futebol. É caso para dizer a alguns portistas o mesmo que se diz às novas gerações à procura do primeiro emprego: “o mundo mudou e trabalhar da mesma forma já não é garantia dos mesmos resultados”.
Os portistas estavam habituados a um tempo em que receber o rival encarnado era sinal de saco cheio, goleadas e grandes exibições. Habitualmente eles chegavam às Antas de peito feito e com promessas de que “este ano é que vai ser”, mas invariavelmente saíam derrotados de forma fácil e inequívoca. Esse mundo, está visto, acabou.
2ª Nota – os campeonatos ganham-se com os pequenos
Podemos garantir aqui que se o FC Porto enfrentar todos os desafios até final do campeonato como o fez no Domingo, com a mesma qualidade, entrega e intensidade, será certamente Campeão Nacional 2016/17. O problema dos últimos 3 anos nunca foram os jogos com o Benfica (no ano passado até vencemos em pleno estádio do rival) e isso, sim, é de preocupar, pois é uma característica das equipas pequenas dar tudo contra os grandes e facilitar contra os pequenos.
Será até interessante recordar aqui Co Adriaanse, campeão nacional sem vencer um único jogo contra os grandes.
3ª Nota – banho táctico de NES + 11 ideal
Foi o melhor jogo esta temporada do FC Porto e um dos melhores dos últimos 3 anos. Um desafio cheio, pleno de intensidade, objectividade e agressividade. O FC Porto dominou o Benfica em todos os capítulos do jogo, alternando o toque curto com o passe longo, evoluindo a toda a largura do terreno, quer pisando terrenos interiores, quer junto à ala com a mesma qualidade e sentido de baliza.
Também no momento defensivo foi visível a esmagadora superioridade azul e branca, com Danilo e Oliver, quais carraças, a recuperarem todas as bolas divididas e a endossá-las de seguida com critério para Corona, Jota ou Otávio, este último finalmente bem no centro do terreno, o seu lugar natural. Os encarnados mal conseguiam respirar, apresentando um bloco subido e uma pressão baixa e frouxa, o que fez com que naturalmente desistissem de assumir o jogo.
O segredo táctico de NES esteve na construção atacante que partia do flanco esquerdo. Vimos finalmente Oliver fazer aquilo para que é talhado: vir buscar jogo até ao central Marcano e, a partir dessa zona do terreno, servir de alavanca para todo o jogo da equipa. Oliver tanto assitiu Corona, como não se cansou de criar jogo e solicitar arrancadas a Jota e a Telles, criando os três um dos triângulos mais bonitos de ver nos últimos anos. O pequeno Tsubasa foi um autêntico carteiro: distribuía a redondinha por todo o relvado, acertando sempre no destinatário.
Do lado contrário, Eliseu e a sua (falta de) velocidade mereciam uma maior acutilância por aquela banda, mas Maxi mostrou-se sem a frescura física pretendida, não podendo servir de muleta ao algo trapalhão Corona.
Descobriu-se também o posicionamento ideal de Jota, em constantes diagonais esquerda-meio/meio-esquerda, ora assumindo-se como extremo colado à linha, ora transformando-se em avançado-centro juntamente com André Silva. Foi sempre um quebra-cabeças para Semedo, que nunca soube lidar com as suas movimentações. Mais um golo marcado e a certeza de que Jota é mesmo um finalizador por excelência.
O 11 ideal do FC Porto (trocando Maxi por Layun) está definitivamente encontrado e convém não mudar muito até final do ano. VP, se bem nos lembramos, foi campeão com o 11+Défour.
4ª Nota – o minuto 92 assumiu-se e é bissexual
Falar depois é fácil. O futebol é fértil em surpresas e o minuto 92 finalmente saiu do armário e é bissexual: dá para os 2 lados. E perceber isto é importante para desdramatizar o sucedido. Foi duro? Claro que foi. Mas muito mais duro foi o minuto 92 de há 4 anos. Daí para cá, o Benfica já arrecadou não 1, não 2, mas 3 títulos de campeão. Os ventos estão sempre a mudar.
Se Lisandro não tivesse cabeceado aquela bola, provavelmente seria hoje unânime que NES tinha metido Rui Vitória no bolso mais pequeno. Depois surgem as mais variadas conjecturas: se NES tivesse feito entrar Brahimi e Lisandro tivesse na mesma cabeceado aquela bola, aquele seria acusado de inexperiência e falta de manha, que mais vale defender o 1x0 que ir à procura do segundo golo, dir-se-ia que devia ter colocado em campo jogadores mais fortes fisicamente e capazes de aguentar o chuveirinho encarnado dos últimos minutos, etc, etc, pardais ao ninho!
5ª Nota – nos 90’s este jogo dava goleada
Poucos se aperceberam disto, mas um jogo desta categoria e intensidade por parte do FC Porto teria dado direito, nos anos 90, a goleada histórica. Só que o rival mudou bastante, já não é o clube pequenino e medroso que se esfrangalhava após o rugir das Antas, após um slalom de Capucho ou depois de um berro de Jorge Costa. Os encarnados hoje em dia sabem sofrer em campo, têm estaleca emocional para aguentar 90 minutos debaixo de grande pressão sem nunca se deixarem à mercê de um knock-out. O facto de terem um plantel experiente e rotinado, agora também com experiência de Champions League, fê-los crescer e nem mesmo as ausências de Jonas, Fejsa, Grimaldo e do seu capitão Luisão (saiu por lesão) pareceram abalar sobremaneira a estrutura e espinha dorsal da equipa.
6ª Nota – Herrera e mais uns quantos tiros nos pés
É curioso constatar que os portistas perdoam mais depressa os dois erros grosseiros de Artur Soares Dias do que o infeliz lance de Herrera. Mais uma vez, a tendência para o tiro nos pés manifesta-se alto e bom som. Mas vamos recordar os mais esquecidos:
- 25 minutos: Mitrouglou toca a bola com a mão na área encarnada, antes de Felipe fazer o mesmo. Penalty por assinalar a favor do FC Porto;
- 55 minutos: Lindelof agarra André Silva dentro de área, impedindo-o de disputar o lance. Penalty por assinalar a favor do FC Porto.
Herrera teve uma péssima decisão no final da partida, mas não justifica nem de perto nem de longe todo este coro de ressabiados. Lisandro salta livre de marcação na área portista, sobrepondo-se a Danilo, Felipe e Marcano. Além disso, o caso do mexicano não é sequer comparável a outros que tenho na memória:
Secretário já deu um golo de bandeja a Beto Acosta.
Baía fez figura triste após livre de Laurent Robert.
Bruno Alves ofereceu um golo feito a Rooney.
Helton deu uma grande frangalhada em Stamford Bridge.
Guarín ofereceu a Messi o golo mais fácil da sua carreira.
Porquê então a diferença de tratamento? Se queremos voltar a ter uma estrutura forte, se queremos voltar a fazer bons negócios e se queremos ter um plantel e uma massa associativa unidos e em comunhão, temos que deixar de perseguir os nossos atletas ao mínimo deslize. Devemos, pelo contrário, apoiá-los neste momento e mostrar a nossa fibra e resiliência. Quando se ganha, a vitória é de todos. Quando se empata, o empate é de todos. Ou por acaso alguém se lembra de dizer que a vitória do ano passado na Luz é de Herrera e de Aboubakar, autores desses 2 golos ?!
7ª Nota – capitalizar este jogo para o que resta da época
E depois disto? Depende de NES trabalhar esta partida e utilizá-la como alavanca para o que resta da temporada. Ficou cabalmente provado que este FC Porto, dentro de campo, pode vir a ser superior a este Benfica. NES tem que fazer crer nos jogadores que este empate não foi uma derrota (como por aí se diz), mas sim o início de uma era de crescimento e estabilização da equipa titular. A fórmula ideal está encontrada e agora urge limar as arestas e trabalhar o aspecto psicológico.
Vai ser difícil? Claro que vai. O rival encarnado vai crescer com toda a certeza na segunda volta, quando tiver à sua disposição a artilharia pesada: Jonas, Rafa e Carrillo são bem melhores que Mitroglou, Cervi e Salvio. O Sporting terá ainda uma palavra a dizer, com William, Adrien, Bas Dost, Markovic, Campbell e Gelson Martins a serem um conjunto que oferece muitas e boas soluções.
Uma coisa temos a certeza: se o FC Porto jogar o que resta da temporada com a inteligência e o coração que teve no Domingo acabará como Campeão Nacional 2016/17.
Rodrigo de Almada Martins
Há que recordar algo importante à nação portista: o FC Porto no último Domingo vulgarizou e dominou por completo o tri-campeão nacional e grande favorito à conquista do título desta temporada, que partia para este jogo com uma já confortável vantagem de 5 pontos. Por muito que nos custe, as coisas são mesmo assim e este já não é o Benfica de outrora. Nem nós, assuma-se, somos o Porto de antigamente.
A forma (negativa e traumática) como se reagiu e interpretou a este empate caseiro não tem cabimento com as actuais circunstâncias do clube e da sua equipa de futebol. É caso para dizer a alguns portistas o mesmo que se diz às novas gerações à procura do primeiro emprego: “o mundo mudou e trabalhar da mesma forma já não é garantia dos mesmos resultados”.
Os portistas estavam habituados a um tempo em que receber o rival encarnado era sinal de saco cheio, goleadas e grandes exibições. Habitualmente eles chegavam às Antas de peito feito e com promessas de que “este ano é que vai ser”, mas invariavelmente saíam derrotados de forma fácil e inequívoca. Esse mundo, está visto, acabou.
2ª Nota – os campeonatos ganham-se com os pequenos
Podemos garantir aqui que se o FC Porto enfrentar todos os desafios até final do campeonato como o fez no Domingo, com a mesma qualidade, entrega e intensidade, será certamente Campeão Nacional 2016/17. O problema dos últimos 3 anos nunca foram os jogos com o Benfica (no ano passado até vencemos em pleno estádio do rival) e isso, sim, é de preocupar, pois é uma característica das equipas pequenas dar tudo contra os grandes e facilitar contra os pequenos.
Será até interessante recordar aqui Co Adriaanse, campeão nacional sem vencer um único jogo contra os grandes.
3ª Nota – banho táctico de NES + 11 ideal
Foi o melhor jogo esta temporada do FC Porto e um dos melhores dos últimos 3 anos. Um desafio cheio, pleno de intensidade, objectividade e agressividade. O FC Porto dominou o Benfica em todos os capítulos do jogo, alternando o toque curto com o passe longo, evoluindo a toda a largura do terreno, quer pisando terrenos interiores, quer junto à ala com a mesma qualidade e sentido de baliza.
Também no momento defensivo foi visível a esmagadora superioridade azul e branca, com Danilo e Oliver, quais carraças, a recuperarem todas as bolas divididas e a endossá-las de seguida com critério para Corona, Jota ou Otávio, este último finalmente bem no centro do terreno, o seu lugar natural. Os encarnados mal conseguiam respirar, apresentando um bloco subido e uma pressão baixa e frouxa, o que fez com que naturalmente desistissem de assumir o jogo.
O segredo táctico de NES esteve na construção atacante que partia do flanco esquerdo. Vimos finalmente Oliver fazer aquilo para que é talhado: vir buscar jogo até ao central Marcano e, a partir dessa zona do terreno, servir de alavanca para todo o jogo da equipa. Oliver tanto assitiu Corona, como não se cansou de criar jogo e solicitar arrancadas a Jota e a Telles, criando os três um dos triângulos mais bonitos de ver nos últimos anos. O pequeno Tsubasa foi um autêntico carteiro: distribuía a redondinha por todo o relvado, acertando sempre no destinatário.
Do lado contrário, Eliseu e a sua (falta de) velocidade mereciam uma maior acutilância por aquela banda, mas Maxi mostrou-se sem a frescura física pretendida, não podendo servir de muleta ao algo trapalhão Corona.
Descobriu-se também o posicionamento ideal de Jota, em constantes diagonais esquerda-meio/meio-esquerda, ora assumindo-se como extremo colado à linha, ora transformando-se em avançado-centro juntamente com André Silva. Foi sempre um quebra-cabeças para Semedo, que nunca soube lidar com as suas movimentações. Mais um golo marcado e a certeza de que Jota é mesmo um finalizador por excelência.
O 11 ideal do FC Porto (trocando Maxi por Layun) está definitivamente encontrado e convém não mudar muito até final do ano. VP, se bem nos lembramos, foi campeão com o 11+Défour.
4ª Nota – o minuto 92 assumiu-se e é bissexual
Falar depois é fácil. O futebol é fértil em surpresas e o minuto 92 finalmente saiu do armário e é bissexual: dá para os 2 lados. E perceber isto é importante para desdramatizar o sucedido. Foi duro? Claro que foi. Mas muito mais duro foi o minuto 92 de há 4 anos. Daí para cá, o Benfica já arrecadou não 1, não 2, mas 3 títulos de campeão. Os ventos estão sempre a mudar.
Se Lisandro não tivesse cabeceado aquela bola, provavelmente seria hoje unânime que NES tinha metido Rui Vitória no bolso mais pequeno. Depois surgem as mais variadas conjecturas: se NES tivesse feito entrar Brahimi e Lisandro tivesse na mesma cabeceado aquela bola, aquele seria acusado de inexperiência e falta de manha, que mais vale defender o 1x0 que ir à procura do segundo golo, dir-se-ia que devia ter colocado em campo jogadores mais fortes fisicamente e capazes de aguentar o chuveirinho encarnado dos últimos minutos, etc, etc, pardais ao ninho!
5ª Nota – nos 90’s este jogo dava goleada
Poucos se aperceberam disto, mas um jogo desta categoria e intensidade por parte do FC Porto teria dado direito, nos anos 90, a goleada histórica. Só que o rival mudou bastante, já não é o clube pequenino e medroso que se esfrangalhava após o rugir das Antas, após um slalom de Capucho ou depois de um berro de Jorge Costa. Os encarnados hoje em dia sabem sofrer em campo, têm estaleca emocional para aguentar 90 minutos debaixo de grande pressão sem nunca se deixarem à mercê de um knock-out. O facto de terem um plantel experiente e rotinado, agora também com experiência de Champions League, fê-los crescer e nem mesmo as ausências de Jonas, Fejsa, Grimaldo e do seu capitão Luisão (saiu por lesão) pareceram abalar sobremaneira a estrutura e espinha dorsal da equipa.
6ª Nota – Herrera e mais uns quantos tiros nos pés
É curioso constatar que os portistas perdoam mais depressa os dois erros grosseiros de Artur Soares Dias do que o infeliz lance de Herrera. Mais uma vez, a tendência para o tiro nos pés manifesta-se alto e bom som. Mas vamos recordar os mais esquecidos:
- 25 minutos: Mitrouglou toca a bola com a mão na área encarnada, antes de Felipe fazer o mesmo. Penalty por assinalar a favor do FC Porto;
- 55 minutos: Lindelof agarra André Silva dentro de área, impedindo-o de disputar o lance. Penalty por assinalar a favor do FC Porto.
Herrera teve uma péssima decisão no final da partida, mas não justifica nem de perto nem de longe todo este coro de ressabiados. Lisandro salta livre de marcação na área portista, sobrepondo-se a Danilo, Felipe e Marcano. Além disso, o caso do mexicano não é sequer comparável a outros que tenho na memória:
Secretário já deu um golo de bandeja a Beto Acosta.
Baía fez figura triste após livre de Laurent Robert.
Bruno Alves ofereceu um golo feito a Rooney.
Helton deu uma grande frangalhada em Stamford Bridge.
Guarín ofereceu a Messi o golo mais fácil da sua carreira.
Porquê então a diferença de tratamento? Se queremos voltar a ter uma estrutura forte, se queremos voltar a fazer bons negócios e se queremos ter um plantel e uma massa associativa unidos e em comunhão, temos que deixar de perseguir os nossos atletas ao mínimo deslize. Devemos, pelo contrário, apoiá-los neste momento e mostrar a nossa fibra e resiliência. Quando se ganha, a vitória é de todos. Quando se empata, o empate é de todos. Ou por acaso alguém se lembra de dizer que a vitória do ano passado na Luz é de Herrera e de Aboubakar, autores desses 2 golos ?!
7ª Nota – capitalizar este jogo para o que resta da época
E depois disto? Depende de NES trabalhar esta partida e utilizá-la como alavanca para o que resta da temporada. Ficou cabalmente provado que este FC Porto, dentro de campo, pode vir a ser superior a este Benfica. NES tem que fazer crer nos jogadores que este empate não foi uma derrota (como por aí se diz), mas sim o início de uma era de crescimento e estabilização da equipa titular. A fórmula ideal está encontrada e agora urge limar as arestas e trabalhar o aspecto psicológico.
Vai ser difícil? Claro que vai. O rival encarnado vai crescer com toda a certeza na segunda volta, quando tiver à sua disposição a artilharia pesada: Jonas, Rafa e Carrillo são bem melhores que Mitroglou, Cervi e Salvio. O Sporting terá ainda uma palavra a dizer, com William, Adrien, Bas Dost, Markovic, Campbell e Gelson Martins a serem um conjunto que oferece muitas e boas soluções.
Uma coisa temos a certeza: se o FC Porto jogar o que resta da temporada com a inteligência e o coração que teve no Domingo acabará como Campeão Nacional 2016/17.
Rodrigo de Almada Martins
Excelente análise! Subscrevo a 100%.
ResponderEliminarConcordo com quase tudo, mas não posso (apesar de gostar do Herrera) de comparar o seu erro com o do Baía, Bruno Alves, Helton, Secretário e Guarín. Estes deram imenso ao F.C. Porto durante várias épocas e os seus erros apesar de custarem pontos ou eliminatórias foram "perdoados" pelo muito que fizeram. O que fez Herrera de muito bom ou bom pelo F.C. Porto e já aqui está á 4 épocas sem conquistar um titulo nacional. Eu trocava o Herrera por qualquer um dos jogadores apontados no seu tempo.
ResponderEliminarCumprimentos Portistas
A. Martins
Sobre o Herrera, o problema dele não foi o lance disparatado no jogo de domingo. O jogo de domingo foi apenas a paciência dos adeptos que esgotou. Contra o principal rival, tão perto de uma vitória que era muito importante, o Herrera cometeu o erro da equipa mais grave dentro de campo. Mas os adeptos já o tinham "marcado" há muito tempo. Ele não tem culpa de ser lento a decidir, de não ter precisão de passe... enfim, não me parece que seja o jogador indicado para o meio campo do FCP. E apesar de ter feito muito bons jogos, e de ter marcado golos importantes, não o tornou num jogador melhor. Acredito que seja um excelente profissional, mas desde que chegou não me convenceu. A segunda metade da época passada parecia que ia tornar-se no jogador que precisamos, mas foi "sol de pouca dura".
ResponderEliminarGostei do texto RAM. Mesmo que ainda me custe bastante engolir a asneira do Herrera. Apenas um reparo: O Co Adriensen ganhou em Alvalade, no jogo que nos abriu as portas do título. Golo de Jorginho.
ResponderEliminarexcelente análise. Parabéns!
ResponderEliminarMiguel Lima | Tomo III
Quanto ao Herrera também nunca me encantou com o seu jeito trapalhão e às vezes displicente. Há muito que sou da opinião de que não tem qualidade para o Porto (já "discuti" inclusive com portistas por causa dele) e não me admira que a SAD não o tenha conseguido vender por valores bons porque o pessoal não é cego. Um aparte: se é verdade que tivemos ofertas de 20 ou 30 milhoes por ele neste defeso é um ato de gestão danosa não o termos vendido!. Voltando ao Herrera, apesar de não ter qualidade suficiente nota-se claramente que é humilde, respeita o clube e os adeptos e nesse campo é um exemplo para outros.
ResponderEliminarPerfeito, análise correcta.
ResponderEliminarMuitos Parbéns