Hoje vou ser “politicamente incorreto”, não quero entrar em falinhas mansas, em frases feitas ou linguagem tipicamente eufemística do futebolês. Podem-me vir com conversas de que o futebol é um jogo coletivo, que o resultado de um jogo depende do desempenho de todos os jogadores mais o treinador, que qualquer jogador pode errar, que somos todos humanos... pois, a tudo isso respondo neste momento: balelas, conversa da treta, conversa para entreter tolos.
Já são 3 anos a levar com Herrera, são 3 anos em que já muito foi escrito, analisado e avaliado sobre o mexicano. Sempre tive um grau de paciência para com Herrera superior à maioria dos Portistas. Pensava eu na minha ingenuidade que o rácio 1 jogo bom e 10 jogos maus se alteraria mais cedo ou mais tarde, e teríamos em Herrera um importante elemento do meio-campo, consistente, útil e fiável. Mas, ontem, o que se passou é inadmissível, não há falinhas mansas que menorizem a gravidade do ocorrido.
Aquilo que eu vi ontem, analiso-o independentemente do que se passou ao minuto 91. Sejamos frontais, mas sejamos sobretudo honestos intelectualmente. E o que se passou é muito simples, aliás é tão simples de analisar que pela primeira vez em muitos anos vi na generalidade da comunicação social (até mesmo de jornais que nos odeiam!) uma unanimidade geral em relação ao que se passou durante os 94 minutos de jogo. O que se passou é relativamente simples de analisar: durante 65 minutos, o FC Porto foi escandalosamente superior ao seu adversário, pressionou alto, atacou pela direita, pela esquerda, pelo centro, rematou, falhou várias oportunidades mais ou menos claras, obrigou o adversário a jogar apenas no seu meio-campo, ao GR a queimar tempo e até à demora ad eternum do capitão na sua saída de campo. Infelizmente, tudo isto apenas permitiu a marcação de um golo. Nos últimos 25 minutos é verdade que o FC Porto abrandou o ritmo, concedendo o meio-campo ao adversário. Mas sejamos sérios: quantas oportunidades de golo o adversário criou nos últimos 25 minutos? Eu respondo, teve um remate de samaris a 25 metros, remate defendido por Casillas. Aliás, a par de um ressalto na sequência de um canto a terminar a 1ª parte, esse remate de samaris resumiu os dois momentos ofensivos mais relevantes do adversário até aos 91 minutos.
Só que, infelizmente para mal dos nossos pecados, neste tipo de jogos, pode-se estar 91 minutos a jogar muito bem, mas um erro ao minuto 92 ou 93 deita tudo a perder. E aquilo que efetivamente nos impediu de arrecadar os 3 pontos foi o que aconteceu ao minuto 91. Sem filtros, nem falinhas mansas, Herrera fez uma palermice que nem nos distritais é admissível. Provavelmente Herrera aufere um vencimento anual na ordem do milhão de € (senão mais!), aquele lance não é normal num jogador profissional a este nível e pago a peso de ouro. Herrera tinha 2 linhas de passe, tinha a linha lateral e tinha também a possibilidade de tentar cobrir a bola, esperando o contacto do jogador adversário. Preferiu chutar na direção da linha de fundo, independentemente do que aquela "alminha" quisesse fazer, só o facto de rematar na direção da sua própria linha de fundo aos 91 minutos de um jogo daqueles não é normal.
Um dos grandes problemas dos últimos anos tem sido também a forma como se encara a incompetência. Não sou apologista de assobios ao minuto 5 quando as coisas não correm bem, nem exigência excessiva que por vezes se torna em estupidez. Mas a incompetência tem de ser combatida de forma dura e implacável (alô, SAD?!), sobretudo quando estamos a falar em profissionais principescamente pagos, com todas as condições e mais alguma para desempenhar a sua atividade. Pode ser duro o que vou dizer mas aqui vai: Herrera fez uma estupidez inclassificável, deitou pelo cano abaixo o esforço de 13 colegas seus durante 91 minutos, esbanjou a esperança de milhões de Portistas numa vitória que era FUNDAMENTAL para o relançamento da possibilidade de título nacional, Herrera ao longo de 3 anos já teve dezenas e dezenas de paragens cerebrais (lembram-se da expulsão aos 5 minutos frente ao Zenit na Champions?), prejudicou o clube já por diversas vezes, é um jogador inconstante e nada fiável. Estou farto até à ponta dos cabelos de Herrera. É verdade que todos os nossos problemas não se têm resumido a Herrera, mas ontem com toda a certeza vos digo: não fosse a estupidez do mexicano e teríamos ganho o raio do jogo.
Finalmente, as análises a NES. Pelo que leio e ouço, está encontrado o principal responsável pelo resultado, é a besta do treinador, um estúpido que não sabe ler o jogo, que faz substituições defensivas e que é um treinador de equipa pequena, bom, bom, mesmo muito bom é o Rui Vitória, que exibe uma qualidade futebolística que só encontra paralelo em Guardiola ou Carlo Ancelotti. Sinceramente, acho muita piada, o FC Porto faz um grande jogo, a elevado ritmo, durante 65 minutos, mas o treinador não tem nada a ver com isso. A equipa baixa o ritmo nos últimos 25 minutos, aí sim a culpa é da besta do treinador. Se calhar, na loucura, só mesmo na loucura, alguém já pensou que o abaixamento de ritmo tem a ver com o facto exatamente da equipa ter jogado em altíssima rotação durante 65 minutos? Seria possível manter um ritmo a 200 km/hora durante 94 minutos ? E se sim, de que maneira, recorrendo a doping, injetando pilhas duracell aos jogadores ou ligando os jogadores à corrente elétrica?
A minha nota final vai para uma reflexão muito séria sobre o que se tem passado sobretudo nos últimos 3 anos. Pensem só um pouco comigo... Vítor Pereira não teve mérito algum no bicampeonato (o tal dos 60 jogos, 1 derrota), qualquer "macaco" sentado no banco faria o mesmo... Paulo Fonseca era horrível, muito pior que Vítor Pereira... Lopetegui era o pior treinador à face da terra, muito mais horrível que V. Pereira e Paulo Fonseca... depois, veio Peseiro, ainda mais horrível que V. Pereira, Paulo Fonseca e Lopetegui... Paulo Fonseca entretanto ganhou uma taça de Portugal ao FC Porto e caminha para o título de campeão ucraniano, Vítor Pereira ganhou a dobradinha na Grécia, fez um contrato milionário nas arábias e levou o Fenerbahce a lutar pelo campeonato até ao fim, sendo vice-campeão (este ano, o Fenerbahce anda pelo 5º lugar, sem VP), Lopetegui até já é elogiado pela imprensa espanhola no seu cargo de selecionador. Ou seja, já entramos na fase de "o NES é pior que V. Pereira, P. Fonseca, Lopetegui e Peseiro"... assim, estamos no bom caminho.
PS - Em 38 anos, frente ao adversário de domingo, eles no Dragão apenas nos venceram 3 vezes, em 1991, 2005 e 2014. 3 vezes apenas em 38 anos! Realmente, há um bloqueio psicológico daquela gente quando põe os pés no Dragão, entram realmente cagados, cheios de medo. Percebe-se bem o porquê de jogarem igualmente da mesma forma que o Aves, o Gil Vicente ou o Arouca quando vêm ao Dragão, fechadinhos, a jogar para o pontinho. Felizmente, já vi várias vezes o meu clube ir a alvalade ou galinheiro, a jogar como equipa verdadeiramente grande, ganhando, convencendo e até festejando títulos com a rega ligada e as luzes apagadas.
PS2 - Não falei propositadamente no futuro, se temos hipóteses, se não temos. A tabela classificativa por si só nada nos diz, não faltam exemplos, em Portugal e no estrangeiro, de grandes desvantagens recuperadas. A grande questão prende-se com a evolução da equipa, com o facto de jogarmos futebol com cabeça, tronco e pés e de nos sabermos adaptar às dificuldades que irão ser criadas pelos tondelas e aroucas desta vida. Uma coisa tenho por certa: mais pontos perdidos contra um qualquer tondela desta vida e passaremos para aquela triste e premonitória fase do "matematicamente possível". Tenho dito!
Já são 3 anos a levar com Herrera, são 3 anos em que já muito foi escrito, analisado e avaliado sobre o mexicano. Sempre tive um grau de paciência para com Herrera superior à maioria dos Portistas. Pensava eu na minha ingenuidade que o rácio 1 jogo bom e 10 jogos maus se alteraria mais cedo ou mais tarde, e teríamos em Herrera um importante elemento do meio-campo, consistente, útil e fiável. Mas, ontem, o que se passou é inadmissível, não há falinhas mansas que menorizem a gravidade do ocorrido.
Aquilo que eu vi ontem, analiso-o independentemente do que se passou ao minuto 91. Sejamos frontais, mas sejamos sobretudo honestos intelectualmente. E o que se passou é muito simples, aliás é tão simples de analisar que pela primeira vez em muitos anos vi na generalidade da comunicação social (até mesmo de jornais que nos odeiam!) uma unanimidade geral em relação ao que se passou durante os 94 minutos de jogo. O que se passou é relativamente simples de analisar: durante 65 minutos, o FC Porto foi escandalosamente superior ao seu adversário, pressionou alto, atacou pela direita, pela esquerda, pelo centro, rematou, falhou várias oportunidades mais ou menos claras, obrigou o adversário a jogar apenas no seu meio-campo, ao GR a queimar tempo e até à demora ad eternum do capitão na sua saída de campo. Infelizmente, tudo isto apenas permitiu a marcação de um golo. Nos últimos 25 minutos é verdade que o FC Porto abrandou o ritmo, concedendo o meio-campo ao adversário. Mas sejamos sérios: quantas oportunidades de golo o adversário criou nos últimos 25 minutos? Eu respondo, teve um remate de samaris a 25 metros, remate defendido por Casillas. Aliás, a par de um ressalto na sequência de um canto a terminar a 1ª parte, esse remate de samaris resumiu os dois momentos ofensivos mais relevantes do adversário até aos 91 minutos.
Só que, infelizmente para mal dos nossos pecados, neste tipo de jogos, pode-se estar 91 minutos a jogar muito bem, mas um erro ao minuto 92 ou 93 deita tudo a perder. E aquilo que efetivamente nos impediu de arrecadar os 3 pontos foi o que aconteceu ao minuto 91. Sem filtros, nem falinhas mansas, Herrera fez uma palermice que nem nos distritais é admissível. Provavelmente Herrera aufere um vencimento anual na ordem do milhão de € (senão mais!), aquele lance não é normal num jogador profissional a este nível e pago a peso de ouro. Herrera tinha 2 linhas de passe, tinha a linha lateral e tinha também a possibilidade de tentar cobrir a bola, esperando o contacto do jogador adversário. Preferiu chutar na direção da linha de fundo, independentemente do que aquela "alminha" quisesse fazer, só o facto de rematar na direção da sua própria linha de fundo aos 91 minutos de um jogo daqueles não é normal.
Um dos grandes problemas dos últimos anos tem sido também a forma como se encara a incompetência. Não sou apologista de assobios ao minuto 5 quando as coisas não correm bem, nem exigência excessiva que por vezes se torna em estupidez. Mas a incompetência tem de ser combatida de forma dura e implacável (alô, SAD?!), sobretudo quando estamos a falar em profissionais principescamente pagos, com todas as condições e mais alguma para desempenhar a sua atividade. Pode ser duro o que vou dizer mas aqui vai: Herrera fez uma estupidez inclassificável, deitou pelo cano abaixo o esforço de 13 colegas seus durante 91 minutos, esbanjou a esperança de milhões de Portistas numa vitória que era FUNDAMENTAL para o relançamento da possibilidade de título nacional, Herrera ao longo de 3 anos já teve dezenas e dezenas de paragens cerebrais (lembram-se da expulsão aos 5 minutos frente ao Zenit na Champions?), prejudicou o clube já por diversas vezes, é um jogador inconstante e nada fiável. Estou farto até à ponta dos cabelos de Herrera. É verdade que todos os nossos problemas não se têm resumido a Herrera, mas ontem com toda a certeza vos digo: não fosse a estupidez do mexicano e teríamos ganho o raio do jogo.
Finalmente, as análises a NES. Pelo que leio e ouço, está encontrado o principal responsável pelo resultado, é a besta do treinador, um estúpido que não sabe ler o jogo, que faz substituições defensivas e que é um treinador de equipa pequena, bom, bom, mesmo muito bom é o Rui Vitória, que exibe uma qualidade futebolística que só encontra paralelo em Guardiola ou Carlo Ancelotti. Sinceramente, acho muita piada, o FC Porto faz um grande jogo, a elevado ritmo, durante 65 minutos, mas o treinador não tem nada a ver com isso. A equipa baixa o ritmo nos últimos 25 minutos, aí sim a culpa é da besta do treinador. Se calhar, na loucura, só mesmo na loucura, alguém já pensou que o abaixamento de ritmo tem a ver com o facto exatamente da equipa ter jogado em altíssima rotação durante 65 minutos? Seria possível manter um ritmo a 200 km/hora durante 94 minutos ? E se sim, de que maneira, recorrendo a doping, injetando pilhas duracell aos jogadores ou ligando os jogadores à corrente elétrica?
A minha nota final vai para uma reflexão muito séria sobre o que se tem passado sobretudo nos últimos 3 anos. Pensem só um pouco comigo... Vítor Pereira não teve mérito algum no bicampeonato (o tal dos 60 jogos, 1 derrota), qualquer "macaco" sentado no banco faria o mesmo... Paulo Fonseca era horrível, muito pior que Vítor Pereira... Lopetegui era o pior treinador à face da terra, muito mais horrível que V. Pereira e Paulo Fonseca... depois, veio Peseiro, ainda mais horrível que V. Pereira, Paulo Fonseca e Lopetegui... Paulo Fonseca entretanto ganhou uma taça de Portugal ao FC Porto e caminha para o título de campeão ucraniano, Vítor Pereira ganhou a dobradinha na Grécia, fez um contrato milionário nas arábias e levou o Fenerbahce a lutar pelo campeonato até ao fim, sendo vice-campeão (este ano, o Fenerbahce anda pelo 5º lugar, sem VP), Lopetegui até já é elogiado pela imprensa espanhola no seu cargo de selecionador. Ou seja, já entramos na fase de "o NES é pior que V. Pereira, P. Fonseca, Lopetegui e Peseiro"... assim, estamos no bom caminho.
PS - Em 38 anos, frente ao adversário de domingo, eles no Dragão apenas nos venceram 3 vezes, em 1991, 2005 e 2014. 3 vezes apenas em 38 anos! Realmente, há um bloqueio psicológico daquela gente quando põe os pés no Dragão, entram realmente cagados, cheios de medo. Percebe-se bem o porquê de jogarem igualmente da mesma forma que o Aves, o Gil Vicente ou o Arouca quando vêm ao Dragão, fechadinhos, a jogar para o pontinho. Felizmente, já vi várias vezes o meu clube ir a alvalade ou galinheiro, a jogar como equipa verdadeiramente grande, ganhando, convencendo e até festejando títulos com a rega ligada e as luzes apagadas.
PS2 - Não falei propositadamente no futuro, se temos hipóteses, se não temos. A tabela classificativa por si só nada nos diz, não faltam exemplos, em Portugal e no estrangeiro, de grandes desvantagens recuperadas. A grande questão prende-se com a evolução da equipa, com o facto de jogarmos futebol com cabeça, tronco e pés e de nos sabermos adaptar às dificuldades que irão ser criadas pelos tondelas e aroucas desta vida. Uma coisa tenho por certa: mais pontos perdidos contra um qualquer tondela desta vida e passaremos para aquela triste e premonitória fase do "matematicamente possível". Tenho dito!
Meu caro, concordo em parte. Mas tens de concordar comigo que o NES quando mexe na equipa faz asneira.
ResponderEliminarDeu o sinal errado para dentro do campo. Poderia ter mantido taticamente o jogo e mudado as peças. Não foi assim. Se bem te lembras tira Corona para meter Ruben Neves... e que havia feito trinta segundos antes Corona? Um slalom de 40 metros com a bola nos pés. Ou estaremos enganados?
E uma coisa é verdade e vais-me desculpar. A grande razão para ainda levarmos com Herreras em campo e que ainda por cima carregam a braçadeira de capitão é o facto dos portistas deixarem de ter ação...
~De resto, de acordo contigo. Um jogão, com NES a ter razão (finalmente) na equipa que tinha de entrar em campo. No próximo, lá levaremos outra vez com o Herrera... Trist5e sina a nossa.
Sem dúvida que quando mexe faz asneira...nomeadamente em Brugge quando meteu o corona e o brahimi...não me venham com merdas, temos o melhor treinador dos ultimos 3 anos pelo menos...deixem o homem trabalhar que ele sabe fazê-lo pá
Eliminarsem dúvida que ele erra quando mexe...nomeadamente em Brugge quando meteu o Corona e Brahimi...o porto fez um jogo com uma intensidade alucinante em que uma das bases foi pressionar agressivamente a construção de jogo...começamos a perder isso com a entrada do andré horta, e quando perdemos tirou os jogadores mais fatigados e reforçou o meio campo para evitar isso...por vezes a defesa é o melhor ataque e nem sempre meter jogadores mais defensivos significa que se queira defender...
EliminarPlenamente de acordo...
ResponderEliminarApenas acho que em vez do parvalhão do Herrera, quando estávamos a ver o jogo, pedia a entrada do brahimi, pois ele e as suas rotundas teriam dado muito jeito neste jogo. Segurar a bola, procurar o contacto, sacar a falta e uns cartões aos adversários. É a única coisa que não compreendo no NES.
Contudo tiro o chapéu ao treinador, pois conseguiu por esta gente a "jogar à bola" e doravante criou um problema!!! É que vamos ser muito mais exigentes, pois está visto que aqueles fulanos até sabem dar uns belos toques na redondinha.
Mas sem dúvida! Umas bestas! Os dois! E vamos ainda muito a tempo...
ResponderEliminarEU nem sei quem é o NES.
ResponderEliminarAntes de fechar o mercado eu tive sempre uma opinião e mantenho.
Só iria perceber se a equipa iria render depois dos possíveis reforços / saídas.
O treinador nunca me deu confiança, não acho que seja um treinador para o nosso clube, ponto.
Podem tentar defender aquela personagem, mas o que é certo é que ele fuzila a equipa quase sempre com as substituições que faz.
Já em Setúbal foi a mesma coisa, opções erradas.
Depois ainda vem para a conferência cheio de vida, dizendo que as opções foram as melhores, ou seja, de humilde tem tudo ( ainda se falava do Julen Lopetegui, que falava só dos árbitros e nunca assumia a culpa ) .
Vendo este último jogo da equipa, fiquei surpreendido com o rendimento, mas o historial diz que nós com o Benfica dá-mos o que temos e o que não temos, e ainda exista quem diga que preferimos ganhar ao Benfica do que ganhar o Campeonato.
Contudo a equipa que ficou após o fecho não me deu grandes expectativas, contra um rival que tem soluções que nunca mais acaba e 200 mil jogadores lesionados, nós seriamos uns meninos.
Não o fomos, é certo, mas depois aparece um Arouca ou um Tondela e baixamos o rendimento de uma forma descomunal .
O Herrera não foi de todo o culpado, culpado foi quem o colocou em campo, quando a equipa estava a ter um rendimento estável.
O único que me pareceu cansado foi o Otávio e ficou lá dentro até ao fim .
Se tivesse corrido bem, matava ali o jogo, sendo pontapé de baliza e já era o maior .
Costumo defender os treinadores mais que os jogadores porque não são eles que entram em campo e jogam, até o Lopetegui eu defendi.
Agora neste caso, não tem como, aquele treinador é uma amostra do mesmo, com um diploma encomendado pelo Jorge Mendes.
Concordo com muito com o que escreve, menos em achar que o Herrera não faz nada; sim, podia de facto ser muito mais constante, podia de facto às vezes não empastelar e não complicar o que é fácil... mas, por alguma razão nenhum dos treinadores deixou de contar com ele. O Herrera fez o campeonato do mundo, o Herrera fez o sul-americano, em dois anos fizemos pré-jogos de champions ; ou seja, praticamente desde que veio para cá que não tem uma pré-temporada junto com os colegas... mas, não tem lesões, não pára, não tem crises de amuo, é um jogador dedicado. Joga no centro, mais descaído, joga na linha, joga a segundo pivot, (e às vezes joga mal.!..)
ResponderEliminarMas, a) se formos a ver, quem é que íamos colocar no seu lugar? Analisando a frio, qualquer dos outros meio campistas também não é completo. E os treinadores têm tentado vários... e, nas mais diversas combinações.
Os jogadores, como nós todos, têm altos e baixos e a gente fala que podia jogar o X e o Y e o Z, mas sabemos lá como o gajo está no momento !
b) e, tudo o que ele faz de bem não conta? não, porque há uma embirração contra o homem - agora que o Brahimi não joga - e tudo o que ele faça é mau!
Deixemos o treinador trabalhar!
As escolhas dele são as minhas escolhas!
Concordo com a opinião.
EliminarCai tudo em cima dele quando ele faz algo mal, mas quando faz bem já passa a bestial .
Quanto às escolhas do treinador ser as minhas escolhas, isso já não posso concordar, não concordo com muita coisa que ele faz, e não concordo em ele ser o nosso treinador, é muito amadorismo, gostar do clube não chega.
Pode discutir-se se o Brahimi poderia ter entrado em vez do Herrera, pode discutir-se se os que entraram melhoraram ou não o jogo da equipa, pode discutir-se isso tudo… Mas coloquemos a mão na consciência e questionemos de forma séria:
ResponderEliminarNão tivesse parado a atividade cerebral do Herrera, não haveria sequer canto. Teríamos provavelmente simulado uma qualquer lesão a partir do minuto 92 (para responder ao anti-jogo que eles fizeram durante largo tempo) e o resultado seria de 1/0. Estaríamos TODOS satisfeitíssimos com o resultado e com uma exibição muito boa perante uma equipa bajulada por toda a CS e considerada por muitos como a “última coca-cola do deserto”.
Ninguém falaria de substituições, da entrada do Ruben Neves ou da falta de controlo do meio-campo.
NES já fez muitos disparates na presente época, nunca seria a minha escolha para treinador mas temos de ser sérios e racionais na análise jogo a jogo. No jogo de domingo por mais que me esforce não consigo apontar críticas fortes a NES. A equipa fez tudo o que devia e podia, até ao minuto 91, em que se entrou noutra dimensão, a dimensão da estupidez, do ridículo e da parvoíce.
Podem-me me vir com a lengalenga de que estou a crucificar o Herrera, porque será conversa da treta apenas para entreter. Se, enquanto sócio deste clube, não tenho a possibilidade de criticar um parvalhão que ganha seguramente mais de 1 milhão de € por ano por ter feito a palhaçada que fez ao minuto 91, então acho fantástico. Num país onde se critica/crucifica tudo e todos, desde Primeiros-Ministros a Presidentes da República, mas criticar um gajo que ganha 1 milhão de € e nem a 4ª classe tem por fazer uma m**** que nem os infantis fazem, já é um crime de lesa-pátria. É fantástico!
Repito com todas as palavras: o Herrera fez uma palermice grave e com consequências!
Assim é complicado, para além dos nossos problemas internos temos de levar com árbitros incompetentes mas sempre no mesmo sentido, com burrices de jogadores ao minuto 91… Fica muito difícil… Matem-nos de vez, que é para não chatearmos mais!
Se Herrera não tivesse feito canto não teríamos sofrido golo, logo se o GR deles não desse um frango também não teríamos marcado nenhum. Empate na mesma.
ResponderEliminarNão podia estar mais em desacordo com o post...reduzir este empate injusto e mentiroso a Herrera (de quem não sou fã DE TODO) explica bem o exagero que grassa nos nossos adeptos!
ResponderEliminarSe atirasse pela lateral...lançamento perigoso para o slb, se tentasse a finta e perdesse ALI a bola...uii, se tentasse cobrir a bola e a perdesse ALI...maaaauuu...TANTAS vezes este tipo de lance se repete e até o público costuma aplaudir!...Ah...mas era o Herrera!
Pedro Pinto
Odios de estimação. Responsabilizar um jogador por conceder um canto é para alguns intelectualmente honesto. Parece ser muito redutor.
ResponderEliminarTudo dito!! Um jogador profissional de futebol, que ganha uma barbaridade, faz o que faz no clássico... é displicência, é uma paragem cerebral, o que quiserem, mas é tudo menos admissivel, não podemos pôr paninhos quentes. São 3 pontos que perdemos na luta pelo campeonato, agora imaginem se os encornados terminam com mais 2 pontos que nós... Herrera tem de sair em Janeiro, ponto!! Se tinham propostas de 30 milhoes por ele em Julho, então também não deve ser complicado arranjar uma proposta de metade do valor e despachar este monte de entulho!!
ResponderEliminarNo geral concordo com o comentário do RCBC.
ResponderEliminarJá escrevi aí algures que o adepto do FC Porto actual vive num mundo binário. Só pensa em 1s e 0s, Branco ou Preto, Péssimo ou Excelente, Depressão ou Euforia. Na mente do adepto Portista não há meio termo, ou capacidade para efectuar uma análise crítica com lucidez. Vive-se como se fosse "la movida" onde elege-se alguém para ódio de estimação, e todos vão atrás, seja Lopetegui, Aboubakar, Casillas, Herrera, a SAD, NES ou o Presidente. Muitos nem sabem porque criticam, mas se todos dizem mal, é porque deve ser mau.
Li centenas de comentários ao jogo, e entre NES e Herrera, o vencedor para mais mal amado ainda acaba por ser o treinador!
Para quem viu o "Voando sobre um ninho de Cucos", sinto-me o Jack Nicholson. Vejo esta loucura colectiva, e começo-me a questionar sobre a minha sanidade. Então o FC Porto faz uma exibição a todos os títulos brilhante, uma daquelas onde até os nojentos meios de comunicação lisboetas concordaram na nossa superioridade, e os adeptos querem linchar o treinador? Mas isto faz algum sentido?
Se as opções de NES nas substituições não foram as mais felizes nos timmings e nomes - verdade - o mérito daqueles 60/70m de massacre total e absoluto à equipa que se vangloria da melhor do universo e arredores, foi do treinador. Ponto final.
Se NES tem que melhorar. Tem. Quem me conhece, ou quem lê o que escrevo, sabe perfeitamente as minhas reticências sobre a capacidade de NES ler o jogo. Às vezes calha bem... na maioria não. Felizmente, ao contrário da construção do grupo, estudo de adversários ou tácticas que depende do carisma e inteligência de um treinador, a leitura de jogos pode ser aprendida com a experiência, algo que visivelmente Nuno ainda está longe de ter. Faz isto de NES o melhor treinador do mundo? Não. Muito provavelmente nunca o será. Mas acredito que seja um treinador suficientemente bom para nos fazer lutar por títulos, desde que tenha a capacidade de saber suprimir (ou minorar) esse seu handicap.
Quanto a Herrera, bem quero discordar do RCBC, bem que tenho feito um esforço para defender o jogador... mas é complicado. Naquela situação, naquele minuto do jogo tão próximo do fim, ele tinha várias opções válidas: desde proteger a bola e esperar o contacto (a mais óbvia e menos arriscada, até porque tinha Maxi no apoio), tentar virar-se e mandar biqueiro para a frente, jogar com um colega, até mandar pela linha lateral na pior das hipóteses. Tentar chutar naquela direcção contra o adversário, correndo o risco de canto (o que aconteceu) ou um ressalto para a área, é de uma estupidez e de uma BURRICE indescritíveis, tendo em conta a importância e o momento do jogo. Atirasse-se Herrera para o chão mal o jogador do slb lhe tentasse tirar a bola, e neste momento estávamos com a moral toda, a 2 pontos da liderança.
Atirasse-se Herrera para o chão mal o jogador do slb lhe tentasse tirar a bola, e neste momento estávamos com a moral toda, a 2 pontos da liderança
ResponderEliminarDe certeza?? de Certeza mesmo? O jogo ainda durou mais um minuto ou mais, quem poderá ter a certeza que o Lindelof não mandava um balão para a área e o Casillas não socava a bola para a baliza?
Porque é que alguns julgam ter o poder de adinhação da Maya ou do Prof. Bambu?
Caro Anónimo, num jogo de futebol tudo é possível. Até mesmo a bola chegar a Ederson e este marcar golo de baliza a baliza. Mas convenha-se que umas probabilidades são bem mais reais do que outras. Daí a minha especulação mais sustentada do que fantasiosa.
EliminarÉ sabido que nos últimos 2 minutos de um jogo, sempre que há possibilidade de bolas paradas a pingar na área, a equipa que perde pela margem mínima mete lá todos os jogadores por forma a ter equilíbrio numérico com os defensores. São sempre lances muito difíceis de defender. Mesmo que com nenhum proveito, chegamos a beneficiar de uma situação destas na recente final da taça. Herrera estava lá e devia-se lembrar disso...
Simplesmente o único ponto podre neste jogo foram as decisões, de Nuno primeiro e de Herrera depois.
ResponderEliminarO jogo dos "ses"...
Abraços.
Acho piada à forma como se diverge a conversa para outras coisas que não tem nada a ver…
ResponderEliminarÉ um facto que Herrera ofereceu um canto “de borla” ao adversário através de uma ação estúpida (para ser simpático), e que desse canto resultou um golo literalmente “caído do céu aos trambolhões” a uma equipa que passou 90 minutos a jogar para o pontinho à "la tondela". Isto só não vê quem não quer, não tem nada a ver com ódios de estimação ou coisas do género, é algo factual.
Mas aos anónimos que tanto defendem Herrera, apenas uma mensagem: eu adorava que o Roberto também se mantivesse na baliza do slb por muitos anos, gostei muito do mandato de vale e Azevedo… Percebo que vocês defendam tanto o Herrera porque me cheira claramente quais as vossas cores (e não é o azul).
Sem falinhas mansas, só há uma saída para Herrera: o mesmo que aconteceu com Maicon! Saída em janeiro, seja para onde e a que preço for. Insistir na parvoíce de pensar que Herrera algum dia irá ser um jogador consistente, é algo estúpido que eu próprio fiz durante muito tempo. Mas já me fartei e perdi a esperança, depois daquela anormalidade que nos custou 2 pontos importantíssimos.
PS: Se o Herrera a partir daqui, jogar todos os jogos, fizer 40 assistências, marcar 20 golos e contribuir decisivamente para o título de campeão do FC Porto, engulo tudo o que disse, era o que mais queria.
http://otribunaldodragao.blogspot.pt/2016/11/o-jogo-alem-de-herrera.html
EliminarE mais não é preciso acrescentar.É indecente, para ser falinhas mansas, o que uma grande parte dos adeptos do NGC fazem ao Herrera.
Comparar o q fez Herrera com o que fez Maicon???!!!...
ResponderEliminarPedro Pinto
Quem comparou o que fez Herrera com o que fez Maicon?
ResponderEliminarPS: Leia o que escrevi mais uma vez.... se possível, mais uma, mais duas vezes, sff
herrera fez (mais) uma parvoice, marca da casa, mas o santo casillas é o grande responsável pelo golo sofrido, outra marca da casa.
ResponderEliminarperdemos pontos outravez por culpa do medíocre guarda redes que temos.