Quem tem acompanhado de forma minimamente atenta o que se tem passado ao longo da presente época, e tem o mínimo conhecimento do futebol português e as suas “particulares” características, já percebeu há muito que se criou a ideia de que este campeonato seria um passeio rumo a algo inédito na historia do futebol português, ou seja, o quarto título consecutivo de uma equipa que jamais alcançou esse feito, nem mesmo nos seus tempos áureos, as décadas salazaristas de 60 e 70, em que Eusébio, Fátima e Amália eram os pilares fundamentais de uma sociedade analfabeta, atrasada e fechada sobre si própria. Os tempos em que os clubes do sul dividiam alegremente os títulos nacionais, e o FC Porto era um clube extremamente simpático e porreiro que comia e calava sem pestanejar.
Quando no dia 07 de janeiro de 2017, o FC Porto esbanjou mais 2 pontos em Paços de Ferreira, protagonizando mais uma vez um festival de oportunidades de golo desperdiçadas, creio que essa ideia percorreu também a cabeça da esmagadora maioria dos Portistas, isto, porque na cabeça de todos os outros a ideia do "tetra" estava já consubstanciada e sustentada há muito tempo. Eu próprio escrevi no dia a seguir a esse nefasto resultado que "a casa já estava novamente a arder".
Nesse dia, a tabela classificativa constatava uma realidade dura mas evidente para qualquer Portista. FC Porto com 6 pontos de desvantagem para o líder, que por sua vez também tinha 8 pontos de desvantagem sobre o rival da 2ª circular. Nesse dia, não seria exagerado pensar que o alfaiate já poderia muito bem começar a preparar as faixas do "tetra", o desígnio nacional parecia cada vez mais um passeio, muito mais fácil e tranquilo que na época anterior, em que as coisas tinham sido bem mais apertadas. Parecia que o "guião do tetra", nem por encomenda poderia ter saído melhor.
Passado pouco mais de um mês, o FC Porto está a 1 ponto da liderança e depende apenas de si para atingir o título de campeão, algo impensável há umas semanas atrás. A maioria das previsões e probabilidades apontaria para que nesta altura do campeonato, as coisas já estivessem mais ou menos encaminhadas, com os restantes clubes a gladiar-se pelo 2º lugar que dá acesso direto à Champions League.
E a verdade, é que o FC Porto a 35 minutos do fim no jogo com o Rio Ave no Dragão, perdia por 2-1... marcou 3 golos e deixou ligeiramente inquietos os devotos do "guião que há muito está escrito".
A verdade é que a apenas 7 minutos do fim, o FC Porto permanecia num teimoso 0-0 no tradicionalmente difícil António Coimbra da Mota e lá marcou dois golitos, arrecadou os 3 pontos e deixou a coçar a cabeça os devotos do "guião que há muito está escrito".
Uma semana depois, as fichas estavam todas concentradas no mestre da tática, que antes do jogo até disse que estava habituado a ganhar no Dragão (algo que em 30 anos de carreira apenas fez por 3 vezes). Mais um sentimento de desconforto e uma ligeira azia no fim do jogo por parte dos devotos do "guião", em que o mais importante passou a ser a grande defesa de Casillas no fim do jogo ou os 38% de posse de bola do FC Porto.
Por fim, o jogo de Guimarães. Segundo fui lendo ao longo da semana, o jogo em Guimarães era dificílimo, tão ou mais difícil que jogar no Camp Nou ou Santiago Bernabéu. E não é que, uma vez mais, o FC Porto não fez a vontade aos devotos do "guião"?! Mais um jogo em que o FC Porto teve menos posse de bola, mas um jogo em que o Guimarães não teve uma única oportunidade de golo (mérito dos jogadores e do TREINADOR) e que o FC Porto, para além dos 2 golos marcados, dispôs ainda de mais duas ou três boas oportunidades de golo numa vitória limpinha, limpinha, limpinha!
Por esta altura, as coisas já deveriam estar muito melhor encaminhadas para o "guião" se concretizar na realidade o mais rapidamente possível e sem qualquer tipo de intruso inconveniente. Era suposto que o FC Porto se tivesse estatelado em algum dos últimos jogos, abrindo a desvantagem para o líder. Era suposto que, nesta altura, com os erros de arbitragem que já prejudicaram o FC Porto (o que de forma inédita, até foi admitido por quase toda a gente!), o líder já tivesse uns 9 ou 10 pontos de vantagem sobre toda a gente, estando sentado confortavelmente na cadeira de líder, passeando alegremente rumo ao tetra que há muito está escrito no "guião".
Mas, confesso que já tinha muitas saudades de ver os mentirosos e imundos instigadores profissionais do ódio e da nojice virarem as suas agulhas para o FC Porto. O imundo de um qualquer dia seguinte e o nojento do correio das mentiras, à mesma hora e no mesmo dia, levantaram uma patetice bem ao seu nível, a patetice de que Soares seria um jogador emprestado pelo Guimarães e que por isso poderia não jogar pelo FC Porto na Cidade Berço. É um excelente sinal que os imundos, nojentos e ordinários virem as agulhas novamente para o FC Porto. Recomecem a falar no apito dourado, nas viagens ao Brasil e em mais não sei o quê. Porque essa foi a conversa de m**** que ouvi durante 30 anos de sucesso ininterrupto do meu clube, e isso, é muito bom sinal. O FC Porto tem de ser incómodo e chato, tem de intrometer-se nas lutas do poder no futebol português, sejam elas quais forem.
PS - A semana passada referi o facto de Marcano, o mesmo que na final da taça de Portugal do ano passado parecia um jogador ao nível dos distritais, estar a ser um dos melhores elementos da defesa, mérito de NES. Mas ver Brahimi a defender empenhadamente, cumprindo taticamente muito bem as suas tarefas, ver Brahimi a festejar um golo de um colega com toda a raiva e sentimento possíveis é de facto ver um jogador diferente que jamais tinha visto no FC Porto. Brahimi está um jogador completamente diferente (e para mim era um caso perdido), novamente o mérito tem de ser atribuído a NES.
Quando no dia 07 de janeiro de 2017, o FC Porto esbanjou mais 2 pontos em Paços de Ferreira, protagonizando mais uma vez um festival de oportunidades de golo desperdiçadas, creio que essa ideia percorreu também a cabeça da esmagadora maioria dos Portistas, isto, porque na cabeça de todos os outros a ideia do "tetra" estava já consubstanciada e sustentada há muito tempo. Eu próprio escrevi no dia a seguir a esse nefasto resultado que "a casa já estava novamente a arder".
Nesse dia, a tabela classificativa constatava uma realidade dura mas evidente para qualquer Portista. FC Porto com 6 pontos de desvantagem para o líder, que por sua vez também tinha 8 pontos de desvantagem sobre o rival da 2ª circular. Nesse dia, não seria exagerado pensar que o alfaiate já poderia muito bem começar a preparar as faixas do "tetra", o desígnio nacional parecia cada vez mais um passeio, muito mais fácil e tranquilo que na época anterior, em que as coisas tinham sido bem mais apertadas. Parecia que o "guião do tetra", nem por encomenda poderia ter saído melhor.
Passado pouco mais de um mês, o FC Porto está a 1 ponto da liderança e depende apenas de si para atingir o título de campeão, algo impensável há umas semanas atrás. A maioria das previsões e probabilidades apontaria para que nesta altura do campeonato, as coisas já estivessem mais ou menos encaminhadas, com os restantes clubes a gladiar-se pelo 2º lugar que dá acesso direto à Champions League.
E a verdade, é que o FC Porto a 35 minutos do fim no jogo com o Rio Ave no Dragão, perdia por 2-1... marcou 3 golos e deixou ligeiramente inquietos os devotos do "guião que há muito está escrito".
A verdade é que a apenas 7 minutos do fim, o FC Porto permanecia num teimoso 0-0 no tradicionalmente difícil António Coimbra da Mota e lá marcou dois golitos, arrecadou os 3 pontos e deixou a coçar a cabeça os devotos do "guião que há muito está escrito".
Uma semana depois, as fichas estavam todas concentradas no mestre da tática, que antes do jogo até disse que estava habituado a ganhar no Dragão (algo que em 30 anos de carreira apenas fez por 3 vezes). Mais um sentimento de desconforto e uma ligeira azia no fim do jogo por parte dos devotos do "guião", em que o mais importante passou a ser a grande defesa de Casillas no fim do jogo ou os 38% de posse de bola do FC Porto.
Por fim, o jogo de Guimarães. Segundo fui lendo ao longo da semana, o jogo em Guimarães era dificílimo, tão ou mais difícil que jogar no Camp Nou ou Santiago Bernabéu. E não é que, uma vez mais, o FC Porto não fez a vontade aos devotos do "guião"?! Mais um jogo em que o FC Porto teve menos posse de bola, mas um jogo em que o Guimarães não teve uma única oportunidade de golo (mérito dos jogadores e do TREINADOR) e que o FC Porto, para além dos 2 golos marcados, dispôs ainda de mais duas ou três boas oportunidades de golo numa vitória limpinha, limpinha, limpinha!
Por esta altura, as coisas já deveriam estar muito melhor encaminhadas para o "guião" se concretizar na realidade o mais rapidamente possível e sem qualquer tipo de intruso inconveniente. Era suposto que o FC Porto se tivesse estatelado em algum dos últimos jogos, abrindo a desvantagem para o líder. Era suposto que, nesta altura, com os erros de arbitragem que já prejudicaram o FC Porto (o que de forma inédita, até foi admitido por quase toda a gente!), o líder já tivesse uns 9 ou 10 pontos de vantagem sobre toda a gente, estando sentado confortavelmente na cadeira de líder, passeando alegremente rumo ao tetra que há muito está escrito no "guião".
Mas, confesso que já tinha muitas saudades de ver os mentirosos e imundos instigadores profissionais do ódio e da nojice virarem as suas agulhas para o FC Porto. O imundo de um qualquer dia seguinte e o nojento do correio das mentiras, à mesma hora e no mesmo dia, levantaram uma patetice bem ao seu nível, a patetice de que Soares seria um jogador emprestado pelo Guimarães e que por isso poderia não jogar pelo FC Porto na Cidade Berço. É um excelente sinal que os imundos, nojentos e ordinários virem as agulhas novamente para o FC Porto. Recomecem a falar no apito dourado, nas viagens ao Brasil e em mais não sei o quê. Porque essa foi a conversa de m**** que ouvi durante 30 anos de sucesso ininterrupto do meu clube, e isso, é muito bom sinal. O FC Porto tem de ser incómodo e chato, tem de intrometer-se nas lutas do poder no futebol português, sejam elas quais forem.
PS - A semana passada referi o facto de Marcano, o mesmo que na final da taça de Portugal do ano passado parecia um jogador ao nível dos distritais, estar a ser um dos melhores elementos da defesa, mérito de NES. Mas ver Brahimi a defender empenhadamente, cumprindo taticamente muito bem as suas tarefas, ver Brahimi a festejar um golo de um colega com toda a raiva e sentimento possíveis é de facto ver um jogador diferente que jamais tinha visto no FC Porto. Brahimi está um jogador completamente diferente (e para mim era um caso perdido), novamente o mérito tem de ser atribuído a NES.
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